Professional Documents
Culture Documents
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Incluem uma grande variedade de alimentos, contendo
diferentes componentes que afetam diversas funções
corporais
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Todo alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas,
quando consumidos como parte da dieta usual, produza efeitos
metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde devendo,
ser seguro para consumo sem supervisão médica.
TOMATE CEBOLA
UVA
CHÁ VERDE
AZEITE DE OLIVA
OLEAGINOSAS
ALGAS PEIXES
SOJA - Composição
daidzeína
Isoflavonas (fitoestrógenos)
genisteína
Compostos difenólicos → Flavonóides (antioxidante)
Metabolismo e biodisponibilidade ≅ humanos e animais
• Aglicona (forma ativa)
• Glicosídica (forma inativa)
Composição aminoácidos
- < teor metionina → ↓ homocisteína plasmática
30-50g PS + dieta hipocolesterolêmica
(Tonstand et al, 2001)
(Hodgson et al, 1998; Tovar-Palacio et al, 1998; Greaves et al, 1999; Nestel et al, 1999)
Principais estudos sobre os efeitos da soja nos níveis de
colesterol
Autor Método Resultados
Anderson et al, Meta análise 38 estudos ↓ 9,3% colesterol e (1995) 743
indivíduos 12,9% LDL-col
47g PS/dia ↑ 2,4% HDL-col
Teixeira et al, Efeito PSI (50g/dia) durante ↓ 2,6% colesterol
(2000) 6 semana em homens Sugere 20g/dia PS
hipercolesterolêmicos
Clifton-Bligh et al Efeitos das isoflavonas ↑ HDL 15,7% para
(2001) (28,5 e 85,5 mg/dia) 28,6% após 6 meses
em mulheres pós-menopausadas
Mizaei (2001) Consumo 75g PS 3x/sem ↓ 30% LDL-col
Guthrie et al Consumo 25g PS 6 semnas ↓ 2,4% colesterol
(2001) ↓ 1,5% LDL-col
Anderson Nova meta análise 8 estudos ↓ 6,1% LDL-col
e Stephenson PIS ( ± 53g/dia) ↓ 15% risco DCV
(2001) Considerando a quantidade PS rica em isoflavo
de isoflavonas nas + efetivas
SOJA – Estudo Recente
Efeito de uma bebida de soja x leite desnatado no perfil lipídico e
peroxidação lipídica em portadores de hipercolesterolemia primária
↓ 3,5% LDL-col
↑ 9,9% HDL-col
↓ 16,6% peroxidação lipídica
SOJA – Menopausa
Mecanismos Propostos
Isoflavonas → estrutura química semelhante ao estrógeno (17 ß-
estradiol)
SOJA – Obesidade
Fonte de arginina e glicina
SOJA – Câncer
Mecanismos Propostos
Efeitos anti-carcinogênicos da soja (Tham et al, 1998)
• ↓ níveis circulantes de andrógenos.
• ↑ [ ] SHBG (glob.ligadora de horm. sexuais) → ↓ ativ. IGF –1.
→ Dieta vegetariana ↓ níveis de IGF-1:
- IGF-1 inibe síntese hepática SHGB (Singh et al, 1990; Key, et al, 1990)
- IGF -1 ↑ mitose das céls. cancerígenas (Mc Carty, 1997)
• Competição pela ligação aos receptores celulares dos hormônios.
• Isoflavonas ↓ conversão testosterona em dihitestosterona.
QUANTIDADE E CONCENTRAÇÃO
ISOFLAVONAS / SOJA
• Variam de acordo com:
- condições geográficas e ambientais
- tipo de extração: alcoólica X aquosa
QUANTIDADE E CONCENTRAÇÃO
ISOFLAVONAS / SOJA
FDA → 6,25g PS por porção, com base 25g de PS na redução do colesterol.
Produtos da Soja
Produtos não desengordurados: farinha integral de soja, “leite” de soja e
extrato de soja.
Produtos do farelo desengordurado:
- farinhas e farelos (trituração grãos e remoção óleo) = 54% ptn
- concentrados (remoção componentes solúveis em água) = 65% ptn
- isolados (mais refinado, remoção quase todos outros constituintes) = 95% ptn (>
teor formas agliconas)
3) Produtos do óleo bruto : óleos, margarinas e lecitinas.
4) Alimentos naturais:
- Fermentados: shoyu, tofu, cottage de tofu, molho de soja, misso
- Não fermentados: grão seco verde, grão seco, bebidas de soja, maionese de soja,
polpa de soja
Adaptado: MORAIS, 2000 in Bricarrello, LP. Soja e suas aplicações práticas. Rev Nutr Saúde Perf;
3(13): 37-9, 2001.
Conteúdo de Proteína e Isoflavona
nos Produtos da Soja
Fibras solúveis que formam os componentes estruturais das paredes celulares dos
grãos
Polissacarídeos lineares unidos por ligações glicosídicas
Resistentes aos processos digestivos humanos
Produzem soluções alta viscosidade (farelo)
(Davidson et al, 1991; Braaten et al, 1994; Behall et al, 1997; Bell et al, 1999; De Sá et al, 1998)
Produtos de aveia integral podem trazer nos rótulos o benefício promovido pela
aveia na redução
riscos doenças cardiovasculares
COGUMELOS
Presentes todo mundo (10 mil espécies)
Champignom (Agaricus bisporus)
Shiitake (Lentinus edodes)
Beta-Glucana
Ação Hipocolesterolêmica :
↑ síntese ác. biliares e ↓ absorção colesterol
Mais estudos : biodisponibilidade
COGUMELOS
Beta-Glucana
Ação Anti-cancerígena :
Inibe a metástase 53,2% - Shiitake
43,3% - Maitake (Kidd, 2000)
Ação mediada células T e macrófagos (Borches et al, 1999)
Aumento atividade céls. natural killers (Paschoal, 2001)
→ Ação imunomoduladora
Mais estudos: esclarecer quais receptores envolvidos e o que estimula a
ligação das glucanas céls. alvo.
(Borches et al, 1999)
ALCACHOFRA e CHICÓRIA
Fontes de inulina (prebiótico)
LINHAÇA
• Da família das lináceas, a linhaça ou linho, planta nativa da Europa,
Ásia e Região Mediterrânea.
• Usada desde a antiguidade para fazer cordas e tecidos.
• No Egito antigo o óleo era usado para mumificações.
• Antes de serem usadas na culinária as sementes eram trituradas e
aplicadas em ferimentos e partes doloridas do corpo
SEMENTE DE LINHAÇA
• Semente oleaginosa rica em fibras, proteínas e gorduras.
57% W3
16% W6 Rel. W6: W3 = 0,3:1
18% W9
• Contém mais dobro de W3 encontrado nos peixes
(100g = 16,5g)
SEMENTE DE LINHAÇA
Proteção cardiovascular
Teor W3 Lignanas
LIGNANAS → compostos fenólicos, que são metabolizados no intestino (flora
saudável) e se transformam em
ENTERODIOL e ENTEROLACTONA (Bennet, 1998)
⇒ Estruturas semelhantes aos estrógenos
(efeitos ≅ isoflavonas da soja)
LIGNANAS
Flavonóides
Propriedades Biológicas:
Antimitótica
Antifúngica
Antioxidante
TOMATE
• Fonte de LICOPENO → carotenóide (pigmento
vegetal lipossolúvel)
- Potente antioxidante
- > [ ] fruto maduro e produtos derivados
- Também presente: goiaba, melancia, ameixa, etc.
• Localizado dentro da matriz tecidual
Processamento ↑ biodisponibilidade
→ TRANS CIS (> temperatura e tempo)
(ISOMERIZAÇÃO) (Shi & Le Maguer,2000)
• Tomate e derivados contribuem com 85% de licopeno ingerido/dia
(Bramley, 2000)
Fonte: Adaptado Bramley, PM. Is lycopene beneficial to human health? Phytochemestry, 54: 233-6,2000.
(*) Pinheiro, AB et al. Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras, 1994.
TOMATE
Principais Estudos
Câncer:
- Revisão de 57 dos 72 estudos → consumo de tomate = ↑ licopeno no
sangue = ↓ Câncer (próstata)
(Giovannucci,1999)
- Licopeno parece prevenir a carcinogênese e aterogênese ao ↓ danos
oxidativos ao DNA e lipoproteínas (Gester, 1997; Clinton, 1997)
Cuidados:
- tomates orgânicos e fazer higiene
- tomates mais maduros ou derivados + óleo
- molhos caseiros (cozinhar e bater no liquidificador)
CENOURA
Alto conteúdo beta-caroteno → vitamina A
Antioxidante
DC-2 e DC-3 (glicosídeos de cumarina)
propriedade hipotensiva (Gilani et al, 2000)
Biodisponibilidade:
- > perda carotenóides cenoura crua ralada X cozida (exposição à luz e
> superfície contato c/ ar)
- Gordura dietética ↑ absorção.
- Efeitos métodos cocção: retenção 56 – 89,1% perda cocção
úmida e seca > cocção água s/ pressão e c/ pressão > vapor.
(Santa’ana et al, 1998)
ALHO
• Uso fins medicinais (Egito Antigo e Hipócrates)
Pasteur (1848) – propriedades antiinfecciosas
• Presente na culinária de diversos países
Estudos: efeitos DCV, câncer, inflamações e infecções (Juzwiak,
1999; Garcia-Gomez et al, 2000)
• Identificados diversos compostos bioativos
Compostos sulfurados (qte 3 x > cebola e brócolis)
Obtidos após processamento do alho em curto período de
tempo
Aliina Alicina e outros tiossulfinatos
(alinase) odor característico
ALHO
Possíveis Atividades Biológicas
Compostos Sulfurados
Aliina → hipotensor e hipoglicemiante.
Ajoene (ajocisteína) → prevenção coágulos, antiinflamatório, vasodilatador,
hipotensor e antibiótico.
Alicina e tiossulfinatos → antibiótica, antifúngica e antiviral.
Alil maercaptano e sulfeto dialil→ hipocolesterolemiante.
S-alil-cisteína e compostos γ-glutâmicos → hipocolesterolemiante, antioxidante e
quimioprotetor.
Compostos não Sulfurados
Adenosina → vasodilatadora, hipotensora e miorelaxante.
Quercetina → antialergênica.
Selênio → antioxidante.
Ácidos fenólicos → antiviral e antibacteriana.
Fonte: Garcia-Gomez & Sánches-Muniz, 2000.
ALHO
Mecanismos Propostos
Estudos resultados conflitantes → diferentes preparações,
dosagens e protocolos.
(Garcia-Gomez et al, 2000)
Ação sobre LDL:
- Ação antioxidante → inibe peroxidação lipídica por inibição da enzima xantina oxidase
Presença quercetina, campferol e do selênio
- Meta análise: consumo alho ↓ 4-6% colesterol (Stevinson et al, 2000)
Ação anticarcinogênica:
- Compostos sulfurados → ↓ formação nitrosaminas, supressão carcinogênicos, ↑
reparo DNA e ↓ proliferação celular
ALHO
Quanto e Como Consumir?
600 a 900mg/dia = 1 dente de alho fresco
ALHO
Como Consumir?
- Durante armazenamento do alho em baixas temperaturas, a aliina se
acumula naturalmente.
(Paschoal, 2001)
- Efeitos aquecimento: 60 seg. microondas e 45 min. forno → bloqueiam
ação anticarcinogênica (destruição composto alil) → após amassado
repouso por 10 minutos. (Song & Milner. J Nutr, 2001)
CEBOLA
Fonte de flavonóides e compostos sulfurados
HORTALIÇAS CRUCÍFERAS
Repolho, brócolis, couve-flor, nabo, agrião, couve de bruxelas.
(Messina & Messina, 1996)
Compostos Organosulfurados: ISOTIOCIANATOS
GLUCOSINOLATOS
Propriedades xenobióticas → ↓ toxicidade e carcinogenecidade químicos
ambientais.
(Paschoal, 2001)
- Efeito protetor contra câncer (isotiocianatos e dialil sulfido) →
inibem enzimas fase I
(responsáveis pela bioativação carcinogênicos).
- Propriedades cardioprotetoras (isotiocianatos) → ↓ agregação
plaquetária. (Paschoal, 2001)
HORTALIÇAS CRUCÍFERAS
Biodisponibilidade:
- Conservação :
→ refrigeração (4º C) e congelamento = manutenção glucosinolatos.
→ armazenado exposto ao ar (ou sob condições atmosféricas
controladas 7 dias) = ↑ até 15 vezes glucosinolatos no brócolis.
→ na ausência oxigênio = perda total (Dekker et al, 2000)
GENGIBRE
Usado há muitos anos agente antiinflamatório.
Doenças músculo-esqueléticas ( ex.: reumatismo)
Parece inibir a cicloxigenase e lipoxigenase → ↓ síntese
leucotrienos (LT4).
Componentes: beta-caroteno, capsaicina e curcuma.
(Altman & Marcussem. Arth & Rheum, 44(11): 2531,2001)
Vutyavanich et al (2001) → ↓ episódios de náuseas e vômitos gestantes =
1 g gengibre por 4 dias.
(Obstet Gynecol, 97(4):577-82, 2001)
Efeito anti-flatulento.
UVAS
Cascas de uvas vermelho-roxas escuras ricas compostos fenólicos
antioxidantes
• RESVERATROL
- Câncer : captura RL antes destruírem as células (metástase)
- Doenças cardiovasculares:
↓ oxidação LDL e inibe agregação plaquetária
(Paschoal & Naves, 1999)
Biodisponibilidade: ↑ na presença da quercetina, catequinas, campferol e apigenina (↓
glucoronidação e sulfatação)
(Santi et al, 2000)
• ANTOCIANINAS e PROANTOCIANINAS
- Responsável pelo pigmento das uvas, cerejas, berinjela, etc.
- Inibem produção RL (Netzel et al, 2001)
- Habilidade em se quelar aos metais tóxicos (proantocianinas)
UVAS
Biodisponibilidade:
- Aquecimento acelera as perdas (antocianinas)
- Presença do açúcar + ác. ascórbico = perda da cor
VINHO TINTO
X
SUCO de UVA
→ VINHO:
- Efeito dos flavonóides do vinho na inibição da oxidação da LDL- col.
(Frankel et al, 1995; Fuhrman et al, 1995; Nigidikar et al, 1998; Yamakoshi et al,
1999)
VINHO TINTO (100-400mg/100 ml) VINHO BRANCO (20-
30mg/100 ml) (Dreosti,2000)
- Efeito álcool no ↑ do HDL-col e ↓ fibrinogênio e agregação plaquetária.
- Efeitos deletérios álcool:
- ↑ TG : estímulo da produção VLDL fígado,
- ↑ PA e do peso corporal,
- alterações gastrointestinais (cirrose, ca pâncreas).
VINHO TINTO
X
SUCO de UVA
→ SUCO DE UVA :
- Ricos em flavonóides (19,4 e 84,28 mg/100 ml).
(Ross et al, 2000)
- Antioxidantes suco permanecem > tempo sangue.
- Pode ser consumido em maiores quantidades.
- Álcool ↑ RL → danos nos tecidos vasos.
Suco de uva é melhor para saúde do que o vinho tinto, não provoca os
malefícios do álcool.
Vinho X Suco
Quanto Consumir ?
240 ml de vinho/dia
e
240 - 480 ml de suco de uva/dia
Deve ser consumido fora das refeições → quela ferro, cobre e cálcio
4 a 6 xícaras/dia
CHOCOLATE
Alimento calórico (100g = 500kcal)
50% Gorduras e 50% carboidratos
34% manteiga cacau → ác. esteárico
Efeito neutralizador no colesterol sérico
(láurico, mirístico, palmítico → ↑ colesterol)
Fonte de minerais:
Magnésio- ↓ período pré-mestrual (↑ vontade comer chocolate)
Cobre, Potássio, Zinco, Manganês, Fósforo, etc.
CHOCOLATE - Propriedades
FLAVONÓIDES
CATEQUINAS e EPICATEQUINAS
- Propriedades antioxidantes e cardioprotetoras.
(Peason et al, 2001)
- Relação inversa entre consumo catequinas e risco DCV → protegendo
oxidação LDL-col. (Dreosti, 2000)
RESVERATROL
- ↓ risco câncer e DCV (↓ oxidação LDL-col e agregação plaquetária).
CHOCOLATE
Efeitos Cerebrais
AMINAS BIOGÊNICAS
- ↑ atividade neurotransmissores
- Induzem efeitos neurofisiológicos ≅ drogas
Ex.: Feniletilamina → liberação dopamina nos centros de prazer (excitação, euforia,
atração, etc.)
Outras: Tiramina, Normetanefrina, Sinefrina, Etilamina, Isobutilamina, Isoamilamina,
Triptamina
ANANDAMINAS
- isoladas chocolate, também produzidas no cérebro
- ativa receptores cerebrais tetrahidrocanabinol → sensação prazer
- promovem e prolongam sensação bem estar
(Bruinsma & Taren. J Am Diet Assoc, 99: 1249, 1999)
CHOCOLATE
Efeitos Cerebrais
PEPTÍDIOS OPIÓIDES (Encefalinas e Endorfinas)
- Produzidos durante o consumo → alimento palatável
METILXANTINAS (Cafeína e Teobromina)
- Estimulantes contribuem efeito viciante
SEROTONINA
- Chocolate rico Mg, triptofano e CHO → Favorece síntese e promove melhora humor
- TPM → ↓ serotonina
FLUTUAÇÕES HORMONAIS
- Alterações níveis progesterona e estrógeno afetam neurotransmissores, estoque e
liberação gorduras e apetite → ↑desejo consumo chocolate
NEUROPEPTÍDIOS (Galanina e Neuropeptídio γ )
- Regulam consumo gorduras e CHO (+ fome) →↑desejo consumo chocolate
CHOCOLATE
Como e Quanto Consumir?
Chocolate amargo → > quantidade POLIFENÓIS
40g chocolate ao leite = 394mg
40g chocolate amargo = 951 mg
(Vinson et al, 1999)
Leite parece ↓ biodisponibilidade catequinas
Chocolate amargo > absorção epicatequinas
(Richelle et al, 1999)
• Ricas em antioxidantes:
Segunda maior fonte de RESVERATROL
Vit. E, selênio, zinco, manganês e magnésio
• Ricas em ác. graxos insaturados (oléico e α- linolênico)
• Presença FITOESTERÓIS (Awad et al, 200)
→ Efeito protetor contra câncer e DCV
→ Ação hipocolesterolêmica: estrutura semelhante
ao colesterol = ↓ absorção (Jones et al, 1997)
• Contém arginina → óxido nítrico : dilatação dos vasos
e outros benefícios cardiovasculares
Devem ser incluídas na alimentação diariamente
AZEITE DE OLIVA
Década 70 - ↓ incidência DCV regiões banhadas pelo
Mediterrâneo
Azeite de oliva = principal fonte de gordura
77% monoinsaturados
10% poliinsaturados (Rel. W6: W3= 9:1)
13% saturados
20 ml = 20% IDR vit E (Esquivel, 2002)
AZEITE DE OLIVA
Qualidade do azeite:
Fatores ambientais (solo, clima) , genéticos (tipo azeitona), técnicas
de cultivo e extração.
Azeite virgem → obtido do fruto da oliveira por processos mecânicos e
extração a frio (> qualidade nutricional).
Extra virgem → primeira prensagem, acidez < 1%*.
Azeite → mescla do refinado com azeite virgem (perda propriedades).
(*) Acidez mede a proporção ác. graxos livres (ác. oleico), quanto mais baixa melhor.
AZEITE DE OLIVA
Como e Quanto Utilizar?
• Azeite extra virgem – ideal consumir crú
• Azeite refinado – usado para cocção
AZEITE DE OLIVA
Quando Utilizar?
Prevenção e tratamento diversas patologias
Mecanismo propostos:
- antiaterogênico: ↓ produção e oxidação LDL-col
(Hargrove et al, 2001) ↑ ativ. receptores LDL
↑ HDL-col
- anticancerígeno
- imunológica
- funcionamento digestivo (sistema hepato-biliar)
- absorção vitaminas lipossolúveis
- efeito protetor epiderme (acnes) (Esquivel, 2002)
PEIXES
Bang & Dyerberg (1976) → ↓ incidência DCV esquimós
Fonte: Schmidit,EB & Dyerberg, J. Drugs; 47: 405-24, 1994. In Paschoal, V & Baptistella, ABP. Aplicações
clínicas ác. graxos ômega 3. Rev. Nut Saúde Perf 4(17); 39-43, 2002.
CONCLUSÕES
Mais estudos precisam ser realizados para conhecermos mais sobre a
presença dos fitoquímicos, suas quantidades, mecanismos de ação e
biodisponibilidades.