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Sistemas operacionais
Sistemas operacionais
Um PC recém montado e com o disco rígido formatado está pronto para
receber o sistema operacional. Seu dúvida os sistemas operacionais mais
usados nos PCs são os derivados do Windows 95, como é o caso do
Windows 98 e Windows ME (Millennium Edition). Os outros sistemas
operacionais mais usados são o Windows 2000 e o Linux.
O Windows 2000 por sua vez é derivado do Windows NT. Apesar de ser
visualmente muito parecido com o Windows ME, seu mercado alvo não é o
mesmo, mas a maioria dos programas podem ser perfeitamente utilizados
tanto no Windows 2000/NT como no Windows ME/9x. Em poucas palavras,
a linha NT / 2000 / XP Professional é voltada para aplicações profissionais,
enquanto a linha 95 / 98 / ME / XP Home é mais indicada para a
computação doméstica, multimídia e jogos.
Instalação do Windows ME
Deixando de lado aspectos históricos, o Windows começou a se tornar
popular entre os usuários na sua versão 3.0, seguida pelas versões 3.1 e 3.11.
Essas versões não eram exatamente sistemas operacionais, e sim, ambientes
operacionais. A rigor o sistema operacional ainda era o MS-DOS. Aquelas
versões do Windows dependiam das funções de acesso a disco,
gerenciamento de memória e outras tarefas básicas, todas realizadas pelo
MS-DOS. Nesta época o Windows e o MS-DOS eram vendidos
separadamente. Era preciso instalar inicialmente o MS-DOS, para depois
instalar o Windows.
Figura 21.1
Descobrindo a versão do Windows.
Em 2000 surgiu uma pequena confusão entre os usuários, logo desfeita. Foi
lançado o Windows 2000, na verdade a versão 5.0 do Windows NT.
Usuários desavisados pensavam ser o sucessor do Windows 98. No final do
x-4 Hardware Total
ano 2000 foi lançado o verdadeiro sucessor do Windows 98, o chamado
Windows Millennium Edition, ou simplesmente, Windows ME. Como o
Windows 95, Windows 98 e Windows ME são versões do mesmo sistema, é
comum chamar os três pela designação Windows 9x.
Disco de inicialização
Quando um disco rígido está novo, precisa ser particionado e formatado
com os programas FDISK e FORMAT. Para isso precisamos de um disquete
com o boot do modo MS-DOS, e esses dois programas. Agora precisamos
de um disquete capaz de realizar o boot e de dar acesso ao drive de CD-
ROM no modo MS-DOS, para poder executar o programa de instalação do
Windows ME. Felizmente existe uma forma fácil de gerar um disquete com
tudo isso. Ao comprarmos o Windows ME, recebemos além do CD-ROM,
um disquete de inicialização com esses recursos. Podemos ainda gerar um
disquete similar, partindo de um computador com o Windows já instalado.
Usamos os seguintes comandos:
C:\WINDOWS\COMMAND
C:
MD \WIN9X
CD \WIN9X
COPY E:\WINX
C:
CD\WIN9X
INSTALAR /P J
OBS: Se não quisermos que o SCANDISK seja usado, basta usar o comando INSTALAR /IS.
x-6 Hardware Total
Figura 21.2
O Scandisk é executado antes da
instalação.
Figura 21.4
Indicando o idioma.
x-8 Hardware Total
Será apresentada uma tela para indicação do idioma a ser utilizado (figura 4).
As versões internacionais do Windows estão preparadas para reconhecer
diversos idiomas. A indicação feita aqui terá influência sobre os formatos de
data e hora, representação do ponto decimal, símbolo monetário, etc. A
seguir será perguntado o país.
Figura 21.5
O Windows está instalado mas o trabalho ainda não acabou.
Para isso temos que instalar os drivers da placa de CPU. Eles são
encontrados no CD-ROM que acompanha a placa de CPU, mas devemos
usar preferencialmente a versão mais recente, encontrada no site do
fabricante da placa de CPU ou do chipset.
Figura 21.6
Programa de instalação dos drivers de
uma placa de CPU.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-11
A figura 6 mostra um exemplo de programa de instalação dos drivers de
uma placa de CPU. Muitas vezes esses programas podem ser usados não
somente para instalar os drivers do chipset, mas também para drivers de
áudio e utilitários. Neste exemplo, os drivers do chipset são os chamados de
“Via 4 in 1 drivers”.
Intel www.intel.com
VIA www.via.com.tw
ALI www.ali.com.tw
SiS www.sis.com.tw
Nvidia www.nvidia.com
Figura 21.7
Alguns dispositivos estão funcionais, outros não.
Ajustando o monitor
Antes de instalar os drivers da placa de vídeo, é importante declarar
corretamente a marca e o modelo do monitor. Isto permitirá que a placa de
vídeo possa ser ajustada da melhor forma possível para as capacidades do
monitor usado. Os monitores modernos são PnP. São detectados durante a
instalação do Windows e não precisamos fazer configurações adicionais. Já os
monitores antigos podem ser apresentados como “Monitor desconhecido” ou
“Monitor padrão”. Se o monitor estiver declarado desta forma, a imagem
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-13
poderá perder o sincronismo quando os drivers da placa de vídeo forem
instalados. Para declarar a marca e o modelo do monitor, usamos Painel de
Controle / Vídeo / Configurações / Avançadas e selecionamos a guia
Monitor. Usamos o botão Alterar e será apresentada uma lista de marcas e
modelos, como a que vemos na figura 8. Depois desta indicação podemos
passar à instalação dos drivers da placa de vídeo.
Figura 21.8
Indicando a marca e o modelo do monitor.
Figura 21.9
Ajustes de desempenho e qualidade.
DirectX
O Windows vem sempre acompanhado de uma versão relativamente recente
do DirectX. O mesmo ocorre com a placa de vídeo. Mesmo assim, nem
sempre essas versões são as mais atualizadas. A melhor coisa a fazer é obter
a versão mais nova do DirectX, em www.microsoft.com/directx/. Para checar
a versão do DirectX instalada em um PC, use Iniciar / Executar /
DXDIAG.EXE. Na guia Sistema do DXDIAG, está indicada, além de outras
informações, a versão do DirectX. A guia Exibir é usada para testar as
funções de vídeo: DirectDraw (para gráficos 2D), Direct3D (para gráficos 3D)
e Textura AGP. O teste de textura AGP é muito importante. Ele checa um
dos mais importantes recursos do barramento AGP, que é de manter
texturas na memória da placa de CPU e buscar automaticamente essas
texturas para aplicar sobre os polígonos que formam as imagens em 3D.
x-16 Hardware Total
Figura 21.11
Testes do DirectDraw e
Direct3D.
Figura 21.12
Teste de textura AGP.
Figura 21.13
Para encontrar o driver de um dispositivo de
hardware.
Este é o método padrão para instalar drivers, mas muitos fabricantes optam
por um processo mais simples para o usuário, que é usar um programa de
instalação.
Figura 21.14
Drivers da placa de som já instalados.
Figura 21.15
Configuração dos alto falantes.
Drivers WDM
Até 1998 os fabricantes de hardware tinham muito trabalho com drivers.
Precisavam fornecer drivers para o Windows 3.x, que ainda era muito
utilizado, além de drivers para Windows 95 e para Windows NT. Desta
forma seus produtos poderiam funcionar em praticamente qualquer
computador.
Ajustes de desempenho
Certos ajustes na configuração do Windows, relacionados ao desempenho,
precisam ser feitos manualmente. O mais importante deles é a habilitação da
transferêcia de dados do disco rígido em modo Ultra DMA. Se este ajuste
não for feito, o disco rígido ficará limitado ao PIO Mode 4, resultando em
uma taxa de transferência externa de apenas 16,6 MB/s. Discos rígidos
modernos, quando configurados corretamente, operam em modos ATA-33,
ATA-66 e ATA-100, com taxas de transferência externas de 33 MB/s, 66
MB/s e 100 MB/s, respectivamente.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-21
Figura 21.16
Habilitando o Ultra DMA.
Figura 21.17
Medindo o desempenho do
disco rígido com o programa
HD Tach.
Figura 21.18
Medida de desempenho com o
Ultra DMA habilitado.
Gerenciamento de energia
Para fazer uso das funções de gerenciamento de energia do Windows, é
necessário que os drivers do chipset estejam instalados. Nem sempre os
drivers de chipset que são incluídos no Windows funcionam corretamente. É
preciso instalar a versão mais nova dos drivers do chipset, fornecida no CD-
ROM que acompanha a placa de CPU, ou melhor ainda, disponível no site
do fabricante desta placa. Também é preciso que as placas de expansão
utilizadas (som, vídeo, modem, etc.) tenha os drivers mais recentes. Drivers
mais antigos podem não ser totalmente compatíveis com as funções de
gerenciamento de energia, sobretudo a hibernação.
Modo de hibernação
Apenas com o lançamento do Windows Millenium e com a disponibilidade
de placas de CPU 100% compatíveis, finalmente podemos utilizar o modo de
Hibernação, no qual o computador é totalmente desligado, e o retorno ao
Windows é feito em pouco mais de 10 segundos. O quadro de desligamento
x-24 Hardware Total
(Iniciar / Desligar) aparece com 4 opções: Desligar, Reiniciar, Modo de
espera e Hibernar.
Figura 21.20
Quadro de desligamento.
Modo de espera
Neste modo, a maioria dos circuitos do computador é desligado. O conteúdo
da memória é mantido e o processador permanece paralisado, porém ligado.
O monitor e o disco rígido são desligados. Ao pressionarmos uma tecla ou
movermos o mouse, o sistema volta a ficar ativo, o que demora muito pouco,
em torno de 5 segundos. Neste modo, o PC precisa permanecer ligado à
rede elétrica, já que é preciso de uma pequena corrente elétrica para manter
a memória, o processador e outros componentes da placa mãe em Stand by.
Figura 21.22
Quadro de configurações de energia.
Reset no gabinete Não pode ser reconfigurado. Deve ser usado exclusivamente para resetar o PC.
Power no gabinete Pode ser configurado através do quadro de opções de energia para:
Desligar (e ligar)
Hibernar (e sair da hibernação)
Entrar em estado de espera (e retornar da espera).
Power no teclado Esta tecla é automaticamente reconhecida pelo Windows ME. Não pode ser reconfigurada. É usada
apenas para desligar o computador. Para ligá-lo novamente, usar o botão Power do gabinete.
Algumas placas de CPU permitem manter o teclado energizado mesmo com o PC desligado para
poder ligar o computador por este botão.
Sleep no teclado Coloca o computador em estado de espera. Não pode ser reconfigurado. O Windows ME o
reconhece automaticamente.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-27
Wake no teclado Faz o computador retornar do estado de espera. Não pode ser reconfigurado. O Windows ME o
reconhece automaticamente. É redundante, pois para retornar, basta pressionar qualquer tecla ou
mover o mouse.
Figura 21.24
Configurando os botões de energia.
Acentuação
Acentuação correta no teclado, no vídeo e na impressora já foi uma coisa
difícil, e muitas vezes até impossível de conseguir. Finalmente com o
Windows o uso de acentos e caracteres de línguas que não sejam a inglesa
tornou-se possível. A acentuação na tela e na impressora são automáticas no
Windows, desde que sejam usadas fontes de caracteres internacionais. A
maioria das fontes do Windows recai neste caso. Uma fonte internacional
tem os caracteres acentuados e outros caracteres especiais como o “Ç”.
Entretanto tome cuidado, pois ainda existem fontes do Windows que não
possuem esses caracteres.
Acentuação no Windows
O Windows só dá algum trabalho na acentuação em relação ao teclado. Para
que a acentuação seja correta é preciso definir o idioma e o layout do
teclado. Essas informações são fornecidas durante a instalação do Windows,
mas muitos esquecem de fazê-lo, e como resultado, o teclado pode não
acentuar corretamente.
x-30 Hardware Total
Figura 21.26
Configurando a acentuação do teclado no Windows.
2) Português – Brasil ABNT2: Este é o teclado que possui uma tecla “Ç”, ao
lado da tecla ENTER.
No CONFIG.SYS:
device=c:\windows\command\display.sys com=(ega,,1)
country=055,850,c:\windows\command\country.sys
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-31
No AUTOEXEC.BAT:
mode con codepage prepare=((850) c:\windows\command\ega.cpi)
mode com codepage select=850
keyb br,,c:\windows\command\keyboard.sys
Figura 21.27
Propriedades do MS-DOS.
Figura 21.28
Configurações internacionais no MSCONFIG.
Figura 21.29
Programa de instalação do Windows
2000.
A próxima tela (figura 30) pode assumir diferentes aspectos, dependendo das
partições existentes no disco rígido. Com ela podemos:
Deletar partições
Criar partições FAT32 e NTFS
Indicar a instalação para uma área ainda não particionada
Podemos até mesmo utilizar o recurso Dual Boot. Se o disco rígido tiver uma
partição primária com o Windows ME já instalado, e um espaço livre
descontando a partição primária, podemos utilizar este espaço para criar
uma partição para instalar o Windows 2000. Ao ligarmos o computador será
apresentado um gerenciador de boot com o qual podemos escolher entre o
Windows ME e o Windows 2000. No nosso exemplo usaremos o caso mais
simples. Nosso disco rígido está inteiramente formatado com FAT32.
Faremos a instalação nesta partição única, mas usaremos a conversão para
NTFS.
Figura 21.31
Indicando como a partição deve ser
usada.
Será dado início à cópia dos arquivos do CD-ROM para o disco rígido. Note
que neste momento ainda não existe conversão para FAT32. Ela só será feita
depois que o próximo boot for realizado. Terminada a cópia dos arquivos,
retiramos o CD-ROM e executamos um boot pelo disco rígido.
O processo de instalação
No início do próximo boot, entrará em ação uma forma gráfica do programa
de instalação. Ele começará com a conversão de FAT32 para NTFS,
conforme comandamos na primeira etapa. Note que neste momento, os
arquivos de instalação do Windows 2000 já foram copiados para o disco
rígido. A conversão será feita sem a perda desses dados. Feita a conversão,
que demora alguns minutos, será executado mais um boot pelo disco rígido.
Devemos ainda ter em mãos o CD-ROM de instalação, pois será pedido
para o restante do processo. O processo de instalação continuará com as
seguintes etapas:
Figura 21.33
Configurações de vídeo no Windows 2000.
x-38 Hardware Total
Usando o botão Avançado, chegaremos ao quadro de propriedades do
monitor e placa de vídeo, bem parecido com o do Windows 9x. Aqui
podemos por exemplo selecionar a guia Monitor para regular a taxa de
atualização.
Figura 21.34
Gerenciador de dispositivos do Windows 2000.
Figura 21.36
Indicando como o driver vai ser encontrado.
Instalação do Linux
O Linux é um sistema operacional de utilização relativamente fácil, do ponto
de vista do usuário, apesar de ser um pouco mais difícil para quem precisa
instalar, configurar parâmetros do sistema e adicionar hardware. Possui várias
interfaces gráficas, entre as quais o KDE, que é muito parecido com o
Windows. É acompanhado de programas como o Netscape para acesso à
Internet e o Star Office, pacote de utilitários similar ao Microsoft Office.
Várias empresas no Brasil fazem a distribuição do Linux, entre elas a
Conectiva (www.conectiva.com.br). Nos exemplos mostrados aqui usamos o
Conectiva Linux 6.0.
O Linux pode ser instalado em um disco rígido vazio, sem partições. Para
isso devemos usar o programa FDISK para eliminar as partições do disco
rígido. Se quisermos podemos deixar o disco rígido inteiramente ocupado
por uma partição do DOS/Windows. O programa de instalação do Linux irá
cortar esta partição, deixando espaço livre para que ele crie uma nova
partição “não-DOS” para seu sistema de arquivos. Finalmente, podemos criar
as partições no disco usando o FDISK, deixando um espaço livre, não
ocupado por partições, no qual o Linux será posteriormente instalado. O
gerenciador de boot do Linux permite que possamos escolher, na ocasião do
boot, se queremos usar o Windows ou o Linux. Partições usadas pelo
Windows poderão ser acessadas pelo Linux.
Preparação de modems
Muitas pessoas vão dizer que o Linux exige modems “jampeados”. Esta
palavra é realmente bem estranha, por isso a colocamos entre aspas. Ela é
muito empregada informalmente entre os conhecedores de hardware, apesar
de sintaticamente e tecnicamente estar errada. Ela se refere a dispositivos que
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-41
possuem jumpers. No caso estamos falando dos modems de legado (não
Plug and Play), que possuem jumpers para definir o endereço de E/S
(COM1, COM2, COM3 ou COM4) e a IRQ a ser utilizada pelo modem. O
problema aqui é que o Linux não reconhece automaticamente modems Plug
and Play, e a solução mais simples para o problema é usar um modem de
legado, ou seja, com jumpers. Esses modems podem ser configurados de
várias formas:
Se você quer usá-lo como COM2, terá que desabilitar a COM2 da placa de
CPU, através do CMOS Setup. Em qualquer dos casos será preciso reservar
no CMOS Setup, a IRQ a ser usada para o modem. Para isso use o menu
PCI/PnP do CMOS Setup e programe a interrupção a ser usada pelo modem
como Legacy/ISA.
O Linux pode também utilizar modems Plug and Play, desde que tenham
DSP (digital signal processor), ou seja, que eles não sejam Winmodems
(também chamados de soft modems ou HSP modems). A configuração dos
modems com DSP pode ser feita manualmente no Linux, sem problemas,
como mostraremos mais adiante.
O processo de instalação
Execute um boot com o CD de instalação do Linux. Todos os PCs
modernos permitem fazer o boot pelo drive de CD-ROM. Se isto não for
possível, como por exemplo no caso de PCs antigos, faça o boot pelo
disquete de instalação que acompanha o Linux.
Figura 21.38
Configurando o teclado.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-43
O instalador perguntará então o tipo de instalação a ser usada. A instalação
padrão é adequada para a maioria dos casos. Se espaço no disco rígido não
for problema, podemos usar a instalação completa, assim como a instalação
mínima é a recomendada para discos com pouco espaço (1 GB, por
exemplo). Podemos ainda usar a instalação personalizada para escolher os
componentes a serem instalados.
Se o disco rígido não tiver partições, será todo utilizado pelo sistema de
arquivos do Linux. Se já existirem partições, será apresentada a tela do
particionador (figura 39). Aqui podemos ver as partições existentes e
informar como o Linux deve ser instalado: usar o espaço restante ou
redimensionar partições existentes para dar espaço para o Linux. Note que
quando o disco não tem partições, este particionador não será mostrado, mas
podemos forçar sua execução, bastando marcar a opção “Forçar
particionamento manual”. Recomendamos que você deixe o instalador criar
automaticamente as partições do Linux no espaço livre (não particionado) do
disco.
Figura 21.39
Particionador.
Figura 21.42
Selecionando o gerenciador de boot.
O ambiente KDE
Para aqueles que já conhecem o Windows e querem aprender Linux, o KDE
é uma excelente forma de começar. Ao ser executado o boot, é perguntado
x-46 Hardware Total
o gerenciador a ser utilizado. Escolhemos então KDE. Será também preciso
efetuar o login do usuário.
Figura
21.43
O ambiente KDE.
Configurando o monitor
A placa de vídeo é configurada na ocasião da instalação do Linux. O mesmo
ocorre com o monitor, mas podemos posteriormente mudar esta
configuração. Para isso usamos o utilitário Xconfigurator. Tome cuidado,
pois o Linux é “case sensitive”. Isto significa que faz distinção entre letras
maiúsculas e minúsculas. A palavra Xconfigurator, por exemplo, deve ser
usada exatamente assim, com “X” maiúsculo e o restante das letras
minúsculas. O Xconfigurator é executado em uma janela de Terminal, um
modo que lembra muito o velho Prompt do MS-DOS. Para executar o
Terminal, usamos:
Figura 21.45
Executando o Terminal.
Figura 21.46
Placa de vídeo detectada.
Figura 21.48
Configurando um monitor no modo
personalizado.
Os modems que não são Plug and Play e não são soft modems funcionam
perfeitamente no Linux. Eles até podem ser Plug and Play, mas é preciso que
possam ser ativados pelo BIOS, sem a necessidade de programações do
Windows. Todos os modems que possuem jumpers recaem nesta categoria.
Eles são os chamados “Legacy Modems”, ou “modems de legado”. Possuem
jumpers para definir a porta serial e a IRQ que utilizam. Para que o Linux os
utilize, basta usar o programa linuxconf e indicar a porta serial usada, como
veremos adiante.
Para usar um modem PCI que não seja Winmodem (ou seja, que execute
seu trabalho 100% por hardware), é preciso descobrir o seu endereço de I/O
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-51
e sua IRQ. Esta informação pode ser obtida com a ajuda do Centro de
controle KDE (figura 44). Neste exemplo temos:
cd /dev
./MAKEDEV ttyS14
setserial /dev/ttyS14 port 0xdc00 irq 5 uart 16550a
ln -sf /dev/ttyS14 /dev/modem
Figura
21.50
Ativando o modem
PCI PnP com o
Terminal.
mount /mnt/cdrom
Instale o pacote:
Figura 21.52
Clique em Modem.
Será mostrado o quadro da figura 53. Note que modems que possuem
jumpers não necessitam dos 4 comandos especiais usados na figura 50.
Podemos ir diretamente a esta janela para indicar a porta serial na qual está
ligado o modem. No caso de modems PCI PnP, temos que usar no quadro
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-53
da figura 53, o botão Detect. Se tudo correr bem, o modem será encontrado
e será usada a “porta” ttyS14 que criamos na janela da figura 50.
Figura 21.53
Indicando a porta serial onde está ligado o modem
Aos poucos, drivers para soft modems estão sendo criados para o Linux.
Você encontrará informações a respeito em www.linmodems.org.
Memória Convencional
Memória Estendida
Memória XMS
Memória EMS
UMB
HMA
Mapa de memória
Imagine um computador com modestos 16 MB de memória RAM. Podemos
representar esta memória em um diagrama como mostra a figura 54. Este
diagrama é chamado de mapa de memória.
Figura 21.54
Mapa de memória de um PC
com 16 MB de RAM.
Nos PCs antigos, a memória RAM terminava no endereço 640 k. Até este
ponto, a RAM é chamada de memória convencional. A partir daí, e até o
final da memória (1024 k), tínhamos uma região totalizando 384 kB de me-
mória, onde era localizada uma pequena miscelânea de memórias, consti-
tuídas principalmente por memórias ROM e pela memória de vídeo, além
de algumas áreas vazias. Pelo fato desta área, chamada de memória superior,
estar reservada para uso por esta miscelânea de memórias, não pode ser
ocupada pela memória RAM. A RAM termina no endereço 640 k e
prossegue a partir do endereço 1024 k. A partir do endereço 1024 k, a RAM
é chamada de memória estendida.
MEM /C
RELATÓRIO 1
Módulos usando memória abaixo de 1 MB:
Resumo da Memória:
Memória XMS
Convém agora apresentar um outro tipo de memória, chamado de XMS, e
ao mesmo tempo esclarecer a confusão que é feita entre a memória XMS e a
memória estendida. A memória XMS (Extended Memory Specification)
nada mais é que a própria memória estendida, exceto pelo fato do seu uso
ser gerenciado por um programa chamado Gerenciador de Memória
Estendida. O programa Gerenciador de Memória Estendida que acompanha
o Windows e o MS-DOS é o HIMEM.SYS. Antes do MS-DOS 5.0, muitos
programas acessavam a memória Estendida de forma desordenada, o que
impedia, por exemplo, a convivência pacífica de vários programas em
execução simultânea em ambientes multitarefa, como é o caso do Windows.
O gerenciador HIMEM.SYS funciona como um “guarda de trânsito”,
responsável por fornecer áreas de memória estendida solicitadas pelos
diversos programas.
DEVICE=C:\WINDOWS\HIMEM.SYS
CONFIG.SYS
device=C:\WINDOWS\COMMAND\display.sys con=(ega,,1)
Country=055,850,C:\WINDOWS\COMMAND\country.sys
AUTOEXEC.BAT
mode con codepage prepare=((850) C:\WINDOWS\COMMAND\ega.cpi)
mode con codepage select=850
keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys
RELATÓRIO 2
Módulos usando memória abaixo de 1 MB:
Resumo da Memória:
Observe a linha:
HMA
Trata-se de uma pequena área de memória, localizada a partir do endereço 1
M (1024 k), e ocupando 64 kB. Desde os tempos do MS-DOS 5.0, a HMA
tem sido utilizada para armazenar partes do núcleo do MS-DOS, que de
outra forma estariam ocupando espaço na memória convencional ou na
memória superior. A HMA faz parte da memória XMS, e é criada pelo
HIMEM.SYS. Antes do Windows 95, para fazer com que trechos do MS-
DOS fossem transferidos para a HMA, era preciso usar em qualquer ponto
do arquivo CONFIG.SYS (normalmente, por questão de organização, este
comando era acrescentado ao início do CONFIG.SYS) o comando:
DOS=HIGH
RELATÓRIO 3
Resumo da Memória:
A memória EMS foi originada nos micros XT, nos quais o processador 8088
só era capaz de acessar 1 MB de memória. Para permitir o aumento da
quantidade de memória acessada pelo processador, utilizou-se no padrão
EMS, uma técnica de hardware chamada “chaveamento de bancos de
memória”. Consiste em dividir a memória adicional (no caso, a memória
EMS) em blocos de 64 kB, e deixar que apenas um desses blocos seja
acessado pelo processador a cada instante. Para acessar um determinado
bloco, o gerenciador de memória EMS precisa primeiro especificar qual é o
bloco a ser acessado (isto era feito através de um comando de hardware
enviado para a placa de memória EMS), e depois disso acessar o bloco
desejado, que agora estará visível dentro do espaço de endereçamento do
processador.
Figura
21.55
Acesso à memória
EMS.
x-62 Hardware Total
Figura
21.56
Acesso à memória
EMS.
Nos tempos dos PCs XT e AT-286, a memória EMS era formada por uma
placa de expansão, contendo a memória e o hardware de controle. Já os PCs
baseados nos processadores 386 e superiores, passou a ser desnecessário o
uso de qualquer tipo de hardware especial para implementar a memória
EMS. Isto ocorre porque os processadores 386 e posteriores possuem
recursos de gerenciamento de memória que permitem implementar as
funções de chaveamento de bancos, sem a necessidade de hardware
adicional. A Microsoft criou um gerenciador de memória que implementa
este recurso, ou seja, usar uma parte da memória estendida como memória
EMS. Este gerenciador é o EMM386.EXE, e trabalha em conjunto com o
HIMEM.SYS. Para usar o EMM386.EXE devemos incluir, no início do
arquivo CONFIG.SYS os comandos:
DOS=HIGH,UMB
DEVICE=C:\WINDOWS\HIMEM.SYS
DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE RAM
Figura 21.57
A memória EMS é criada pelo
EMM386.EXE, a partir da memória XMS.
Muitos usuários não ativam a memória EMS, mesmo porque são cada vez
mais raros os programas que necessitam deste tipo de memória. Entretanto,
isto não invalida o uso do EMM386.EXE, pois este gerenciador, além de
criar a memória EMS, cria também um outro tipo de memória importan-
tíssimo para quem precisa de muita memória convencional livre. Trata-se dos
UMBs (Upper Memory Blocks, ou Blocos de Memória Superior). Tratam-se
de áreas de memória RAM que são transferidas para locais onde não existe
memória alguma, entre os endereços 640 k e 1024 k. Esta pequena área de
384 kB foi reservada pela IBM, a princípio para abrigar a memória de vídeo
e todas as ROMs existentes na placa de CPU e em placas de expansão.
Entretanto, a técnica de usar ROMs em placas de expansão, muito comum
no início dos anos 80, foi substituída pelo carregamento de drivers e
programas residentes pelos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT. O
resultado é que a área reservada para ROMs, na memória superior, possui
diversas lacunas livres. A figura 58 apresenta um típico mapa de memória
superior, da forma como se apresenta na maioria dos PCs.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-65
Figura 21.58
Típico mapa da memória superior.
device=C:\WINDOWS\COMMAND\display.sys con=(ega,,1)
device=C:\WINDOWS\ANSI.SYS
Para fazer com que esses programas sejam carregados na memória superior,
ao invés da memória convencional, basta usar, no lugar do comando
“DEVICE”, o comando “DEVICEHIGH”. Por exemplo:
devicehigh=C:\WINDOWS\COMMAND\display.sys con=(ega,,1)
devicehigh=C:\WINDOWS\ANSI.SYS
keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys
LH keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys
DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE RAM
DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE NOEMS
x-68 Hardware Total
Figura 21.59
Relatório de uso da memória.
a) No Windows 95 OSR2
A Microsoft apresenta uma descrição do problema, análoga à que fizemos
aqui, em:
http://support.microsoft.com/support/kb/articles/q170/4/56.asp
b) No Windows 98
A atualização que corrige este problema é o Service Pack 1 para Windows
98. Este pacote foi lançado juntamente com o Windows 98 segunda edição,
em julho/99. Para fazer download desta atualização, acesse a página
www.microsoft.com.br.
MOUSE.COM
GMOUSE.COM
MOUSE.SYS
WITMOUSE.COM
MIMOUSE.COM
LH C:\WINDOWS\SMARTDRV.EXE
SMARTDRV/?
Windows XP
No final do ano 2001 a Microsoft lançou o sistema operacional criado para
substituir o Windows ME e o Windows 2000. É um novo sistema mais
seguro, baseado no núcleo do Windows 2000, oferecido em duas versões:
HOME, para usuários domésticos e PROFESSIONAL, para usuários
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-71
corporativos. Essas duas versões substituem o Windows ME e o Windows
2000, respectivamente.
O fim do Windows 9x
Chamamos genericamente de “Windows 9x”, as diversas versões de sistemas
operacionais derivadas do Windows 95, lançado em 1995. A partir de 1996
foram lançadas diversas versões: Windows 95a (ou OSR1), Windows 95b (ou
OSR2), Windows 98, Windows 98SE e Windows ME. As diferenças entre
essas versões são os consertos em bugs de versões anteriores, melhoramentos
visuais e a inclusão de novos utilitários e aplicativos. Parece simples, mas por
trás dessas diferenças existem grandes méritos, como a solidificação de
padrões como o Plug and Play, o suporte a dispositivos de hardware, a
facilidade de instalação desses dispositivos e as novas funções de
gerenciamento de energia. Em paralelo com essas versões, voltadas para o
mercado SOHO (ambiente doméstico e pequenas empresas), a Microsoft
lançou também o Windows NT, voltado para o mercado corporativo. O
Windows 2000 é na verdade a versão 5 do Windows NT. Trata-se de um
sistema operacional diferente, apesar de ser capaz de executar a maioria dos
softwares para Windows 9x. Ao longo desses anos, o NT também sofreu um
amadurecimento, com maior confiabilidade e segurança, além de ter
incorporado alguns recursos do Windows 9x. O Windows 2000 tem uma
interface com o usuário muito parecida com a do Windows 9x, além de
outros recursos interessantes como Plug and Play e ACPI.
Proteção de dados
Finalmente o grande público pode ter acesso a um recurso antes só disponível
com o Windows NT/2000, que é a proteção de dados. No Windows 9x era
possível criar contas para usuários diferentes, inclusive com o uso de senhas,
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mas a diferenciação dizia respeito apenas à organização da área de trabalho,
temas, papéis de parede e outras coisas simples. No novo sistema, as pastas
Meus Documentos de cada usuário, quando protegidas por senhas, são
visíveis apenas pelo usuário atual. Este recurso torna as coisas mais simples
para aqueles usuários que compartilham o computador com outros, como é o
caso do ambiente doméstico. Finalmente este recuso, disponível há muitos
anos no Windows NT, e típico de ambientes corporativos, está agora ao
alcance de qualquer usuário doméstico. Preparem-se portanto para o velho
problema do “esquecimento de senha”, típico de quem utiliza senhas pela
primeira vez.
Maior confiabilidade
Quem usa o novo sistema conclui que a confiabilidade é maior que a do
Windows 9x. O Windows XP tem menos problemas de travamentos e “tela
azul”, bem conhecidos dos usuários do Windows 9x. É verdade que o
Windows NT/2000 trava menos que o Windows 9x, mas talvez seja
precipitado dizer adeus aos velhos travamentos. PCs que usam o Windows
NT/2000 normalmente estão em ambientes corporativos, onde são usados
menos programas, e normalmente de origem legal e em máquinas de melhor
qualidade. PCs do ambiente doméstico muitas vezes têm hardware de má
qualidade, usam programas piratas, sofrem instalações com maior freqüência
e são muito mexidos pelos usuários. Com certeza boa parte dos problemas
vêm daí, e não do fato do Windows 9x ser menos confiável. Estejam
preparados, pois o Windows XP Home, usado em máquinas de qualidade
inferior, sofrendo instalações quase diárias de novos programas e sofrendo as
mais variadas mexidas e arrumadas de usuários diversos, sofrerá tanto quanto
o Windows 9x.
Requisitos de hardware
A Microsoft avisa que para instalar o Windows XP é preciso que o
computador seja no mínimo de 233 MHz com 64 MB de RAM e 1,5 GB de
espaço livre no disco, mas que é recomendável ter um PC com 300 MHz ou
mais e 128 MB de RAM. Testes realizados por vários especialistas
mostraram que PCs com mais de 500 MHz e 256 MB de RAM rodam bem o
XP. É bom que usuários do K6-2/550 não fiquem muito animados. Este
processador é apenas um pouco mais veloz que o K6-2/300, devido à
saturação da cache L2, e não quase 2 vezes mais veloz, como a intuição nos
leva a pensar. Usuários desses processadores, principalmente nos PCs com
“tudo onboard”, preparem-se para sofrer com o baixo desempenho, assim
como os que utilizam as versões mais modestas do Celeron. É claro que não
podemos afirmar coisas como “acima de X MHz, rápido, abaixo de X MHz,
lento”. Cada caso é um caso, e como ocorre com qualquer novo sistema,
quanto mais antigo é o PC, mais lento tenderá a ser.
Compatibilidade de software
Praticamente todos os softwares que funcionavam no Windows 9x,
funcionam também no XP. Certos programas entretanto precisam ser
atualizados, como anti-vírus e ferramentas de recuperação e otimização de
disco. Há bastante tempo os produtores de software têm criado produtos
compatíveis tanto com o Windows 9x/ME quanto com o Windows NT/2000,
portanto serão bastante raros os casos de incompatibilidade. Os utilitários
compatíveis com o Windows XP são os de versão 2002 ou superiores.
A polêmica ativação
Sem dúvida uma das questões mais discutidas é o processo de ativação do
Windows XP, destinado a combater a pirataria. Uma vez instalado, o
Windows XP funciona por um período de 30 a 60 dias (dependendo da
versão). A partir daí não funcionará mais, até que o usuário faça a sua
ativação. O processo é rápido, dura apenas alguns segundos se feito pela
Internet. Pode ser também feito através de uma ligação telefônica tipo
“0800”. Durante o processo é fornecido um código de ativação que liberará o
uso do Windows XP naquele computador. O sistema não poderá ser instalado
em outro computador. Se o computador original sofrer muitos upgrades de
hardware, passará a ser considerado um PC diferente, e será preciso ativar o
Windows XP novamente. Se o disco rígido for formatado também será
preciso repetir a ativação. Muitas pessoas não estão gostando da ativação
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porque dificulta o uso do “amigosoft” (software obtido emprestado com um
amigo), e também a instalação do mesmo sistema em várias máquinas
diferentes. Existem nos sites dedicados à pirataria, números de ativação
genéricos que funcionam com cópias ilegais, mas não é garantido o seu
funcionamento, sobretudo quando são feitas atualizações no produto.
Segundo a Microsoft, a única informação do usuário passada durante a
ativação é o país.
Figura
21.61
A nova interface
gráfica do Windows
XP.
Figura 21.62
A nova janela Meu Computador.
Conectividade
O Windows XP Home e o Windows XP Professional são o mesmo sistema.
Ambos são construídos com o núcleo NT/2000, menos sujeito a problemas
que o velho núcleo 9x, usado no Windows 95, 98 e ME. Portanto é bom
ressaltar que de agora em diante o Windows é um só, e que as diferenças
ficam por conta de alguns aplicativos e utilitários que acompanham o
sistema. Todos os recursos da versão Home estão incluídos na versão
Professional, que conta ainda com outros recursos importantes para o
ambiente corporativo.
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Desktop remoto
Este é um recurso típico da versão Professional. Permite que um computador
seja acessado e controlado à distância. Não se trata apenas de acessar
arquivos e impressoras, recurso disponível desde o Windows 95 graças ao
Sevidor Dial-Up e mesmo no Windows 3.x com utilitários semelhantes. O
Desktop remoto permite que a área de trabalho de um computador seja
reproduzida em outro computador qualquer, passando a aceitar todos os
comandos, como se estivessem sendo feitas no PC original. O PC a ser
controlado deve obrigatoriamente usar o Windows XP Professional.
O outro PC, que pode fazer o controle através de uma rede ou da Internet,
pode utilizar qualquer versão do Windows, superior à 95. Para que o controle
seja feito é preciso que seja feita no PC “mestre” a instalação do programa
Remote Desktop Connection. Este programa é encontrado no CD-ROM de
instalação do Windows XP Professional. Basta inserir o CD-ROM e usar os
comandos “Executar tarefas adicionais” e “Configurar a conexão com uma
área de trabalho remota”. O programa passará a constar no menu de
acessórios / comunicações. O acesso será imediato se ambos os PCs
estiverem na mesma rede. Também pode ser feito o acesso discado.
Figura 21.65
Indicando as características do desktop a ser
controlado.
Windows Messenger
Este recurso está presente também no Windows XP Home. Trata-se de um
programa que engloba as funções do ICQ, com recursos de videoconferência,
como conversação por áudio e vídeo, e ainda o compartilhamento de controle
da área de trabalho. Ao usarmos este comando, seremos inicialmente
cadastrados no Passport.NET, uma espécie de central mantida pela Microsoft.
Através desta central podemos realizar várias funções, entre elas, localizar
pessoas na Internet, como ocorre no ICQ. A comunicação é feita entre dois
computadores que utilizam o Windows XP. No primeiro computador
checamos se o destinatário está on-line e comandamos um “convite” para
conexão. Podemos a partir daí trocar mensagens digitadas, além de utilizar a
comunicação por áudio e vídeo. Um comando provoca a exibição da área de
trabalho do primeiro computador no segundo computador. Este recurso pode
ser utilizado, por exemplo, para que o usuário do segundo computador preste
suporte no primeiro. O usuário do primeiro computador pode permitir que o
segundo também tenha acesso à sua área de trabalho. A partir de então ambos
os usuários controlam o primeiro computador. Fica assim extremamente fácil
para um usuário mais avançado ajudar um colega menos experiente com
eventuais problemas. A tela do usuário que presta suporte mostrará a área de
trabalho do primeiro computador, além de uma janela para comunicação por
texto, e ainda voz e vídeo, caso ambos os PCs utilizem câmeras.
Figura 21.66
Videoconferência através do Windowsa Messenger.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx x-81
Este é mais um recurso que antes estava disponível (de forma limitada) com
softwares como o PC Anywhere, e agora sendo incorporado no Windows XP,
tende a ser mais popular.
Figura 21.67
Painel de Controle no Windows
XP.
Figura 21.70
Gerenciador de Dispositivos do Windows
XP.
x-84 Hardware Total
Figura 21.71
Propriedades de uma placa de rede.
Todos os dispositivos possuem uma guia Driver (figura 72), através da qual
podemos atualizar um driver, reverter um driver (voltar à versão antiga de
um driver, caso uma versão nova tenha apresentado problemas) e desinstalar
um driver.
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Figura 21.72
Guia de Drivers.
Figura 21.73
Guia de recursos de hardware.
x-86 Hardware Total
A figura 74 mostra uma configuração que é um pouco diferente da
encontrada no Windows 9x. Naquele sistema, a ativação das transferências
em DMA era normalmente feita no quadro de propriedades de cada
unidade de disco ou CD-ROM. No Windows XP esta configuração é feita no
quadro de propriedades da interface IDE. Temos acesso às configurações de
DMA para os dispositivos Master e Slave de cada interface.
Figura 21.74
Configurações avançadas de uma interface IDE.