Faculdade de Motricidade Humana

Universidade Técnica de Lisboa DESENVOLVIMENTO MOTOR (DM)

DESENVOLVIMENTO
Âmbito:
MOTOR
• ESTUDO DO CONJUNTO DE TRANSFORMAÇÕES
DO DESENVOLVIMENTO HUMANO, AO LONGO
DA VIDA, BEM COMO A INFLUÊNCIA DE
PROGRAMAÇÃO, OBJECTIVOS FACTORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO E INTRODUÇÃO
DA DISCIPLINA
• DE FORMA ESPECÍFICA SÃO ESTUDADOS OS
MECANISMOS ADAPTATIVOS AOS NÍVEIS
MORFOLÓGICO, MATURACIONAL E MOTOR
Carlos Neto
1ª Aula Teórica UMA DISCIPLINA IMPORTANTE NA FMH

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA MOTRICIDADE Carlos Neto FMH 2003-2004

INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO MOTOR DESENVOLVIMENTO MOTOR

•ASPECTOS CONCEPTUAIS E „ EVOLUÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS
TERMINOLÓGICOS
„ DESENVOLVIMENTO PERCEPTIVO-
•CONCEITOS FUNDAMENTAIS MOTOR

•VARIÁVEIS INFLUENTES „ DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES

FÍSICAS (COORDENATIVAS E
•MÉTODOS E TIPOS DE ESTUDO CONDICIONAIS)

•TEORIAS DE DESENVOL- „ JOGO E DESENVOLVIMENTO

VIMENTO HUMANO PSICOSSOCIAL

•MODELO DE DESENVOL-
„ O DESENVOLVIMENTO MOTOR NA
VIMENTO MOTOR SENESCÊNCIA

CARLOS NETO DM 2003-2004

CARLOS NETO 2003-2004

DESENVOLVIMENTO MOTOR E ÁREAS DE

RELAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS INTERVENÇÃO PROFISSIONAL

CINEANTROPOMETRIA CONTEXTO
ANATOMOFISIOLOGIA
ARTÍSTICO
CONTEXTO
CONTEXTO DANÇA DE
PRODUTIVO SUPERAÇÃO
CONTROLO E MOTORA
APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO BIOMECÂNICA ERGONOMIA CONTEXTO
EDUCACIONAL DESPORTO
MOTORA MOTOR

CONTEXTO EDUCAÇÃO
TERAPÊUTICO FÍSICA CONTEXTO DE
FISIOLOGIA DO GESTÃO
EXERCÍCIO CINESIOLOGIA REABILITAÇÃO CONTEXTO DE
PSICOMOTORA SAÚDE GESTÃO DO
DESPORTO
EXERCÍCIO
PEDAGOGIA E DIDÁCTICA & SAÚDE

1
 ELEMENTOS DE APOIO
• PROGRAMA DA DISCIPLINA
• MATERIAIS PROJECTADOS NAS AULAS
OBJECTIVOS
PÁGINA DA FMH
DEP. CIÊNCIAS DA MOTRICIDADE
(Docentes)
• DOMINAR TEORIAS E CONCEPÇÕES DO
Página do Mestrado DESENVOLVIMENTO HUMANO
em Desenvolvimento da Criança

• ECKERT, H.M. (1993). DESENVOLVIMENTO MOTOR. S. PAULO: • CONHECER E ANALISAR O PROCESSO DE

ED. MANOLE
DESENVOLVIMENTO MOTOR
• GALLAHUE, D. & OZMUN, J. (20olvimento01).
COMPREENDENDO O DESENVOLVIMENTO MOTOR- BEBÉS, • PERCEBER O DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES
CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS. S. PAULO. PHORTE
EDITORA FÍSICAS E MOTORAS, PERCEPÇÃO E PROCESSAMENTO
DE INFORMAÇÃO E ENQUADRAMENTO PSICOSSOCIAL
• NETO, C. (1997). JOGO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
LISBOA: EDIÇÕES FMH.
• DOMINAR AS TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO E AVALIAÇÃO
DO DESENVOLVIMENTO MOTOR
CARLOS NETO 2003-2004
CARLOS NETO 2003-2004

Faculdade de Motricidade Humana

AVALIAÇÃO Universidade Técnica de Lisboa

DESENVOLVIMENTO
• AVALIAÇÃO CONTÍNUA (2 TESTES ESCRITOS COM MOTOR
CLASSIFICAÇÃO SUPERIOR A 7,5)
- 1 TRABALHO COLECTIVO ATÉ 4 ELEMENTOS
DE REVISÃO DE UM TEMA ESCOLHIDO CONCEITOS FUNDAMENTAIS
• AVALIAÇÃO FINAL (PROVA ESCRITA E ORAL COM MODELO INTEGRADO DE ESTUDO
NOTA SUPERIOR A 7,5)
1ª ÉPOCA – ALUNOS QUE NÃO FREQUENTARAM A
AVALIAÇÃO CONTÍNUA Carlos Neto
2ª ÉPOCA – ALUNOS REPROVADOS OU EXCLUÍDOS NA
1ª ÉPOCA 1ª Aula Teórica-Prática

CARLOS NETO DM 2003-2004 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA MOTRICIDADE

ASPECTOS TERMINOLÓGICOS
Uma definição (quase) consensual
• DESENVOLVIMENTO E ADAPTAÇÃO MOTORA

• CINEANTROPOLOGIA DESENVOLVIMENTISTA

O Desenvolvimento Motor é o conjunto de transformações • CRESCIMENTO SOMÁTICO E COMPORTAMENTO MOTOR

no comportamento motor
• BASES DESENVOLVIMENTISTAS DAS HABILIDADES MOTORAS
e • CRESCIMENTO, MATURAÇÃO E ACTIVIDADE FÍSICA
os processos subjacentes a essas transformações.
• DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA
(Motor Development Academy, 1980)
• DESENVOLVIMENTO, CONTROLO E APRENDIZAGEM
MOTORA

2
 RAÍZES DA DISCIPLINA

Uma mudança…
BIOLOGIA PSICOLOGIA DO
HUMANA DESENVOLVIMENTO … na forma nos padrões … nas soluções

DESENVOLVIMENTO
MOTOR

A mudança em três escalas diferentes de tempo DESENVOLVIMENTO MOTOR

(Seefeldt, 1989)

• MAIS DESENVOLVIMENTO?
Controlo motor A regulação Sem critério “tempo”

Aprendizagem motora A alteração O tempo à escala • MAIS COORDENAÇÃO?

comportamental
Desenvolvimento motor A mudança Ao longo da vida
• MAIS ECONOMIA DE ESFORÇO?

• MAIS ADAPTABILIDADE?

OBJECTIVOS CENTRAIS NO ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR

DESENVOLVIMENTO MOTOR

• ESTUDAR A MUDANÇA NO COMPORTAMENTO INDIVÍDUO

MOTOR AO LONGO DA ONTOGÉNESE •HEREDITARIEDADE
AMBIENTE
•EXPERIÊNCIA
•BIOLOGIA
• VERIFICAR QUANDO ESTAS MUDANÇAS •APRENDIZAGEM
•NATUREZA
•ENCORAJAMENTO
•FACTORES
OCORREM INTRÍSECOS
•FACTORES
INTRÍNSECOS
• IDENTIFICAR AS CAUSAS DAS MUDANÇAS TAREFA
• DETERMINAR SE AS MUDANÇAS SÃO •ASPECTOS MOTORES
•ASPECTOS PERCEPTIVOS
PREDIZÍVEIS •ASPECTOS ENERGÉTICOS
•ASPECTOS MECÂNICOS
• VERIFICAR QUANDO AS MUDANÇAS SÃO
INDIVIDUAIS OU UNIVERSAIS ESTIMULAÇÃO ESTIMULAÇÃO
OCASIONAL ORGANIZADA

CARLOS NETO 2003

3
 ESTEREOTIPIA RÍTMICA MOTRICIDADE BÁSICA
• Movimentos grosseiros de balancear e pontapear
MOVIMENTOS LOCOMOTORES,
• Dúvidas sobre os propósitos ou objectivos nestes movimentos POSTURAIS E MANIPULATIVOS
(Thelen, 1979; 1980)
EXALTAÇÃO FÍSICA E MOTORA
MANIFESTAÇÃO DA IMATURIDADE
DO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO MOVIMENTOS VIGOROSOS (SALTOS,
SENSÓRIO-MOTOR CORRIDAS, SUSPENSÕES,
BALANÇOS, ETC.
DESAPARECIMENTO GRADUAL
NO FINAL DO 1º ANO DE VIDA
CULTURA MOTORA FUNDAMENTAL
MATURAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE DE FORÇA E RESISTÊNCIA DO ORGANISMO
NEUROMUSCULAR PADRÕES MOTORES EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO SOCIAL
CONTROLO EMOCIONAL E ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA

1º Ano de Vida RHYTHMIC STEREOTYPIES CARLOS NETO, 2001 1 - 6 ANOS EXERCISE PLAY CARLOS NETO, 2001

MOTRICIDADE ESPECÍFICA
MOTRICIDADE
• CONTACTO E AGILIDADE AO LONGO DA VIDA
• CORRIDA DE PERSEGUIÇÃO
• LUTA (PLAYFITHING)
PROPOSTA DE
• HABILIDADES MOTORAS
UMA DIDÁCTICA
• TÉCNICAS DESPORTIVAS
• JOGO ESTRUTURADO
• TÉCNICAS DE DANÇA
• VIDA QUOTIDIANA
FOCAR A SENSIBILIDADE DOS PROFESSORES,
FUNÇÕES SOCIAIS DE DOMINÂNCIA TREINADORES, TÉCNICOS DE EXERCÍCIO E SAÚDE
TERAPEUTAS, ERGONOMISTAS E GESTORES
CODIFICAÇÃO DE ESTADOS EMOCIONAIS
ROUGH-AND-TUMBLE PLAY
6 – 14 -18 ANOS CARLOS NETO, 2001

Faculdade de Motricidade Humana

Universidade Técnica de Lisboa
DESENVOLVIMENTO HUMANO
DESENVOLVIMENTO
MOTOR PERSPECTIVA DIFERENCIAL

PRODUTO VERSUS MECANISMOS

CONCEITOS FUNDAMENTAIS
MODELO INTEGRADO DE ESTUDO ESTABILIDADE VERSUS MUDANÇA

INTER E INTRAINDIVIDUAL
Carlos Neto
FOCO
2ª Aula Teórica-Prática SUJEITO VERSUS ENVOLVIMENTO
SUJEITO ENVOLVIMENTO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA MOTRICIDADE

4
 COLOCAÇÃO CORRECTA DO PROBLEMA

A UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO
É CLARAMENTE DE ÍNDOLE
RELACIONAL
POR NATUEZA
MAS A ANÁLISE TENDE
HABITUALMENTE A SER CENTRADA
NO SUJEITO
ASENDORPF & VALSINER, 1992

OS COMPONENTES INTER-RELACIONADOS DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO

APRENDIZAGEM

1
DESENVOLVIMENTO
HUMANO
O desenvolvimento é a resultante de processos de: MATURAÇÃO CRESCIMENTO
DOMÍNIOS
- ADAPTAÇÃO PSICOMOTOR
- MATURAÇÃO COGNITIVO
- CRESCIMENTO AFECTIVO
- APRENDIZAGEM
ADAPTAÇÃO

Maturação
ADAPTAÇÃO
Conjunto das transformações
Resposta de um organismo sucessivas
para determinada variação
das condições exógenas.
verificadas em tecidos, orgãos
ou sistemas,
Reorganização das capacidades na direcção de um estado
individuais a nível: maturo.
- orgânico
- comportamental
É o resultado da manifestação
segundo o tempo podem ser: de características
- crónicas individuais, através de um
- agudas processo fisiológico,
e sob os efeitos do tempo.

5
 Aprendizagem
É um tipo particular de adaptação, consistindo numa alteração
durável da resposta como consequência da prática.
Crescimento
A aprendizagem requer condições básicas do organismo para
Modificação quantitativa das que possa ocorrer.
estruturas morfológicas.
A aprendizagem é uma aquisição de
É o conjunto das transformações competências devida à prática,
hipertróficas e hiperplásicas do mesmo que não se exprima
organismo. numa melhor performance.

2
A produção da resposta motora está envolvida por:

Alterações de FORMA E DIMENSÕES DO CORPO

Desenvolvimento Estrutura e relações de AFECTO
É o conjunto dos processos de transformação dos organismos.
Consiste numa relação entre a Maturação e a Aprendizagem, Repercussão de VALORES na criança
expressa numa motricidade mais elaborada e num melhor
ajustamento do comportamento às características circunstanciais Pelo AMBIENTE e CONDIÇÕES DE PRÁTICA
do envolvimento.

FACULDADE
DE
Sistema Físico-Ambiental MOTRICIDADE DESENVOLVIMENTO
HUMANA
Sistema de Valores MOTOR
Sistema Afectivo
2ª Aula Teórica

VARIÁVEIS
Input Processo Output
E
MÉTODOS DE ESTUDO

Morfologia
Energia CARLOS NETO

6
 Acentuada redução capacidades SENESCÊNCIA >60 - 65 anos

Ligeira redução de capacidades ADULTO MATURO

Estabilidade física e motora ADULTO JOVEM até cerca 35 anos

Fim do crescimento em altura ADOLESCÊNCIA TARDIA 16 - 22 anos

4 Aumento Ponderal
Pico de velocidade em altura
PERÍODO PUBERTÁRIO
PER. PRÉ-PUBERTÁRIO
11 - 16 anos

Especialização/conbinação de skills 2ª INFÂNCIA até 9-10 anos

Movimentos Fundamentais 1ª INFÂNCIA TARDIA até 6/7 anos
A infância é só uma parte do desenvolvimento: Movimentos Rudimentares 1ª INFÂNCIA INICIAL até ao 2º ano
Já existiram outras fases e vão ocorrer outras. Adaptações iniciais NEONATAL 0 -2 meses

Cada fase tem características próprias que são melhor Crescimento fetal FETAL 8 - 40 semana
compreendidas quando inseridas no todo.
Morfogénese / Organogénese EMBRIONÁRIO - 8 semana

EFEITOS DA PRÁTICA E ENSINO DA MOTRICIDADE NO

DESENVOLVIMENTO MOTOR DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E ADOLESCÊNCIA

MUDANÇA DAS DINÂMICAS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO FÍSICO

(ÓSSEO, MUSCULAR, DESENVOLVIMENTO
CÁRDIO-VASCULAR) PERCEPTIVO-MOTOR
E CONTROLO DA OBESIDADE
CRIANÇA
JOVEM
DESENVOLVIMENTO DE
HABILIDADES MOTORAS
NUC. FAMILIAR

FAMILIA DESENVOLVIMENTO DA AJUSTAMENTO SOCIAL

IMAGEM DE SI (SELF-CONCEPT) E
QUARTEIRÃO / RUA E DIMENSÃO ESTÉTICA ESTABILIDADE EMOCIONAL

ESCOLA

DETERMINANTES BIO-CULTURAIS DO
DESENVOLVIMENTO DA MOTRICIDADE

MATURAÇÃO NEUROMUSCULAR
CONSIDERAÇÕES GENÉTICAS
CARACTERÍSTICAS DO CRESCIMENTO
VARIAÇÃO ÉTNICA E RACIAL
ASPECTOS SOCIOECONÓMICOS
ATITUDES PARENTAIS
PROCESSOS IMITATIVOS-INTERACTIVOS
INSTRUÇÃO E PRÁTICA
ASPECTOS TANSCULTURAIS
SUB-NUTRIÇÃO E SUB-DESENVOLVIMENTO

7
 INTERACÇÃO DE INDICADORES
Diferenças Individuais Influências Parentais
idade, sexo, tipo de Factores Socioculturais atitudes,representa-
actividade motora, assimetria e diversidade ções, interacção,
motivação intrínseca, de contextos sociais, tempo e espaço de
processo (controlo, nível sócio-económico, jogo, controlo e
regulação e significado) e padrões de cultura, gestão de energias
produto (compor. motor qualidade de vida. dos filhos, decisões
observável) sobre tempos livres.

Espaços/ Equipamentos Estabilidade Emocional

auto-estima e
formas de actividade, equilíbrio afectivo,
tipos e modelos, formas diagnóstico e terapia.
de jogo (exercício, Variáveis Aquisições Escolares
simbólico e social), processo ensino-
aprendizagem.
efeitos (sensoriais, Influentes
perceptivos, motores, Programas de Treino
jogo livre ou organizado e
cognitivos e sociais, evolução de competências
segurança /manutenção. e capacidades

Carlos Neto, 2003

MÉTODOS DE ESTUDO PORQUÊ ESTUDAR O DESENVOLVIMENTO ?

DESCREVER, EXPLICAR E PREVÊR A EVOLUÇÃO

•TRADIÇÃO DESCRITIVA DO DO COMPORTAMENTO MOTOR
DESENVOLVIMENTO 1-DESCREVER A EVOLUÇÃO DAS VARIÁVEIS DE NATUREZA
BIOLÓGICA
•CRONOLOGIA DAS 2-EXPLICAR O DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO A
PARTIR DE VARIÁVEIS DE NATUREZA BIOLÓGICA
TRANSFORMAÇÕES 3-DESCREVER A SEQUÊNCIA EVOLUTIVA DOS PADRÕES
MOTORES E DAS CAPACIDADES FÍSICAS
•COMPREENSÃO DO PRÓPRIO 4-EXPLICAR A INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS DE NATUREZA
GENÉTICA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
PROCESSO DE 5-EXPLICAR O EFEITO DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS E CULTURAIS
DESENVOLVIMENTO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR
DESENVOLVIMENTO 6-DESCREVER A EVOLUÇÃO DOS MECANISMOS DE
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO EM RELAÇÃO AOS
•PREOCUPAÇÃO SOBRE PROCESSOS DE CONTROLO
A VARIÁVEL TEMPORAL COMO? PORQUÊ? 7-ESTABELECER NORMAS POR IDADE E POR ESTÁDIO
ONDE? 8-FORNECER CONHECIMENTO A OUTRAS ÁREAS DO SABER

FACULDADE
DE
MOTRICIDADE
HUMANA
DESENVOLVIMENTO
MOTOR

3ª Aula Teórica

VARIÁVEIS
E
MÉTODOS DE ESTUDO II

CARLOS NETO

8
 PERSPECTIVAS E TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO
HUMANO
CORRER
• TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO TIPOS
Mudanças no Produto TIPOS
E
(Resultado) • MÉTODO EXPERIMENTAL E DE ESTUDO
MÉTODOS
MÉTODOS DE STUDO
• MÉTODO CORRELACIONAL

• TRANSCULTURAL

Mudanças no Processo LONGITUDINAL

• HISTORIAL
(Padrão Motor)
• ENTREVISTA ESTUDOS DE TIPO

• OBSERVAÇÃO CLÍNICA TRANSVERSAL

TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS MÉTODO EXPERIMENTAL VERSUS MÉTODO NATURALISTA

• ISOLAMENTO DO COMPORTAMENTO • ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM

• CONTROLO DE VARIÁVEIS EM
LABORATÓRIO
• MAIOR PRECISÃO NA
DETERMINAÇÃO DA MODIFICAÇÃO
DO COMPORTAMENTO
• FACTORES ENVOLVIDOS
SITUAÇÃO NATURAL
• MAIOR VALIDADE ECOLÓGICA
COTROLO DE VARIÁVEIS VALIDADE ECOLÓGICA
• COMPREENSÃO EM FUNÇÃO DO
CONTEXTO DE OCORRÊNCIA DO
COMPORTAMENTO PODER DA MEDIDA ESTUDO DE INTERACÇÕES

LIMITAÇÃO DE INTEGRIDADE DOS

A INTRUSÃO É MÁXIMA A INTRUSÃO É MÍNIMA OU NULA VARIÁVEIS CONTEXTOS

CONTROLO DAS VARIÁVEIS É CONTROLO DAS VARIÁVEIS É REPLICABILIDADE SIGNIFICADO DO

PRATICAMENTE ABSOLUTO REDUZIDO
COMPORTAMENTO
MÉTODO EXPERIMENTAL MÉTODO NATURALISTA PRECISÃO
NÃO INTRUSÃO
NECESSIDADE DE COEXISTÊNCIA

TIPOS DE ESTUDO
LONGITUDINAL TRANSVERSAL
MISTOS
ESTUDO DE GRUPOS
ESTUDO REPETIDO DO
MESMO SUJEITO REPRESENTATIVOS
DE CADA IDADE
AMOSTRA AO LONGO OU FASE DE
DO TEMPO DESENVOLVIMENTO
EM SIMULTÃNEO
GRUPOS EM DIFERENTES
NÍVEIS DE DESENVOLVI-
MENTO À PARTIDA, SÃO
ESTUDO DA COMPARAÇÃO
CONSEQUTIVAMENTE
EVOLUÇÃO DE UM IMEDIATA COM
ESTUDADOS AO LONGO
GRUPO AMOSTRAL OUTRAS IDADES
DE PERÍODOS EXTENSOS
ESTUDADAS EM
SIMULTÃNEO

9
 TIPOS DE ESTUDO
VANTAGENS INCONVENIENTES
LONGITUDINAIS LONGITUDINAIS
• CUSTO ECONÓMICO
• CONSIDERA AS PARTICULARIDADES • PERCA DE SUJEITOS
DO DESENVOLVIMENTO • DESATUALIZAÇÃO
INDIVIDUAL • PERCA DE MOTIVAÇÃO
• DIFICULDADES HUMANAS E MATERIAIS
DIFERENÇAS DE GERAÇÕES

TRANSVERSAIS TRANSVERSAIS
•NECESSÁRIO POUCO TEMPO •IMPOSSIBILIDADE DE ESTUDAR
A ESTABILIDADE DO COMPORTA-
•RAPIDEZ E ECONOMIA DE ESFORÇO MENTO AO LONGO DO TEMPO

•PRODUÇÃO DE DADOS NORMATIVOS •AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

SÓ SÃO CONTROLADAS PELO
•ACESSIBILIDADE DOS DADOS RECURSO A GRANDES AMOSTRAS

QUAL O FUTURO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO NA VIDA DOS HOMENS?

ESCALAS DE OBSERVAÇÃO (EX.) OBRIGADO PELA ATENÇÃO

•ESCALA DE DESENVOLVIMENTO (M. SHERIDAN,1965)
•JOGO SOCIAL (PARTEN, 1932) “Homo no-longer-erectus”
•ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR (EIDM,1975)
•ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR (BAYLEY,1969)
TESTES (EX.)
•TESTE DE SELECÇÃO APGAR (APGAR,1953)
•BATERIA DE TESTES OZERETZKY (TBO,1930)
•TESTE DE DESENVOLVIMENTO DENVER (DDST,1967)
•TESTE DE COORDENAÇÃO MOTORA KTK (SHILLING,1974)

OBSERVAÇÃO NATURALISTA E PARTICIPANTE

QUESTIONÁRIOS E ENTREVISTAS

CARLOS NETO, 2003 CARLOS NETO, 2004

FACULDADE
DE
MOTRICIDADE
HUMANA
DESENVOLVIMENTO
MOTOR

4ª Aula Teórica
3
O desenvolvimento da criança é marcado
VARIÁVEIS INFLUENTES NO por variáveis GENÉTICAS e por
DESENVOLVIMENTO variáveis PRÉ-NATAIS, PERI-NATAIS e PÓS-NATAIS.

HUMANO
Estas variáveis têm efeitos diferenciados
e duração variável.
CARLOS NETO

10
 INFLUÊNCIAS GENÉTICAS

•Características morfológicas
•Factores de mortalidade
•Inteligência
•Aptidões específicas
•Ritmo de desenvolvimento
•Patologias transmissíveis
•Resistência a factores diversos
...

INFLUÊNCIAS GENÉTICAS INFLUÊNCIAS PRÉ-NATAIS

SEXO APTIDÕES ESPECÍFICAS
RITMO DE DESENVOLVIMENTO INGESTÃO DE DROGAS
RESISTÊNCIA

CARACTERÍSTICAS MORFOLOGIA
• ANTIBIÓTICOS
APTIDÕES ESPECÍFICAS MALFORMAÇÕES COGÉNITAS
MORFOLÓGICAS (TETRACICLINA)
FACTORES DE TENDÊNCIA DE MORTALIDADE REDUÇÃO DO PESO DO RECÉM-
MORTALIDADE • TRANQUILIZANTES NASCIDO
(TALIDOMIDA)
QI MÉDIO PARENTAL QI MÉDIO DOS FILHOS
ATRASO NO DESENVOLVIMENTO
• TABACO NEUROLÓGICO
FENILCETONURIA DESTRUIÇÃO SNC / ATRASO MENTAL
REDUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
HEMOFILIA
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS GERAIS
TRISSOMIA 21 • ALCÓOL ATRASO NA MATURAÇÃO ÓSSEA
DEFORMAÇÃO MORFOLÓGICA
SINDROMA DE KLINEFELTER REDUÇÃO FUNCIONAL MOTORA/NEURAL
• HEROÍNA-METADONA- VICIAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO
MORFINA, ETC.
INCOMPATIBILIDADE RH REDUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
MORTE

INFLUÊNCIAS PRÉ-NATAIS
DOENÇAS DA MÃE
• RUBÉOLA
• SÍFILIS ABORTO
PARTO PREMATURO
• DIFTERIA
SURDEZ,CEGEIRA, ATRASO MENTAL
• ETC.

INSUFICIÊNCIAS
ALIMENTARES
• VITAMINAS SAÚDE DO FILHO
• FERRO PARTO PREMATURO
• CÁLCIO CRESCIMENTO FÍSICO
• PROTEÍNAS DESENVOLVIMENTO MOTOR
• ETC. DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO

11
 INFLUÊNCIAS PRÉ-NATAIS
ESTADOS EMOCIONAIS
DA MÃE
PARTO PREMATURO
• ANSIEDADE/STRESS
HIPERACTIVIDADE DO FILHO

IDADE DA MÃE PROBLEMAS DE

DESENVOLVIMENTO

MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS
RADIAÇÕES AFECÇÃO DA ESTRUTURA
SENSORIAL

12