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Ítalo Mendes
Cledjan Torres Costa
Celso Brauna
São raras as empresas que utilizam este modelo, por isso é difícil analisar e
identificar suas praticas. O modelo participativo é mais um estilo de gestão do que um
conjunto de praticas, dessa forma sua analise se voltou mais para as formas como se
operacionaliza.
Depois de organizar essas partes deve se por em pratica dois conceitos “Participação
de todos”, onde nenhum membro da empresa deve ficar fora do processo de administração,
o que pode trazer como problema a transformação da empresa em uma grande assembléia,
em que apenas se tomam decisões e não se faz quase nada. Então o segundo conceito é
muito importante que seja posto em pratica "Comprometimento total com os resultados",
em que cada um é responsável pelo alcance de algum objetivo na empresa.
Dessa maneira é fundamental que a empresa defina bem os objetivos que devem ser
alcançados com o modelo participativo antes dele ser implantado, com isso facilitará uma
definição de como esses objetivos vão ser alcançados.
Algumas condições devem ser seguidas para uma boa implantação da gestão
participativa:
ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA
O movimento holístico vem crescendo muito nos últimos anos nas mais diversas
áreas da ciência humana. A palavra holos vem do grego e significa todo, e hoje busca-se
uma abordagem de forma mais geral, do todo de cada uma das ciências, onde desde muito
tempo o estudo é baseado na divisão do todo em pequenas partes, com base em paradigmas
mecanicistas, suportados numa visão cartesiana-newtoniana do mundo. Por exemplo na
“administração cientifica” de Taylor e Fayol em que reduziu o trabalho humano ao nível de
tarefa.
Capra é um autor que esta influenciando muito o estudo holístico, ele mostra as
mudanças na mais variadas ciências da humanidade que ocorreram nos últimos tempos e a
mudança de valores que estão afetando por exemplo a individualização e a criatividade que
esta afetando a organização das pessoas. O autor procura explicar como o paradigma
cartesiano-newtoniano afetou a pratica econômica contemporânea, a desvinculação dos
valores superiores e o esgotamento progressivo dos recursos naturais alem de outras
mudanças.
Como a visão holística é uma nova abordagem que esta sendo utilizada em muitas
ciências alguns autores já desenvolveram uma "abordagem holística da administração", em
que algumas praticas são;
ADMINISTRAÇÃO JAPONESA
O Japão tem atraído muita atenção devido a sua força na economia, sua cultura forte
(ao lado da sofisticada tecnologia) e o sucesso das indústrias japonesas que se tornaram
muito competitivas.
Essa cultura forte e milenar teve uma grande influência na situação atual desse país,
pois “possibilitou o surgimento e sustentação das várias práticas da administração japonesa,
bem como a evolução histórica e cultural que antecede a origem deste modelo”.
Foram 3 os valores mais importantes dessa cultura: a pátria (cada cidadão é parte de
um povo e de uma nação), a família (cada membro da família tem um papel a cumprir), que
vem do 1º, e o trabalho (sustentará economicamente a família), que é a união da pátria e
família.
Após a II Guerra Mundial, o Japão teve que reconstruir sua economia tendo esses
três conceitos como base (pátria, família e trabalho).
Depois de um longo período sobre a “tutela” dos Estados Unidos, o Japão consegue
retomar sua autonomia assinando com os EUA dois tratados. Como os produtos japoneses
não eram de boa qualidade, os americanos chamaram E.Edwards DEMING, especialista em
estatística do Departamento de Recenseamento dos Estados Unidos, mas desconheciam a
suas qualificações em gestão empresarial. A partir daquele momento, a gestão japonesa
começava a dar os primeiros passos.
Antes de 1950 os produtos japoneses tinham fama de produtos mal feitos e baratos.
Assim sendo, a direção se conscientizou que a qualidade era fundamental para exportação e
que poderiam empreender a mudança.
A partir deste momento, “as empresas japonesas começam a praticar um conjunto de
idéias inovadoras de gestão que passarão a revolucionar o modo de administrar uma
empresa”. Algumas das principais práticas são:
Uma comparação feita por OUCHI (1985) das empresas americanas e japonesas
mostra que as características gerenciais são quase sempre oponentes. Com suas
comparações OUCHI são “suficientes para demonstrar as razões que levaram ao sucesso da
empresa japonesa, sobretudo a partir dos anos 70, e às crescentes dificuldades da empresa
americana para competir naquele mesmo período”.
A partir deste período, as empresas americanas começaram a reagir, buscando novos
mecanismos de gestão.