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SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................3
Resumo...............................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................24
Bibliografia......................................................................................................25
Introdução
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O sistema cardiovascular é o primeiro doa grandes sistemas a funcionar no embrião. O
coração primitivo e o sistema vascular aparecem na metade da terceira semana do
desenvolvimento embrionário. O coração começa a funcionar no inicio da quarta semana.
Este desenvolvimento cardíaco precoce é necessário, porque o coração cresce rapidamente,
não pode mais satisfazer suas necessidades nutricionais e de oxigênio apenas por difusão.
Conseqüentemente, é necessário um método eficiente ara obter oxigênio e nutrientes do
sangue materno e para se livrar do dióxido de carbono e dos produtos de excreção. O sistema
cardiovascular deriva principalmente das seguintes estruturas:
1. Do mesoderma esplâncnico, que forma o primórdio do coração.
2. Do mesoderma paraxial e lateral próximos aos placóides óticos (áreas exodérmicas
espessadas localizadas mais ou menos na metade do rombencéfalo), a partir dos
quais se desenvolve a orelha interna
3. de células da crista neural originarias da região entre as vesículas óticas( primórdios
do labirinto membranoso da orelha interna) e os limites caudais do terceiro par de
somitos.
Estruturalmente, não é possível diferenciar os vasos sanguíneos primitivos em artérias ou
veias, mas eles recebem seus nomes de acordo com seu destino futuro e suas relações
com o coração.
Resumo
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O sistema umbilical, que evolui após o nascimento.
Ao se formarem durante a quarta e a quinta semanas, os arcos faríngeos são
penetrados por artérias –os arcos árticos – que se originam do saco aórtico. Durante o
período entre a sexta e a oitava semna, os arcos aórticos se transformam no arranjo arterial
adulto das artérias carótidas, subclávias e pulmonares.
O período critico de desenvolvimento do coração vai do dia 20 ao dia 50 após a
fertilização. Numerosos eventos críticos ocorrem durante o desenvolvimento cardíaco, e o
desvio do padrão normal, em qualquer momento, pode produzir um ou mais defeitos
cardíacos congênitos. Pelo fato de a septação do coração primitivo resulta de processos
complexos, os defeitos dos septos cardíacos são relativamente comuns, particularmente os
DSV’s. Algumas anomalias congênitas resultam na transformação anormal dos arcos
aórticos no padrão arterial adulto.
Como os pulmões não são funcionantes durante a vida pré-nata, o sistema
cardiovascular fetal é estruturalmente projetado para que o sangue seja oxigenado pela
placenta e seja desviado , em grande parte, dos pulmões. As modificações que estabelecem o
padrão circulatório pós-natal ao nascimento não são abruptas, mas se estendem pela primeira
infância. A não-ocorrência destas alterações no sistema circulatório ao nascimento resulta em
duas das animálias congênitas mais comuns do coração e dos grandes vasos:
Forame oval patente
O ducto arterioso patente
O sistema linfático começa a se desenvolver no final da sexta semana em intima
associação com o sistema venoso. Desenvolvem-se seis sacos linfáticos primários, que, mais
tarde, são interconectados por vasos linfáticos; os nódulos linfáticos somente aparecem
imediatamente antes ou logo depois do nascimento. As vezes, uma parte de um saco linfático
jugular fica isolada e pode dar origem a uma massa de espaços linfáticos dilatados, um
higroma cístico.
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transforma em vasos sanguíneos de pequeno calibre, provavelmente por efeito de fatores
hemodinâmicos
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As veias cardinais posteriores desenvolvem-se primariamente como os vasos do
mesonefro e desaparecem, em grande parte, com estes rins transitórios. Os únicos derivados
adultos das veias cardinais posteriores são a raiz da veia ázigos e as veias ilíacas comuns. As
veias subcardinal e supracardinal substituem gradativamente e suplementam as veias
cardinais posteriores. As veias subcardinais aparecem primeiro. Elas estão unidas entre si
pela anastomose subcardinal e, com as veias cardinais posteriores, pelos sinusóides
mesonéfricos. As veias subcardinais formam o tronco da veia renal esquerda, as veias
adrenais, as veias gonodais (testicular e ovariana) e um segmento da VC1.As veias
supracardinais são o último par de vasos a se formar. Elas ficam interrompidas na região dos
rins. Cefalicamente a estes, elas tornam-se unidas por uma anastomose que, no adulto, é
representada pelas veias ázigos e hemiázigos. Caudalmente aos rins, a veia supracardinal
esquerda degenera, mas a veia supracardinal direita torna-se a parte inferior da VCI.
A VCI se forma durante uma série de alterações das veias primitivas do tronco,
ocorrendo quando o sangue, que retorna da parte caudal do embrião, é desviado do lado
esquerdo do corpo para o direito. A VCI é composta por quatro segmentos principais:
Um segmento hepático derivado da veia hepática (parte proximal da veia vitelina
direita) e dos sinusóides hepáticos
Um segmento pré-renal derivado da veia subcardinal-supracardinal
Um segmento pós-renal derivado da veia supracardinal direita
Por causa das numerosas transformações que ocorrem durante a formação da VCS e
da VCI, ocorrem variações da sua forma adulta, mas estas não são comuns. A anomalia mais
comum é uma VCS esquerda persistente, que drena para o átrio direito por um orifício
aumentado do seio coronário, um tronco curto que recebe a maioria das veias cardíacas. A
anomalia mais comum da VCI é a interrupção de seu trajeto abdominal; em conseqüência, o
sangue dos membros inferiores, abdome e pelve drena para o coração pelo sistema de veias
ázigos.
A persistência da veia cardinal anterior esquerda resulta em uma VCS esquerda; daí
existirem duas veias cavas superiores. A anastomose, que usualmente forma a veia
braquiocefálica esquerda, é pequena ou ausente. A VCS esquerda anormal, derivada das
veias cardinal anterior esquerda e da cardinal comum, deságua no átrio direito através do seio
coronário.
A veia cardinal anterior esquerda e a veia cardinal comum podem formar uma VCS
esquerda, enquanto a veia cardinal anterior direita e a veia cardinal comum, que usualmente
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formam a VCS, degeneram. Em conseqüência, o sangue do lado direito é levado pela veia
braquiocefálica para a VCS esquerda, incomum, que se abre no seio coronário.
Em casos incomuns, a VCI, abaixo das veias renais, é representada por dois vasos.
Usualmente, o esquerdo é muito menor. Esta situação resulta provavelmente da falta do
desenvolvimento de uma anastomose entre as veias primitivas do tronco. Em conseqüência, a
parte inferior da veia supracardinal esquerda persiste como uma segunda VCI.
Quando os arcos faríngeos se formam durante a quarta e a quinta semanas, estes são
supridos por artérias – os arcos aórticos- que surgem do saco aórtico e terminam na aorta
dorsal (Fig.14.2). Inicialmente, as aortas dorsais pares percorrem todo o comprimento do
embrião, mas logo se fundem formando a aorta dorsal, única, imediatamente caudal aos arcos
faríngeos.
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a artéria mesentérica inferior, para o intestino posterior
As artérias umbilicais, pares, passam pelo pedúnculo de fixação (mais tarde cordão
umbilical), tornando-se continuas com os vasos do córion, a parte embrionária da placenta. As
artérias umbilicais levam sangue pouco oxigenado para a placenta. As partes proximais das
artérias das artérias umbilicais tornam-se as artérias ilíacas internas e as artérias vesicais
superiores, enquanto as partes distais se obliteram após o nascimento, tornando-se os
ligamentos umbilicais medianos. As principais alterações que levam ao sistema arterial
definitivo, especialmente a transformação dos arcos aórticos, são descritas mais adiante.
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2.1 Circulação pelo coração primitivo
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2.3 Alterações do seio venoso
A maior parte da parede do átrio esquerdo é lisa, pois é formada pela incorporação da
veia pulmonar primitiva. Esta veia se forma como uma evaginação da parede atrial dorsal,
imediatamente à esquerda do septum primum. À medida que o átrio se expande, a veia
pulmonar primitiva e seus ramos principais são gradativamente incorporados pela parede do
átrio esquerdo; em conseqüência, formam-se quatro veias pulmonares. Estudos moleculares
confirmaram que mioblastos atriais migram para as paredes das veias pulmonares. O
significado funcional deste músculo cardíaco pulmonar (miocárdio pulmonar) é incerto. A
pequena aurícula esquerda (apêndice auricular) deriva do átrio primitivo; sua superfície
interna tem um aspecto trabecular acentuado.
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2.5 Conexões venosas pulmonares anômalas
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A orientação espiralada das cristas bulbares e truncais, possivelmente causada pelo fluxo do
sangue proveniente dos ventrículos, leva à formação de um septo aorticopulmonar em
espiral quando as cristas se fundem. Este septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso
em dois canais arteriais, a aorta e o tronco pulmonar. Por causa do trajeto espiralado do
septo aorticopulmonar, o tronco pulmonar se enrola em torno da aorta ascendente.
O bulbo cardíaco é incorporado pelas paredes dos ventrículos definitivos:
-No ventrículo direito, o bulbo cardíaco é representado pelo cone arterioso
(infundíbulo), que dá origem ao tronco pulmonar.
-No ventrículo esquerdo, o bulbo cardíaco forma as paredes do vestíbulo
aórtico, a parte da cavidade ventricular imediatamente inferior á válvula aórtica.
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teratógenos, como o vírus da rubéola; no entanto, na maioria dos casos a causa é
desconhecida. Acredita-se que a maioria dos DCCs seja causada por múltiplos fatores,
genéticos e ambientais, cada um dos quais tem um efeito pequenº Os aspectos moleculares
do desenvolvimento cardíaco anormal são mal compreendidos, e a terapia genética para
crianças com DCCs é, no momento, uma perspectiva remota. A tecnologia recente, como a
ecocardiografia bidimensional em tempo real, permite a detecção dos DCCs precocemente,
já na 17a ou 18a semana de gestação.
A maioria dos DCCs é bem tolerada durante a vida fetal; entretanto, ao
nascimento, quando o feto perde o contato com a circulação materna, o impacto dos DCCs
torna-se aparente. Alguns tipos de DCCs causam muita pouca incapacitarão; outros são
incompatíveis com a vida intra-uterina. Devido aos avanços recente s da cirurgia
cardiovascular, muitos tipos de DCC podem ser corrigidos cirurgicamente, e a cirurgia
cardíaca fetal pode ser brevemente possível para os DCCs complexos. A seguir, breve
explicação sobre algumas das DCCs.
3.1 Dextrocardia
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fossa oval, denominados defeitos tipo hostil secundum, são defeitos atriais verdadeiros. Os
defeitos tipo secundum variam desde a permeabilidade do forame oval, através de uma
maior ou menor deficiência do assoalho da fossa até vários graus de perfuração do assoalho.
O defeito sinus venosus é uma comunicação interatrial na desembocadura das veias cavas
superior ou inferior e fora das proximidades da fossa oval. Drenagem anômala de uma ou
mais veias pulmonares dentro do átrio direito ocorrem na maioria dos pacientes com esse
defeito. Os defeitos do seio coronário, criados ao nível da desembocadura do seio devido à
retirada da cobertura atrial sobre o seu percurso atrial, são muito raramente encontrados. Um
defeito septal atrial dentro da região da fossa oval, acompanhado de uma estenose mitral, é
chamado de Síndrome de Lutembacher. O defeito tipo ostium primum é um defeito do septo
atrioventricular.
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3.6 Defeito do Septo Aorticopulmonar
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3.10 Divisão Desigual do Tronco Arterioso
Esta anomalia ocorre quando a divisão do tronco arterioso é tão desigual que o
tronco pulmonar não tem luz, ou não há orifício a nível da válvula pulmonar. A atresia
pulmonar pode ou não estar associada a um DSV. A atresia pulmonar com DSV é uma forma
extrema de tetralogia de Fallot. Todo o débito ventricular direito é feito através da aorta. O
fluxo sanguíneo pulmonar é dependente do DAP ou de vasos colaterais brônquicos. Quando
as artérias pulmonares são gravemente hipoplásicas, o transplante coração-pulmão pode ser
a única terapia.
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Derivados do Primeiro Par de Arcos Aórticos
Estas artérias desaparecem em grande parte, mas as porções remanescentes
formam as artérias maxilares, que suprem os ouvidos, dentes e músculos dos olhos e da face.
Esses arcos aórticos também podem contribuir para a formação das artérias carótidas
externas.
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laringe em desenvolvimento. Á direita, como a parte distal do sexto arco aórtico
direito degenera, o nervo laríngeo recorrente direito se deslocada para cima e
contorna a parte proximal da artéria subclávia direita, um derivado do quarto arco
aórtico. Á esquerda, o nervo laríngeo recorrente esquerdo contorna o DA formado
pela parte distal do sexto arco aórtico. Quando esse vaso involui após o
nascimento, o nervo contorna o ligamento arterioso (o remanescente do DA) e a
croça da aorta.
Quando toda a aorta direita dorsal persiste e parte distal da aorta distal da aorta
esquerda involui, o resultado é uma croça da aorta direita. Há dois tipos principais:
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• Croça direita da aorta sem um componente retroesofágico. O DA ou ligamento
arterioso vai da artéria pulmonar direita para a croça direita da aorta. Pelo fato de
não se formar um anel vascular, essa condição é usualmente assintomática.
• Croça direita da aorta com um componente retroesofágico. Originalmente havia,
provavelmente, uma pequena croça esquerda da aorta que involuiu, deixando a
croça direita da aorta posterior ao esôfago. O DA se prende à parte distal da croça
da aorta e forma um anel que pode fazer a constrição do esôfago e da traquéia.
Sangue altamente oxigenado, rico em nutrientes, volta da placenta pela veia umbilical.
Ao aproximar-se do fígado, cerca da metade do sangue, sob alta pressão, passa diretamente
para o ducto venoso, um vaso fetal que une a veia umbilical com a veia cava inferior;
conseqüentemente, este sangue é desviado do fígado. A outra metade do sangue da veia
umbilical flui para os sinusóides do fígado e entra na veia cava inferior pelas veias
hepáticas.O fluxo sangüíneo pelo ducto venoso é regulado por um mecanismo esfincteriano
próximo à veia umbilical. Quando o esfíncter relaxa, mais sangue passa pelo ducto venoso.
Quando o esfíncter se contrai, mais sangue é desviado para a veia porta e sinusóides
hepáticos. Apesar de ter sido descrito um esfíncter anatômico no ducto venoso, sua presença
não é universalmente aceita. Entretanto, há acordo geral quanto à existência de um esfíncter
fisiológico que impede a sobrecarga do coração quando o fluxo venoso na veia umbilical é
alto, durante as contrações uterinas.
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Após um curto trajeto pela veia cavo inferior, o sangue entra no átrio direito do
coração. Como a VCI contém sangue pouco oxigenado, vindo dos membros inferiores, do
abdômen e da pelve, o sangue que chega ao átrio direito não é tão bem oxigenado quanto o
da veia umbilical, mas ainda tem um alto teor de oxigênio. A maior parte do sangue da VCI é
dirigida pela borda inferior do septum secundum, a crista divides, através do forâmen oval
para o átrio esquerdo. Aí ele se mistura com a quantidade relativamente pequena de sangue
pouco oxigenado, que volta dos pulmões pelas veias pulmonares. Os pulmões fetais extraem
oxigênio do sangue em vez de fornecê-lo. Do átrio esquerdo, o sangue passa para o
ventrículo esquerdo e sai pela aorta ascendente.
As artérias que se dirigem para o coração, cabeça, pescoço e membros
superiores recebem sangue bem oxigenado. O fígado também recebe sangue bem oxigenado
da veia umbilical. A pequena quantidade de sangue bem oxigenado da VCI, que permanece
no átrio direito, mistura-se com o sangue pouco oxigenado da VCS e do seio coronário, indo
para o ventrículo direito. Este sangue, com um conteúdo médio de oxigênio, sai pelo tronco
pulmonar. Cerca de 10% do sangue vão para os pulmões, mas a maior parte deste passa pelo
ducto arterioso (DA) para a aorta descendente, perfunde a parte caudal do corpo fetal e volta
para a placenta pelas artérias umbilicais. O DA protege os pulmões de sobrecarga circulatória
e permite que o ventrículo direito se fortaleça para funcionar com capacidade plena ao
nascimento. Por causa da alta resistência vascular pulmonar na vida fetal, o fluxo sanguíneo
pulmonar é baixo. Apenas um pequeno volume de sangue da aorta ascendente entra na aorta
descendente. Cerca de 65% do sangue da aorta descendente vai para as artérias umbilicais e
é devolvido à placenta para ser novamente oxigenado, com 35% remanescentes do sangue
suprindo as vísceras e a metade inferior do corpo.
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septum secundum. O débito do ventrículo direito passa a fluir inteiramente para a circulação
pulmonar. Como a resistência vascular pulmonar é mais baixa que a resistência vascular
sistêmica, o fluxo sanguíneo do DA é invertido, passando da aorta para o tronco pulmonar.
Nos fetos e nos recém-nascidos, a parede do ventrículo direito é mais espessa
que a parede do ventrículo esquerdo, pois o ventrículo direito vinha trabalhando mais
intensamente. Ao final do primeiro mês, a parede do ventrículo esquerdo é mais espessa que
a parede do ventrículo direito porque aquele agora trabalha mais intensamente que este. A
parede do ventrículo direito se torna mais delgada, por causa da atrofia associada à sua
menor carga de trabalho.
O ducto arterioso se contrai ao nascimento, mas há freqüentemente, um
pequeno shunt do sangue da aorta para a artéria pulmonar esquerda por 24 a 48 horas em
uma criança saudável normal, a termo. Ao final de 24 horas, 20% dos ductos estão
funcionalmente fechados, 82% com 48 horas e 100 com 96 horas. Nas crianças prematuras e
naquelas com hipóxia persistente, o ducto arterioso pode permanecer aberto por muito mais
tempo. O oxigênio é o fator mais importante no controle do fechamento do ducto arterioso nas
crianças nascidas a termo. O fechamento da DA parece ser mediado pela bradicinina, uma
substância liberada pelos pulmões durante sua insuflação inicial. A bradicinina tem efeitos
contráteis potentes sobre o músculo liso. A ação desta substância parece ser dependente do
alto teor de oxigênio do sangue aórtico, resultante da aeração nos pulmões ao nascimento.
Durante a vida fetal, o grau de abertura da DA antes do nascimento é controlado
pelo baixo teor de oxigênio do sangue que passa pelo ducto, e por prostaglandinas
endogenamente produzidas, que atuam sobre o músculo liso da parede do DA, fazendo com
que este relaxe.
As artérias umbilicais se contraem ao nascimento, impedindo a perda se sangue
da criança. Leva mais ou menos um minuto para que seja dado um nó no cordão umbilical.
Conseqüentemente, o fluxo sanguíneo pela veia umbilical continua, transferindo sangue fetal
da placenta para a criança.
A transformação do padrão de circulação sanguínea fetal para o padrão adulto
não é uma ocorrência súbita. Algumas alterações ocorrem com a primeira inspiração; outras
são efetuadas ao longo de horas e dias. Durante o estágio de transição, pode haver um fluxo
de sangue da direita para a esquerda através do forâmen oval. O fechamento dos vasos fetais
e do forâmen oval é, inicialmente, uma alteração funcional. Mais tarde, o fechamento
anatômico resulta da proliferação dos tecidos endotelial e fibroso.
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troca do sangue durante o período pós-natal. Estas transfusões são feitas para impedir lesão
cerebral a morte da crianças eritroblásticas anêmicas. A maior parte do sangue da criança é
substituída pelo sangue de um doador. Em geral, a luz da veia umbilical não desaparece
completamente; portanto, o ligamento teres pode usualmente ser canulado mesmo nos
adultos, se for necessário, para a injeção de meios de contraste ou drogas
quimioterapêuticas. A permeabilidade potencial desta veia também pode ser de significado
funcional na cirrose hepática.
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7.1 Desenvolvimento dos sacos linfáticos e dos ductos linfáticos
Vasos linfáticos logo se unem aos sacos linfáticos e, saindo dos sacos
linfáticos jugulares, correm ao longo das veias principais da cabeça, pescoço e membros
superiores; para a parte inferior do tronco e para os membros inferiores, eles saem dos sacos
linfáticos ilíacos; e, para o intestino primitivo, saem do saco linfático retroperitoneal e da
cisterna do quilo. Dois grandes canais (os ductos torácicos direito e o esquerdo) unem os
sacos linfáticos jugulares com a cisterna do quilo. Logo se forma uma grande anastomose
entre estes canais
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par de bolsas faríngeas. Pequenos linfócitos abandonam o timo e circulam para outros órgãos
linfóides. Mais tarde, linfócitos originários da medula óssea povoam os linfonodos. Os nódulos
(folículos) linfáticos somente aparecem nos linfonodos imediatamente antes e/ou depois do
nascimento.
Conclusão
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Bibliografia
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