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O. S. M.

INTRODUÇÃO

O novo conceito de OSM é o


desenvolvimento organizacional, que
envolve a atuação do profissional
como consultor em planos
estratégicos, projetos de mudança
organizacional, gestão de negócios,
qualidade total e educação
empresarial.
Conseguir a eficiência e a eficácia da
estrutura administrativa por meio da
aplicação de certas técnicas científicas
de redução de tempo, esforços e
custos. 2
INTRODUÇÃO

Determinantes para o surgimento da


O&M:
Crescimento e complexidade organizacional
Problemas estruturais de difícil solução
Desvio de objetivos planejados
Defasagem de técnicas e processos
Estudos científicos de Taylor e Fayol
Produtividade e eficiência
Rendimento humano (físico e intelectual)
Satisfação e motivação (Herzberg e Maslow)
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INTRODUÇÃO

Objetivos para o surgimento da O&M:


Organizações conscientes e harmônicas
Organização e Métodos ou O&M (no Brasil:
1955)

Organização:
Atividade que estrutura harmoniosamente os
recursos organizacionais, promovendo atuação
sistêmica eficiente e eficácia de conjunto.

Método:
Economia de esforços, tempo e movimentos por
meio da simplificação do trabalho, resultando
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aumento de produtividade e diminuição de
INTRODUÇÃO

Objetivos básicos de OSM:


Racionalizar os processos administrativos e
operacionais;
Processar a análise funcional/estrutural (“downsizing”);
Identificar os pontos críticos e falhos da empresa
(soluções);
Processar a sinergia interdepartamental;
Sensibilizar os ativos intelectuais para a importância
dos clientes;
Estimular a criação de Círculos de Controle de
Qualidade;
Buscar a padronização de métodos e procedimentos
(ISO 9000/14000);
Minimizar os custos com a documentação;
Criar meios para agilizar e eliminar os ruídos das 5
comunicações
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Nas décadas de 60, 70 e 80, dois tipos de


profis-sionais estavam envolvidos na
tarefa de meca-nizar as atividades que
uma empresa execu-tava. Um desses
profissionais era o analista de O&M, o
outro era o analista de sistemas.
Embora os dois profissionais
trabalhassem sob a mesma gerência, era
comum estabelecer-se um clima de
antagonismo entre ambas as categorias.
O analista de O&M achava que o outro só
se preocupava em mecanizar todo e
qualquer fluxo de informação e não se
importava com o fluxo propriamente dito.
O analista de sistemas dizia, por sua vez,
que o analista de O&M só sabia fazer6
formulários e mudar as mesas de
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Analista de O&M:
O analista de O&M era, geralmente, pessoa sem
muita formação teórica em organização,
métodos, tempos etc. (matérias que eram
dadas nos cursos de administração de
empresas) recrutada dentro da própria
organização. Os analistas de sistemas tinham
uma formação geralmente muito bem definida e
planejada, com matérias divididas em cursos
formais que iam da introdução ao
processamento de dados ao projeto e desenho
do banco de dados. Já o analista de O&M não
tinha uma formação definida, os cursos
existentes para a área eram raros, o que
dificultava o desenvolvimento profissional deste
pessoal. Quando o analista de O&M tinha feito7
um curso de administração de empresas ainda
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Analista de O&M:
Salvo raras exceções, os profissionais de O&M
preocupavam-se apenas em levantar o fluxo da
informação dentro de determinada área. A isto
eles davam o nome de rotina. Às vezes o fluxo
extrapolava os limites da área analisada e
incluía outras áreas sem, porém, aprofundar-se
muito e sobretudo sem questionar o processo
em si mesmo. Como resultante de suas
análises, inúmeros formulários eram gerados e
a disposição dos móveis numa determinada
área, o layout, ganhava atenção especial com
alguns analistas debruçados dias e dias sobre
plantas e recortes de papel, de dimensões8
exatas, representando mesas, cadeiras,
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Analista de O&M:
Hoje não existe mais o departamento, setor ou
outro lugar que congregue os analistas de O&M
nas empresas como havia no passado. A área
de O&M foi extinta. Os analistas de O&M que
souberam evoluir transformaram-se no que são
os analistas de processos de hoje, e não foi
apenas a titulação que mudou. Também mudou
o enfoque do comportamento desses
profissionais.

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Analista de Sistemas:
Esse profissional sobreviveu, mas não sem ter
aprendido uma lição definitiva: “os dados e o
produto dos sistemas de informação são
propriedade dos usuários, jamais do analista de
sistemas”.
Há cerca de duas décadas, o analista de
sistemas era uma espécie de divindade, sempre
reverenciado, ele era amado e odiado ao
mesmo tempo. Agia muitas vezes de forma
arbitrária para desgosto e desespero dos
usuários que dele necessitavam para
automatizar suas rotinas de trabalho.
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Analista de Sistemas:
O analista de sistemas tinha por
responsabilidade: entender as necessidades do
usuário, seus problemas, suas dificuldades, e,
através do projeto, desenho e programação de
um sistema de informação, resolver todas elas.
Os usuários tinham pouco ou nenhum contato
com o computador, não existiam terminais nem
muito menos micro-computadores: eles se
limitavam a preencher planilhas com os dados
que coletavam e levavam ao setor de digitação,
para que eles fossem transformados num meio
e linguagem entendidas pela máquina.
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Analista de Sistemas:
O analista de sistemas jamais se preocupou em
melhorar um processo, mesmo porque, salvo
raras exceções, ele não tinha a preocupação de
melhorar o que o usuário estava fazendo ou
como estava fazendo, limitando-se a auto-
matizar, muitas vezes, o erro. Neste ponto havia
semelhança entre o comportamento do analista
de O&M e o analista de sistemas, pois ambos
não tinham a preocupação de entender o
processo, decompondo-o em suas atividades
para melhorá-lo.

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PROFISSIONAIS DE OSM - HOJE

Existem hoje três tipos de analistas:


analista de processo, analista de negócio
e analista de sistemas. No universo de
negócios, não devem ser confundidos
entre si. Cada um deles tem sua área de
influência e atuação. Não são
mutuamente exclusivos, pelo contrário,
esses três profissionais podem
complementar-se naquilo que cada um
tem de melhor, compensando suas
deficiências com uma atuação integrada.

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PROFISSIONAIS DE OSM - HOJE

Analista de Negócios:
O analista de negócios não deve ser confundido
com o analista de processos, e muito menos
com o analista de sistemas. Os três são
complementares, pois enquanto um se
preocupa com:
O que fazer (analista de negócios)
O outro se preocupa com:
Como fazer (analista de processos)
E o terceiro se preocupa em:
Como automatizar (analista de sistemas). 14
PROFISSIONAIS DE OSM - HOJE

Analista de Negócios:
O analista de negócios busca as melhores
oportunidades de negócio, analisa as tendências,
cria novos produtos, recria produtos existentes. Está
sempre preocupado em encontrar novos caminhos
para a empresa. Este novo tipo de profissional deve
obrigatoriamente ter um conhecimento razoável
sobre tecnologia da informação, pois, assim vai, de
antemão, estar preocupado em prover a empresa
das condições necessárias ao sucesso do
empreendimento.
É um profissional que está sempre em contato com
o mercado consumidor, por um lado, e com os donos
do negócio, por outro, pesquisando quais são as
oportunidades que ainda não foram exploradas para 15

poder fazê-lo antes que outros o façam.


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Analista de Processos:
O profissional que substitui o antigo analista de
O&M dentro das empresas é o analista de
processos. Um novo tipo de profissional, cuja
preocupação principal é criar um processo
produtivo para o negócio que foi idealizado.
O analista de processos tem como principal
objetivo de atuação do cargo a criação,
implantação e melhoria do processo que vai
suportar o negócio. Tornou-se o ponto de
ligação entre todos os profissionais que
desempenham atividades ligadas ao negócio,
além de fazer com que todos, sem exceção,
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estejam concentrados em atingir os mesmos
PROFISSIONAIS DE OSM - HOJE

Analista de Processos:
É o profissional que formaliza o início, o meio e
o fim do conjunto de atividades que produzem,
transformam ou montam o produto ou serviço
que a empresa vende. Entre suas atribuições, a
mais importante talvez seja procurar fazer com
que cada atividade, além de necessária,
agregue valor ao bem ou serviço produzido, a
fim de fazer com que o preço cobrado por ele
valha o lucro, que é a diferença entre o que
custa para produzir e o preço final, que
remunera o capital empregado no processo
produtivo.
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PROFISSIONAIS DE OSM - HOJE

Analista de Processos:
Isso nos leva a outra de suas atribuições, que é
analisar a cadeia de valores com vistas a
determinar a real necessidade de cada um de
seus elos, sejam eles internos ou externos,
assegurando que o produto final tenha o mesmo
tratamento e a mesma preocupação com custo
e qualidade ao longo de toda a cadeia de
produção.

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PROFISSIONAIS DE OSM - HOJE

Analista de Sistemas:
O antigo analista de sistemas continua existindo
e desempenhando, em muitos casos, as
mesmas atividades que desempenhava no
passado, com pequenas diferenças. É mais ou
menos comum esse profissional, além de definir
o sistema, também escrever os programas ou,
no mínimo, alguns deles.

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HABILIDADES DO ANALISTA DE OSM

Há, pelo menos, três tipos de


habilidades necessárias para que o
administrador possa executar,
eficazmente, o processo
administrativo: a habilidade técnica, a
humana e a conceitual.

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HABILIDADES DO ANALISTA DE OSM

A habilidade técnica consiste em


utilizar conhecimentos, métodos,
técnicas e equipamentos necessários
para a realização das tarefas
específicas, por meio de sua instrução,
experiência e educação.
Habilidade para levantar dados, analisar,
elaborar e implantar sistemas administrativos;
Habilidade de lidar com programas, processos,
processamentos, métodos e técnicas de análise
administrativa, tendo em vista a planificação
detalhada do processo de trabalho;
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HABILIDADES DO ANALISTA DE OSM

Habilidade para manusear equipamentos


específicos, como os computadores, por
exemplo;
Habilidade para reunir idéias de forma lógica.
Esse esforço de análise exige intensa
capacidade de concentração e concisão; e
Habilidade para ter conhecimento das
ferramentas e dos processos que a empresa
usa. Deve, portanto, ser um generalista que
trabalha juntamente com especialistas,
sabendo, dessa forma, integrar informações.

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HABILIDADES DO ANALISTA DE OSM

A habilidade humana consiste na


capacidade e no discernimento para
trabalhar com pessoas, compreender
suas atitudes e motivações e aplicar
uma liderança eficaz.
Saber ouvir, argumentar, observar é
neces-sário para a ação de influenciar
terceiros, convencendo-os das
vantagens de suas recomendações.
Estar apto a treinar usuários, sabendo
lidar com suas resistências. 23
HABILIDADES DO ANALISTA DE OSM

A habilidade conceitual consiste na


capa-cidade de compreender as
complexidades de toda a empresa e o
ajustamento do comportamento da
pessoa dentro da estrutura
organizacional da mesma.
Essa aptidão permite que o
profissional de OSM se comporte de
acordo com os objetivos e as
necessidades da empresa,
promovendo os ajustes necessários
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que são evidenciados pelo
PERFIL PROFISSIONAL

Organizado;
Conhecimentos especializados;
Pesquisador;
Facilidade de relacionamento humano;
Versatilidade e visão empresarial;
Poder de criatividade;
Capacidade de análise e síntese (senso crítico e
analítico);
Paciência e perseverança;
Boa percepção;
Reputação profissional;
Clareza de raciocínio;
Espírito de grupo. 25
FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE OSM

• Identificar o problema
• Analisar e ordenar as idéias
• Estabelecer plano
• Vender a idéia
• Motivar
• Implantar e acompanhar
• Avaliar e corrigir
• Obter e sintetizar as informações

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