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O poder do sacrifício

(28/11/2004)

Primeiro devemos definir o que queremos, para depois trabalharmos para


conquistar aquilo que determinamos no nosso coração

Alguns catedráticos religiosos questionam o sacrificio bíblico ao mencionarem o


facto de o Senhor Jesus já ter dado a Sua vida na cruz do calvário em prol da
humanidade, pagando assim um alto preço pelos nossos pecados, substituindo todo e
qualquer sacrificio. A polémica acende-se quando vemos o próprio Senhor Jesus a fazer
menção ao sacrificio no Evangelho de Mateus 16.24, ao cobrar-nos uma atitude quando
diz: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue...”.
Porém, ao observarmos bem a vida dos que impõem essa bandeira, veremos
expressos nas suas vidas o fracasso, a miserabilidade, a amarração e o fanatismo, sem
mencionarmos o não uso da fé inteligente. Isso ocorre devido ao facto de darem ouvidos
a uma afirmação sem nenhuma base bíblica. Por conta disso, acabam por viver à
margem das promessas de Deus. Na verdade, eles falam de um deus que não conhecem.
O apóstolo Paulo diz o seguinte em Romanos 12.1: Rogo-vos, pois, irmãos,
pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrificio vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
Quer dizer, Jesus morreu por nós mas, apesar disso, temos que apresentar o
nosso corpo como sacrificio vivo, santo e agradável a Deus, ou seja, um culto racional.
Quando Jesus disse “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue...” quis dizer
que, dia após dia, temos que sacrificar as nossas próprias vontades e os nossos
desejos carnais em função da nossa crença. Sim, sacrificar os desejos desenfreados da
carne para que em espirito conquistemos os beneficios da fé. Mas, primeiro, devemos
definir o que queremos, para depois trabalharmos para conquistar aquilo que
determinamos no nosso coração. Em toda a história da Bíblia, o sacrificio sempre foi
um elo de ligação entre o homem e Deus, não tenha dúvida!
Aliás, o próprio Deus foi o primeiro a sacrificar, quando revestiu Adão e Eva
com couro de animal para que cobrissem a nudez. Assim, o Senhor instituiu o caminho
do sacrificio e não somente sacrificio pelos pecados, mas por tudo. Amigo leitor, o
sacrificio é feito em condições absolutamente extremas, quando todos os recursos
aparentes já foram esgotados. È fundamental quando você quer conquistar algo
grande de Deus, quer seja para si ou para a sua família. Nesse caso, não cabe apenas
o voto e, sim, o sacrificio para que esse objectivo seja alcançado.
O real sentido da Palavra de Deus
(05/12/2004)

“Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correcção, para a educação na justiça,” (2 Timóteo 3.16)

Entender a Bíblia é fundamental para gerar nas pessoas o ânimo e a


disposição para a sua constante leitura. Quando não se entende com clareza aquilo
que se lê, a tendência é para que o desânimo se apodere da pessoa ao longo do
caminho.
Algumas pessoas até conseguem manter uma certa linha de compreensão, porém
perdem-se nos números e genealogias bíblicas, principalmente no Antigo Testamento.
Mas mesmo que tenhamos alguma dificuldade inicial, é bom termos sempre em
mente que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correcção, para a educação na justiça,” (2 Timóteo 3.16).
Ao ler a Bíblia, a pessoa pode sentir um certo cansaço, ou ter dificuldades
iniciais de compreensão. No entanto, ela jamais deixará de ser a Palavra de Deus, a
maior fonte da nossa orientação espiritual.
Aquilo que hoje parece distante do nosso entendimento amanhã torna-se familiar
e de fácil compreensão, com o auxilio permanente do Espírito Santo.

A necessidade de conhecermos a Palavra de Deus


Sem o conhecimento da Sua Palavra, nunca alcançaremos os benefícios que
Deus nos propõe através dela. Muitas pessoas ficam preocupadas por não entenderem o
que lêem em alguns trecho da Palavra, mas isto não importa. O que importa, na verdade,
é perseverar no desejo de conhecê-la, sem querer ser capaz de interpretá-la na sua
totalidade. Sim, pois no mundo inteiro não há, nem nunca houve, um só homem capaz
de interpretá-la integralmente, o que nos explica, inclusive, a razão da existência de
tantos tipos de igreja no mundo.
A solução do dilema
(12/12/2004)

Deus transformou-se em Homem, nascido de uma Mulher,


e foi castigado no nosso lugar

Vimos que a humanidade caída auto-condenou-se à destruição.


Somente uma força muito poderosa, que fosse maior que a morte, poderia anular
tamanha sentença: o amor de Deus. Então, movido por este amor infinito, Ele criou uma
solução para resgatar a humanidade: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigénito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (João 3.16).
Estavamos a dever e não tínhamos como pagar o resgate das nossas almas. Por
isso Deus resolveu que Ele mesmo pagaria a nossa dívida: “Aquele que não conheceu
pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (II
Coríntios 5.21).
“Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de
ordenamento, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na
cruz;” (Colossenses 2.14).
“Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual
a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.6-8).
Realizando um milagre que a mente humana não consegue compreender em toda
a sua plenitude, Deus transformou-Se em homem, nascido de uma mulher, e foi
castigado no nosso lugar: “Mas ele foi trespassado pelas nossas transgressões e moído
pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.5).
Quem planta colhe
(26/12/2004)

Você colhe hoje o que plantou ontem, e vai colher amanhã o que plantou
hoje. A sua vida é o resultado daquilo que você plantou.

Muitos pensam que a felicidade é uma coisa que já está determinada pelo
destino, porém esse pensamento é extremamente irracional. Pela lei natural, você
colhe hoje o que plantou ontem, e vai colher amanhã o que plantou hoje. A sua vida é o
resultado daquilo que você plantou, e o futuro será o resultado do que você está a
plantar. Se eu semeio a obediência, vou colher os frutos desta obediência, que são
doces, mas, se eu semear a desobediência, então colherei frutos amargos. Quem
determina colher frutos doces ou amargos é você mesmo. Veja o que diz a Bíblia:
“A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá”
(Provérbios 10.28).
A pessoa que anda na justiça e na integridade tem na sua esperança a alegria
porque plantou uma boa semente. O perverso, por sua vez, vai sempre aguardar coisas
que jamais acontecerão. Somente aqueles que são justos colhrão alegria, já os demais
irão colher tristeza, dissabores e, sobretudo, perdição.
“O caminho do Senhor é fortaleza para os íntegros, mas ruína aos que praticam a
iniquidade.” (Provérbios 10.29).
Veja que, muitas vezes os que andam nos caminhos de Deus são criticados e
chamados de fanáticos. Nós mesmos somos chamados de fanáticos, mas isso não nos
atinge porque somos felizes. Mas, ao contrário, aqueles que nos chamam de fanáticos,
certamente vivem infelizes. E é por isso que muitos acabam com a própria vida, pois o
que vive na prática da iniquidade cai em ruína. Continuando, no versículo 30, vemos
que: “O justo jamais será abalado, mas os perversos não habitarão na terra.” O justo
não será abalado porque está plantado na Rocha Eterna.
Jesus disse que aquele que ouve e pratica a Sua Palavra, é comparado ao homem
prudente que edificou a sua casa sobre a rocha, que mesmo nas tempestades se mantém
firme. Mas os perversos não habitarão a terra. Aí você pode pensar: como é que os
perversos não habitarão a terra se eles estão no meio de nós? O que a Bíblia quer dizer é
que o perverso não habitará com Deus na eternidade, mas, sim, no lago que arde com
fogo e enxofre, onde, segundo o Senhor Jesus, haverá choro e ranger de dentes.
“A boca do justo produz sabedoria, mas a língua da perversidade será
desarraigada.” (Provérbios 10.31).
Amigo(a) leitor(a), quantas vezes você já foi vítima das suas próprias palavras?
Neste momento você pode concluir que, a sua vida, assim como a minha, depende da
palavra que pronunciamos. Se pronunciamos palavras de dúvidas, de medo e de
derrotas, certamente teremos uma colheita negativa. Mas, se confessamos a vitória e
cremos nisso, em nome do Senhor Jesus, não há dúvidas de que iremos colher frutos
positivos que, por sua vez, produzirão vida.
Vista a Armadura de Deus contra o mal
(19/02/2006)

A Palavra de Deus ensina: “A morte e a vida estão no poder da língua; o


que bem a utiliza come do seu fruto” (Provérbios 18.21). Isso significa que quem
confessa o fracasso, provavelmente, será um fracassado. Cada vez que uma pessoa
abre a boca para dizer que não é capaz ou que algo sairá errado no seu projecto de
vida, estará sujeito a esse mal. Essa é a origem da fraqueza humana: a debilidade
diante dos obstáculos.
Há pessoas que têm uma visão pessimista da vida. Normalmente, elas estão
acostumadas a aceitar os problemas encarando-os como sina, Karma ou obra do destino.
Quando vêem outras pessoas serem bem sucedidas, logo lamentam-se: “Eu não tenho
essa sorte.”
Mas o segredo para ter uma vida abençoada é glorificar sempre o Senhor Jesus
no momento das tribulações, pois Ele dar-nos-á a vitória pela fé. E isso não se aprende
na escola, senão conhecendo e obedecendo à Palavra de Deus.
Portanto, se você não tem nada de bom para falar, melhor é manter-se
calado do que proferir palavras negativas sobre si mesmo ou sobre o seu próximo.
O mal está acostumado a colocar na mente das pessoas a ideia falsa de que elas
não merecem os favores de Deus.
Não é por mérito que alcançamos a Salvação, mas pela fé. E a certeza de
que Deus cumprirá o que prometeu é a fé sobrenatural. Essa é a grande diferença
entre o religioso e o verdadeiro cristão: a sua confiança em Deus.
Quando Adão e Eva caíram em tentação, “Abriram-se, os olhos de ambos; e,
percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”
(Génesis 3.7). Porém, Deus removeu aquela vestimenta frágil e que seria destruída com
o tempo, e “(...) fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os
vestiu”. (Génesis 3.21).
Estabelecendo uma analogia entre esses versículos, podemos dizer que aquela
folha de figueira representa a religiosidade, usada hoje em dia por alguns para encobrir
os seus erros. Entretanto, como aquele animal, o Senhor Jesus entregou-Se como
sacrifício na Cruz do Calvário, para que, por meio do Seu sangue, cada um de nós
pudesse vestir a Salvação Eterna.
O Senhor Jesus disse: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que
vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6.37).
Por isso, use a sua inteligência, vista a sua Armadura de Deus para estar
firme contra as armadilhas do mal. Mantenha a chama da fé acesa no seu coração,
resista e persevere em busca da sua salvação. Viva de acordo com os conselhos de Deus.
Que Deus abençoe a todos abundantemente.

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