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Disciplina de Técnicas Pneumológicas

Conceitos básicos e complicações


da ventilação mecânica
Introdução

 Aparece num contexto experimental para


dar estabilidade durante cirurgias

 Necessidade de um técnica experimental


que substituísse o “pulmão de aço”
Conceitos Básicos

P. Alveolar
Pressão das Vias Aéreas

in SEABRA, M. , HONRADO, T. ; Ventilação Mecânica no Adulto,pp. 16


Equação de Movimento do Sistema Respiratório

 O movimento das vias aéreas é definido


por uma equação, onde:

 O volume é pré-regulado;

 A insuflação realiza-se com um débito


constante (Débito quadrado)
Equação de Movimento do sistema Respiratório
 P = Po + [ 1/C x V ] + [ R x ]

Onde:
P – Pressão do ventilador na inspiração;
Po – Pressão alveolar no fim da exp. precedente
C – Compliance
V – Volume
R – Resistência
- Débito ou fluxo de insuflação
 Po (P. Alveolar) e o Débito são nulos no final
da expiração precedente.
 Excepto:

Pressão teleexpiratória positiva(PEEP)


pré regulada no ventilador;
Hiperinsuflaçao dinâmica responsável
por uma PEEP intrínseca.
 A compliance e a Resistência são
calculadas e não medidas, sendo por isso
designados de parâmetros

 A sua combinação resulta na carga a que


o ventilador e os músculos inspiratórios
estão sujeitos para realizar a ventilação.
Carga Elástica Vs Carga Resistiva

 Carga elástica:
Pressão necessária para expandir o pulmão
e parede torácica.

 Carga resistiva:
Pressão necessária para a passagem do ar
a um determinado débito através da
estrutura tubular do circuito do ventilador,
do tubo endotraqueal e dos brônquios.
Pressão gerada pelo ventilador
depende:

Imagem: in www.pucp.edu.pe
Compliance

Descreve o gradiente de pressão necessário


para ultrapassar a retracção elásticas dos
pulmões e da parede torácica à expansão.

> Complicance, > Volume


 A complicance respiratória (CR) refere-se à
variação de volume dos pulmões e da caixa
torácica resultante da variação de pressão alveolar.
 CR = compliance individual dos pulmões (CP) + parede torácica
(CPT)
 Só se pode fazer uma avaliação isolada usando
as alterações da CR, se as propriedades
físicas/mecânicas da parede torácica não se
alterarem de modo a avaliar as variações na CP.
(Capacidade individual do pulmão).
Resistência

 Resistência respiratória é a resistência


ao fluxo aéreo durante a expiração.
 A componente resistiva da pressão
dissipa-se ao longo do trajecto, não sendo
transmitida aos alvéolos em doentes
ventilados. Portanto não se pode avaliar
as pequenas vias aéreas através da
resistência.
 Permite determinar a
pressão alveolar estática no
fim da inspiração.
 Representa a componente
elástica da pressão total das
vias aéreas (a que de facto
chega aos alvéolos)
 A partir daí podem-se obter
os valores para a
compliance e resistência.

in SEABRA, M. , HONRADO, T. ; Ventilação Mecânica no Adulto,pp. 19


 Quando Ppico com Ppausa
igual (Aumento da
pressão resistiva):
Obstrução parcial do
tubo, broncoespasmo,…
 Ppico e Ppausa: Diminuição
da compliance
(pneumotoráx,
atalectasia, edema,…)
 Ppico: pode dever-se a
fuga.

in SEABRA, M. , HONRADO, T. ; Ventilação Mecânica no Adulto,pp. 19


Constante/Tempo

 Definido para o tempo que demora a ser


alcançado o equilíbrio respiratório após uma
expiração.
 Constante/Tempo = Compliance x Resist.
 Logo as variações da compliance ou da
resist. alteram esta equação:
DPOC ( resistências) Hiperinsuflação
dinâmica responsável pela PEEP intrínseca.
Redução da compliance
 Quadro normal

 Doentes com síndrome


de dificuldade respiratória
do adulto (ARDS) com
diminuição da
compliance.
 Enfisema Pulmonar com
diminuição da força de
retracção elástica e um
aumento da CR.

in SEABRA, M. , HONRADO, T. ; Ventilação Mecânica no Adulto,pp. 21


Consequências da Ventilação com
Pressão Negativa
Consequências

Pulmonar

Traqueal
Gastrintestinais

Renais

Infecciosas

Nutricionais

Outros
in SEABRA, M. , HONRADO, T. ; Ventilação Mecânica no Adulto,pp. 22

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