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Todo esse cenário complexo vem cada dia mais despertando o interesse acadêmico e
atraindo mais interessados em cursar uma faculdade de administração. De acordo com o
o Censo do Ensino Superior, realizado pelo MEC em 2002, 493 mil (14,17%)
universitários brasileiros cursavam administração de empresas em 1.413 cursos pelo
país.
Uma cidade que teve seu berço de fundação embalado por uma igreja e uma escola e
que foi o ponto de partida dos bandeirantes desbravadores de novas fronteiras da pátria,
demonstra possuir no seu “DNA” a essência do desenvolvimento por meio do estudo,
da fé e da determinação. Desde muito tempo, pra cá vieram o capital financeiro
necessário para investimentos em uma economia tão diversificada, além de povos de
várias partes do mundo que, com uma inigualável diversidade de culturas e
pensamentos, ajudaram construir e forjar uma raça de bravos unidos pelo mesmo ideal
de trabalho e de progresso.
A transformação econômica e social pela qual o mundo passou após esse período fez o
Brasil rever sua matriz econômica e produtiva. A partir desta época a economia
brasileira desloca seu foco do campo (agrário) para a cidade (industrial). A agricultura
começa a perder forças para a indústria.
Uma nova categoria de profissionais agora se fazia necessária. Era o técnico capacitado
para enfrentar os novos desafios propostos pelo processo de industrialização que tomava
conta da nação.
Esses fatores foram de suma importância para a implantação, na cidade de São Paulo,
da FEA/USP pelo governo do estado e decisivos na sua escolha pela Fundação Getúlio
Vargas para a criação da Escola de Administração de Empresas – EAESP, que em seus
primeiros anos de atividade contou com o apoio da USAID – Agência de Ajuda ao
Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos – onde professores brasileiros iam
cursar Pós-graduação na Universidade de Michigan e a EAESP contava com uma
missão de técnicos americanos empenhados em transferir conhecimento aos alunos aqui
no Brasil.
Outro fator que contribuiu para a expansão dos cursos de Administração foi a entrada do
setor privado no seguimento universitário ocorrido nos anos 80.
Hoje em dia, espera-se do profissional de Administração que ele atue acima de tudo
como um Promotor do Desenvolvimento. Este novo desafio está explicito no código de
ética do Administrador.