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Engenharia Mecânica 1º Ano

Física I

Laboratório:
“Movimentos Oscilatórios”
“Applet”

Fabio - º 9040
Juliano de Bastos Vaz – nº 9040157
Rosária da Conceição Dias Nogueira da Cruz – nº 9040228

Disciplina: Física I
Docente/Orientador: Rui Barral/ António Patacho/ Ana João

Vila do Conde
2004/2005
Índice
Introdução......................................................................................................... .............4
Objectivos................................................................................................................. ..5
Enquadramento.............................................................................................. ............5
Metodologia...................................................................................................... ..........5
Movimento oscilatório..................................................................... ........................6
Movimento oscilatório forçado........................................................................ .......11
Movimento oscilatório amortecido................................................................. ........13
Conclusão..................................................................................................... ..............17
Bibliografia ............................................................................................. .....................18
Referencias Web........................................................................................................ ..18

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Índice de Figuras
Figura 1 T Movimento oscilatório resistivo........................................... ..........................7
Figura 2 T Movimento oscilatório forçado...................................................................... .8
Figura 3 T transposição para imaginários.......................................... ..........................14
Figura 4T sub tipos do movimento oscilatório amortecido......................................... ...15

Indicie de Java Applets

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Introdução

No âmbito da disciplina de Física I, foi nos propostos a


realização de um trabalho no âmbito dos movimentos oscilatórios
O principal objectivo, consiste na identificação dos diversos
tipos de movimentos oscilatórios e demonstra-los através de
aplicações java applets.

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Objectivos

Este trabalho tem como objectivo analisar e demonstrar os


diversos movimentos de oscilação estudados na aula teórica de Física
I.

Enquadramento

A verificação da adequação de cada um dos materiais passíveis


de cumprirem a função destinada com um compromisso aceitável,
possibilitamos não só encontramos um material que para alem de
cumprir com a sua função ainda nos ofereça a possibilidades de obter
uma boa relação investimento/lucro, possibilidade de
reaproveitamento e reciclagem, etc.

Metodologia

Neste trabalho são descritos os processos por nos utilizados


para a selecção dos materiais e critérios que utilizamos para os
validarmos como possíveis candidatos a produção do objecto em
causa.

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Movimento oscilatório

Um oscilador harmónico está sujeito a forças cuja resultante


deve ser de restituição e do tipo elástica. Para caracterizar o
movimento do oscilador harmónico, tenhamos em consideração que a
força elástica exercida sobre uma partícula de massa m, quando a
afastamos da posição de equilíbrio, é uma força de restituição F
porque se opõe ao afastamento x do ponto de equilíbrio. Existem
muitos sistemas em que a resultante F é proporcional a x Nesses
casos é válida a expressão

F = - k.x, sendo k > 0 a constante elástica do oscilador.

Em outros sistemas esta expressão só é aproximadamente


válida. Consideram-se em tais casos apenas oscilações de pequenas
amplitudes.

De acordo com a segunda Lei de Newton, para um objecto de


massa m, sujeito à força resultante F, temos:

Obtém-se a seguinte equação do movimento:

Se definirmos w2 = k/m. O símbolo d2x/dt2 representa a


segunda derivada de x. Fisicamente, é a aceleração da massa m. A
solução desta equação diferencial de 2ª ordem é uma função em seno
ou cosseno (optamos pela solução seno):
Nesta solução aparecem duas constantes que dependem das
condições iniciais do movimento (são duas porque a equação é de
segunda ordem). Uma delas, A, é a amplitude do movimento [maior
valor que a x(t) pode assumir]. A outra, d (letra grega delta),
representa indirectamente a posição do corpo no instante inicial [x(0)
= A.send].

O período da oscilação é

A solução da equação do movimento x(t) está representada


graficamente na fig. 1.

Figura 1 T Movimento oscilatório resistivo

Contudo, nos sistemas macroscópicos reais, além da força de


restituição estão sempre presentes forças resistivas.

O oscilador harmónico é, nestas condições, amortecido.


Generalizando o resultado anterior, percebemos que a solução da
equação do movimento é x1(t) no caso do efeito das forças resistivas
ser pouco significativo e x2(t) no caso da força resistiva ser muito
intensa impedindo mesmo a oscilação. Estas soluções estão
representadas graficamente na figura 1, parte 2 e 3.

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Na situação da força resistiva não ser suficientemente forte
para eliminar as oscilações, a frequência do movimento w1vem
atenuada em relação a wo.

Considerou-se irrelevante, nos casos anteriores, a força que


levou o oscilador ao movimento. No entanto, podemos considerar um
sistema sujeito à aplicação de uma força exterior (além da força de
atrito).

Vamos supor que esta força tem uma forma sinusoidal, sendo
do tipo F(t)=Focos(wt) já que qualquer função pode ser escrita como
uma soma de funções sinusoidais (análise de Fourier). Fo representa a
amplitude da força e w a sua pulsação (frequência angular).

Figura 2 T Movimento oscilatório forçado

Quando ocorre esta situação, o oscilador acaba sempre por


oscilar com a frequência imposta pela força exterior, já que o atrito
atenua a oscilação com a frequência própria wo. Contudo, o sistema
responde a esta imposição de maneira diferente para cada frequência
wo. A curva A em função de w representada acima depende de um

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fator l (lambda) que se designa por coeficiente de amortecimento.
Para w = 0 a amplitude é Ao, que representa a amplitude da oscilação
na ausência da força exterior. O gráfico tem o seu máximo para w =
wo. Nesta zona de frequências a amplitude das oscilações é
especialmente grande e a este fenómeno dá-se o nome de
ressonância. No caso especial de o atrito ser nulo, l = 0, para w = wo
as oscilações têm amplitudes infinitas!

Vamos agora expor algumas aplicações quotidianas envolvidas


com esse tema.

A ressonância tem importância capital nos sistemas que


estejam sujeitos a vibrações, de qualquer tipo. Notar que, apesar de
termos pensado em x como uma grandeza espacial, qualquer
grandeza física pode estar sujeita a oscilações. Por exemplo: o som
que ouvimos não é mais do que a pressão do ar a oscilar; a luz é a
propagação da oscilação dos campos eléctrico e magnético. Também
a corrente eléctrica tem comportamento semelhante quando no
circuito existem capacitâncias ou indutâncias.

Existe uma fórmula empírica que fornece uma estimativa do


período de oscilação própria de um edifício com H metros de altura e
L metros de largura da base, considerando-a quadrada.

A título de curiosidade, podemos calcular facilmente o período


de oscilação própria da Torre Eiffel. Sendo H = 312m e L = 125m,
então To = 2,5 s.

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Movimento oscilatório forçado

Oscilações e vibrações são comuns nos objectos que nos


rodeiam, quer nas estruturas e máquinas que construímos, quer ao
nível microscópico, nos átomos e nas moléculas.

O topo da mola (círculo vermelho) movimenta-se de cima para


baixo (ver applet 1), como se estivesse sendo movimentado por uma
mão. Este tipo de movimento é considerado harmónico, o que
significa que é possível descreve-lo por uma função coseno.
Oscilações provocadas desta maneira são chamadas oscilações
forçadas.

 A elongação da excitação e o “resonador” estão em


função do tempo
 A amplitude da oscilação do “resonado”r em função da
frequência angular da excitação
 A diferença de fase entre a oscilação da excitação e o
“resonador” em função da frequência angular da
excitação

java applet 1 T Movimento oscilatório forçado

Em geral observa-se três tipos diferentes de comportamento:


 Se a frequência da excitação é muito pequena (isso
significa que o topo da mola movimentando-se
devagar), o pêndulo oscilará sincronizadamente com a
oscilação e aproximadamente com a mesma
amplitude.
 Se a frequência da excitação estiver de acordo com as
características de frequência da mola, a oscilação do
pêndulo será cada vez maior (ressonância); neste caso
as oscilações serão atrasadas cerca de um quarto do
período de oscilação se comparada à excitação.
 Se a frequência da excitação é muito alta, o
“resonador” somente oscilará com uma pequena
amplitude, próxima à fase oposta.
 Se a constante de atenuação (o atrito) é muito
pequena, o estado transitório será muito importante
também contudo, será necessário esperar algum
tempo para notar os tipos de comportamentos
mencionados.

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Movimento oscilatório amortecido

O que acontece quando o oscilador é amortecido, ou seja


quando há atrito entre o corpo preso à mola e o plano, ou quando se
considera a força de atrito com o pêndulo e o ar ? Forças de atrito são
geralmente proporcionais à velocidade.
Logo, em vez da equação teremos
d2x/dt2 = - w2x - g dx /dt
onde b = mg é a constante de atrito.

Se não houvesse a força de restauração da mola, a equação


acima ficaria,

d2x/dt2 = - g dx / dt
cuja solução é da forma x(t) = C e-gt , onde C é uma constante
que depende da posição e velocidade inicial. Ou seja, a massa pára
com uma taxa de desaceleração exponencial. Sem a força de atrito o
movimento é oscilatório, com frequência w, como vimos
anteriormente. É fácil ver que no caso do movimento oscilatório
amortecido, ele deve ter uma solução intermediária, onde a
velocidade angular deve ser um pouco modificada pela oscilação.

A melhor maneira de resolver a equação diferencial é utilizando


o conceito de números complexos, em particular da exponencial
complexa. A fórmula abaixo para a exponencial complexa é
conhecida como uma pérola da matemática.

eiq = cosq + i senq


onde i é o número imaginário. É fácil ver esta relação a partir
de um gráfico no plano complexo. Neste plano a componente real do
número complexo Z, com comprimento |Z| unitário, é dada pela
projecção de Z na abcissa, cosq. A parte imaginária de Z é dada pela
projecção na ordenada, senq . O módulo de Z é dado por cos2q +
sen2q = 1 .

Figura 3 T transposição para imaginários

Para resolver a equação

x(t) = A ei(lt+f)
A razão para isso é que a derivada de uma exponencial é
proporcional à própria exponencial, o que faz com que equações
fiquem muito simples de resolver, como veremos. Mas, a solução tem
que ser real, já que as distâncias medidas são reais. Para tal usamos:

A derivada dx/dt = ilA ei(lt+f).

A segunda derivada é d2x/dt2 = -l2A ei(lt+f) (já que i2 = -1).


Substituindo estes resultados na formula anterior obtemos que

(- l2 + ilg + w2) A ei(lt+f) = 0


Como esta relação é válida para todo t, temos que o valor em
parênteses tem que se anular identicamente:
- l2 + ilg + w2 = 0
Cujas soluções são
l = ig/2 +- (w2 - g2/4)1/2

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Substituindo esse resultado na solução, e tomando a sua parte
real, temos que a solução final da equação é (independente do sinal
+ -)
x(t) = A e-gt/2 cos (w't + f)
onde w' = (w2 - g2/4)1/2.

Figura 4T sub tipos do movimento oscilatório amortecido

Dependendo se g 2/4 for menor, igual, ou maior do que w2,


podemos distinguir 3 casos:
O caso sub amortecido: g 2/4 < w2 .
Neste caso, a oscilação se repete durante vários ciclos e a
amplitude das oscilações diminui com o tempo. A amplitude
decrescente da oscilação é chamada de envelope.
O caso de amortecimento crítico: g2/4 = w2.
Não há oscilação completa, antes de a oscilação se completar a
massa pára. Vemos isto na figura acima, onde a massa começa da

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posição de equilíbrio, alcança uma distância máxima, e volta, parando
na posição de equilíbrio depois de um certo tempo.
O caso de amortecimento sub crítico ou sobre amortecido:
g2/4 = w2.
A massa nem alcança a posição de equilíbrio em um tempo
finito. A distância diminui exponencialmente no tempo.

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Conclusão

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Bibliografia
Referencias Web
http://www.walter-fendt.de/ph11br/index.html
http://www.falstad.com/mathphysics.html
http://webphysics.davidson.edu/Applets/Applets.html
http://qbx6.ltu.edu/s_schneider/physlets/main/mass_spr_phas
e.shtml
http://socrates.if.usp.br/~everton/download/html/vol01/node1
6.html
http://www.schulphysik.de/java/physlet/index.html
http://www.ufsm.br
http://www.lip.pt/~abreu/ist/flegi2_s2_0001/praticas/index.ht
ml
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/oscila/oscilacoes.html
http://www.ualg.pt/fct/fisica/Cmsilva/acetatos1.pdf

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