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S.~R.

MINISTÉRIO DA SAÚDE :J

PROPOSTA DA REDE DE URGÊNCIAS

Relatório da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências

GABINETE SEAS - MINISTÉRIO DA SAÚDE


Proposta da Rede de Urgências
._------_._--_._--_._--------------

,
Indice

I-INTRODUÇÃO
ENQUADRAMENTO E OBJEGnVO DA PRESENTE PROPOSTA. ••••••••• m ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 3

11- A COMISSÃO TÉCNICA

MISsÃo E CONSnTUIÇÃO ••.•••••.••••••••••••.•.••.••• lI ••••• _ •••••••••••••••••• _ •••••.•••••••••.•••••.••••••••••• 11.•.••••••••••• _ 3

METODOLOGIA DE TRABALHO NA PREPARAÇÃO DA PRESENTE PROPOSTA ••••••••••••••••••••••••••••• 4

lU - DEFINiÇÃO DA REDE DE URGÊNCIAS

CRITÉRIOS DE AVAL~ÇÃO •••••••••••••••••••••••.••••••••••••••••••••.•••••••••


,.,•.•••••••••••••••••••••••••••••••••••
0 ••••••••• 4
A ReDe PROPOSTA PELA COMISSÃO TécNlCA ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 9
ANÁLISE COMPARATIVA DAS PROpOSTAS: ARSS· DGS - COMISSÃO TéCNICA ••••••••••••••••••• 15
PONTOS De REDe A NÃo CONSIGNAR COMO URGÊNCIAS ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 22

JUSTIFICAÇÃO DA CONSiGNAÇÃO, OU NÃo, DE ALGUNS PONTOS DE REDE •••••••••••••••••••••••••••••• 24


IUPLSMENTAÇÃO DA REDe DE URGêNCIAs ••.•.•••••••••.., ••••••••••••••.••••••••••••••••.•.••••••••••••••.•••••••••••• .29

ACOMPANHAMENTO DA ReDe DE URGÊNCIAS ••••••••••••• "•••••••••••.•••••••••••••••••.•••••••••••••••••••••.•••••••• 29

IV - ANÁLISE DA PROPOST Â.•..•.... I" •••••••.•••••••••••••• lI•••••••••• ".Il ••••••.•••••••••••••••••••••••••••• "••••.••••••••.•••••••••••• .29

v • CONCLUSÕES ••••.••..•.•.•...•••••••.•..••.•,.•••••.....••....•.•..•.•.•. ".•"•.•.••.•••...• 1& •••••••• 11 •••••••••••••••••••••••••.•••••••••••••• 32

ComiSsão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências 3

11-A COMISSÃO TÉCNICA'


1. MISSÃO E CONSTITUIÇÃO

Por Despacho de Sua ExJ! o 5r Ministro da saúde. de 30 de J,ynh.ode 2006A foi çonstituida a Comissãe>

~~!~dasU..·~~:,~na.~~

A Comissão
(V Apoiar o Técnica
processotem
de por
r missão:
ualificação das urgências (da Urgência Geral, sendo que as ur ências das
areas e ediatria. aude Matemo- n e estudos'fico$ •
G FunCIonar como ~ consultiVo do Ministério da saúde nas áreas da sua competência específica,
~oio a projectos apresentados pela ~.

• Analisar a Rede de Urgências e as respectivas propostas de actualização e requalificação.


.• Babotar parecer sobre os pontos de urgência (lncals)acQnsignar na Rede de Urgências.
membros Ida
~ComlSSao êênrca
CõiriiSSâõ Técnica:
tem.como objectivos:
G Representam especialidades médicas implicadas na linha da frente das urgências gerais (não

o Anestesiofogia ®-oped- .•.• lm-·a:--*-------=---------~


considerando a matemo-infantil. pediátrica ou da saúde mental): Medicina Interna. Cirurgia Geral,

São oriundos de diversas áreas geográficas do País {e dai. no seu conjunto, possuir em um bom
êõiiheêímento da realidade nacional}.
~ Possuem experiência de gestão de Serviços de Urgência.
~ Participam na presente COmissão Técnica voluntariamente a título individual. não representando
qualquer organismo.
Remete-se para o Despacho a identificação nominal dos membros da Comissão Técnica e demais
informações.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Req~ificação das Urgências - Minístérlo da Saúde


Proposta da Rede de Urgências 4

2. METODOLOGIA DE TRABALHO NA PREPARAÇÃO DA PRESENTE PROPOSTA


Foi utilizada na definição dos pontos de Rede de Urgências a seguinte metodolagia de trabalho:
• . Análise das propostas elaboradas até à data, nomeadamente das diversas Administrações Regionais
de Saúde e da Direcção Geral de SaÚde.
• Revisão das diversas realidades internacionais e dos critérios adaptados para a definição das
respectivas Redes de Urgências.
• Definição de critérios de decisão.
• Definição dos níveis de Servi os de Ur ências.
• Elaboraçao e ro os a de ontos de Rede, por área e ráfica e no contexto de uma rede
lerarguizada de prestacão de cuidados.
• Análise comparativa entre as propostas existentes.
• Registo de todo o processo de trabalho e fundamentação em actas das reuniões regulares e demais

decisões foram assumidas de forma unânime tendo todos os membros da Comissão Técnica
assinado a diversa documentação supracitada (mesmo no caso de eventual ausência em reunião

I existe assinatura posterior de tomada de conhecimento


documentação (cujos originais, devidamente assinados,
e concordância).
se remetem para arquivo no Ministério). As

Para o efeito, foram assumidos critérios que são compatíveis com os princípios delineados até à data
pelos diversos interlocutores e, especificamente, com o determinado no Despacho Ministerial nº
203/2006, de 30 de Julho. Contudo, existem particularidades e pressupostos específicos que importa
serem compreendidos.

11I-DEFINiÇÃO DA REDE DE URGÊNCIAS

1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A Comissão Técnica equacionou opiniões e pareceres de diversos organismos propondo critérios que,
embora diversos nalguns aspectos, devem ser encarados como uma evolução dessas propostas e não
uma negação do seu valor.
Critérios e referências:

Critérios propostos pela Direcção Geral de Saúde:


G) Três níveis de Urgência: Polivalente (SUP), Médíco-Cirúrgico (SUMC) e Básica (SUB).
® Encerramento de Serviço de Urgência (SU) com menos do que 25 atendimentos/noite.

4. Objectivo de acessibilidade a SU em menos de 60 minutos.

&
5. Possibilidade
Encerramento de SU de
Serviço Básica em Centro
Atendimento de Saúde(SAP)
Permanente se com
a população
menos dofor
quesuperior
habitantes na sua área de influência e distar mais do que 60 minutos de um SUo
do que 40.000
10 atendimentos/noite.

G Possibilidade de mais do que um SU Médico-Cirúrgico


população for supenor a 200.000 habitantes.
num raio de 60 minutos de acessibilidade se a

rf) Reforço da capacidade de resposta diferenciada da Emergência Pré-Hospitalar.

Análise preliminar da Comissão Técnica:


Aceitou-se o tempo alvo máximo de 60 minutos de acessibilidade até SU Polivalente ou Médico-Cirúrgico.
Discutiu-se a consignação de 30 ou 60 minutos como alvo máximo até ao SU Básico. A maioria entendeu
que o intervalo de 60 minutos era válido pressupondo que: 1) o proposto não invalidava a existência de

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de RequaIíficação das Urgências - Ministério da Saúde


J'l
------_ -._------'----------------
Proposta da Rede de Urgências
.._ ..
...__ .._

sW
-;=."=:~~ra.:=:~~wer:~w.::t:':
Emergência e Reanimação
de recursos em v
11.J.
r MER (em termos de capacIdade operacionãl e técnica m como em gasto
açao de mais SUs Básicos em áreas rurais e potencialmente mais
deficitárias em termos de cobêrtura de emergência médica. -

~• '.2. Tempo
rês
- níveis
dade resposta
de Serviço
Comissão dodesocorro
Urgência:
Técnica ao local
PoIivalente
- critérios a(entre (SUP),
o acciOnamento
consignar. Médico-Cirúrgico
do meio(SUMe)
de socorro
e Básica
e a chegada
(SUB). ao
local do acidente ou vitima de doença)

o Tempo de trajecto ao Serviço de Urgência (entre o local <to acidente ou vítima de doença e um ponto
de urgência integrado na Rede de Urgências)

I'.
{(!) Pontos de rede por capitação (critério a ser equacionado em conjunto com outros factores, como o
raio de distância - tempo de acessibilidade até pontos da Rede)
tE) Mobilidade sazonal da população (por motivos de trabalho ou turismo)

,'. Risco industrial (valorizando áreas geográficas de risco acrescido)


8. Actividade cirúrgica
Risco de Trauma (pornomotivo
Serviço de Urgência
de acidente (pressupondo
de viação um mínimo de capacidade instalada e
ou de trabalho)
análise de registos e casuística de actividade)
® Horário do serviço de Urgência (horário de funcionamento r.ontí01lol.

;?YTempo
. ~pI~taçãO de dos critérios:
resposta do socorro ao locat (entre o accionlUReRte ~meio de socorro e a chegada ao
local do acidente ou vitima de doença)
Foi consensual a possibilidade de consignar as seguintes metas:

90 % das respostas dentro de ~ minutos em áreas rurais.


.~c.; Com a evolução
90 % das dodentro
respostas sistema
de de socorro,em
!§.minutos uma ooroximação
áreas urbanas. crescente dos tempos de resposta
padronizados a nível internacional para as situaçóesemergentes - que colocam a vida em perigo
imediato (90% das respostas dentro de 8 minuto.s).
@ lJma ambulância de emergência J2QI' cada 40 OOQ habitantes (já existente, ~ sendo necessárias
. mais ambulâncias mas sim da qualificação crescenteeprofiSsionalização das suas tripulações).
. @ Uma VMER por cada 200.000 habitantes (alvo possível com CIfflCimento da Rede YMEB para a
, maioriado$ pontos da Rede de Urgências).

ConsidersMseque:

rn~ b.
, " ,,'A
Nalgumas áreas do Pais já é possível cumprir os alvoS mais exigentes.
Osevolução dos tempossão.meramente
alvos supracitados inõ~
encontra-se, parcialmente,
", . de socorro pré hospitalar e sua monitorização.
dependente
e não da crescente
obrigatórios em todas melharia do sistema
as situações.

É urgente e estratégica a crescente qualificação do socorro pré hospitalar, seja com VMER ou com
técnicos de emergência médica na rede de ambulâncias.
A presente proposta deve ser consensuaJizada comQINEM.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências
_--------------_ _

i
..•...... _-----_ ...•.....•.•. -....•.. _------ -:-- .._--
.•. _ _---- .•... ---_ ....•.•.. -------_
..• .. _- .•._ .._ _-_ .._----- __
.•.•.•. _---

No processo de fundamentação destes critérios foram analisados os tempos de resposta em vários


Países:

com
chamadas
chamadas
Maioria
dasdas
chamadas
das 90%
chamadas
chamadas
das
resposta ccom
Maioria
95%
com
900/. Média
Maioria
90%
75% de com
75% 95%
zonas90%
dentro
dentro
urbanas das
dentro
dentro chamadas
rurais
de
de de
20
14 15
de
25
a
min min
30
em em
14min
minzonas
em
zonas em
Paísresposta
resposta
com
(zona om
urgentes
urgentes das
resposta
Não
80%
12 chamadas
tempo
resposta
urgentes
urgentes
urgentes
ou 95%
min dentro
especifica
das
não com em
alvo não
urgentes
chamadas de
zonas
tempo
tempo
resposta
urgentes
urgentes
32
42 22 resposta
tempo 20
35 min
rurais
alvo
alvo
urgentes
dentro
dentro
alvo em
de zonas
19
sentro
as dentro
dentro de 8demin
15 min para
emin12 emergência rurais
min45resposta
de
de10min
com
urgentesmincom pré
resposta dentro
resposta
médica de 15
dentro
hospitalar ~
Alemanha
Itália
SuéciaUnido
Reino

: .
~
.tQ.
~

Um dos factores que contribui para a capacidade de resposta éo nº e localização das ambulâncias. A
título de exemplo, nos Estados Unidos preconiza-se uma ambulância de emergência por cada 40.000
habitantes e, pelo menos, uma ambulância com nível paramédico por cada 200.000 habitantes.
Presentemente, em Portugal, existe uma relação de ambulâncias superior a 1/40.000 (esta éa relação
aproximada para as ambulâncias INEM, sem considerar as dos Bombeiros) e a Rede VMER apresenta
rácio de cerca de 1 unidade/300.000 habitantes.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências

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d:':~~:~~:~::Ci:C~::~~:~·~:'n:~ '/vuV
v::~-e-=:-:pooro$f.. J/
de urgência integrado na Rede de Urgências}
Considerando que o tempo máximo inicialmente consignado de 60 minutos até a urgência mais
próxima não inclui o tempo de chamada de socorro e da chagada do mesmo ao local, a acessibilidade
..-
'.f.lf
..:

real até ao SU poderá ser bem superior a 60 minutos. Assim, importa consignar um valor alvo menor.

A Rede de Urgências proposta pela Comissão Técnica corresponde à da versão da DGS acrescida de
alguns pontos mais limítrofes. Concluiu-se que seria possível consignar um tempo de acessibilidade de
cerca 30 minutos a um Serviço de Urgência para 90% da população, residente em Portugal
continental, pressupondo o seguinte:
a. Distância em linha recta no mapa acrescido de um terço (como factor de compensação).
b. Velocidade média de uma ambulância de socorro de 60 km / hora.
c. 20 km em linha recta = aproximadamente 30 Km reais = 30 minutos de trajecto a 60 kmIh.
Mais, o tempo alvo máximo até o SUMC ou SUP seria de 45 minutos, em vez de 60 minutos,
pressupondo o seguinte:
d. Distância em linha recta no mapa acrescido de um terço (como factor de compensação)
e. Velocidade média de uma ambulância de socorro de 60 km / hora
f. 30 km em linha recta = aproximadamente 45 km reais = 45 minutos de trajecto a 60 kmIh
O proposto constitui um avanço significativo em relação à presente realidade nacional, em que cerca
de 450.000 habitantes distam mais do que 60 minutos de um Serviço de Urgência.

3. Pontos de rede por capitação (critério a ser equacionado em conjunto com outros factores).
1
1
1 SU
centro1212.000
1133.000
1230.000
SU/98.000
1144.000
de Trauma = 1/1.000.000 {variável de 1/700.000 a 1/5.000.000\
exemplos de dados oooulacionais porUroência
SU 1100.000
(SUMC
Servico oor habitantes
ou SUPl1110.oo0
de Uraência:
Reino
SãoUnido
Islândia
Finlândia
França
Norueqa
Suécia
Dinamarca
Estados Unidos País

Considera-se aceitável:
a. Possibilidade de SU Básico em Centro de Saúde se a população for superior do que 40.000
habitantes na sua área de influência e distância / tempo de trajecto maior do que 60 minutos de
umSU.
b. Consignar que, salvo condicionalismos de acessibilidade dificultada, não se justifica a existência
de SU com afluência previsível inferior a 150 doentes/dia.
c. Possibilidade de mais do que um SU Médico Cirúrgico num raio de 60 minutos de tempo de
trajecto se a população for superior a 200.000 habitantes.
d. Consignar valor índicativo nacional de 1 SU /200.000 habitantes (o que, sumariamente, significa
cerca de 50 pontos de Rede - valor mais aproximado da proposta da DGS) e 1 SUMe ou SUP
por cada 220.000 a 250.000 habitantes.

4. Mobilidade sazonal da população (trabalho ou turismo).


São exemplos: Trás os Montes, Douro, Beira Litoral, Litoral Alentejano e AlgaNe

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Proposta da Rede de Urgências
------.-._.. -_.._--._--------
_- _---------------------
..

5. Risco de Trauma (acidente de viação ou de trabalho)


São exemplos: Pontos negros identificados nas estradas nacionais

6. Risco industrial
São exemplos: Matosinhos, Estarreja e Sines

7_ Actividade cirúrgica no Servico de Urgência


Considera-se que o SUB não deve possuir capacidade cirúrgica para além de pequena cirurgia e que
um Serviço de Urgência (SUMCISUP) com capacidade cirúrgica deveria ter pelo menos 3 cirurgias
urgentes/dia (exceptuando situações em que a distância é significativa até à próxima urgência, onde
poderá ser aceitável centro cirúrgico com casuística inferior).

A Comissão Técnica parte do princípio do funcionamento do SU 24 horas f dia.


Compreend~se que a casuística verificada entre as OOh-D8hOO poderá ser um indicador das situações
verdadeiramente urgentes e, consequentemente,um possível critério na análise da justificação do ponto
de Rede ou da possibilidade do encerramento nocturno. Contudo, prevalece a opinião de que um ponto
de Rede em resposta a situações emergentes deve permanecer em funcionamento contínuo de forma a
poder responder à população na sua área de influência dentro dos tempos alvo previstos.

Em resumo:
São critérios preconizados pela Comissão Técnica:
• 90 % das respostas de ambulância dentro de 15 minutos em áreas urbanas
• 90 % das respostas de ambulância dentro de 30 minutos em áreas rurais
• Com a evofução do sistema de socorro, uma aproximação crescente dos tempos de resposta
padronizados a nível internacional para as situações emergentes -que colocam a vida em perigo
imediato (90% das respostas de ambulância dentro de 8 minutos)
• Uma ambulância de emergência por cada 40.000 habitantes Üá existente, não sendo necessárias
mais ambulâncias mas sim da quatificaçao crescente melharia das suas tripulações)
• Uma VMER por cada 200.000 habitantes (alvo possível com crescimento da Rede VMER para a
maioria dos pontos da Rede de Urgências)
.• 90% da população com tempo de acessibilidade inferior a 30 minutos até um SelViço de Urgência
• 90% da população com tempo de acessibilidade inferior a 45 minutos até um SUMe ou SUP
• Possibilidade de SU Básica em Centro de Saúde se população maiOr do que 40.000 habitantes na
I
sua área de influência e distância tempo de acessibilidade até próximo SU maior do que 60
minutos.
• Possibilidade de mais do que um SU Médico Cirúrgico num raio de 60 minutos de acessibilidade
se a população for superior a 200.000 habitantes.
• 1 SU por cada 200.000 habitantes
• 1 SUMe ou SUP por cada 220.000 a 250.000 habitantes.
• Um Centro de Trauma por cada 1.000.000 de habitantes

Nota:
Os alvos temporais acima descritos são parãmetros indicativos do que, por consenso,~foi julgado
desejável pela Comissão Técnica à luz da experiência internacional, da realidade nacional e da boa
prática. Assim, os alvos preconizados não devem ser entendidos como metas absolutas na presente
reaiidade,mas constituem objectivos para a planificação da gestão dos recursos e para a aferição e
auditoria posterior do sistema.
Nalguns casos especfficos, como na fase pré hospitalar, compreende--se que ainda não exIstem dados
fidedignos que permitam um juizo de valor objectivo sobre a reafidade nacional. Contudo, com a breve
introdução de meios de gea.referenciação nos meios de socorro pré hospitalares será útil e possível, com
obvia liderança e responsabilidade do INEM nesta matéria, consignar tempos alvo para esta fase do
socorro.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requafificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências
--------_
...... _ ....•• _ •.... -_ ..• .•. _-_ ---- _---_ _-----_ _ ••... _ ..__ .._- _ •..._--_ _--------_
.•. ...•. .•..• __ _ .•..•. _------_ .._ .._----

2. A REDE PROPOSTA PELA COMISSÃO TÉCNICA


Tendo em consideração os critérios acima descritos, a Comissão Técnica propõe a seguinte distribuição
e hierarquização de pontos de Rede:

21 total
ARSNORTE
GIRÚRGICA
ENTE TOTAL centro de
Hosoital
Hospital
Centro Geral
de
da São
Distrital
Saúde
Santa
Padre
Nossa
S.
HosoitalHosoitalar
Hosoital
Hosoital
Hospital Pedro
de Vila
São
Póvoa
Dislrital
Viana
Distrital
de
Senhora
PonteJoão Moaadouro
Marcos·
deSanto
de
Maria
América·
Senhora
dede
HisPano
de
João
Real
dede
de do da
Lima
Vila
Moncão
(1) •Antônio
Mirandela
Miranda Braaa
Montealeare
Maior
Deus·
Vale
Varzim
Chaves
Castelo
PROPOSTA
Braaanca
do
Oliveira
da -de
Barcelos
-Douro
Conceicão
Vila
do
Matosinhos
Nova(CHAM) Guimarães
Sousa
Nova
DA- CT
Gaia Valonoo
de Famalicão 11
64

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalente.
Contudo, no presente estádio de desenvolvimento, efectivamente corresponde a SUMC.

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Proposta da Rede de Urgências 10
fi?

GICA Centro
HospitalHospitalar TOTAL
de S. Teo!ónio
de Coimbra
- Víseu
ARSCENTRO
Hosoital
Centro
Hospital
centro
Centro
HosoitalSaúde
HOsPitalde
de
Hospitais
Hospital de

da
JoséSf-
São
saúde
Saúde da
Dislrital
S.
Distrital
Pedro
Hospitalar
Hosoitalar
Guarda
Leiria
Cândido
Saúpe
Santa da
Castelo
Saúde
Fiaueira
Bemardino de
de
26
Miauel-
sertã
Assuncão
Arouca
Moimenta
Goncalves
Lameao
Pombal
dasVila
Cova
FiQueiredo
da
Luciano
Universitários
de Aveiro S. Oliveira
da
Nova
Caldas
da
Idanha-a-Nova
Maria
de da Pedra
Branco da
Arllanil
Foz
Laoes
Castro
de
PROPOSTA de Seia
Foz
-do
Feira de
Beira
-Teimo
Beirada
(1)
(2)
(2)

Côa
-Sul 3
-Azeméis
Rainha
Tondela
Oliveira
Anadia
Coimbra DA Peniche
Hosoital
- CT da Covilhã
Alcobaça
total
8
15
tt
~

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalente.
(2) HUC e CHC permanecem SU? desde de que assumem compromisso de articular e6
renlabilizar valências médicas nO SU entre si..

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Proposta da Rede de Urgências
-----_._ _--_._-_._
...•.•_-_ .. -
.• .... __ ._--_ _----_._-------
•.

19 ; total 7
ARS USaOA E VALE DO TEJO
Sintra Odivelas
centro
CHL (ou Louras}
Hosoitalar
(futuro Médio
Hosoital Todos-os 84
TOTAL HOSDitaIde
Hosoila.I
Centro
Hosoilal
CHMT-
Sorraia
CHMT-
CHlO
Hosoital de
HOSPitalde
HOSPital
Hosoital
centro
HOSllítal
comVila
do Setúbal
Franca
saúde de
Santarém
Garcia
Litoral
Hosoitalar de
Barrelra
Santa
HosoitaI
•Hosoital de
Maria
Biscainho
de
AmadoraISintra
de sede no
Cascals de
Orla
Alenteiano •Teio
Xira
Alcácer
Torres
Torres
do centro
Tomar
Hosoital
PROPOSTA
-de
dO
A1mada
(em Hosoitat
Sal
Vedras
Novas
S. [4) de
Santos)
santiaGo
saúde
Francisco
DA de
CT
Abrantes
doXavier
Cacém\ (3\
Con.K:he

(3) A necessitar de um processo de requalificação em termos de recursos humanos


(4) Equaciona-se a hipótese da sua consideração como SUMC (de acordo com o
estipulado na Rede de 2001) apenas na circunstância que venha a dispor de
ImagiofOgia nas 24 horas.

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Proposta da Rede de Urgências
12 Jt. fJf

11 total
ARS ALENTEJO
TOTAL Centro
Centro -de
Hospital
CHBA de
dedesaúde
doSaúde
Elvas
saúde de Odemira
Moura
Ponte
Vendas
Castro
Sema
(5)-santo
de
Espírito
Hosoital José -de
Estremoz
Joaauim Sôr
Verde
Novas
Évora (1)
Femandes 821
ULS - Alto Alenteio Hospital
PROPOSTA de DA CT - Beia
Portalegre
ICA

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalente.
Contudo, no presente estádio de desenvolvimento, efectivamente corresponde a SUMC.
(5) Considera-se que a distancia superior a 50 km do Hospital de Portalegre exige a
consideração do Hospital de Elvas como um ponto de rede autónomo.

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Proposta da Rede de Urgências

6 total 1
ARSALGARVE
TOTAL HosPital-dede
Centro
CHBA LaqOS
Distrital
Saúde
HosPital de
de
de Vila
LouléReal
(inteqrado
Faro
Albufeira
Portimão
PROPOSTA de
(1) noDASanto
CT António
CHBA) 41
RÚRGICA
ENTE

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalenre.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências
------_ .•.-------_ -- _-----------_
.... .. .. _------_ .._-_._-------------------------------------------
14
iJf

Proposta final da Comissão Técnica integrando os dados por Região


N2 e nível de urgências por região

48688SUB
21
157
45
SUMC
SUMe
25
11 341SUP
13 SUP 8326
21
19
6
11
PROPOSTA DA CT ~
REGIÃO DE SAÚDE
Níveis
NíveisdeSU
Níveis
Níveis deSU
deSU
NíveisdeSU
Níveísde deSU
SU
OTAIS
NTEJO
ARVE NORTE
LVT
ENTRO

A
~

~/

Para melhor visualização e compreensão sobre o impacto da proposta, a Comissão Técnica preparou
um mapa nacional, com a descrição das localidades e acessibilidades rodoviárias, onde os pontos de
Rede consignados estão assinalados bem como as respectivas áreas de influência natural. Será
possível evofuir e aferir o proposto no âmbito dos trabalhos da estrutura de acompanhamento a criar.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


15
Proposta da Rede de Urgências

ARSNORTE
3... ,"

Centro de
Hospital de
-
Saúde
S.
Nossa
São
17
19
dede
João
-
ANÁLISE COMPARATIVA
"',
PROPOSTA
-,
Moaadouro
SenhoraDeus·
Gonçalo
PROPOSTA da
1"6

Vlia
DAS PROPOSTAS:
PROPOSTA

DA Nova
Concelcão
- Amarante
total
DA total
.. " --
total
DA
DGSCT

de Famalicão
ARS• Valongo (2)
ARSs Hosoital
• DGSURGÊNCIA
URGÊNCIA
Hospital
Hosoltal
TOTALCentro
Unidade
URGÊNCIA
Cenlro
- São
Local
COMiSSÃO
74Centro
Hosoital
Hospital de
Geral 4
6João
6Hospital
11
de
Dlstrltal
Hospital
Distrltal
Centro
de
da S.
São 21
Senhora
de
Hospitalar
Padre
Santa
URGÊNCIA
Hospital
BÁSICA
Hospitalar da São
Geral
Pedro
de
da
do
de
de de
Dlstrital
de
de
de Chaves
Póvoa
Distrital
Santa
S.
Padre
Saúde
Ponte
Póvoa
Saúde
Amérlco·
de Vila
Maria
Vila
MÉDICO.ClRÚRGICA
Alto
Viana
Vila de
João
Distrltal
Braaanca
Mirandela
POLIVALENTE
João de
Marcos·
da de
Deus·
de
TécNICA
João
Santo
POLlVALENTE
Senhora
Santo
Hospitalar
de António
de
de
do
Nova
Vale
Maior·
Real
BÁSICA
Mlnho
de da
Vila
Chaves
do
Maria António
Oliveira·
Nova
Mirandela'
de
América·
~Castelo
Braaa
HispanoVarzim
Marcos·
Vila
Oliveira·
Uma Maior·
Deus·
Nova
Varzim
Matoslnhos
do
de
(CHAM)
Real/Peso de
de
•GuimarãesGuimarães
Gaia
Barcelos
BracaVila
Braganca
Vale do Nova de Famalicão
Sousa
Matoslnhos
/ Vila
Sousa
Gala
Barcelos
MÉDICO·CIRÚRGICA
(1) Famallcão
do Conde
lintearado
da Régua (i)no CHAM) Hosoital Nossa
Centro de Senhora
Saúde da Conceicão
Miranda do Douro• Valongo
de Montalecre

\z:

~ ~ ~~~~ - ... e,-- " ,--


~.-,~,' ~_.. ~\ ".
Proposta da Rede de Urgências
16

38
PROPOSTA
PROPOSTA
(1)
(3)
Centro
Hospital DAS. DA
total
CentroDGS
(3) Hospitalar
Hospital
de CT
tolal
total
Hospitalar
de de Coimbra
S.Coimbra
Teotónlo
de Teot6nlo·
• Viseu URGÊNCIA
Hospital
URGÊNCIA
Hospitais
Viseu
3Hospitais
7de
Centro
Hospital
Centro Hospitalar
Hosoltal URGÊNCIA
da Hospitalar
Santa
POLI de
da
Castelo
Guarda
Avelro
Leiria dasleiria
Castelo
Guarda
Santa
Avelro das
daCova
Caldas
POLlVAlENTE
Maria
VALENTE
CovaBranco
MÉDICO-CIRÚRGICA
Universiláríos da
de Caldas
Branco
Maria
da
Feirada
da
MÉDICO-CIRÚRGICA
Beira·
Universitários de
Colmbra da
(3) Rainha
Beira·
Feira
Rainha
Hospital
Coimbra Hospital
(3) da Covilhã
da Covllhã Hospital da FIQuelra da Foz
ARSCENTRO
PROPOSTA DA ARS

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalenle.

(3) HUC e CHC permanecem SUP desde de que assumem compromisso de articular e rentabilizar valênclas médicas no SU entre si..

J~~t~~
, I
Proposta da Rede de Urgências

19
31 PROPOSTA DA
PROPOSTA DA CT
total..•.
DGS
total
,'-.-'
total TOTAL
15
26
Ceniro
9 Centro
Centro
URGÊNCIA
Hospital
de Saúde da Idanha·a·Nova
deDistrital
Hospital
URGÊNCIA
Centro
Centro de Saúde de Santa Comba
Hospital
Ni
deSaúde
deNi
BÁSICA
Sri
Saúde
Sri
Saúde
Dão
Distrital
de
dade
da
BÁSICA de
S. Pedro
LameQo
Assuncão·
deVila
Molmenta
de
dado
S. Nova
Vila
Moimenta Nova
Assunção·
Pedro
Lameoo
SulCôa
Seia
Foz
Foz
dado SulCôa
Beira
Seia
Centro
Beira Saúde da Serlã
Hospital
Hospitalde
Centro
Centro
Hospital
de
José
S. São
Pedro
Saúde
Cândido
deBemardino
Saúde
Distrital
Mlauel
Luciano • Oliveira de Azeméis
Castro·'
Gonçalves
de
de
de Arganll deTeimo·
Arouca
Fioueiredo·
Looes
Pombal Oliveira·Peniche
Tondela Aleobaea
ARSCENTRO
",,-'-
20 Hospital
Centro
Centro
de
deSaúde
HospitalSaúdeSão
S. João
Francisco
daPROPOSTA
Idanha·a·Nova
daMiQuel·
de da
Aroanlf')(
Sertã Madeira
ZagaloOliveira
() • Ovar(2)
deX
DAAzeméis
(2) ~ARS

(2) Encerramento entre OOhe 08hOO.

~ ~ ~ 'f~~~
;;i?~ V .•••.j. r-- 12:
?C.
Proposta da Rede de Urgências
18
4
19
1816 de
Odivelas
Hospital PROPOSTA
(ouCascaisPROPOSTA DA
Louras) DADGS
CT
total
total TOTAL
TOTAL
total 87 57URGÊNCIA
4 Hospital
Centro
CHMT-
URGÊNCIA
Sorraia
CHLO
Hospital
CHL Santa
Vila
de
Garcia
com
do
(futuro
Hospital
Maria
Hospitalar
Hosoital
•Hospital
POLI
sede dede
Santarém
Franca
Setúbal
AmadoralSintra
Biscainhono
BÁSICA
Barrelro
Hospnal
Litoral
Hosoital
Hospital
Torres
Médio
de deCentro
Hosoltal
Tomar
Orla
VALENTE
do Xira
-Teio
Torres
CHLOAlmada
CHMT·
CHMT-
Centro
Hospital
Hosoital
MÉDICO-CIRÚRGICA
URGÊNCIA
URGÊNCIA
CHL
Todos-os
Sorrala
Alentelano (em
Santa
Garcia
Vedras
Hosoitalar
-de
Novas de
Vila
Hospitalar
S.Hosottal
Hospital
com
(futuro
Hospital do SaúdeMaria
de
110\
Hosoital
Santarém
Franca
Francisco
sede de
de
Cascais
Setúbal
POLI
BÁSICA Orta
-AmadoralSíntra
Médio
de
no
Hospital
Barrelro
Santos)
Biscainho
Sanliaao do
de -Teio
Almada
Abrantes
Xira
Torres
Tomar
Torres
Coruche
Xavier
(9\
VALENTE
Hospital
MÉDICO-CIRÚRGICA
Todos-os
do Centro
Cacém)
-deHosonal
Vedras
Novas
S. Saúde de
Francisco
Santosl
(4)
Abrantes
daXavier (5) (8)
Coruche
Centro de Saúde de Alcácer do Sal
ARS LISBOA E VALE DO TEJO
) Sintra dedeSaúde
Hospital
Centro Cascals
de Alcácer do Sal
PROPOSTA DA ARS

(4) A necessitar de um processo de requalificação em termos de recursos humanos

(5) Em estudo a possibilidade de, no futuro, com a entrada em rede de novos hospitais na Região de Lisboa, vir a evoluir para SUMC. A CT considera que esta hipótese é demasiado longínqua no tempo para ser presentemente equacionada.

(6) Em estudo a possibilidade de, no futuro, com a entrada em rede de novos hospitais na Região de Lisboa, vir a evoluir para SUBo

(7) Em estudo a possibilidade de, no futuro, com a entrada em rede do Hospital de Loures, vir a encerrar.

(8) Serviço ainda não criado. Atendimento urgente assegurado até à sua criação pelos SAPs dos Centros de Saúde de Benavente e Coruche, que encerrarão na data da abertura deste SUBo

(9)
(10)Possibilidade
Equaciona-se dea se equacionar
hipótese como
da sua médico-cirúrgica,
consideração desde (de
como SUMC queacordo
se incluam
com onoestipulado
novo hospital de Cascais
na Rede asapenas
de 2001) freguesias do concelho de
na circunstância queSlntra
venhajá aincluídas
dispor denoImagiologia
caderno denas
encargos do novo hospital no referente
24 horas. à área materno-infantil. +
'_.

3~~~t~1E
Proposta da Rede de Urgências
19

8 ,
811
11
Hospital doPROPOSTA
Espírito SantoDA
DA CT 11\ TOTAL
DGS
- total
total
Évora
TOTAL 2121
ULS5 - Alto
CHBA
Centro
total •de
URGÊNCIA
Hospital Alenteio
doSaúde
Hospital Moura
de-Santo
José Hospital
Estremoz
Ponte
MÉDICO-CIRÚRGICA
BÁSICA
POLtVALENTE
Esplrito -de
Joaauim
Castro
Odemira de
ÉvoraPortaleare
Sôr
Femandes
Verde (1) •URGÊNCIA
Beia• Alto
Centro
CHBA
ULS •de Saúde
Hospital
POLI
BÁSICA de- Moura
José
Alenteio Estremoz
Ponte
Castro
Odemlrade
Joaauim
VALENTE
MÉDICO-CIRÚRGICA
Hosoital Sôr
Verde
de IOurioue • Beia
Femandes
Portaleare Centro
Centro de
de Saúde
Saúde de
de Vendas
Seroa Novas
ARS ALENTEJO
HospitaldedeSaúde
Centro Elvas de
(14)Ponte de Sôr
PROPOSTA DA ARS

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalente. Contudo, no presente estádio de desenvolvimento, efectivamente corresponde a SUMC.

(11) Centro Hospitalar em formação, estando em estudo a complementaridade das especialidades.

(12) A encerrar em 2006 com a desactivação do Internamento (protocolo em elaboração com IPSS).

(13) A encerrar logo que esteja criada a Unidade Locai de Saúde.

(14) Considera-se que a distancia superior a 50 km do Hospital de Portalegre exige a consideração do Hospital de Elvas como um ponto de rede autónomo.

~~

~
20
Proposta da Rede de Urgências

CHBA 4-5 HospitalPROPOSTA


de PortimãoDA
PROPOSTA DADGS
CT
total TOTAL
tolal 11 11
6
24
Cenlro
Centro de
URGÊNCIA
Hospital Saúde
POLlVALENTE Vila
Centro
Cde
entro
MÉDICO-CIRÚRGICA
BÁSICA
Distrital URGÊNCIA
CHBA
Hospital
de Faro Real
Albufeira
{com Saúde
(1\POLIdeVALENTE
deDistrital
BÁSICA
oólo Santo
da
deFaro
em
de António
Albufeira
Vila
MÉDICO·CIRÚRGICAReal de Santo Ant6nio
Lacos\
(1) Cantro da Saúde de Loulé
ARSALGARVE
Hospital de Laoos (intearado no CHBA>
PROPOSTA DA ARS

(1) Com Plano de Desenvolvimento para verificação plena dos requisitos de Polivalente.

~~~~i~~ks
~~'Lc ~
21
Proposta da Rede de Urgências
•..•.••...••.•.•.........•...•.•.......................•............•................. - .................•.•.......••...................................•....................................••.••..•....................•................................................•...•.....

Quadro comparativo do nº e nível de urgências por região e proposta

34SUP
14
4sup
14SUP
sup
suP
13
1
13
sUP 1543
257
9
SUMe
SUMC
20
SUMC
23 848
2898
211
25
1 8745
26
623 687sua
sua443
1
SUP
13 583
11
21
18
PROPOSTA
84
19
26
31
11617
418
16
64
PROPOSTA
19 9 DA ARS DA
PROPOSTA DADGS
CT
Região de Saúde
Níveis
Níveis
Níveis
Níveis dede
Nfveisde
Nfveisde de
de
SUSU
SU
SU SU
SU

12:s

~ t~~f3tf~~
~ "<
Proposta da Rede de Urgências

São Serviços de Urgência a encerrar

Hosoital de Áoueda
Peso
, Hospital
' da
Hospital
de
" de S. João
Réaua
Currv ' da Madeira
Cabra!
Estarreía
HosPital de Ovar NA REDE DE URGÊNCIA HOSPITALAR
Vila do Conde
Hospital
Hosoital
Hospital Distrital
de
Sãó
de
do EsDinho
S.
Conde deSão
Goncalo
Montiio
José·
de
Cantanhede
Fundão Macedo
'Fafe de Santo
Cavaleiros
• Amarante
Bento· Tirso

,' São SAPs com atendimento de situa -as ur entes encerrar

Nota: Este assunto não foi alvo de di~cyssão da Comissao Técnica sendó"-lnform - omecida pelas respectivas '
ARSs ou outras fOI ICes. 1.,;01 llüào, jUlga-se pertinente apresentar a seguinte fistagem dada a utilidade de possuir a
visão geral do Pí3l1orama nacional e das con$equências deste conjunto de dados no funcionamento da Rede.

" ' .• :
::;.:: ' ,-,-' "
V/eira do Minho
' da Fe
de Coura '-,
Góis ",Moncão
ontemor-o-Velho
.
' i\írãtidOOá
",
Carrazeda
..; .'NO PERIODO
de Ansiães ' NOCTURNO NA REDE DEde
Castelo
Caminha CENTROS
Páiva DE SAUOE
Centros de REGIÃO Miranda
Condeixa·a·Nova
lousã
Vimioso
Vila
Freixo
VaIada
não Flor
Oleiros
Sever
Saúde Mealhada
Murca
Oliveira de
do do
Cambra
integrados
do Corvo
Esoada-á·Cínta
Vouaa
, Bairro na Rede de Urgências poderão permanecer
horário prolonoado com consulta para situaçÕes não PfOQramadas, por exemplo,em funcionamento em até às 22 ou 24h)
NORTE

". J ..

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalífícação das Urgências - MinJstérío da Saúde


Proposta da Rede de Urgências
jj/
23

- ----7·----- --- - ..-- ..--- ..----·-- -..----- .•...


---------- -------- ---- ----- -- ..- ---- ..-..---.---

Lourinhã Ourém
Silves
Seía
Oliveira do Hospital
Penacova
Azambuia
Castro
Arrnamar
Anuiar
Pinhal
Panela
Cadaval
Resende
Nazaré
Tábua
Soura
Mêda
Vila Daire
Manteíaas
da
Nova
Sesimbra ('")
S.CombaDão
Sabunal
Fioueira
Norton
Vouzeia
Trancosode Beíra
dade
Castelo
Montemor·o-Novo
Fomos
Celorlco
Laaos
Grândola
A1meida de Pojares
Rodriao
Matos-eoimbra
Aloodres
Beira
Gouveia
Marinha Grande

Pretende-se uma visão integrada das alterações propostas para a Rede de Urgências
a a Rede de Cuidados Primários previstas nas respectivas áreas geográficas.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


24
Proposta da Rede de Urgêncías

5. JUSTIFICAÇÃO DA CONSIGNAÇÃO, OU NÃO, DE ALGUNS PONTOS DE ReDe

ARS Norte· São uestôes merecedoras de esclarecimento adicional:


-linhaI
Distância
Local I Urgência recta)(em
Médlade
aproximada • km Urgência alternativa Resultado
dia
de 74
156
140 mais próxima ou
120 Urgência para
208 encaminhamento
Guimarães Não deve constar na Rede - afluência < iSO/dia e demasiado perto doutro SU;
Famallcão Não deve constar na Rede - afluência < iSO/dia e demasiado perto doutro SUo __m __

Vale de Sousa Não deve constar na Rede - afluência no limite de i50/dia, demasiado perto doutro SU e com apoio
VMER na zona. A ênfase deve ser no investimento na resposta dos cuidados primários a situações não
programadas não urgentes e a concentração de urgên.cias no H V~le de Sousa. . •
São João A casulstica ustifica a consi na ão na Rede. . .
Povoa de Varzim. Não deve constar na Rede - afluência < 150/dia e emáslâdo perto doutro SU:"'-"'- - .
VHa Real Não deve constar na Rede - afluência < i50/dia e demasiado perto doutro SUo
Mlrandela Não deve constar na Rede - afluência < 150/dia e demasiado perto doutro SUo

Viana de Castelo Necessário para manter apoio a população dentro do tempo alvo previsto.
Ponte de Lima Necessário para manter aRolo a população dentro do tempo alvo previsto.
Chaves Necessário para manter apoio a população dentro do tempo alvo previsto.
ãrãQãriÇa Necessário para manter apoio a população dentro do tempo alvo previsto .
Mirandela Necessário para manter apoio a população dentro do tempo alvo previsto.
Vila Real Não deve constar na Rede - afluência < 150/dia e demasiado perto doutro SUo
Mirandela Não deve constar na Rede - afluência < 150/dia e demasiado perto doutro SU.

* Distância em linha recta no mapa sem factor de compensação·, o que necessita de factor de ponderação. Logo, a distância em km linha recta + 50% (como factor de compensação) =
aproximação genérica da distância para muitas das situações. Note-se que os dados resultantes são meramente lndicativos. Contudo, apesar das eventuais limitações. resultam numa
estimativa suscepUvel de identificar as áreas de influência e distâncias relativas dos pontos de Rede aos SU em consideração, e a sua subsequente capacidade de abranger cerca de 90%
da população.

~~~~~t~~
.
25
Proposta da Rede de Urgências

. ..
.~ SC .____.... - S~
-_ .._u
.....-. ~.- --_._._-_ .. _----_._.~-- doras d._.- -- .__ . __ ... - -- ...
Ito ad"
26 60
Distância
27
8
12
14
25
19
23
42
32
53
5
23
16
21
35 (38)
aproximada
-linha Média
Guarda
Feira
130
Aveiro
105
94
Covilhã
(27)Viseu
Viseu
45
Vila
Caldas
131
Tondela
154
64
163
107
Castelo
101
110
85
79
113
28
122
75
166 Real
Não
Coimbra
Coimbra
62
181
54
mais
49AA
Urgência
O
Urgência
70122
Leiria
Caldas
recta) da*
Resultado
de
deveRainha
Branco
próxima
Nãodistância
existência
(em I/(Lei
distância/tempo
distância/tempo
tempo km
alternativa
para
deve
(Coimbra)
Rainha
casuística
Afluência de > 150/dia
constar
ou
distânciaitempo
deve tempo
constar
de
constar
cerca > donanade
turismo
trajecto
ria)de
de
na Rede --distância/tempo
traiecto
Rede
trajecto aafluência
ea150/dia (no limite
distância/temoo
justiflca
afluência'
adistância/tempo
traiecto
justifica
traiecto
limitee
Rede justifica
consianacão
afluência
iustifica
iustifica
mas <
a
aSU 150/dia
do critério)
consionacâo
cerca do
<consianacão
de
150/dia ee,
e demasiado
e
traiecto
consionacão
na
consianacão
de
150/dla limite
traiecto
Rede.
trajecto
necessário iustifica
naiustiflca
na
na
demasiado Rede.
150/dia
justificam
Rede.
Rede.
Rede,
iustificam
embora
para apoio aperto
aa 35certo
mas doutro
consionacão SU, SUo
consianacão
perto
akm
ao demasiado
aconslanacãona
consignacão
doutro
deFeira
H SUo
SU na
bom
que, Rede.
(emRede.
perto
nana doutro
Rede.
auto
acesso
naRede.
presente SUo
estrada),
rodoviário.
encaminhamento
Hospitalar
330.000
considerar
proposta,
estatuto ojá
de com
que,
Irá
SUMC,o H da
segundo
manutenção
absorver
o H Feira,
o
do
doentes
de futuramente
critério
SU em
Oliveira
Feira, Mais, dado que, previsivelmente, que
doutras
de será
população>
Oliveira de
áreas.
Azeméis posslvel
Azeméis,
O
deve H200.000
da
ser a sua
Feira
SUB intearacão
poderá
Contudo, passaria
dada mandatar
enquanto
a a
sua
o H de Oliveira de Azeméis será integrado em Centro no
apoiarSU
o
grande do
outro
H da
área H da
SU,
Feira
com é
proximidadeFeira.
mantém
de
cerca dodeH da

Nota adicional: zonas Iimltrofes e rurais como Almeida, Penamacor e Sabugal possuem populações muito baixas não havendo possibilidade prática para, no máximo, consignar estrutura
mais complexa do que Centro de Saúde com horário alargado para atendimento de situações não programadas,

~~-h~~~~
Proposta da Rede de Urgências 26
••••••. O ••.••.••••.••••.••. "'''' ••.••••••••••••• ''' •.••.•••••••••••• ''' .•.•• fI' .••••••••••••••••••••.•.•.••••.•• ''' •••••• ''' •••••..• "' ••. _ ••.••••••• lIIil1 •• otfoOll;f •••• <'I'et"" •• ""CIICO •••• ., ••••••••• """"'''lI;llF.>q'''''''_ ••~U_~Q ••• ~ • .,. •• a~ ••••• ~~.cf •• "'olO •• O"'''' .•.,._~" ••_ ••~•••••••''' ••~QtI' •••••• ".''' •••

ARS Lisboa a Vale do Te"o • São uestões merecedoras da esclarecimento adicional:


lOcal! IIJi1,jênc!!il Mét)j!liide IDIsRâncla Urgêl'lclm 1F10$1.I1~lJldo •

epl$6d!o$ de aprox!m81dS1 (eM atm SJlt®m&~!I!Sl mal$


IArgêr..claldia - !!l'Ih~~@cts!)~ j}'wó1!lm61 ou
IJrg€Jncla para
enealm!nlullMe!'!io
AbrantêS-----'--·- .....
···.·
..·..·.---.--' Santa Maria Embora dos hospitais integrados no Centro Hospitalar do Médio Tejo o Hospital de Torres Novas seja o
que possui melhores acessibilidades, a concentração de valêl'lClas médicas no Hospital de Abrantes
!!2Q~~~~!9.~,~~ste
sejao SUMÇ,_e_o_s_re_st._an_ie_s_S_U_B. , _
--_·_--·····1'·············_·_·,
Torres Vedras '15"7 ....
····· SankaMarla Embora tivesse sido classificada como SUMe na Rede de 2001, embora diste 39 km da urgência mais
próxima e haja alguma industrialização na área bem como uma casuística de 4.4 cirurgias urgentes /dia,
deve ser considerada SUB a menos que consiga dispor de Imaglologla nas 24 horas o que poderá permitir
uma eventual reclasslflcação para SUMO. A população potencialmente servida é 76.000 em Torres
Vedras, 54.000 em Mafra, 14.000 em Oadaval $25,000 em Loorlnhã, perfazendo cerca de '170.000. Um
d9s crltérlos eara uma.§lUMQ,á d~J?OO.OOO habitant~.!.
Mafra º~v~t~er considerado na áre~,de Influência do t-loseltal de Torre~ Vedras. _ " "
São Francisco Xavler A construção do Hosp. Todos os Santos constitui uma meta demasiado longinqua no tempo para ser
considerada uma alteração no presente nfval de diferenciação da urgência do Hosp.São Francisco )(avlaf,
Mais, será de considerar a poeulª~anQlda Bor gentro de Trauma, ~ _ _ _.
Curry Cabral Santa MarIa
Não d~W;lcon~tarnaHede de Ur9~~ç~~J.JnJlaMr~llCi.l1.tr~Wll~i~iqamqrO'O\l:,a!~ntª,,~~~QriQP~di~j
'.

~:~;~~,~,~~;(~~hi~~rà;~J:~:0~~~;
s~iYl'çát)acidadeclnJrgi~aabraiigelittntott~ümã);~\~~roPii~!t_~~~tlrd::$V'ts~~OCWtaria),.A

çpm$29.0Ô(nlãqltalít~,CÓns!dera"~e:q@,3l:l6s~~ê!~!JpySU!lJlC'êmU~'boasão·t?~stante~.
.,..... .

_ .....
Slntra NãotemSU Na análise da situação do Hospital da Amadóra Sintra, cons~ata·saque se trata de um SUMC servindo
uma popufação ele cerca da 650.000 (claramente excessiva considerando os critérios assumidos), Embora
Slntra diste cerca de 181(m, possui uma população de 410,000. Assim, de imediato; propõe-se a criação
de S~E! em Slntra. em 82010 ao SUMe do Hoseftal.de Amadora Slntra.. _. . .
Odivelas Ver adiante A área de Loures / Odivelas possui urna população de '199.000, O BAP de Louras observa 109 doentes 1
,__ •__ •• _. "' __ ~~M,. __ dia e 2 SA~ ..~!1_º2iv~as1441 dia. A casulstica e a localização centrreet~ole.pdivelas justifica uma SUB,
Cascais 322 25 1 I A casuística, uma população servida de 170,000 e uma média. de 3 cirurgias urgentes I dia. aconselham
ue eermane~ como .SV!YIC. Neo~s,sltade plano da reg~!1!ificação..
Barre~---' 312 Gamia Ona A casuístic8, uma população servida ele 198.000 e uma média de 2.5 (3) cirurgIas urgentes I dia.
aconselham que permaneça como SUMO. Contudo, efectivamente não possui todas as valências
JJ!Qf.lssárlas gai1'-o efeito sendo nSÇ.~!árjoum plano dajElguallfic8ção ..•..•
133 12 Gan::iaOrta Não de.YJ!constar na Red~:: afluência 'f. iSO/dia e demasiado perto doutro SU •__ . •
51 SetúbaJ' ~ distância I tempo de acessibilidade, o turismo e o risco industrial justificam,a conslonacão de SUMC.
28 40 ~. distância/tempo de acessibi!lo1ag~ justifica a consignação na Rede.
50 40 A distância/tempo de acessibilidade justifica a consi9na2ão na Rede.
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Proposta da Rede de Urgências
27
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40
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50
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aproximada
50 Resultado
Média
Evora
42 - Portalegre
101
106
69
110
77
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Beia
Litoral
124
70
48
mais
Bela
Urgência
Urgência
A distância
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Beja
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população
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um população
justifica
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35.000,
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Viatura
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23.000 apopulação
ae25.000,
de(que casuistica
casuística
sede em
casuistica tradicional
ede
casuística
emergência
na si
pretenda baixa
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acessibilidade
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2 significa
cirurgias
constitui
Evora venha
possuindo SAP
uma 4 I ano)
de é/dia,
cirurgias
urgentes
oaque
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casufsticaosuperior
urgentes àIdia
de
SU e/ede desenvolvimento
a distância
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encaminhamento
até à
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próxima.
rede
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apenas de
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a distância1.1/ Idia,
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cirurgias justifica
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justifica-se consianacão
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a previsão
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de Rede
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a consignação
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separadas como
como
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SUB).
natal,
a instalação
e, como Rede
a distância como
/ tempo
de SUB
devem ser SUMC
dada de atrajecto à urgência
distânciaaté/como
equacionados tempo mais
de trajecto
pontos de

Nota adicional: zonas Iimítrofes e rurais como Mértola, Almodôvar e Montemor possuem populações muito baixas não havendo possibilidade prática para, eventualmente, no máximo,
consignar uma estrutura mais complexa do que Centro de Saúde com horário alargado para atendimento de situações não programadas.

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Proposta da Rede de Urgências 28

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Distância
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venha a serSUBo
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critérios de
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serra de
oara a consianacão
limítrofes reaualificacão.
(a de
30 SUB):
km de Faro), Possui população de 62.000 (superior a

~.

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Proposta da Rede de Urgências

6. IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE URGÊNCIAS


Para além da evidente rentabilízação de recursos, a implementação de uma Rede tão complexa originará
conflitualidade e implicará o esclarecimento de questões e a resolução de problemas atempadamente,
senão mesmo pró-activamente.
Assim, à semelhança do ocorrido com outras Redes de prestação de cuidados, é possível equacionar a
implementação gradual e desfasada da Rede consoante as assimetrias regionais e vicissitudes locais
assim o exigirem. Contudo, terá sempre de existir um forte sentido de orientação em tomo dos objectivos
delineados e a determinação política para os concretizar (ainda que, por vezes, no contexto de um plano
de adaptação gradual).
Para a análise da implementação e o seu acompanhamento considera-se fundamental a previsão de uma
estrutura própria para o efeito (assunto apresentado em diante).

7. ACOMPANHAMENTO DA ReDe DE URGÊNCIAS

Reconhecendo a pertinência do acompanhamento do presente processo, seja da implementação da


Rede de Urgências em si, como do Plano de Requalificação das Urgências em si, entendeu o Ministro da
Saúde prever o Grupo de Acompanhamento da Requalificação das Urgências (GARU). Os princípios que
norteiam a sua missão são semelhantes a doutro grupo igualmente denominado como GARU (Grupo de
Acompanhamento da Reforma das Urgências - existente em 2001/2002).
A constituição e o mandato do Grupo de Acompanhamento da Requalificação das Urgências é
esclarecedor da sua importância estratégica e do seu poder executivo. É determinado no Despacho do
Ministro da saúde JP! 20312006, de 30 de Julho, na sua alínea nº 9 que " É criado o Grupo de
Acompanhamento da Requalificação das Urgências, adiante abreviadamente designado por GARU, que
deverá propor, quando necessário, ao Ministro da Saúde, proposta de melhoria/ajustamento da Rede de
Serviço de Urgência". Mais, na sua alínea nº 10, esclarece que "O GARU depende do Ministro da Saúde,
funciona junto do Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e da Saúde e é constituído pelo Director
Geral da Saúde, pelos Presidentes das Administrações Regionais da Saúde (ARS), o Director Geral da
Direcção Geral de Instalações e Equipamentos da Saúde e a Comissão Técnica de Apoio ao Processo de
Requalificação das Urgências".

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências
_ _----_ ..•---------------
.... .... _-------_. __ ._------------
IV-ANÁLISE DA PROPOSTA

Considerar o proposto e comparar o mesmo com o delineado noutras propostas implica o


reconhecimento claro de que estão em causa projectos com pressupostos diversos que necessitam de
ser compreendidos e equacionados para que a comparação seja justa e real.
Equácionado o descrito, constata-se que:

1. A Comissão prevê o mesmo nº de SUP que as ARS e DGS (menos um que o definido na Rede
de 2001).

2. A Comissão prevê mais dois pontos de Rede SUMC do que as alternativas mas que,
efectivamente, correspondem até mais 3 SUMe (consoante se a comparação é efectuada com a
ARS ou a DGS a leitura numérica é diversa). Nomeadamente, Figueira da Foz (pelo turismo é a
capacidade instalada - ponto consignado pela DGS como SUB), Cascais (pela demora na
acessibilidade a Lisboa - ponto consignado pela DGS e ARS como SUS) e o Litoral Atentejano
(pela demora de acessibilidade a Setúball Atmada, o risco industrial e o turismo existente -
ponto consignado pela ARS como SUB).

3. A Comissão prevê um nº superior de SUB na medida em que o pressuposto não é acessibilidade


até 60 minutos mas sim em valores significativamente inferiores a 60 minutos, nomeadamente,
até 30 minutos de demora até um Serviço de Urgência e até 45 minutos até um SUMC ou SU?,
isto para 90% da população.

4. Presentemente, existem 72 hospitais públicos com Serviço de Urgência aberto. Destes, 38 SU


Hospitalares ficam como SUP ou SUMC, 20 SU Hospitalares passam a SUB e 15 SU
Hospitalares encerram (a maioria dos englobados nas duas últimas rubricas não se encontravam
formalmente consignados na Rede de 2001). Logo, a Rede consignará 58 SU Hospitalares.

5. Embora o conceito de Unidade de Urgência Básica não tenha tido aplicação significativa desde
2001, existem vários Centros de Saúde que efectivamente funcionam com serviços de urgência.
Contudo, a distinção entre o que é um Serviço de Urgência e um SAP nem sempre é linear o
que dificulta a classificação e contabilização com rigor dos Serviços de Urgência não
hospitalares efectivamente em funcionamento na presente data.

6. Estima-se que existem 81 Centros de Saúde que de alguma forma prestam apoio a situações
urgentes. Destes, 56 serão para encerrar durante o período nocturno, permanecendo com
horário de atendimento prolongado (desejavelmente até às 22 ou 24h) para situações não
programadas e não urgentes. Nota importante: Embora conste na Iistagem do Ministério da
Saúde dos Centros de Saúde a encerrar durante o período nocturno, a Comi~ (e a ARS LVT)
defende a consignação de Alcácer do Sal como SUB o que implica que haPerãQ 56 Centros de
Saúde/SAP com encerramento nocturno e não 57 como foi anunciadb--.pélo Ministério e
divulgado na imprensa.

7. Assim, presentemente, considerando os Hospitais e os Centros de Saúde, existem 154 pontos


de Rede (formalmente consignados como tal ou não, mas que de alguma forma prestam apoio a
situações urgentes).

8. A Comissão propõe a requalificação ou a criação de SUB em 25 Centros de Saúde.

9. Pelo descrito, prevê-se o reconhecimento formal de 83 pontos de Rede sendo 58 SU


Hospitalares e 25 SUB em Centros de Saúde.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalifícação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências
X
31

10. Prevê-se o aumento da acessibilidade dos utentes à Rede de Urgências, para tempos alvo de
referência mais aproximados da Europa Comunitária, pressupondo acessibilidade a SU com
capacidade real para desempenhar as suas funções. O contrário, ou seja, a previsão de uma
Rede mais alargada mas com as características e disfunções da presente realidade, não
corresponde às necessidades efectivas do doente grave e urgente.

11. No contexto de uma Rede de Urgências cada vez mais informatizada, com a possibilidade de
cruzamento de dados entre o verificado e o desejável, acrescida de projectos como a geo-
referenciação pré hospitalar, vislumbra-se a possibilidade do acompanhamento efectivo dos
alvos propostos (que, como há foi realçado, são meramente indicativos).

12. Embora a Rede de Urgências de 2001 apenas indique 25 SUMC, na realidade permaneceram
em funcionamento 59 SUMC. Destes, 34 SU não estão autorizados para nível SUMC. Este facto
originou assimetrias significativas entre as capacidades técnicas das unidades.

13. A Comissão prevê a manutenção de 25 SUMC como medida adequada (ainda que nem sempre
os mesmos correspondam às unidades indicadas em 2001) o que significa uma redução efectiva
do nº de SUMC.

14. Por outro lado, o aumento de pontos de Rede SUB implica um custo muito menor relativamente
à manutenção ou qualificação de SUMC não formalizados e com diversas valências médicas
consignadas sem enquadramento formal no contexto da Rede de Urgências.

15. De 155 pontos de Rede (nem sempre plenamente preparados para as responsabilidades
inerentes) passa-se para 83 pontos de Rede que, embora com um número inferior de unidades,
garante uma cobertura e apoio eficaz e estruturado à grande maioria da população.

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de RequaHficação das Urgêncías - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências

V·CONCLUSÕES

A Comissão Técnica analisou os pareceres das entidades gestoras das regiões de saúde e da direcção
técnica da saúde, considerou realidades internacionais e valorizou a experiência detida na consequência
da prática e do exercício como profissionais de saúde e gestores, oriundos de diversas áreas do País.

A Comissão defende:
• A proposta da melhoria do acesso à Rede de Urgências - A Rede proposta enquadra-se no âmbito
dos parâmetros já enunciados e acordados no Ministério da Saúde pretendendo uma maior equidade
nos alvos propostos.
• A proposta da racionalização de recursos - A proposta consigna uma distribuição que assegura uma
adequada resposta às urgências eliminando exemplos de excessiva concentração ou dispersão de
meios, sem razão técnica plausível.
• A proposta da boa gestão - A proposta enquadra-se numa filosofia de crescente sistematização dos
recursos disponíveis adequando-os às necessidades das populações permitindo um aumento da
eficácia e eficiência da Rede de Urgências.

A Comissão Técnica tem convicção de que os outros interiocutores relevantes no processo concordarão
com os pressupostos acima defendidos.
Estabelecidos os consensos possíveis e tomada a decisão superior, existe a necessidade de prever a
articulação funcional entre os locais I pontos de Rede consignados, ou seja, a definição de uma Rede de
Referenciação actualizada.
Identificados os pontos de Rede alvos de investimento, é de promover a implementação de boas práticas
na gestão e no desempenho (existindo já diversos conjuntos de recomendações disponíveis, como por
exemplo, a publicação do Grupo de Trabalho das Urgências da Unidade de Missão dos Hospitais SA).
Para além do Serviço de Urgência em si, o crescente funcionamento em Rede estimulará a análise,
planeamento e investimento em áreas críticas de apoio como são as telecomunicações, a telemedicina e
o transporte do doente grave.
Será ainda pertinente valorizar a resposta ao trauma identificando os Centros de Trauma por excelência e
o respectivo registo nacional de dados.
Inevitavelmente, no contexto de uma Rede nacional, estas iniciativas realçarão a importância estratégica
da gestão regional, por área de influência hospitalar, em função de resultados mensuráveis e com os
necessários mecanismos de apoio montados para o acompanhamento e auditoria do funcionamento do
sistema local e regional.

Para a análise dos assuntos supracitados, a Comissão Técnica permanece disponível para colaborar
nesta iniciativa bem como nos demais projectos considerados no âmbito dos Despachos da sua
nomeação e do GARU.

Lisboa, 07 de Setembro de 2006

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências - Ministério da Saúde


Proposta da Rede de Urgências 33

São proponentes do presente Relatório:

Nome
Dr. António Marques

Dr. Fernando Próspero

Dr. Jorge Teixeira

Dra. Alexandra Guedes

Dr. José Manuel Almeida

Dr. José Pratas Barata

Dr. Paulo Telles Freitas

Dr. Luís Campos

Dra. Ana França

Dra. Adelaide Belo

Dr. Pedro Quaresma

Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requaliticação das Urgências - Ministério da Saúde

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