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“A política está tão

repulsiva que vou falar


de sexo”
Arnaldo Jabor
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista
dizendo que os homens não querem namorar as
mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha. As
mulheres não são mais para amar; nem para
casar. São apenas para “ver”.
Que nos prometem elas, com suas formas
perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um
orgasmo metafísico, para o qual os homens não
estão preparados. As mulheres dançam frenéticas
na
TV, com bundas cada vez mais malhadas, com
seios imensos, girando em cima de garrafas,
enquanto os pênis-espectadores se sentem
apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das
“mulheres-liquidificador”.
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou
irmãs almejam ser (meu Deus!) é a prostituta
transcendental, a mulher-robô, a “Valentina”, a
“Barbarela”, a máquina-de-prazer sem alma,
turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas
pós-mulheres? Não os há.
Os “malhados”,os “turbinados” geralmente são
bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado
que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir para o
Robô-Xuxa.
A atual “revolução da vulgaridade” regada a
pagode, parece “libertar” as mulheres. Ilusão à toa.
A “libertação da mulher” numa sociedade
escravista como a nossa deu nisso: super-objetos.
Se achando livres, mas aprisionadas numa
exterioridade corporal que apenas esconde pobres
meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa
grande senzala sem grades. Mas, diante delas, o
homem normal tem medo. Elas são
“areia demais para qualquer caminhãozinho”.
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece
os homens. Eles vivem nervosos e fragilizados
com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a
meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando
sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o
antigo charme “jamesbondiano” dos anos 60. Não
há mais o grande “conquistador”. Temos apenas os
“fazendeiros de bundas” como o Huck, enquanto a
maioria virou uma multidão de voyeur, babando por
deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das “bundinhas e
peitinhos” “normais” e “disponíveis”... Pois bem,
com certeza a televisão tem criado “sonhos de
consumo” descritos tão bem pela língua ferrenha
do Jabor (eu). Mas ainda existem mulheres
de verdade. Mulheres que sabem se valorizar e
valorizar o que tem “dentro de casa”, o seu
trabalho. E, acima de tudo, mulheres com
quem se possa discutir um gosto pela música,
pela cultura, pela família, sem medo! De parecer
um “chato” ou um “cara metido a intelectual”.
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude,
rara nos homens de hoje, como abrir a porta do
carro para elas. Mulheres que adoram receber
cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos. Escutar
no som do carro, aquela fitinha velha dos Bee
Gees ou um CD do Kenny G (parece meio
breguinha)...mas é tão bom!!! Namorar escutando
estas musiquinhas tranqüilas.
Penso que hoje, num encontro de um “turbinado”
com uma “saradona” o papo deve ser do tipo: -
“Meu”...”o professor falou que eu posso disputar o
Iron Man que eu vou ganhar fácil.” “- Ah, meu...o
meu personal trainner disse que estou com os
glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de
plástica.” E a música??? Só se for o último
sucesso(???) dos Travessos ou Chama-chuva...e o
“vai Serginho”???
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que
criem estereótipos! Não comprem o cinto de
modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda
por natureza! Curta seu corpo de acordo com sua
idade, silicone é coisa de americana que não
possui a felicidade de ter um corpo esculpido por
Deus e bonito por natureza. E se os seus
namorados e maridos pedirem para vocês
“malharem” e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem...
Igual a Feiticeira dos seriados de TV.
FAÇAM-OS SUMIREM DA SUA VIDA!!!
Imagem: Google
Música: Pagu – Rita Lee
Colaboração de Gisele F. C. Rial
Formatação: adsrcatyb@terra.com.br
Site: www.momentos-pps.com.br

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