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Lista 21
Ω0 = {(M, M ), (H, M )}
#{(M, M )} 1
P ({(M, M )}) = =
#Ω 0 2
7. Uma urna contem p bolas pretas e v bolas vermelhas. Uma das bolas é
retirada ao acaso e reposta na urna com c bolas de mesma cor. Retiramos
uma outra bola. Dado que a segunda bola retirada foi vermelha, mostrar
p
que a probabilidade de que a primeira bola foi preta é p+v+c .
Sejam os eventos:
P1 : primeira bola retirada foi preta.
V1 : primeira bola retirada foi vermelha.
V2 : segunda bola retirada foi vermelha.
Queremos calcular P (P1 |V2 ) que por Bayes:
p
P (P1 ) =
v+p
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1
v
P (V2 |P1 ) =
v+p+c
Por fim para calcular P (V2 ) particionemos o espaço amostral entre os
eventos disjuntos P1 e V1 :
8. Uma urna contem 3 moedas. Uma tem duas caras, outra é uma moeda
justa, e a terceira é uma moeda viciada com probabilidade de cara igual
a 0.75. Uma moeda é selecionada aleatoriamente da urna, lançada com
resultado cara. Qual a probabilidade da moeda escolhida ter duas caras?
Sejam os eventos:
cara : o resultado do lançamento é cara.
M1 : a moeda é justa.
M2 : a moeda tem duas caras.
M3 : a moeda é viciada com probabilidade de cara 0.75.
Vamos definir uma partição do espaço amostral entre os eventos M1 , M2
e M3 para condicionar a probabilide de cara. Obtemos:
9. Três prisioneiros são informados pelo carcereiro (que não mente), que um
deles foi escolhido aleatoriamente para ser executado e que os outros dois
serão libertados. Privadamente, o prisioneiro A pergunta ao carcereiro
qual de seus colegas será libertado, argumentado que essa informação é
irrelevante desde que se conhece que ao menos um dos dois será libertado.
O carcereiro recusa-se a responder tal questão pois se A conhecesse qual
de seus companheiros será liberado, a sua própria probabilidade de ser
executado passaria de 13 para 12 pois seria um dos dois prisioneiros. O que
você pensa sobre o argumento do carcereiro?
2
Sejam os eventos:
A : o prisioneiro A vai ser executado.
B : o prisioneiro B vai ser executado.
C : o prisioneiro C vai ser executado.
DB : o carcereiro informa que B não será executado.
DC : o carcereiro informa que C não será executado.
Temos que:
P (A) = P {A ∩ (DB ∪ DC )}
P (A ∩ DB ) 1 1 1
P (A|DB )P (DB ) = P (DB ) = P (DB |A)P (A) = · = .
P (DB ) 2 3 6
P (A ∩ DC ) 1 1 1
P (A|DC )P (DC ) = P (DC ) = P (DC |A)P (A) = · = .
P (DC ) 2 3 6
Temos então:
1 1 2 1
P (A) = + = = .
6 6 6 3
X
∞
P (B) = P (Pi )
i
3
1
P (P1 ) =
b+1
b 1 1
P (P2 ) = · =
b+1 b b+1
b b−1 1 1
P (P3 ) = · · =
b+1 b b−1 b+1
b b−1 b−2 1 1
P (P4 ) = · · · =
b+1 b b−1 b−2 b+1
···
1
P (Pi ) =
b+1
P∞ b b
Logo é fácil notar que i P (Pi ) = b+1 = b+p e então a igualdade é
válida para p = 1, levando em conta que P (Pi ) = 0 quando não há mais
bolas pretas a se retirar.
Suponhamos agora que a igualdade é válida para p e mostremos que vale
para p + 1. Comecemos utilizando a regra da probabilidade total, condi-
cionando sobre o resultado da última retirada:
Onde U = p(b) indica que a última bola retirada foi preta (branca).
Temos que P (B|U = b) = 0, pois se só restaram as bolas brancas, a
última bola retirada não pode ter sido branca. Logo cancela-se a parcela
esquerda da equação. Por raciocı́nio análogo P (U = p) = 1 e pela hipótese
b
da indução P (B|U = p) = b+p .
b
Logo P (B) = b+p , que era condizente com a hipótese. Supomos agora
p + 1 bolas pretas, fixada a última delas. Equacionando novamente a
b
equação acima, considerando o novo valor de p, obtemos P (B) = b+p+1 o
que conclui nossa demonstração.
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