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Integral
Aplicada
por
SANDRO PEDROL
Terapeuta
“São nossos pés que nos sustentam...
Assim como arvores tem raízes, as nossas são nossos pés,
São estes que nos levam onde queremos chegar
Pois uma longa jornada sempre se começa com um primeiro passo.
Quanto tempo durará, nossa maior incógnita...”
Sandro Pedrol
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Índice
Legislação Brasileira
História
1 . Reflexologia Científica
2 . Origens da Reflexologia
3 . Zonas de Reflexoterapia
3.1 – OS PÉS
3.2 – AS ORELHAS
3.3 – AS MÃOS
3.4 – A IRIS
Familiarizando-se
4 . O princípio da zonoterapia
Os primeiros toques
5 . Introdução à Reflexoterapia
Relaxamento
7 . Relatando os resultados
8 . Anatomia dos pés
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LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA
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O Paradigma Holístico: Holístico, por sua vez, vindo do
grego holos, que significa totalidade, tendência atual de
abordagem em diversas áreas do saber, onde a visão de totalidade, de
síntese e de interconexão entre todos os itens se sobrepõe à análise e
"dissecação" das "partes". Exemplos: Terapia Holística*, Empresariado
Holístico (meio ambiente, qualidade de vida do empregador e do
funcionário, lucro, tudo é tido como interdependente e igualmente
importante), Educação Holística (as matérias são estudadas
interconectadas entre si).
A profissão de Terapeuta Holístico é LÍCITA, ou seja, inexiste Lei que
a preveja, limite ou impeça o seu LIVRE exercício.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
... XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Entretanto, ela não é REGULAMENTADA, ou seja, não existe Lei ou
Decreto Federal específicos sobre o tema. A ausência de
Regulamentação pelo governo para muitas profissões tem sido
altamente benéficas, para outras, nem tanto, pois a colocam como alvo
de polêmicas e perseguições. A correta interpretação da Constituição
Federal garante que a ausência de regulamentação por Lei Federal
torna LIVRE o exercício profissional. A CBO - Classificação Brasileira
de Ocupações registra mais de 36.000 profissões e destas, cerca de 30
possuem Lei regulamentando e órgão fiscalizador próprio. Ou seja, via
de regra, a esmagadora maioria das profissões brasileiras são
desregulamentadas, cabendo à "lei de mercado" a seleção dos
trabalhadores, daí a grande importância da Auto-Regulamentação, das
Normas Técnicas Voluntárias, Certificados de Conformidade e do CRT
- Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado, cuja adesão espontânea
por parte do profissional, possibilita ao público interessado selecioná-
los como seus escolhidos.
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CBO - Classificação Brasileira de Ocupações
3221: Acupunturistas, podólogos, quiropraxistas e afins.
Descrição sumária
Realizam prognósticos energéticos por meio de métodos da medicina
tradicional chinesa para harmonização energética, fisiológica e psico-
orgânica; aplicam estímulos físico-químicos e técnicas corporais para
tratamento de moléstias psico-neuro-funcionais e energéticas
(acupunturista). Prognosticam e tratam as patologias superficiais dos
pés e deformidades podais utilizando-se de instrumental pérfuro-
cortante, medicamentos de uso tópico, órteses e próteses (podólogo).
Realizam ações prognosticas e terapêuticas, com o emprego das
mãos, pelo uso da palpação, dinâmica e estática, bem como ajustes,
com objetivo de normalizar o sistema neuro-músculo-esquelético,
reconduzindo ao equilíbrio homeostático (quiropraxista).
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Art. 2º. O exercício profissional como Terapeuta Holístico somente será
permitido aos indivíduos e instituições registrados e em dia com as
suas obrigações nos Conselhos Regionais de Terapia e portadores de
certificados ou diplomas da área, reconhecidos pelos órgãos
competentes do Ministério da Educação, ou no caso da inexistência
destes, na Unidade da Federação do requerente, reconhecidos pelo
órgão federal de fiscalização da classe.
Parágrafo Único: Os cargos de Terapeuta Holístico no serviço público
e na economia privada, quer como profissional liberal, quer como
assalariado, só poderão ser exercidos por profissionais legalmente
habilitados nos parâmetros desta lei e em dia com suas obrigações
perante o órgão regional de fiscalização da classe.
Art. 3º. A fiscalização do exercício da profissão de Terapeuta Holístico
compete ao Conselho Federal de Terapia e aos Conselhos Regionais
de Terapia, os quais ficam criados pela presente lei.
Parágrafo Único: Os membros do Conselho Federal de Terapia -
autarquia criada por esta lei, que exercerão, a partir da promulgação da
mesma, o primeiro mandato de 03 anos, serão os da diretoria
atualmente eleita para o exercício destas funções no já existente
Conselho Federal de Terapia (registrado no CGC sob nº.
01.080.937/0001-87)
Art. 4º. Ao Conselho Federal compete, especialmente:
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CÓDIGO DE ÉTICA AOS TERAPEUTAS
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IMPORTANTE: jamais o Terapeuta deve alegar ter recomendado
algum produto para tratar alguma "doença" (doença é monopólio
médico), deve, isto sim, afirmar que o "recomendou" para "harmonizar,
equilibrar, etc." os "desequilíbrios energéticos, as disfunções, etc.".
4 - INADEQUAÇÃO DOS TERMOS "MASSAGEM" E
"MASSAGISTA" NA TERAPIA HOLÍSTICA
Se o profissional faz uso de técnicas corporais, jamais deverá chamar
este trabalho de "massagem", não só pelo sentido pejorativo que a
confusão com prostituição trouxe à palavra, como, também, pelo fato
de que estaria sendo enquadrado dentro de alguns requisitos
impossíveis de serem cumpridos, pois estaria sujeito às seguintes
diretrizes, dentre outras:
DECRETO-LEI 4.113 DE 14/02/1942
Regula a Propaganda de Médico, Cirurgiões Dentistas, Parteiras,
Massagistas, Enfermeiros, de Casas de Saúde e de Estabelecimentos
Congêneres, e a de Preparados Farmacêuticos
Das Parteiras, dos Massagistas e Enfermeiros (artigos 2 e 3)
ART.2 — é proibido às parteiras, aos massagistas e aos enfermeiros
fazer referências a tratamentos de doenças ou de estado mórbido de
qualquer espécie.
ART.3 — As parteiras, os massagistas e os enfermeiros estão
obrigados a mencionar em seus anúncios o nome, título profissional e
local onde são encontrados.
LEI 3.968 DE 05/10/1961
Dispõe sobre o Exercício da Profissão de Massagista, e dá outras
Providências.
ART.1 — O exercício da profissão de Massagista só é permitido a
quem possua certificado de habilitação expedido e registrado pelo
Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina após aprovação, em
exame, perante o mesmo órgão.
ART.2 — O massagista devidamente habilitado, poderá manter
gabinete em seu próprio nome, obedecidas as seguintes normas:
1—a aplicação da massagem dependerá de
prescrição médica, registrada a receita em
livro competente e arquivada no gabinete;
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2 — somente em casos de urgência, em que não seja encontrado o
médico para a prescrição de que trata o item anterior, poderá ser esta
dispensada;
3 — será, somente, permitida a aplicação de massagem manual sendo
vedado o uso de aparelhagem mecânica ou fisioterápica;
4 — a propaganda dependerá de prévia aprovação da autoridade
sanitária fiscalizadora.
Como podem perceber, será muito melhor nomear seus trabalhos
como "Terapia Corporal", evitando, assim, se enquadrarem nas
leis acima citadas, as quais só podem ter sido criadas para coibir a
prática da Massagem. Ultimamente, a expressão "massoterapia"
igualmente passou a ser sinônimo de prostituição, além de que, no
Paraná, os órgãos públicos identificam como sinônimo de
"massagem" e passaram a exigir daqueles que alegam trabalhar
com esta técnica, o cumprimento das legislações impraticáveis
(DECRETO-LEI 4.113 DE 14/02/1942 e LEI 3.968 DE 05/10/1961).
Portanto, a melhor solução é o termo "Terapia Corporal".
5 - INADEQUAÇÃO DOS TERMOS "MEDICINA" E "MÉDICO" NA
TERAPIA HOLÍSTICA
Outro tema importante a abordar é o perigo de usar expressões
definidas por lei. Por exemplo: as palavras "medicina" e "médico".
Muitos Terapeutas Holísticos, formados em outros países, de forma
ingênua, fazem uso das mesmas expressões utilizadas em outras
línguas, tais como "médico naturista", "medicina tradicional chinesa",
ignorando serem estas expressões definidas e limitadas por Lei
Federal, podendo ser acusados de exercício ilegal de medicina.
6 - INADEQUAÇÃO DOS TERMOS "NUTRIÇÃO" E
"NUTRICIONISMO" NA TERAPIA HOLÍSTICA
Certa vez, inadvertidamente, fizeram uso na propaganda de uma
conceituada profissional da área de trofoterapia ("trofo" = comida)
naturalista, da expressão "formada em nutricionismo pela antidieta",
referindo-se a um de seus inúmeros diplomas estrangeiros. No Brasil,
porém, as palavras "nutricionismo" e "dieta", são termos definidos por
Lei e privativos dos Nutricionistas, que a denunciaram à Delegacia do
Consumidor, acusando-a de "exercício ilegal de profissão"...
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7 - INADEQUAÇÃO DOS TERMOS "PSICOLOGIA" E "PSICÓLOGO"
NA TERAPIA HOLÍSTICA
É importante a abordar é o perigo de usar expressões definidas por lei.
Por exemplo: as palavras "psicologia" e "psicólogo". Muitos Terapeutas
Holísticos, formados em outros países, de forma ingênua, fazem uso
das mesmas expressões utilizadas em outras línguas, tais como
"psicólogo oriental", "psicologia indiana", ignorando serem estas
expressões definidas e limitadas por Lei Federal, podendo serem
acusados de exercício ilegal de profissão, pois tais expressões são
prerrogativas de quem estiver devidamente inscrito junto ao CRP
(Conselho Regional de Psicologia).
8 - INCONVENIÊNCIAS DOS TERMOS "NATURISTA" E
"NATURALISTA" NA TERAPIA HOLÍSTICA
Um enorme número de reportagens popularizou a expressão
"naturismo" como sinônimo de "nudismo", o que torna o uso desta
palavra, no mínimo, estranha, quando aplicada a um consultório. Além
da consagração pela mídia como sendo sempre referente ao nudismo,
o "naturismo" também é uma expressão definida em Projeto de Lei, de
autoria de Fernando Gabeira, onde igualmente se consolida, desta vez
de modo "oficial", a palavra como sinônimo de "nudismo". Holístico,
por sua vez, vindo do grego holos, que significa
totalidade, torna muito mais ampla a gama de
possibilidades de atuação do profissional.
9 - INSCRIÇÃO COMO TERAPEUTA HOLÍSTICO AUTÔNOMO —
ABERTURA DE FIRMA INDIVIDUAL — CRIAÇÃO DO CÓDIGO
ESPECÍFICO EM SEU MUNICÍPIO
Todo profissional que estabelece consultório necessita, sim, de
inscrição como autônomo e/ou empresa e/ou firma individual e
consideramos que esta é essencial para a segurança dos próprios
filiados. Quem trabalha sem registro, é "clandestino" e, como tal, fica à
total mercê e sem defesa perante qualquer tipo de fiscalização, além de
desperdiçar a oportunidade de ter mais um documento oficial que
ateste seu tempo de exercício profissional, fator que conta muito se
tiver que brigar judicialmente pelo seus direitos ao exercício da Terapia
Holística.
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Municípios de todo o Brasil, de forma majoritária, acatam a inscrição
como Terapeuta Holístico autônomo, pois, afinal, são mais impostos
entrando nos cofres públicos.
Algumas cidades ainda não possuem este código e é impossível
obrigar uma Prefeitura a criar um código específico para Terapeuta
Holístico, ficando a cargo do bom-senso. Neste caso, a melhor e mais
rápida alternativa é a abertura de Firma Individual (código — 8516-2-
Outras atividades relacionadas com a atenção à saúde), uma saída
eficiente e barata.
Como as condições de abertura variam em cada cidade, será
fundamental encontrar um Contador experiente em sua própria região.
Ao preencher a Declaração de Firma Individual, tome cuidado para
escolher um Nome Comercial que não pareça com nome de "farmácia"
ou de "consultório médico". Usem, por exemplo, "FULANO DE TAL —
Terapia Holística M.E." No campo Objeto/Atividade Econômica,
preencham com o máximo de detalhes, por exemplo: "PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS E ORIENTAÇÃO EM TERAPIA HOLÍSTICA,TAIS
COMO: ACUPUNTURA, SHIATSU, MASSOTERAPIA E SIMILARES."
Observação: as técnicas citadas são meramente ilustrativas; cada um
pode adaptar esta lista com as técnicas que realmente use ou pretenda
vir a usar. Se a empresa pretende crescer, talvez o ideal seja abrir uma
Sociedade Civil Com Fins Lucrativos. Neste caso, é preciso ter pelo
menos um sócio e registrarem o Contrato Social, tirar CGC junto à
Receita Federal, o DIF — Documento de Identificação Fiscal junto à
Secretaria de Fazenda e Planejamento. A Razão Social seria, por
exemplo, "Centro de Atendimento de Terapia Holística FULANO DE
TAL S/C Ltda.", Tipo de Contribuinte: Sociedade Por Quota de Resp.
Limitada, poderia ter, também, Nome Fantasia; Código de Atividade
Econômica — ISS: o nº varia para cada região. O Alvará de
Funcionamento deverá ser obtido junto à Divisão Regional de
Licenciamento / Serviço de Licenciamento de Atividades Econômicas.
Não se preocupe: para um Contador experiente isto será fácil.
MUITA ATENÇÃO: é questionável se o Terapeuta Holístico precisa de
alvará da Vigilância Sanitária para trabalhar, entretanto, a Vigilância
Sanitária em todo o país é extremamente rigorosa. Portanto, se
estiverem pretendendo atender como Terapeutas e vender os produtos
que recomendam, não convém! A Vigilância Sanitária considera
antiético este tipo de atitude e tudo fará para fechar o local. Por este
mesmo motivo é que um médico não pode ser dono de farmácia: para
não ser "tentado" a receitar cada vez mais medicamentos, já que teria
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lucro nas vendas dos mesmos... É claro que, algumas pessoas, fazem
uso de artifícios, tipo o médico tem seu consultório montado num local
e a esposa tem uma farmácia, montada em outro e ele recomenda aos
seus pacientes que comprem lá.
Convenhamos, é um assunto muito polêmico, razão pela qual não
recomendamos a ninguém que monte seu consultório junto com seu
ponto de venda de produtos naturalistas.
10 - JURISPRUDÊNCIA: ACUPUNTURA NÃO CARACTERIZA
EXERCÍCIO ILEGAL DE MEDICINA
É de conhecimento público que, na metade última do ano de 1995,
fazendo-se valer de uma simples resolução do CFM (Conselho Federal
de Medicina) sobre a Acupuntura (a qual não poderia jamais pretender
ingerir sobre outras categorias profissionais que não fosse a classe
médica), alguns médicos se dirigiram aos meios de comunicação
dizendo-se representantes do CFM, e, iniciaram uma campanha
difamatória, tentaram prejudicar seriamente os Acupunturistas,
induzindo a perseguições indevidas dos órgãos públicos tais como
Centros de Vigilância Sanitária, Secretarias de Saúde e Prefeituras de
alguns pontos do território nacional, as quais, foram levadas ao erro,
pois trataram as simples entrevistas nos meios de comunicação como
se fossem leis. Na verdade, um Conselho profissional pode
criar regras tão somente para seus próprios membros,
ou seja, o Conselho de Medicina poderia criar regras
para os médicos exercerem acupuntura, mas não tem
direito legal de criar regras para os fisioterapeutas,
nutricionistas, biomédicos, terapeutas holísticos,
nenhuma outra profissão que não a própria... Assim sendo,
tentaram lesar o Acupunturista em seus direitos constitucionais, em
especial o ARTIGO 05 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL que lhe
garante livre exercício deste ofício. Os membros dignos da classe
médica, ou seja, a sua grande maioria, estão de pleno acordo com a
nossa posição e nos apóiam, pois sabem que é moralmente
insustentável que apenas os médicos possam exercer a Acupuntura, já
que tal matéria nem sequer é estudada nos cursos de medicina.
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Esta temática já foi objeto de avaliação recente em vários colegiados,
sendo unânime a conclusão de que PRATICAR ACUPUNTURA NÃO
É ATO MÉDICO. Já houve tentativa anterior de monopolizar a técnica
para a classe médica, isto em 1993, por parte, inclusive, de alguns
indivíduos que novamente nos dias de hoje procuram o mesmo
objetivo. Tal absurdo partiu de alguns membros da Secretaria de
Vigilância Sanitária (Brasília) que emitiu um "Relatório Final e
Recomendações/ Seminário Sobre O Exercício Da Acupuntura No
Brasil", onde extrapolando as suas atribuições, procuravam, numa
atitude corporativista, monopolizar a Acupuntura como exclusividade
médica. TODOS OS CONSELHOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE
SAÚDE ASSINARAM DOCUMENTO DIRIGIDO AO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DA SAÚDE ONDE
DISCORDAM DO RELATÓRIO E CONCLUEM SOBRE A
ACUPUNTURA: "A MESMA NÃO É UMA PRÁTICA MÉDICA MAS,
SIM, E TÃO SOMENTE UMA METODOLOGIA TERAPÊUTICA
APLICÁVEL EM QUALQUER CAMPO DO SABER NA SAÚDE". E
mais, afirmam OFICIALMENTE ser a Acupuntura: "Em se tratando de
uma Metodologia Terapêutica Milenar montada em bases Filosóficas
dispares de qualquer formação acadêmica, em qualquer área
profissional do campo da Saúde no país"; "Estas bases Filosóficas que
movimentaram os Métodos e as Técnicas de Acupuntura são distintos
dos princípios de diagnóstico e metodologia terapêuticas que
movimentam academicamente as práticas de Saúde do mundo
ocidental"; " Para a Acupuntura não há exigência de pré-qualificação
no campo da medicina tanto no Brasil como no exterior. A mesma
não é uma prática médica mas, sim, e tão somente uma Metodologia
Terapêutica aplicável em qualquer campo do Saber na Saúde".
Acrescentam ainda, de forma muito justa e honesta: "O Seminário
contou apenas com a participação restrita e não representativa das
profissões de Saúde, haja visto não terem sido convidados outros
profissionais e mesmo autodidatas, que sempre demonstraram grau
de responsabilidade com a questão da Acupuntura em nosso
país". Relembrando: assinam este documento os representante oficiais
dos Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Conselho
Federal de Nutricionistas, Conselho Federal de Biologia, Conselho
Federal de Odontologia, Conselho Federal de Farmácia, Conselho
Federal de Biomedicina, Conselho Federal de Psicologia, Conselho
Federal de Enfermagem, Conselho Federal de Medicina Veterinária,
Conselho Federal de Serviço Social, Conselho Federal de
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Fonoaudiologia e, até mesmo, o próprio Conselho Federal de Medicina.
Documento de teor semelhante é a Recomendação 27/93 da Comissão
Técnica de Atuação Profissional na Área de Saúde, do Ministério da
Saúde, afirmando: "Que no documento conclusivo do Seminário de
Acupuntura transparece, fortemente, a vontade da criação de reserva
mercantil para o exercício de tal atividade desconsiderando o
aprofundamento necessário das discussões científicas e acadêmicas
que envolvem a matéria". Convém lembrar que só uma lei federal pode
restringir as práticas da Acupuntura para nossos filiados ao e não há
um único projeto de lei que seja que tentasse enquadrá-la como
monopólio médico. Todos os existentes visavam incluí-la como uma
técnica distinta da classe médica. Como exemplos, podemos citar o
próprio projeto desenvolvido pelo SINTE, que propõe a regulamentação
da profissão de Terapeuta Holístico, que foi apresentado pelo ilustre
Deputado José de Abreu, além dos anteriores do então senador
Valmir Campelo que propunha a profissão de Terapeuta em Medicina
Natural (projeto de Lei do Senado número 306, de 1991), além do PLC
67/95, e, o projeto mais explícito sobre Acupuntura, de autoria do então
senador, e ex- PRESIDENTE DA REPÚBLICA, FERNANDO
HENRIQUE CARDOSO, que dispõe sobre o exercício da profissão de
Técnico em Acupuntura. Muito nos gratifica saber que o próprio
Presidente da República concorda com nosso ponto de vista.
Igualmente interessante é a jurisprudência sobre as técnicas
naturalistas serem ou não atividades lícitas e se são ou não ato
médico: TODOS os pareceres concluíram ser LIVRE o exercício
profissional. Tanto isso é verdade que o CFM abriu mão de seu direito
de se manifestar na ocasião em que o Sr. Dr. Waldir Paiva Mesquita,
M. D. Presidente do Conselho Federal de Medicina, recebeu a
Notificação do CFT — Conselho Federal de Terapia, remetida via
Cartório do 2º Ofício de Brasília, onde interpelamos: "Pretende o CFM,
de acordo com as suas resoluções, impedir o terapeuta "não-médico"
de exercer a acupuntura?". Esta Notificação, somada a outras ações do
CFT pôs fim a uma série de informações incorretas sobre o exercício
da Acupuntura, conquistando o máximo de tranqüilidade para nossos
filiados.
Curiosamente, após tanta polêmica, conforme noticiado no próprio
Jornal do CFM (Ago/Set/96), acabou não sendo validada a
"especialidade médica de acupuntura", pois, "... situações como a da
Associação Médica Brasileira de Acupuntura, que foi reconhecida pelo
CFM mas não integra a AMB, não podendo, portando, conceder título
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de especialista" (o grifo é nosso).
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isso, cuidado com possíveis usos indevidos de seus atestados de
presença.
13 - MODELO DE FICHA DE CLIENTE — FC
Um fator importante para todo Terapeuta Holístico é distinguir
claramente a sua profissão das demais atividades ligadas à saúde.
Registramos inúmeros casos onde ocorreram acusações de "exercício
ilegal de medicina" e de posse e uso de "Prontuário Médico falsificado",
pelo simples fato do Terapeuta Holístico fazer uso de uma ficha com
texto e modelos de impressão completamente desaconselháveis do
ponto de vista legal. Muitos colegas subestimam as implicações que
podem decorrer do uso de termos inadequados nas fichas de seus
clientes, supondo serem estas invioláveis. Entretanto há registros de
apreensão dos cadastros de clientes de profissionais, sob o pretexto de
investigar-se suposto exercício ilegal de profissão, sendo as fichas
submetidas à perícia de, é claro, médicos, os quais ao localizarem uma
simples menção a um nome de doença, darão seus pareceres
confirmando a existência do crime de exercício ilegal de medicina, pois
tanto diagnóstico, quanto tratamento de doenças é monopólio médico
segundo a legislação vigente. Como Terapeuta Holístico trabalha sobre
um paradigma absolutamente distinto, realmente inexiste justificativa
para constar este tipo de dados na FC, exceto se estiver explicitado o
médico responsável pela informação, comprovando que em momento
algum, o Terapeuta Holístico extrapolou as atribuições de sua
profissão.
14 – SOBRE O USO DE TERMOS “CURA”
No Código Penal, se observamos os Artigo 284 (CURANDEIRISMO) —
Exercer o curandeirismo: I — Prescrevendo, ministrando ou aplicando,
habitualmente, qualquer substância; II — Usando gestos, palavras ou
qualquer outro meio; III — Fazendo diagnóstico; e o Artigo 283
(CHARLATANISMO) — Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou
infalível. Ou seja, se uma pessoa má intencionada quiser prejudicar
aqueles que INADVERTIDAMENTE, utilizem expressões como "cura"
ou que utilize símbolos "secretos", bastará ir à delegacia de polícia
mais próxima e registrar queixa.
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15 - INADEQUAÇÃO QUANTO AO USO DE ROUPAS BRANCAS
Inexiste qualquer Lei que proíba o branco, ou que o torne exclusivo de
uma só profissão: açougueiros, vendedores de picolé, pais e mães-de-
santo, etc. muita gente o usa.
Outrossim, o bom-senso nos leva a desaconselhar o seu uso, tendo em
vista ser muito tênue a linha que separa o gosto pessoal pelo branco
com a acusação de falsidade ideológica e de exercício ilegal de
medicina. A recomendação expressa é higiene, bom gosto ao se vestir
e abolir o branco, cor, aliás, que nem os médicos mais estão usando:
suja muito.
16 - SIMPLIFICANDO A SELEÇÃO DOS PONTOS (T.T.C)
Dificilmente se encontrará mais que uns 5 pontos a serem equilibrados.
Se possui conhecimentos maiores de anatomia, estará bem servido
pelos mapas auriculares da escola francesa. Se a sua formação tender
mais para a "anatomia energética", um bom procedimento é fazer a
pesquisa nos órgãos equivalentes aos Cinco Movimentos Chineses:
coração e intestino delgado (Fogo), baço-pâncreas e estômago (Terra),
pulmão e intestino grosso (Metal), rim e bexiga (Água) e fígado e
vesícula biliar (Madeira). Em minha prática, opto por esta segunda
alternativa, acrescida de uma pesquisa de pontos na região
correspondente à coluna e em outras relativas às queixas do cliente ou
suspeitas devido aos sintomas apresentados.
17 - INTERFERÊNCIA DO TERAPEUTA HOLÍSTICO NA FILOSOFIA
OU RELIGIÃO DO CLIENTE?
A interpretação do material psíquico aflorado como sendo um fato real
ou meramente simbólico é de exclusivo direito do cliente, que o fará de
acordo com sua filosofia e crenças religiosas, jamais devendo o TH
impor seu ponto de vista pessoal. Quer seja interpretado como fato
concreto, quer seja considerado uma fantasia do inconsciente,
tecnicamente, o que importa é que a vivência proporciona "insight" sob
a forma de lembranças ou de imagens simbólicas a serem decifradas
em conjunto pelo cliente e TH, o que possibilita apreender na forma de
síntese uma série de fatores até então não compreendidos, os quais,
via aconselhamento, proporcionam ao cliente condições de elaborar a
vivência em auto-conhecimento.
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18 - UTILIZAÇÃO DE MEDIDORES DE PRESSÃO ARTERIAL
É uma prerrogativa exclusiva do Médico, pois a informação se a
pressão está alta ou baixa é utilizada comumente para diagnósticos de
doenças. Até mesmo farmacêuticos já foram processados por exercício
ilegal de medicina pelo simples fato de terem medido a pressão de
seus clientes. Quem atua em nossa área profissional deve ter o dobro
de cuidados, daí a inconveniência de realizar medições de pressão no
atendimento de consultório, pois este simples ato pode ser usado
contra você.
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História
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1 – REFLEXOLOGIA CIENTÍFICA
O termo Reflexologia vem do termo grego (logia) , isto é, estudo dos reflexos,
ciência que estuda os efeitos reflexos no organismo humano.
“ Podemos analisar os fenômenos da adaptação em suas formas simples, apoiando-nos sobre os fatos
objetivos... Que razão teríamos para mudar de procedimento quanto ao estudo das adaptações numa ordem
mais elevada ?” I.P. PAVLOV
Figura 01
21
2 - ORIGENS DA REFLEXOLOGIA
De acordo com uma teoria que tem longa aceitação, a Reflexologia nasceu na
China há 5.000 anos.
Figura 02
22
Uma forma de Reflexoterapia, semelhante a atual Auriculoterapia foi praticada
na Europa até o século XIV, pois após isto com uma “demonização” realizada
contra terapias milenares dentro do “domínio cristão de Roma”, foram
expulsas todas as pessoas com conhecimentos considerados “bárbaros”,
ou então queimadas como praticantes de bruxaria, fizeram que sob o domínio
da igreja, somente seus desígnios, fossem aceitos como “santos” e
praticados dentro dos impérios “cristãos”.
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Mapa proposto pelo Dr. William Fitzgerald
Figura 03
24
Infelizmente suas técnicas não foram bem aceitas pela comunidade médica de
seu tempo, mas um médico chamado Dr. Joe S. Rilley e sua esposa,
acreditaram em seu trabalho e usaram suas técnicas durante anos. Rilley
aprimorou a técnica e fez os primeiros “mapas” e desenhos detalhados dos
pontos reflexos nos pés.
Eunice D. Ingham
Figura 04
Ela mapeou os pontos reflexos dos pés seguindo as 10 Zonas propostas pelo
Dr. Fitzgerald, assim estabelecendo um mapa seguro para cada parte reflexa
do corpo humano nos pés.
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No Brasil o seu desenvolvimento natural parece iniciar na década de 1980,
quando passou a ser divulgada e praticada por pioneiros terapeutas.
3 – ZONAS DE REFLEXOTERAPIA
3.1 – Os pés
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Figura 05
3.2 – As orelhas
Figura 06
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28
3.3 – As mãos
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Figura 07
30
3.4 – A íris
IRIDOLOGIA
31
O que é Iridologia
32
COMO TUDO ISSO?
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Familiarizando-se
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4 - O PRINCÍPIO DA ZONOTERAPIA
O Dr. Fitzgerald dividiu o corpo em 10 ZONAS (figura 06), sendo que 5 zonas
(linhas imaginárias) ficam do lado esquerdo e 5 zonas do lado direito do
corpo. A zona 1 começa sempre no centro do corpo indo para o lado direito ou
esquerdo as outras 4 zonas, assim nos pés começam no hálux e nas mãos no
polegar as zonas 1 , indo para os outros dedos do lado as 4 zonas restantes,
terminando no ultimo dedo o mínimo a zona 5.
Sendo que nos pés também se refere em três divisões reflexas destas áreas no
corpo, veja a figura abaixo:
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Figura 08
Assim como o Dr. Paul Nogier fez uma analogia entre a orelha e a posição de
um feto invertido, a Terapeuta alemã Hanne Marquardt propôs uma analogia
entre os pés e a posição de uma pessoa sentada.
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Os primeiros toques
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Nossa terminologia para assegurar um entendimento
mutuo
Zonas Corporais, longitudinal ou horizontal: a “grelha” de Fitzgerald para
orientação na pessoa in situ e no microssistema dos pés.
1. Sensação de dor
Nós devemos lembrar: A dor não é nossa inimiga que devemos lutar
contra, pois ela é necessária à vida. Nós temos que aprender a ouvir o que
esta quer nos dizer. A dor, não importa onde quer que apareça, no nível
físico ou emocional, sempre significa que há uma necessidade de mudar
algo. Na RT, a dor mostra o caminho para o tratamento. Nós sempre
trabalhamos com a dor do cliente, mas nunca contra esta.
Muitos reagem aos estímulos nas zonas com disturbios (doloridas), com
sinais verbais ou de maneira muito pessoal relacionada a dor experenciada.
Estes clientes devem ser encorajados a expressar seus
sentimentos livremente. Assim, estes sinais podem ajudar os
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iniciantes a não violar os limites pessoais, concernente a dosagem
apropriada de pressão durante o tratamento.
2. Irritação do SNA
Alguns clientes mostram também um SNA irritado e super ativo antes de
ser tratado.Um dos sinais mais comuns são o suor das mãos. A irritação do
SNA também pode ser causada por pressões rudes, rápidas ou fortes
demais em certas zonas de reflexo, durante a sessão terapêutica. Isto
sinaliza a necessidade de mudarmos o modo de estimularmos estas áreas,
mesmo se elas estiverem sem dor (ex. Pessoa usando antiinflamatórios,
psicotrópicos, ansiolíticos, pílulas pra dormir etc.).
Sinais de um SNA irritado pedindo por uma dosagem correta de
estímulo/pressão:
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Uma forte sensação de frio ou vibrações e tremores.
3. Palpação
Nós podemos testar nossas qualidades táteis, de modo a reconhecer as
zonas anormais por mudanças no tônus do tecido e/ou temperatura local.
Neste estágio nós não dependemos somente das reações do paciente para
reconhecer os limites da dosagem correta. Para adquirir esta destreza, a
empatia e um interesse no trabalho são requisitos básicos, também uma
certa quantidade de prática.
4. A dosagem apropriada
Cada sessão representa uma relação muito pessoal entre duas pessoas.
Ambos tem seus modos muito pessoais de aproximação durante o tempo de
tratamento. A dosagem apropriada é de crucial significancia para o
resultado do tratamento e demanda de uma cuidadosa observação das
reações do cliente durante o tratamento, e um empático entendimento da
situação atual da pessoa.
Acima de tudo: Não deve ser somente a boa vontade da pessoa para
cooperar com o Terapeuta, que deve determinar a dosagem correta; é
preferível que o terapeuta deva estar bem familiarizado com as regras
profissionais para tratar eficientemente o paciente.
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- Nós estamos conectados com a capacidade de auto regeneração do
cliente e não com sua irritação ou medo.
- A fase de repouso (pelo menos 15 a 20 min.) após o tratamento é de
grande importancia e valor, recomende sempre isto ao seu cliente.
5 - INTRODUÇÃO À REFLEXOTERAPIA
Figura 09
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5.1 - QUANTO TEMPO ESTIMULAR OS PONTOS
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5.2 - TRATANDO O CORPO EM DESEQUILÍBRIO
Físico :
Emocional :
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Relaxamento
5.3 – Manobras de relaxamento (CD-DVD)
Figura 10
44
6 - Tocando alguns distúrbios
Importante:
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6.2 – EXPERIMENTANDO OS PRIMEIROS TOQUES
Figura 11
46
ATENÇÃO!
Em relação às dores nos pés, nem sempre podem estar relacionadas a zonas de
reflexo, mas podem estar ligadas a problemas de coluna, tais como “bico de
papagaio”, “hérnia de disco” ou “subluxações”. Assim o(a) terapeuta tem de
estar atento, se não houver melhoras nas sensibilidades de tais áreas após as
sessões terapêuticas, deve-se encaminhar a um outro profissional de nossa
área, por exemplo um Quiropraxista.
Segue abaixo exemplo de áreas nos pés e sua relação com a coluna vertebral:
Onde:
L = LOMBAR
S = SACRAL
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MAPA DE ZONAS DE REFLEXO
PROPOSTA PELA TERAPEUTA
ALEMÃ HANNE MARQUARDT
48
49
Ao colocar a pessoa a ser tratada, deitada em um local confortável,
bem como você também se colocar numa posição confortável em
relação a esta pessoa, que poderá ser seu parente, amigo(a) ou
conhecido(a), e passe a “identificar” os pés, tocando as diversas
áreas e regiões dos pés, deslizando seu “dedão” pelas linhas
imaginárias, pois isto será muito importante daqui em diante.
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Atenção:
51
ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL
Longitudinal
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ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL
Transversal
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Veja aqui a imagem refletida nos pés e nas mãos, das zonas de reflexo do
corpo humano, propostas pelo DR. RANDOLPH STONE da Alemanha
(Terapia da Polaridade) , e veja se consegue visualizar “onde” passou pelo
corpo humano, ao realizar seus primeiros toques terapêuticos.
Figura 13
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EXERCÍCIOS
PRÁTICOS
55
Agora você fará seus toques terapêuticos de maneira
diferente, usando o mesmo “mapa” de terapia por zonas,
pois no primeiro exercício você “deslizou” seus dedos
através das linhas imaginárias, o que mudará no próximo!
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1 - NOME:___________________________________________________________ IDADE:____
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58
2 - NOME:___________________________________________________________ IDADE:____
59
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3 - NOME:___________________________________________________________ IDADE:____
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7 . Relatando os resultados
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8 . Anatomia dos pés
Os ossos são mantidos unidos através dos ligamentos, que totalizam número
de 107, formando as articulações. No pé, as articulações são em número de
33: articulação superior do tornozelo( talocrural ), articulação subtalar,
articulação mediotársica ( calcaneocubóide e talonavicular ), articulações
tarsometatarsianas ( cubóide, cuneiformes e bases metatársicas), articulações
metatarsofalangeanas, articulações interfalangeanas.
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eversão , além de atuarem na movimentação dos artelhos (dedos). Os
músculos intrínsecos são representados pelos que se originam abaixo da
articulação do tornozelo, podendo situar-se no dorso ou na planta do pé, estes
músculos realizam a movimentação dos artelhos.
MOVIMENTOS DO TORNOZELO E PÉ
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sustentação, que começa a partir do contato inicial no toque do calcâneo e
termina quando os dedos saem do chão. A segunda fase e a de balanço ou
recuperação. Representa o período imediatamente seguinte ao desprendimento
dos dedos. Durante o contato inicial, a articulação subtalar encontra-se
supinada. Essa supinação da articulação subtalar acarreta obrigatoriamente a
rotação externa da tíbia. À medida que o pé recebe a carga, a articulação
subtalar move-se para pronação e conseqüentemente uma rotação interna da
tíbia. A pronação do pé destrava a articulação mediotarsal e permite uma
melhor absorção de impacto. A pronação é normal e permite essa distribuição
de forças sobre o máximo de estruturas possíveis com o objetivo de evitar o
excesso de carga. A articulação subtalar permanece em pronação até que 55%
a 85% da fase de apoio sejam compatíveis com o centro de gravidade corporal
que passa sobre a base de apoio. O pé recomeça a supinar e se aproxima da
posição subtalar neutra em 70% a 90% da fase de apoio. Na supinação a
articulação mediotarsal está travada e o pé fica estável e rígido preparando-se
para a propulsão
2) TIPOS DE PISADA
Neutra
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- Inicia o contato com o solo do lado externo do calcanhar e, então,
ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a passada no
centro da planta do pé.
- Calçado ideal: entre amortecimento e estabilidade.
Supinada
- A pisada inicia no calcanhar do lado externo e se mantém o contato do
pé com o solo do lado externo, terminando a pisada na base do dedinho.
- Pé supinado é, em geral, muito rígido.
- Calçado ideal: aumento do amortecimento e da flexibilidade.
Pronada
- Aquela em que a pisada também se inicia do lado externo do
calcanhar, ou algumas vezes um pouco mais para a parte interna, para
então ocorrer uma rotação acentuada do pé para dentro, terminando a
passada perto do dedão.
- A pronação é um problema de hipermobilidade .
- Calçado ideal: menos flexível, mais estabilidade e controle do
movimento (retropé).
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Em primeiro lugar, é preciso entender que os tênis de corrida, em geral,
são agrupados em cinco categorias: estabilidade, controle de
movimento, amortecimento, performance e trilha. O que de fato vai
nos interessar são as três primeiras categorias.
CONTROLE DO MOVIMENTO
- São os mais rígidos.
- Geralmente, são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado
plano para oferecer maior estabilidade e suporte.
- Você deve preferir este tipo de tênis caso tenha um grau de
pronação muito acentuada.
ESTABILIDADE
- Estes tênis possuem uma boa estabilidade, mas não deixam totalmente
de lado o amortecimento. Amortecem o impacto, pelo menos no
calcanhar, e sua estrutura procura minimizar o movimento de pronação ,
estabilizando o pé após seu contato com o solo.
- Geralmente indicado para pronadores leves a moderados, mas
corredores neutros e supinadores leves podem optar por modelos
dessa categoria, desde que o nível de amortecimento seja adequado ao
seu peso.
- Solado semi-curvo.
AMORTECIMENTO
- Amortecimento: está do outro lado do espectro em relação à categoria
Controle de Movimento.
- Tem como principal objetivo amortecer o impacto com o solo.
- Os supinadores, que normalmente têm o pé mais rígido (e portanto
menos eficiente como amortecedor natural), vão encontrar aqui os
modelos mais adequados. Corredores de pisada neutra também
podem se satisfazer com esse tipo de tênis.
- Solado curvo ou semicurvo para estimular os movimentos dos pés.
4) PRINCIPAIS LESÕES ESPORTIVAS QUE PODEM OCORRER
NOS PÉS DEVIDO UMA BIOMECÂNICA INEFICIENTE, CAUSADA
POR SUPINAÇÃO OU PRONAÇÃO EXCESSIVA
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Lesões por Supinação excessiva
- Entorses por inversão do tornozelo.
- Síndrome do estresse tibial medial
- Tendinite dos fibulares .
- Síndrome do atrito no trato iliotibial.
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- Bursite trocantérica.
- Fratura por estresse do 5º metatarso (fratura de Jones).
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As estratégias da indústria farmacêutica
para multiplicar lucros
As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros
espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa
"síndrome" que exige tratamento.
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Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.
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Médicos orientados por marqueteiros
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longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o
campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em
potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de
cápsulas.
Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas
são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à
forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses
especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema
denominado "hipertensão arterial"; praticamente quase metade das norte-
americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção
sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser
acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de
comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é
constantemente anunciada como presente em grande parte da população:
grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos . As vias
alternativas para compreender e tratar dos
problemas de saúde, ou para reduzir o número
estimado de doentes, são sempre relegadas ao último
plano, para satisfazer uma promoção frenética de
medicamentos.
Quanto mais alienados, mais consumistas
A remuneração dos especialistas pela indústria não significa
necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número
de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços
extremamente estreitos.
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colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A
prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela
densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza
pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no cérebro.
Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um
tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os
medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no
entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de
publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.
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marketing farmacêutico dirigido a "toda e qualquer pessoa do mundo". O
público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais
mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o
mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares.
Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o
rugido do marketing e que se consolidas as garras das multinacionais sobre o
sistema de saúde.
Bibliografia complementar:
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http://medicine.plosjournals.org/
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