FEBRE PURPRICA BRASILEIRA

CID 10: A48.4

CARACTERSTICAS
E uma doena infecciosa aguda, com elevada letalidade. Em geral, apresenta-se sob forma de surtos, atingindo crianas. Tem largo espectro clnico, desde uma simples infeco conjuntival, podendo evoluir, em 1 ou 2 semanas, para sndrome sptica, com aparecimento de petquias(so pequenas hemorragias que ocorrem nos pequenos vasos sanguneo) e prpuras, levando ao bito em menos de 24 horas.

Agente etiolgico: Haemophilus influenzae, biogrupo aegyptius. Bactria gram-negativa, sob a forma de bacilos finos e retos. Reservatrio: O homem, que tambm e a fonte de infeco (pessoas com conjuntivite causada pelo agente). Modo de transmisso: Contato direto pessoa a pessoa, que esteja com conjuntivite; ou indireto, por intermediao mecnica (insetos, toalhas, mos).

Perodo de incubao: O intervalo de tempo entre o inicio da conjuntivite e a febre e, em media, de 7 a 16 dias (variando de 1 a 60 dias). Perodo de transmissibilidade: Possivelmente, enquanto durar a conjuntivite.

Diagnstico diferencial infeces que podem evoluir com sepse, petquias e purpura Diagnstico laboratorial Especficos cultura de sangue, material da conjuntiva, do liquor e de raspado de leso de pele. Inespecficos hemograma, coagulograma, provas de funo renal. Tratamento Ampicilina( via intravenosa) ou amoxicilina( via oral) ou cloranfenicol( via intravenosa)

ASPECTOS EPIDEMIOLGICOS
descrita pela primeira vez em 1984, no municpio de Promisso, em So Paulo; ate hoje, j se tem registro da enfermidade em mais de 15 municpios de So Paulo e em reas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Fora do Brasil: novembro de 1986, na regio Central da Austrlia; uma doena pouco conhecida com menos de 100 casos notificados no mundo inteiro; ltimos casos confirmados foram em 1993.

VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA

Objetivos: Detectar precocemente surtos de conjuntivite; Diagnosticar e tratar os casos.

MEDIDAS DE CONTROLE

Acompanhar casos de conjuntivite; Quimioprofilaxia: uso preventivo de antibiticos;

Tratamento das conjuntivites.