Artigo públicado no Jornal Le Monde Diplomatique Brasil em Dezembro de 2011.
Segue abaixo o texto na integra
O interessante e curioso é que apesar do Brasil possuir uma fasta experiência no processo de centralização político produzindo com isso, relações sociais autoritárias, clientelistas e personalista, percebemos o papel de vanguarda que o país assume ao elaborar e executar as experiências na práticas democráticas e participativas.
No entanto, muito ainda necessita ser feito, a implementação do Orçamento Participativo não é um instrumento obrigatório constitucionalmente, e a condição sine quanon de sua implementação é a vontade política do gestor público, de modo que a ausência do compromisso político pode inviabilizar por completo a implementação do instrumento, acarretando consequências extremante negativa ao instrumento.
Outro fator de extrema importância e o mais complexo é o processo de transformação da administração pública tradicional, como uma série de vícios, identificados anteriormente, em uma gestão pública participativa. Isso requer uma série de ruptura em postura culturalmente construída, com prejuízo se não for feito, de inviabilizar o processo de implementação do instrumento.
Quando a experiência é bem elaborada, contribui em muito para a mudança da cultura política dos envolvidos, sejam os servidores públicos, seja a sociedade civil. Isso porque impactam diretamente na rotina do processo decisório culturalmente construído.
Hugo Leonardo dos Santos Macena – João Pessoa/PB
Original Title
Artigo Públicado: Os Desafios da democracia participativa
Artigo públicado no Jornal Le Monde Diplomatique Brasil em Dezembro de 2011.
Segue abaixo o texto na integra
O interessante e curioso é que apesar do Brasil possuir uma fasta experiência no processo de centralização político produzindo com isso, relações sociais autoritárias, clientelistas e personalista, percebemos o papel de vanguarda que o país assume ao elaborar e executar as experiências na práticas democráticas e participativas.
No entanto, muito ainda necessita ser feito, a implementação do Orçamento Participativo não é um instrumento obrigatório constitucionalmente, e a condição sine quanon de sua implementação é a vontade política do gestor público, de modo que a ausência do compromisso político pode inviabilizar por completo a implementação do instrumento, acarretando consequências extremante negativa ao instrumento.
Outro fator de extrema importância e o mais complexo é o processo de transformação da administração pública tradicional, como uma série de vícios, identificados anteriormente, em uma gestão pública participativa. Isso requer uma série de ruptura em postura culturalmente construída, com prejuízo se não for feito, de inviabilizar o processo de implementação do instrumento.
Quando a experiência é bem elaborada, contribui em muito para a mudança da cultura política dos envolvidos, sejam os servidores públicos, seja a sociedade civil. Isso porque impactam diretamente na rotina do processo decisório culturalmente construído.
Hugo Leonardo dos Santos Macena – João Pessoa/PB
Artigo públicado no Jornal Le Monde Diplomatique Brasil em Dezembro de 2011.
Segue abaixo o texto na integra
O interessante e curioso é que apesar do Brasil possuir uma fasta experiência no processo de centralização político produzindo com isso, relações sociais autoritárias, clientelistas e personalista, percebemos o papel de vanguarda que o país assume ao elaborar e executar as experiências na práticas democráticas e participativas.
No entanto, muito ainda necessita ser feito, a implementação do Orçamento Participativo não é um instrumento obrigatório constitucionalmente, e a condição sine quanon de sua implementação é a vontade política do gestor público, de modo que a ausência do compromisso político pode inviabilizar por completo a implementação do instrumento, acarretando consequências extremante negativa ao instrumento.
Outro fator de extrema importância e o mais complexo é o processo de transformação da administração pública tradicional, como uma série de vícios, identificados anteriormente, em uma gestão pública participativa. Isso requer uma série de ruptura em postura culturalmente construída, com prejuízo se não for feito, de inviabilizar o processo de implementação do instrumento.
Quando a experiência é bem elaborada, contribui em muito para a mudança da cultura política dos envolvidos, sejam os servidores públicos, seja a sociedade civil. Isso porque impactam diretamente na rotina do processo decisório culturalmente construído.
Hugo Leonardo dos Santos Macena – João Pessoa/PB