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TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE TGDC 1.

º ANO NOITE (1 DE JULHO)

I
1) Inabilitação (art. 152.º). Significado e efeitos (incapacidade de exercício).
2) Fixação dos efeitos da inabilitação por decisão judicial (art. 153.º, n.º 1 parte final).
3) Suprimento da incapacidade do inabilitado: a assistência (art. 153.º). O papel do
curador no suprimento da incapacidade do inabilitado.
4) A venda da mota por António é susceptível de anulação, por incapacidade de
exercício nos termos do art. 148.º ou do art. 149.º (ver remissão operada pelo art. 156.º),
consoante a decisão judicial haja ou não sido registada. Direito de anulação e prazo para
o efeito (1 ano – art. 287.º,n.º 1). Quem pode requerer a anulação da venda? (Bento
como curador).
5) A doação da jóia a Daniel será válida ou anulável consoante o que resultar da
aplicação do art. 149.º (remissão do art. 156.º). No caso, tendo sido decretada a
inabilitação e havendo uma perda patrimonial, a doação é anulável nos termos do art.
149.º, n.º 1. Prazo para o exercício do direito de anulação (art. 149.º, n.º 2 e art. 287.º,
n.º 1) e legitimidade para o efeito (António por intermédio do seu curador).)
6) Quanto à projectada venda do prédio a Ermelinda, esclarecer que o inabilitado é
incapaz de exercício relativamente aos actos constantes da decisão judicial, mas não
está sujeito a nenhum dever de actuar juridicamente por iniciativa do curador, cujo
poder funcional não abrange a imposição ao inabilitado do dever de proceder à
celebração de negócios jurídicos a que não esteja vinculado.
7) A entrada para uma associação representa uma adesão a um contrato celebrado (o
contrato constitutivo da associação) e supõe capacidade de exercício para o efeito.
Porém, em atenção ao âmbito de incapacidade fixado pela decisão judicial, António
mantinha a capacidade de exercício para aderir à associação em causa contando que a
adesão não envolvesse um negócio jurídico de disposição coberto por aquela decisão
(problematizar).

II
1) Identificar o problema. Trata-se de um problema de tutela de direitos da
personalidade, concretamente do direito à imagem e, possivelmente, do direito à reserva
da vida privada. Caracterizar estes direitos da personalidade, explicitando a sua base
normativa.
2) Discutir em que termos a fotografia em causa podia ser publicada sem o
consentimento de Roberto, atendendo em particular ao disposto nos números 2 e 3 do
artigos 79.º e número 2 do art. 80.º.
3) Tutela repressiva pela violação de direitos de personalidade: responsabilidade civil e
tomada de providências destinadas a eliminar ou mitigar os efeitos da violação (art. 70.º,
números 1 e 2).

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