Segunda, 27 de outubro de 2008

Edição nº1, Ano 1

-Abrindo o -Bola Presa- -Lance Livre de -First Shot-

baú- Olho-

A seção relembra a grande A revista analisa os times Igor Lima traz sua visão
Rivalidade com hora sobre os novatos que estarão
final entre Celtics e do Hornets e do Rockets.
Lakers no ano de 1984. marcada! na NBA nessa temporada.
NBA- Análise das divisões, seleção da temporada e muito mais!
Entrevista – Jonathan Tavernari //
Nome: Jonathan Peter Guimarães Tavernari
Idade: 21 anos
Posição: Ala
Altura: 1,96m
Clube atual: Brigham University –EUA
Esse ano, você foi convocado para integrar a
seleção B do Brasil, a que foi para o campeonato
no Chile, e acabou indo para a Grécia jogar o
PRÉ-OLÍMPICO. Esse fato de já estrear na
seleção principal num campeonato importante,
pesou muito sobre você a ponto de deixá-lo com
um pouco de receio?
Não digo que o uniforme azul, verde e
amarelo pesou para mim, mas sempre que você
representa as cores do seu país, há um certo
sentimento que aumenta seus batimentos cardíacos.
Uma das maiores emoções, não só na minha
carreira, mas na minha vida, foi ouvir o hino antes do
jogo contra a Venezuela. A primeira vez é
inesquecível, e eu me segurei muito para não chora.
Eu pessoalmente fui preparado pra jogar o Sul-
Americano, e eu tinha, e tenho, na minha cabeça
que eu ia dominar o torneio, mas quando fui
chamado pra seleção Olímpica, eu só queria saber
por Thiago Anselmo
Foi difícil você se separar da família para tentar o
futuro (jogar basquete) em outro país?
Pra mim não foi difícil sair do Brasil com 16 anos para vir pros
Estados Unidos. O que fiz foi seguir meu sonho, e confiar na
educação que meus pais me deram, e nas bênçãos de Deus
de que tudo daria certo. Não é fácil sair da asa da mamãe
ainda criança, no meio da adolescência, mas tava seguindo
meu coração.
de aprender, observar e absorver tudo o que eu
pudesse. No fim das contas fui o sexto homem
do time, e ainda não caiu a ficha disso.
Daqui alguns anos, você colocará seu nome no
DRAFT. Você tem alguma preferência para
jogar em algum time da NBA? E qual o time
que você torce?
(risos). Eu quero jogar pra quem me escolher! Eu
não me importo quem me escolha no draft, pois
qualquer time que me escolher estará realizando
mais um dos meus objetivos. Por isso não torço
para times, só admiro e moldo meu jogo atrás de
alguns jogadores, como o Kobe, LeBron, D.
Wade, K.G, Ray Allen, Dirk, Kidd, etc.
Caso você entre na NBA, o que você fará com o
primeiro salário que ganhar?
(risos). Mano, eu não tenho a mínima idéia. .
Tem tanta coisa pra acontece ate o draft de
2010, que eu nem penso nisso. Claro que eu
tenho algumas coisas que eu tenho vontade de ter,
carro, casa, meus pais aqui comigo, casar com
minha namorada, mas o que fazer com o meu
primeiro salário é uma coisa que eu não penso.
No futuro, quando se aposentar da profissão de
jogador, pensa no que vai fazer?
Eu comecei a campanha “JT AD 2030”. AD significa
Athletic Director (diretor atlético). Eu quero poder
volta pra BYU e ser parte do programa atlético da
faculdade. Se não conseguir ser AD, quero trabalhar
de alguma forma no departamento atlético aqui,
como os grandes do passado fazem.
Aprendeu a gostar do basquete com sua mãe?
A mamãe que me ensinou sobre o amor pelo jogo.
Desde pequeno comecei a fazer escolinha e brincar
de basquete. A mamãe sempre insistiu que eu não
tava jogando basquete, mas brincando de basquete.
Ela sempre dizia “Vai brinca com a bola”. Foi o que eu
fiz. Muito antes dela começar a desenvolver meu
arremesso, ela criou o amor e o sentimento pelo jogo.
Acho que por isso o jogo tem sido tão bondoso pra
mim. Eu amo e respeito o jogo tanto quanto eu amo e
respeito o papai e a mamãe.
E atualmente ela te dá conselhos?
(risos). Atualmente? Você quer dizer “ela já te encheu
o saco hoje?” (mais risos) a mamãe é minha maior
apoiadora. Sem ela eu não sei se eu seria ou estaria
onde sou e estou. O papai é meu maior fã, mas a
mamãe é demais. Ela e o papai ouvem e assistem
todos os meus jogos, e assim que eu acordo no outro
dia, ela já está com as minhas estatísticas e
“comentários” sobre minha performance. (risos) Eu e o
papai brincamos, enquanto ela fala “olha a turma do
amendoim!”, “corneta!” Mas a mamãe sabe que a
gente ta brincando. Ela e o papai são meus heróis, e
eu adoro o fato de ser filho único. Tenho a mamãe só
pra mim!
Quando você ganhou a bolsa de estudos ai no EUA,
sua mãe deve ter comemorado muito, e você já sabe
qual é a comemoração que ela está aprontando
pra quando você ter um sucesso no DRAFT e
entrar na NBA?
(risos). Comemorado? Acho que ela estava
mais feliz do que eu! Pra ela é um sonho
tornado realidade. Depois de treinar e formar
muitos e muitos jogadores e homens, a maior
benção que eu possa ter imaginado Deus dar
pra minha mãe, é eu ser e estar onde sou e
estou. Tomara que ela não desmaie quando o
David Stern chamar meu nome, porque não sei
se eu vou lá aperta a mão dele, ou socorrer a
mamãe! Ela pode não saber, mas eu sei como
vou comemora minha escolha na Liga.
“Muito antes dela começar a
desenvolver meu arremesso,
ela criou o amor e o
sentimento pelo jogo. Acho
que por isso o jogo tem sido
tão bondoso pra mim. Eu amo
e respeito o jogo tanto quanto
eu amo e respeito o papai e a
mamãe.”
Como foi esse ano individualmente pra
você, jogando por BYU? E o que você
espera na próxima temporada?
A temporada passada foi muito boa, tanto pra
mim, quanto pro programa. Top25 no país,
bicampeão da conferencia, jogador draftado,
tudo deu certo pra nós aqui, nos olhos de
todos. De todos, menos no nosso. Isso e uma
coisa que eu e o treinador Rose temos em
comum. A gente não gosta de perder. A gente
compete em tudo. E mesmo sendo um dos
Top25 times no país, ganhado a conferencia.
A gente ainda ta irritado por ter perdido pra
UNLV na final do torneio da conferencia, por
ter perdido pra Texas A&M na primeira
rodada da NCAA. Nós temos muito o que
fazer ainda, e os recordes que nós batemos,
que eu bati, tudo o que o time e eu fizemos,
não significa nada por enquanto. O dia que
minha camisa for eternizada na BYU, ai sim
eu vou me importar com os números e
recordes, mas por enquanto, nós somos e
temos muito o que provar.
Hoje quem você tem como ídolo?
Fácil, Kobe Bryant! Ele e o melhor jogador
que eu cresci vendo jogar.
 “Ela e o papai ouvem e
assistem todos os meus
jogos, e assim que eu acordo
no outro dia, ela já está com
as minhas estatísticas e
“comentários” sobre minha
performance.”

-Palavra do Editor-

J.Tavernari é uma grande promessa

no basquete brasileiro, jogando
desde o High School(Ensino Médio)
no Estados Unidos, ele foi
convocado pela primeira vez para a
seleção brasileira para o Pré-
Olímpico em Atenas. Vem sendo
destaque da equipe da Universidade
B.Y.U. de Utah, o jogo dele tem
evoluído bastante jogando o
competitivo basquete da NCAA.

O BABY, Rafael Araújo, jogou e brilhou na BYU. Quando vocês estiveram no pré-olímpico, no site da
BYU sempre tinha algo falando sobre vocês. O que você pensa em ser mais um brasileiro a brilhar
nesta universidade norte-americana?
Eu encho o saco do Rafa dizendo que eu sou o melhor Brazuca que já jogo aqui na BYU. Ele jogou dois
anos e foi campeão uma vez só, e ainda foi campeão empatado com a Air Force. Meu time foi campeão
duas vezes, sozinho, batendo recorde de vitórias na conferencia, e meu time colocou dois banners no
Mágico Marriott Center. Ai ele diz “Quero vê você ser draftado numero 8!”, (risos), ai ele quebra minha
perna! Eu adoro a situação que eu estou. Agradeço a Deus todo dia por ter escolhido a BYU. Poderia ter
ido pra onde eu quisesse depois da High School, mas tudo acontece por uma razão, e Deus queria, e quer
que eu esteja aqui. Brasileiro ou não, minhas obrigações em brilhar dentro e fora da quadra, representar
meus país, a igreja, e o salvador Jesus Cristo, são muito importantes para mim.

por Felipe Monteiro Morisson
Quando a temporada 06/07 da NBA acabou, os
torcedores do Celtics não imaginavam que os
seguintes anos em sua história recente como “saco de
pancadas” teriam acabado.
Os últimos anos tinham sido um total desastre, que
não combinavam em nada com a grandiosa história
do time de Boston. Uma estrela solitária reinava
(Pierce) e o restante do elenco era formado em sua
maioria por jovens que não corresponderam às
expectativas.
A verdade é que desde a geração de Bird & Cia, o
Celtics não conseguiu manter o nível, e as conquistas
tão presentes em décadas anteriores, sumiram, e
transformaram o time em motivo de piada entre os
rivais, principalmente o maior deles, o Lakers, que
capa.
conseguira um tri-campeonato recentemente
com Kobe,Shaq & Cia. Mas vingança é um prato
que se come frio, já disse o velho ditado.
Quando o período de trocas para a temporada
07/08 começou, ressurgiu um fio de esperança
entre os torcedores dessa franquia, que eram
tão acostumados aos anéis (leia-se títulos). Isso
devido as contratações de muito impacto feita
pelo time, juntou-se até o então solitário Paul
Pierce, Kevin Garnett e Ray Allen, além de
jogadores expeirentes como James Posey e PJ
Brown. Esses grandes jogadores sob o
comando de Doc Rivers, esse que quando
jogador foi um bom armador, tinha sua grande
chance como técnico. O Marketing bem feito
diga-se de passagem, pela franquia e
por toda imprensa feita em cima do
então rotulado “Big Three”. O
ressurgimento do Celtics era tudo
que a imprensa, torcedores e os
executivos da NBA esperavam para
que a NBA voltasse a ter um
“glamour” de outras épocas.
Mas antes da temporada começar,
surgiam os comentários de que se o
time que apesar de ter grandes
nomes, conseguiria que a falta de
entrosamento não atrapalhasse o
desempenho do time formado em
poucos meses. Mas quando a
temporada regular começou notou-se
que Doc Rivers conseguiu montar um
time com uma boa defesa, que todo
mundo sabe que já é um grande
passo para o sucesso, não só na
NBA, mas em todo o basquete
mundial. O que se viu na temporada
regular foi a melhor campanha entre
todos os times, e que afastou um
pouco da desconfiança que ainda
21,8
foi a média de
pontos de Paul
Pierce nas finais.
existia sob o time. Viriam os
play-offs!
No 1ºround , time teve
dificuldade de passar pelo
jovem time do Atlanta
Hawks, a maior dificuldade
foi o time manter o nível de
atuações fora de casa nessa
série. Depois veio o sagrou mais uma vez Campeão
Cavaliers de Lebron James,
que também não foi páreo
para o time de Boston,
apesar de algumas boas
atuações de Lebron James
na série. O time chegava a final
da conferência do leste, apesar
de encontrar um grande time pela
frente, o Pistons, todos já
estavam ansiosos por um Lakers-
Celtics na grande final. E isso se
concretizou para delírio dos
torcedores de Lakers e Celtics e
também por torcedores de outros
times, que estavam presenciando
a volta desses dois times que
duelaram em inúmeras finais.
Finais que já tiveram duelos
históricos como Russell X
Chamberlain até Magic X Bird.
E a final entrou na história
mesmo, vários grandes jogos,
inclusive o ultimo que com uma
vitória épica, o Boston Celtics se
da NBA. Durante a série o duelo
Garnett X Kobe, se tornou Pierce
X Kobe, o jogador dos Celtics
jogou por todos esses anos de
frustração em Boston, e não deu
O garoto faz uma brincadeira com o ator Jack Nicholson Torcedor com a faixa escrito
torcedor assíduo nos jogos do Lakers. “beat LA”
outra, foi proclamado MVP das finais. Mais uma temporada estar por começar, e a pergunta que fica é: Será que
esse time do Celtics terá fôlego para emplacar uma dinastia como em outros tempos ? Mas uma coisa é certa, dará
muito trabalho nas próximas temporadas.
Portland Trail Blazers: futuro ou realidade?
O time de Oregon espera fazer bonito já nessa temporada.

Escrito por Sandro Santana, co-autores: Evandro Cruz e Felipe Morisson.

Na temporada passada, após escolher o pivô Greg Nate McMillan, o "Sr. Sonics", como ele era
Oden (o então sensação e candidato a se tornar o conhecido na hoje ex-franquia de Seatle.
próximo pivô dominante da NBA) na loteria anual de Além da fantástica temporada de Roy , anotando
calouros da NBA (o draft), o Portland Trail Blazers quase 20 pontos de média, outros jovens talentos
almejou enfim voltar aos tempos de glória. apareceram como Travis Outlaw, bem como a
Porém, uma imprevisível (ou não tanto assim) contratação da promissora revelação Channing
contusão de Oden adiara a princípio esse retorno ao Frye, ex Knicks, que ainda não rendeu o esperado.
topo da equipe de Portland. Complementando o elenco, outros bons jogadores,
Os lamentos no entanto, deram lugar a certeza de o ala pivô LaMarcus Aldridge, o muito útil armador
Steve Blake (ex Denver), e o pivô que acabou titular
que, uma vez recuperado, Oden
pudesse confirmar as expectativas, titular pela contusão do Oden, Joel
ainda mais porque não correria o Przybilla, que com 8,4 rebotes por
risco de estrear sem estar 100% e
se contundir em seguida, o que já
foi causa de desilusões e
19,1 jogo pode ser um bom reserva para
certos momentos do jogo, pelo
menos defensivamente. Além
foi a média de pontos disso, os Blazers, que já contavam
decepções de outros "grandes"
de Brandon Roy, com jovem armador Sergio
pivôs tão bem escolhidos quanto
ele. destaque do time na Rodrigues trouxeram o seu
última temporada! compatriota Rudy Fernandez,

Todavia, a temporada iniciou e, aos poucos, os
Blazers foram apresentando outras armas que,
surpreendentemente, garantiram o time na briga por
uma vaga na pós-temporada do Oeste, que é
visivelmente superior a conferencia Leste, até um
pouco antes do fim da temporada regular.
Com o também jovem Brandon Roy, como líder em
quadra e mais um bom trabalho do jovem técnico
que já é um jogador pronto e deu espetáculo nas
Olimpiadas, rivalizando com nada mais nada menos
que Kobe Bryant na final olimpica.
E não pensem que para por aí. Jerryd Bayless,
armador 11ª escolha no Draft desse ano, vindo do
Indiana, foi escolhido o MVP nas Ligas de Verão
(Ligas prepáratórias da NBA). Embora não
representem muita coisa números feitos em Ligas de
 Verão, para um calouro é um bom
indicativo.
Já a aposta do Blazers no pivô Greg
Oden parece ser válida. O pivô tem
feito bons jogos nessa pré-temporada,
e visto que ele vem sem jogar a um
ano, os torcedores esperam ainda
mais dele.
Para voltar aos bons tempos do inicio
da década de 90, quando o time
contava com o talento de Drexler (foto
ao lado), o time vai depender de boas
atuações do candidato ao prêmio de
Clyde Drexler Calouro do Ano, Oden, do parceiro de
garrafão Lamarcus Aldridge e de
Brandon Roy.
O time conseguiu reunir a maior
concentração de jovens talentosos por
metro quadrado da NBA. A equipe vem
de uma reestruturação desde o
começo da década. Depois dos
tempos de Drexler, os Blazers ainda
contaram com bons times como o do
final da década de 90, que ficou não só
conhecido dentro das quadras. O time
ficou conhecido como Jail (cadeia)
Blazers, devido ao mau
comportamento dos atletas fora das
quadras. O time contava com o pivô
Sabonis, e o ala Rasheed Wallace.
Desde então o time tem feito boas
escolhas nos drafts, devido as más
campanhas que realizou, mas também
ao talento de conseguir boas
descobertas de seu GM (General
Manager, dirigente).

Clyde Drexler

Altura: 2,01m

Faculdade: Houston

Média de Pontos: 20,4

Rebotes: 6,1

Assistências: 5,6

Total de Pontos na NBA: 22.195

Times que atuou: Portland Trail Blazers e

Houston Rockets.
.Atlântico

Boston Celtics
Ponto forte: defesa consistente, e elenco entrosado e campeão, são
em que aposta os torcedores e dirigentes dos Celtics.
Ponto fraco: o ponto fraco com certeza é a posição de pivô, desde a
temporada passada, Kendrick Perkins é apenas um pivô regular.
Principal contratação: Patrick O’Bryant.
Philladelphia 76ers
Ponto forte: com a contratação de Elton Brand, o garrafão do Sixers
se tornou um dos melhores da Liga, ele se juntou a Samuel Dalembert.
Com a permanência de Iguodala, junto com o sempre regular armador
André Miller e a juventude de T.Young, o 76ers espera ir mais longe
nessa temporada.
Ponto fraco: falta um banco de reservas mais confiável.
Principal Contratação: Elton Brand
New York Knicks
Ponto forte: Com a vinda do técnico D’Antoni, conhecido por privilegiar
o ataque, principalmente os contra-ataques. Zach Randolph e Jamal
Crawford são os principais pontuadores do time.
Ponto fraco: a defesa. Ela já era ruim na ultima temporada, e com a
vinda de um técnico que não privilegia uma defesa mais consistente,
provavelmente não vai mudar muita coisa.
Principal contratação: Mike D’Antoni( técnico). Seleção da Ultima Temporada
New Jersey Nets
Ponto forte: time em reformulação, isso é um ponto positivo, pois com
três estrelas, o time não vinha tendo muito sucesso. Com a saída de Kidd 1- Andre Miller – Philladelphia 76ers
e Jefferson, e a chegada de jovens jogadores e com a ainda presença do
all-star Vince Carter, o time quer uma vaga nos playoffs.
Ponto fraco: time em reformulação, também é um ponto negativo, pois
2-Ray Allen – Boston Celtics
existe a falta de entrosamento, principalmente.
Principal contratação: Yi Jianlian. 3- Paul Pierce – Boston Celtics
Toronto Raptors
Ponto forte: com a contratação de Jermaine O’Neal, e com a 4-Kevin Garnett – Boston Celtics
permanência dos principais jogadores, o time do Canadá espera uma
evolução nessa temporada.
Ponto fraco: a defesa do time do Canadá não é a das mais fortes, é 5- Chris Bosh – Toronto Raptors
um dos times que privilegia um ataque rápido, e pouca defesa.
Principal Contratação: Jermaine O’Neal.

.central
Seleção da Ultima Temporada
1- Chauncey Billups – Detroit Pistons
2- Michael Redd – Milwaukee Bucks
3- LeBron James – Cleveland Cavaliers
4- Rasheed Wallace – Detroit Pistons
5- Zydrunas Ilgauskas – Cleveland Cavaliers
Detroit Pistons
Ponto Forte: A Qualidade deste time é
indiscutível. com Billups, Hamilton, Prince, McDyess
e Wallace, o Pistons forma um dos quintetos mais
fortes da história da franquia. Além de um grande
entrosamento por jogarem juntos à muito tempo, o
elenco se complementa com os novatos Rodney
Stuckey e Jason Maxiell.
Ponto Fraco: Junto com a experiência vem o
envelhecimento, e junto com o envelhecimento o
cansaço, isso é uma regra básica da vida.E isso vem
acontecendo com o Pistons, já que jogadores como
Mcdyess e Wallace já passaram a muito tempo dos
trinta e não possuem o mesmo fôlego de outrora.
Milwaukee Bucks
Ponto Forte: Provavelmente o time mais
pontuador da liga, com Ramon Sessions, Michael
Redd, Richard Jefferson , Charlie Villanueva e
Andrew Bogut. Este time promete fazer muitas, mas
muitas cestas. Contudo, existe um pequeno
problema quando se tem um ataque tão poderoso...
Ponto Fraco: A desorganização tática do Bucks é
algo incrível. A defesa é quase inexistente, e a tática
ofensiva é simplesmente, rodar o jogo e soltar a bola
para que Redd arremesse. Mas os dirigentes do
Bucks prometeram que isso ia acabar, contratando o
técnico Scott Skiles. Vamos ver no que dá...
Indiana Pacers
Ponto Forte: A saída de Jermaine O'neal propiciou
uma mudança na filosofia no time. Agora, o jogo é
muito mais coletivo, e apesar de não possuir uma
grande estrela, a equipe tem Danny Granger, ótimo
pontuador e líder do time, somado à jogadores
experientes e esforçados como Jeff Foster e Jarret
Jack, e a novatos promissores como Roy Hibbert e
Kareem Rush.
Ponto fraco: o time está passando por um
processo de reformulação, o que faz com que o
elenco não tenha entrosamento. Acredito em um
desempenho fraco dos Pacers esse ano, mas vejo
um time muito talentoso no futuro.
Cleveland Cavaliers
Ponto Forte: Só o fato de ter LeBron James no
time já torna o Cavs uma grande equipe. Junto com
o fenômeno, temos Mo Willians e Zydrunas
Ilgauskas, além do brasileiro Anderson Varejão.
Esse time vai disputar seriamente o título, e é
presença garantida nos playoffs.
Ponto Fraco: Desorganização ofensiva. A única
tática ofensiva do time é seu principal astro, com
“isolation plays”. Penso que o Cavs só será campeão
no dia que conseguir uma administração e um
técnico decentes. Caso contrário pode acontecer de
Lebron sair do time para ser campeão em outra
franquia.
Chicago Bulls
Ponto Forte: Se existe um ponto forte no Bulls, é a
esperança que se cria em volta do primeiro
escolhido do Draft deste ano: Derrick Rose, da
universidade de Memphis. Através de atuações
brilhantes na pré-temporada, acredito que não
demorará muito até que Rose se torne a peça
central e a esperança do Bulls.
Ponto Fraco: A aposentadoria de Jordan, Pippen
e Rodman. Desde então, e antes deles, o Bulls era
um mero coadjuvante na liga, e seu eleco possui
várias esperanças frustradas na liga. Após algumas
tentativas, Rose é a nova esperança. Será?
.pacífico

Phoenix Suns
Pontos fortes: talento e entrosamento. Um time que tem Steve Nash, Grant Hill,
Shaquille O'Neal e Amare Stoudemire pode ser considerado um ótimo time, além
disso , a mesma equipe joga junto a muito tempo, tirando O'Neal e Hill, os outros
jogadores atuam junto a no mínimo três anos.
Pontos Fracos: idade e banco. Três jogadores do time titular tem mais de 33
anos e isso em um jogo como a NBA faz uma grande diferença, somado à isso, o
banco de reservas do Suns é bem fraco, tendo como reservas confiáveis só
Leandrinho, Boris Diaw e Matt Barnes, os outros dois são calouros, Goran Dragic e
Robin Lopez.
Classificação na ultima temporada: Caiu no primeiro round dos playoffs(contra San
Antonio Spurs 4x 1 )
Los Angeles Lakers
Pontos fortes: talento e técnico. O time titular do Lakers é ótimo, contando com
Kobe Bryant, Pau Gasol e Andrew Bynum e é treinado por um dos melhores Seleção da Ultima
técnicos da história, Phill Jackson. Esse time tem grandes chances de repetir o feito Temporada
da temporada anterior.
Pontos fracos: elenco e armação. Tirando os três jogadores citados acima, o
time dos Lakers é bem limitado, o único que se salva é Lamar Odom que não se 1- Steve Nash – Phoenix Suns
sabe se será titular ou reserva na temporada. Além disso a armação da equipe é
bem fraca, o titular é Derek Fisher 2- Kobe Bryant- LA Lakers
Golden State Warriors
Pontos fortes: A liderança de Stephon Jackson é absoluta, ele junto com Corey
Maggete comandarão a equipe. 3- Ron Artest – Sacramento
Pontos fracos: Com a contusão do armador titular Monta Ellis, o time ficou muito Kings
prejudicado na armação
Los Angeles Clippers 4- Lamar Odom – LA Lakers
Pontos fortes: O time conta com Baron Davis e Marcus Camby, uma ótima
dupla, sendo adicionado o novato Eric Gordon e a permanência do pivo Crhis
Kaman. 5- Amare Stoudemire-
Pontos fracos: falta de banco de reservas e falta de entrosamento. Phoenix Suns
Sacramento Kings
Pontos fortes: O time terá como grandes jogadores Kevin Martin e Brad Miller,
não há muito expectativa em relação à essa equipe, pois o elenco não apresenta
força alguma.
Pontos fracos: Com a saída de Ron Artest , o time perdeu seu líder e ainda não
adquiriu outro, a ausência de um líder em quadra fará muita falta ao time.
.Sudeste

Seleção da Ultima Temporada

1- Dwyane Wade – Miami Heat

2-Joe Johnson – Atlanta Hawks

3- Hedo Turkoglu – Orlando Magic

4- Gerald Wallace – Charlotte Bobcats

5- Dwight Howard – Orlando Magic

Washigton Wizards
Pontos Fortes: O entrosamento do time é ótimo, com Gilbert Arenas, Deshawn Stevesson e Antawn Jamison já jogam juntos a um bom
tempo, formando um trio muito forte, liderados pelo "Agente Zero" Gilbert Arenas.
Pontos Fracos: Contusões. O time sofre muito com elas, antes mesmo da temporada começar, Gilbert Arenas e Brendan Haywood já
estão machucados. Este fator vem prejudicando o time à muito tempo.
Miami Heat
Pontos Fortes: Um time que tem Shawn Marion e Dwyane Wade tem que ser considerado forte, além dos dois ainda reforça o time a
segunda escolha na loteria de calouros desse ano, Michael Beasley.
Pontos fracos: Armadores e pivôs. enquanto as outras três posições da equipe são ocupadas por bons jogadores, os armadores e pivôs são
no máximo regulares, jogadores como Chris Quinn e Mark Blount, que são titulares, estão lá por total falta de opção.
Charlotte Bobcats
Pontos Fortes: O seu ponto forte é também o seu ponto fraco: o elenco jovem. Comecemos pela parte boa. Com um dos elencos mais
jovens da liga, o Bobccats é provavelmente o time melhor preparado fisicamente, além de muito talentoso. Apesar da inexperiência de seu
elenco, o recém chegado técnico Larry Brown é a esperança para o amadurecimento da equipe.
Pontos Fracos: Junto com os jovens, vem a inexperiência. O time sofreu muito na temporada passada, perdendo jogos que pareciam
ganhos, por total nervosismo.
Atlanta Hawks
Pontos Fortes: A surpresa do ano passado vem como potência. Isso tanto é bom, como ruim. Agora a expectativa em torno do Hawks é
enorme, mas isso não vem do nada Com jogadores como Mike Bibby, Joe Johnson , Marvin Willians no elenco, o Hawks tem tudo para fazer
uma grande campanha esse ano.
Pontos Fracos: Agora o Hawks perdeu seu fator supresa, e terão adversários que já os conhecem, pois o time quase não mudou da
temporada passada para essa. No mais, penso que a instabilidade física de Mike Bibby pode preocupar o time, apesar de ter como reserva a
revelação Acie Law e o campeão Ronald Murray.
Orlando Magic
Pontos Fortes: Com o melhor pivô da liga atualmente (Dwight Howard), o Magic tem muito talento a demonstrar, além da adição do útil
ala Mickael Pietrus. Provavelmente chegarão aos playoffs, mas não chegarão muito longe.
Pontos Fracos: O time sofre de dois males: a falta de armação e a falta de um líder. A armação do time fica a cargo de Jameer Nelson,
um armador mediano e inconsistente. E, apesar de ter Dwight Howard, ele não se encaixa no perfil de líder da equipe, e a falta desse elemento
prejudica muito, principalmente em playoffs.
.Noroeste

Seleção da Ultima Temporada

1- Deron Willians – Utah Jazz

2-Brandon Roy – Portland Trail

Blazers

3- Kevin Durant – Oklahoma City

Thunders

4- Carmelo Anthony – Denver Nuggets

5- Al Jefferson – Minessota Timberwolves

Utah Jazz
pontos fortes: um dos times mais fortes da liga, conta com a dupla Deron Willians e Carlos Boozer para chegar aos playoffs
novamente. Conta ainda com os versáteis Mehmet Okur e Andrei Kirilenko. Além de estarem jogando juntos à um bom tempo.
Pontos fracos: O banco de reservas é muito fraco, esse é um dos principais fatores do Jazz ainda não ter chego mais longe
nos playoffs nesta nova era.
Portland Trail Blazers
Pontos fortes: Em questão de talento, poucos times na liga competem com os Blazers, Greg Oden, Brando Roy , Rudy
Fernandez, são só alguns nomes desse elenco que meche com nossa imaginação, além de um ótimo técnico, Nate Macmillan.
Pontos fracos: A inexperiência e a instabilidade no elenco preocupam, o time é muito jovem e ainda não se sabe se
aguentará a pressão em uma suposta má fase
Oklahoma City Thunder
Pontos fortes: Com boas promessas como Jeff Green , Westbrook e Johan Petro e com o seu astro Kevin Durant, o time
calouro na NBA não deve chegar aos playoffs. Lutando para não ser o ultimo da liga.
pontos fracos: Muitos. Inexperiência, falta de talento, falta de treinador,falta de torcedores. Esse time precisa de muito tempo
pra se acertar.
Denver Nuggets
Pontos Fortes: Além da dupla Carmelo Antony e Allen Iverson, a volta de Nêne faz do Denver um time forte, que vai
incomodar muita gente nessa temporada.
Pontos fracos: A armação da equipe fica a cargo do fraco Anthony Carter, o que prejudica muito a equipe, além das
confusões causadas por Carmelo, Iverson e JR Smith.
Minessota Timberwolves
Pontos Fortes: O time dos Wolves é repleto de jogadores medianos, como Mike Miller, Ryan Gomes, Kevin Love e Al
Jefferson. Isso forma um time bem equilibrado e competitivo.
Pontos fracos: Desde a saída de Kevin Garnett , o time sofre com a ausência de um líder, o que prejudica nos momentos
decisivos das partidas.
 Rivalidade com hora marcada!
A temporada 2007-08 vai ficar para sempre marcada
como a do ressurgimento de Lakers e Celtics. O
time de L.A. tinha passado menos tempo numa fase
ruim, claro, nem chegava perto das quase duas
décadas que o Boston ficou sem um time
competitivo, mas a verdade é que mais aclamada
que a volta de um ou de outro, foi a volta dos dois
times ao mesmo tempo. A imprensa se deliciou com
a final da temporada passada. Eram dois times
tradicionais, de cidades grandes, com fãs no mundo
inteiro e com uma rivalidade conhecida. Nunca se
falou tanto sobre o passado quanto nas finais de
2008 e foi bem legal, é verdade, de assistir, ler e
ouvir sobre as históricas disputas do tempo de Bill
Russell, Wilt Chamberlain, Bob Cousy e Jerry West
e depois dos duelos épicos entre Larry Bird e Magic
Johnson. Mas ao mesmo tempo em que foi legal, foi
exagerado. Digo exagerado porque se falava muito
em rivalidade, o tempo todo queriam criar para o
público um clima de animosidade entre as equipes
que, para nós brasileiros, é bem difícil de engolir.
Estamos acostumados com as rivalidades no
futebol, algo regional e histórico, onde um
Flamengo versus Vasco é algo tão grandioso e
que mexe com a torcida mesmo quando um dos
times está bem e o outro está mal. Agora você
lembra de algum jogo histórico e emocionante
entre Lakers e Celtics em, digamos, 2002? Ou
em 1997? 1993? 2006? Não, né? Isso porque ou
nenhum dos times ou só um deles estava bem,
então a mídia não dava muita atenção para os
jogos, já que não tinham valor para o
campeonato e nem valor de qualidade de jogo
mesmo.
Portanto apesar de Lakers e Celtics ser, talvez
junto com Knicks e Bulls, as únicas rivalidades
que sobreviveram com o passar dos anos,
deveríamos ignorar um pouco do exagero que a
mídia tenta colocar na nossa cabeça de que é
um duelo diferente de outros. Se você parar pra
pensar, o duelo entre Lakers e Celtics nas finais
do ano passado não foi mais quente do que os
embates dessa década entre Lakers e
Kings, Suns e Spurs ou até mesmo de
Wizards e Cavaliers, mesmo que esse
último tenha se restringido apenas a séries
de primeira rodada. Questões de jogo
mesmo, de rivalidades pessoais.

Isso significa que as rivalidades existem na

NBA sim, mas elas são temporárias, ao
contrário do que acontece no futebol, por
exemplo, onde as rivalidades são
praticamente eternas. Na NBA elas
dependem da situação de cada time e
nascem de acordo com os jogos realizados
entre os times nos anos recentes. Um
exemplo que deixa isso bem claro é lembrar
que o jogo mais esperado da temporada
2004-05 foi Miami Heat e Los Angeles
Lakers, dois times que nunca tiveram nada
em comum, aliás um era um dos maiores
vencedores da história da liga e o outro um
time que ainda nem tinha 20 anos de NBA.
Tudo porque era o embate entre Kobe
Bryant e Shaquille O'Neal. Hoje em dia, em
compensação, um jogo entre Lakers e Heat
pode passar despercebido por muita gente.
Essa situação peculiar do basquete
americano pode ser ilustrada pelo termo
"Fã". Lá eles dizem "Heat fan" ou "Cavs fan"
quando querem se referir à um torcedor de
um time e acho que esse é o termo, quando
traduzido para o português, sem querer nos
conta o que eles são lá. Eles são fãs de
basquete, não torcedores. Eles são fãs de
um time e como fãs perdem o interesse se
um jogador interessante sai da equipe ou
perdem a raiva por outro time se aquela
equipe se desmancha. Não é que não
existam caras fanáticos, sempre tem, mas
não são massas como são em outros
esportes de lá mesmo, como o baseball.

Se você quer mesmo ver uma rivalidade no

basquete americano, uma que sobrevive a
qualquer situação de times, a qualquer
jogador envolvido, assista os Blue Devils de
Duke enfrentando os Tar Heels da
universidade de North Carolina. Aquilo sim é
rivalidade, com ódio, torcedores
enlouquecidos, uma história que se atualiza
todo santo ano, provocações, e, como
gostamos de dizer aqui no Brasil, é um
campeonato a parte.
 Olá leitores do lance-livre, eu sou Igor Lima e vou falar sobre
First Shot o desempenho dos novatos no decorrer da temporada, como
o nome da própria coluna alude ao primeiro arremesso, ao
por Igor Lima debute dos novatos na liga é sobre os “calouros” nosso foco.
Pra falar a verdade eu passei séculos só para escolher o
nome dessa coluna, enfim ta uma droga, mas não importa.
Hoje vamos falar um pouco de cada novato, fazer previsões
e discorrer sobre os possíveis desempenhos de cada um na
temporada. Vamos lá.
É fato que a maior dúvida desse começo de temporada é se
o Bulls fez a escolha certa ao draftar Derrick Rose. O garoto
parece bom, ninguém nega, mas a impressão de que
Michael Beasley irá se tornar um All-Star ainda deixa muita
gente intrigada (apesar de muitos acharem que ele vai ser
uma versão ruim do Carmelo Anthony).
Mas muitos nomes ainda correm por fora na disputa pelo
prêmio de Novato do Ano. Cotado como o maior talento
ofensivo do perímetro, OJ Mayo tem o fardo de ser um dos
principais pilares, ao lado de Rudy Gay, da reconstrução do
Memphis Grizzles. A 4ª escolha do Draft, Russel
Westbrook, tem ao seu lado o ROY da temporada passada
(Kevin Durant) não deve ser grande foco no ataque do
Oklahoma, mas, por ter um dos melhores talentos ofensivos
da liga ao seu lado pode conseguir grandes números nas
assistências.
No Minessota Timberwolves, Kevin Love formará junto com
Al-Jefferson o garrafão com mais potencial da liga. Brook
Lopez chegou ao Nets como solução para o garrafão fraco
dos últimos anos da franquia. Jerryd Bayless cotado para
Top5 do draft, acabou sendo escolhido na 11ª posição pelo
Indiana e depois trocado para o Portland, destacou-se muito
nas Summer Leagues e vai disputar vaga com outro “novato”
que promete fazer barulho na liga: Rudy Fernandez.
Escolhido no draft de 2007 pelo Phoenix Suns e mais tarde
mandado para o Blazzers, Rudy foi um dos principais
destaques da Seleção espanhola nas Olimpíadas de Pequim,
aumentando ainda mais a expectativa para a sua entrada na
liga.
E o Portland ainda tem outro jogador do Draft de 2007, que
estará “debutando” na liga em 2008. Greg Odem sofreu uma
lesão que o tirou da temporada passada, mas recuperou-se e
nessa temporada tem tudo para vencer o ROY.
Esses são os principais novatos da liga, mas alguns ainda
valem à pena acompanhar. Roy Hibbert do Indiana foi o
calouro que mais tempo passou na NCAA, 4 anos. Robin
Lopez, irmão do Brook Lopez do Nets, vem como principal
reserva do garrafão do Suns, no primeiro jogo da pré-
temporada distriubui 7 bloqueios. Outro jogador que será
principal reserva no garrafão do seu time é o Kosta Koufus,
escolhido pelo Utah Jazz. Principal promessa da Grécia,
Kosta, é a aposta do Jazz para a futura posição de Carlos
Boozer.
Há ainda os candidatos à “steal” do draft. Darrel Arthur era
cotado para ser uma escolha Top15, mas, dúvidas sobre sua
saúde fizeram com que ele caísse nas escolhas. Sobrou
então na mão do New Orleans(27ª escolha), que acabou
arranjando um belo reserva para David West.
Companheiro de Derrick Rose na NCAA, Chris Douglas-
Roberts era nome certo para sair na primeira rodada do
Draft, mas, ninguém sabe o porquê, foi escolhido apenas na
40ª posição.
Vídeos:
Existem outros nomes, Mario Chalmers, Goran Dragic,
DeAndre Jordan, Joey Dorsey, o fato é que esse ano
Derrick Rose. OJ Mayo qualidade nos calouros não falta, no decorrer do ano aqui
Michael Beasley Rudy Fernandez você poderá ver as decepções, os fenômenos e as surpresas
que a temporada 2008/2009 nos guarda.
Seja bem vindo e volte sempre.
Abrindo o Baú...
por Evandro Cruz

Provavelmente as finais de 1984 foram as

melhores da história. Essa serie proporcionou o
encontro de dois heróis do basquete: Larry Bird e
Magic Johnson. O encontro foi ainda mais
emocionante, pois essa rivalidade se arrastava desde
os tempos de universidade, quando em 1979 Michigan
State de Magic Johnson foi campeã da NCAA sobre
Indiana State, de Larry Bird, e formando assim a
maior rivalidade entre dois atletas desse nível na
história da NBA. O primeiro jogo da serie foi marcado
por uma vitória dos Lakers em pleno Boston Garden
(para quem não sabe, Boston Garden é o Ginásio do
Boston Celtics), e com uma apresentação memorável
de Magic, os Lakers fizeram um sonoro 115 a 109.
O terceiro jogo foi um massacre por parte dos
Lakers, com um sonoro 137 a 104 também no
Boston Garden. O fato marcante nesse jogo (além
do placar), foi a atuação de Magic: foram 21
assistências, marcando um recorde na história das
finais da NBA. Após o jogo, Larry Bird revoltado
com a atuação de seu time deu essa declaração:
“jogamos como damas hoje”. Declaração esta que
repercutiu de forma rápida nos EUA, e em poucos
dias foram eram chamados de “Damas de Boston”.

O quarto jogo foi uma verdadeira guerra, e

impulsionados pelo ódio e pela liderança, os
Celtics jogaram de forma brutal. O jogo foi
dominado por Boston, que ganhou pelo placar
129 a 125. Esse jogo foi marcado pela
pancadaria por parte do Boston, que disputava
cada bola com unhas e dentes, mostrando uma
vontade e uma brutalidade inigualável. E a série
estava 2 a 2. No quinto e no sexto jogo
houveram, respectivamente, uma vitória dos
Lakers e outra de Boston, causando assim um
empate em 3 a 3, e o sétimo jogo. 10 de Junho
de 1984 em pleno Boston Garden. Houve o que
pode se chamar de espetáculo. Com atuações
memoráveis de Bird e Magic, o jogo seguia em
um equilíbrio quase inabalável, quando uma
jogada desequilibra o jogo: empatados em 100
a 100, os Celtics tinham uma bola lateral a
cobrar, e o destino quis que Magic Johnson
marcasse Larry Bird. Com uma finta de corpo
Larry Bird se livra de Magic e arremessa a bola.
Todos os fãs do Celtics do mundo
acompanharam aquela bola até o fundo da
cesta, desmoronando os Lakers, que um minuto
e meio após esse lance perderam o jogo por
111a102.

Este foi 15° título da franquia que ainda viria a

conquistar outros dois. Mas entre esses 16
títulos, nenhum se compara, em nenhum fator, à
memorável série de 84."
 Basquete BR
por Jones Mayrink

Depois de um turbulento momento no

basquete brasileiro, com jogadores não se
apresentando na seleção e também críticas sobre
o técnico Moncho. A Lance Livre procurou uma
personalidade e um técnico para que falasse um
pouco sobre o assunto.
A primeira pessoa que pensei quando surgiu
esse assunto, foi Wlamir Marques, que é um dos
ex-jogadores da seleção brasileira de basquete.
Em uma conversa, diz "O problema não é o
técnico e sim quem dirigi tudo isso... E pra
podermos ter um desempenho melhor
precisamos de planejamento, treino, se preparar
para uma competição“.
O técnico do time infantil do Vasco da Gama
do Rio de Janeiro, Carlinhos já tem uma idéia
diferente sobre o assunto, ele acha que temos
técnicos capacitados no Brasil, que tem totais
condições de dirigir uma seleção brasileira.
“O basquete brasileiro não precisava de
técnico de fora pois existem técnicos
capacitados para assumirem o basquete do
Brasil”..”desde que esses pudessem passar por
um processo de reformulação onde inclua
cursos com técnicos estrangeiros, viagens para
fora do país onde pudesse haver um forte
intercâmbio entre técnicos de diversos países,
como é feito pela Argentina pois estive lá em
2006 e presenciei essa mudança”...”Mas
atualmente um técnico de fora também não é
ruim porque pode passar os ensinamentos a
técnicos capacitados”.
Carlinhos é um ótimo treinador, já passou por
diversos clubes, e tem experiência. Ele ainda
completa: ”Estamos pagando pela falta de
compromisso dos dirigentes do basquete, que
acho eu só pensam nos seus interesses, então
vêem um trabalho de futuro”.
Enfim, o basquete do Brasil, tirando as
mesmas conclusões, poder avaliar da seguinte
forma, o problema sempre foi e será a atual
administração da CBB, em quanto não houver
uma mudança nos comandantes, vamos
continuar parados e pensando em uma forma de
melhorar, que nunca irá acontecer realmente
esse melhora, pois realmente tem pessoas hoje
que só pensam no seu próprio umbigo.
Lance Livre de olho!
por Pedro Lampert e Rodrigo Goulart

Houston Rockets...

Principais movimentações nessa Off-

season:

A Franquia do Houston Rockets perdeu o armador

Bobby Jackson para o Sacramento Kings, mas na troca
veio o bom e polêmico Ron Artest. Outros jogadores
que a equipe ganhou foi o ex-agente livre do San
Antonio Spurs, o experiente Brent Barry e o jovem DJ
Strawberry.
De longe, a chegada de Ron Artest é a que causará
maior impacto, já que o Ala deve ser titular. Por outro
lado o time perdeu o promissor Donte Greene, que tem
um grande potencial.

O que esperar do Houston Rockets na

temporada 08-09?

As chances de Playoffs e titulo são grandes. O time

conta com um quinteto muito bom (Rafer Alston, Tracy
McGrady, Ron Artest ou Shane Battier, Luis Scola, Yao
Ming) que mescla juventude e experiência. Mas um dos
grandes desafios do Rockets vai ser passar, pelo
menos da primeira fase dos Playoffs, o que não
acontece desde que T-Mac chegou ao time, nos
últimos dois anos o time texano foi eliminado pelo Utah
Jazz.
Um jogador muito importante para a equipe é Rafer
Alston, tanto que a equipe sentiu muita falta de Alston
no Playoffs, enquanto o Armador esteve machucado.
Destaque:

A equipe conta com jogadores de alto nível, mas quem

se destaca mais é Tracy McGrady. Com muita
experiência e habilidade McGrady comanda o Rockets,
o grande problema de Tracy é as contusões, mas se o
mesmo não sofrer nenhuma grave durante a
temporada pode brigar até pelo prêmio de MVP.
Mas o grande desafio mesmo de T-Mac vai ser passar
da primeira rodada dos Playoffs. Em toda a sua carreira
o astro do Rockets nunca conseguiu este feito.
Lance Livre de olho!
por Pedro Lampert e Rodrigo Goulart

New Orleans Hornets

Principais movimentações nessa off-season :

Nessa pré - temporada , o New Orleans Hornets contratou o Ala James Posey , ex - Celtics , o Ala -
pivô Sean Marks , ex - Suns e o Ala - armador Devin Brown , ex - Cavs. A franquia poderá contratar
mais dois jogadores ainda : Jared Jordan , armador , e Courtney Sims , Pivô. Mas a equipe perdeu
Jannero Pargo , que foi para a Rússia , Chris Andersen que foi para o Denver Nuggets , e Bonzi
Wells que ainda não renovou contrato.

O que esperar do New Orleans Hornets na temporada 08 - 09 ?

Assim como Lakers , Spurs , Rockets , Mavericks e Jazz , o New Orleans Hornets é um dos
canditados ao titulo , pelo menos , da Conferência Oeste. Recompôs as perdas , e conta com um
ótimo quarteto : Chris Paul , Peja Stojakovic , David West e Tyson Chandler. No banco tem Julian
Wright que cresce a cada dia , assim como o pivô Hilton Armstrong . Esse ano Mo Peterson tem que
mostrar ao que veio , para continuar sendo titular.

Destaque :

A equipe possui esse grandissimo quarteto , mas o maior destaque se chama Chris Paul. Canditado
a MVP na temporada passada , e um dos favoritos pra esse ano , Paul é o grande lider desse time
do Hornets , e o braço direito de Byron Scott. O armador tem tudo pra melhorar as médias da
temporada passada , que foram de 21.6 pontos , 11.6 assistências e 2.7 rebotes.
PANORAMA // Thiago Anselmo

A Imagem . Holofote . SobeDesce . Veja Essa . Do Leitor

A IMAGEM:

Todos conhecem o número 1 do PHX

SUNS. Sim, ele mesmo, Amare
Stoudemire (foto). Só que agora ele está
diferente, com um visual “novinho em
folha”, graças ao seu grande amigo e
companheiro de time Boris Diaw que,
num treinamento, enfiou (sem querer) o
dedo em seu olho, afetando assim a sua
íris. De agora em diante, Amare terá de
usar estes belos óculos, que parecem
aqueles de carpinteiros, para proteger
sua íris e seus olhos de um Boris Diaw
qualquer da vida.
Em sua volta às quadras, Amare deu
uma entrevista ao nba.com e disse que
levará algum tempo para se sentir
confortável com os óculos, pois eles
embaçam muito e é preciso ficar
limpando as lentes a toda hora, mas
sabe que é preciso para proteger seus
olhos.
"Eu me senti bem. Senti-me forte. Só
preciso ter mais algumas práticas com
os óculos", completou Amare
Stoudemire.
O negócio é o seguinte, não serão os
óculos que farão o grande Ala/Pivô do
SUNS cair de produção. Pelo contrário,
a temporada vai começar e ele tem
muito a crescer.

HOLOFOTE:
As luzes estão todas viradas para este time, o L.A. LAKERS, do grande astro norte-americano Kobe
Bryant & Cia.
O Engraçado é que, quando falamos Kobe & Cia, neste “Cia” encontram-se mais
tantos astros como Pau Gasol, Lamar Odom, Derek Fisher, Andrew Bynum (o jogador
mais jovem a ser DRAFTADO na NBA), entre outros. Mas por ser “o cara”, o time do
LAKERS é considerado Kobe & Cia.
Agora, quero saber se serão capazes de nos impressionar nesta temporada. Caso
cheguem às finais, levem o “caneco” (não é bem um caneco, mas enfim) para casa,
pois já vimos, na temporada passada, que eles são capazes de impressionar quando
entram em quadra e que, principalmente, são capazes de fazer um jogo emocionante.

SOBE: Tiago Splitter -> Apontado como um dos melhores

jogadores do mundo fora da NBA.

Goran Dragic -> O novo armador do SUNS, que veio para substituir
Nash, tem uma média de 4,8 pontos e 4,5 assistências por partida.
Isso em oito partidas até agora.

N.Y. Knicks -> Realizou um treinamento aberto aos seus torcedores

e a quem mais quisesse entrar e ver. Mesmo o time estando numa
crise difícil, conseguiu levar aproximadamente 1200 torcedores.

Marquinhos -> Depois de várias confusões, falando o que não devia

ou até mesmo falando pelos cotovelos, Marquinhos parece ter
tomado rumo em sua carreira, e agora está jogando muito no
Pinheiros (SP).

AMERICANA -> é o único time do NACIONAL FEMININO invicto. Já

são oito partidas, todas vencidas.

DESCE: FPB -> Anunciou que irá retirar, ou melhor, proibir os

árbitros da FPB de apitar jogos do NACIONAL FEMININO.

CASA BRANCA x BAURU -> Pancadaria feia quinta-feira, no jogo

entre essas equipes. A FPB parece que vai fazer algo, e irá punir
todos os envolvidos. Tomara que isso dê jeito, ou pelo menos algum
sinal de que o basquete ainda tem um pingo de vida.

ISIAH THOMAS -> Nesta sexta-feira, Isiah sofreu uma overdose por
ingerir uma grande quantidade de remédios para dormir, só que esta
história não está bem contada...

Oklahoma City Thunder -> Muita expectativa sobre o novato da

NBA mas, pelo que tem mostrado, será algo coisa desagradável
torcer pelo Oklahoma, pois de sete partidas, só venceu uma.
VEJA ESSA:

Como assim? NBA a céu aberto?

Mas, mas... mas nada, foi isso
mesmo. Em partida Realizada no
dia 11 de outubro, o Denver
Nuggets enfrentou o Phoenix Suns
neste jogo histórico. Uma bela
jogada de marketing da NBA, não?
Pois é, com o “ginásio” lotado, os
dois times proporcionaram uma
verdadeira pelada, isso sim. Times
com grandes jogadores, com
qualidades técnicas e habilidade de
sobra, deram aos torcedores que
assistiram pela TV ou que estavam
na arquibancada uma verdadeira pelada. Só não foi pior do que pegar mais nove
amigos e ir pra quadra de cimento aí perto de sua casa, ou jogar naquela cesta que
você tem no seu quintal ou até mesmo na rua.
Aqueles que ficaram acordados até tarde da noite para ver este jogo podem com
certeza ficar magoados com ambos os times, que foram desastrosos no ataque,
errando muito, com 19 erros para o lado do Suns, e 13 para o Nuggets.
No final, muitos destes jogadores afirmaram que o jogo foi prejudicado por causa do
vento, e blá blá blá.
A verdade é que o novato do Suns Robin Lopez foi quem se deu bem, pois distribuiu ao
longo de seus oito minutos em quadra, sete tocos, pegou cinco rebotes e fez 8 pontos.
Muito para um novato, não?
O brasileiro Nenê jogou bem, pegando sete rebotes e fazendo 10 pontos. Leandrinho
não atuou, pois estava no Brasil para resolver problemas pessoais.
O pior do jogo, sem dúvidas foi Shaquille O’Neal, que ficou 39:21 minutos em quadra, e
fez apenas dois pontos, além de ter sido desclassificado com seis faltas.
E foi isso. Ah, só uma coisinha: agora não existe mais a desculpa do Suns de que está
sem entrosamento, pois já teve tempo demais para se adaptar ao estilo de jogo de
Shaq, e também com o novo técnico Terry Porter.

DO LEITOR: Bem, essa será uma parte do PANORAMA dedicado a vocês

leitores.
Então envie logo seus textos, suas perguntas ou seus pensamentos sobre
basquete para o nosso e-mail: llredacao@hotmail.com
 -Editor-
Felipe Monteiro Morisson
Evandro Cruz
Heitor Tonon

-Panorama-
Thiago Anselmo

-Entrevista-
Thiago Anselmo

-Pacífico-
Evandro Cruz
Aline Delarmina

-Central-
Evandro Cruz
Heitor Tonon

-Atlântico-
Felipe Monteiro Morisson

-Bola Presa-
Denis Botana
Danilo Silvestre

-Lance Livre de Olho-

Pedro Lampert
Rodrigo Goulart

-Basquete BR-
Jones Mayrink

-First Shot-
Igor Lima

-Abrindo o Baú-
Evandro Cruz

-Colaboradores-
Sandro Santana
Fábio Balassiano