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A reprodução do material contido nesta revista eletrônica é permitido desde que se incluam
os créditos aos autores e a frase: “Reproduzido da Revista Fedora Brasil — Edição nº 03
— www.projetofedora.org” em local visível.
O Projeto Fedora Brasil declara não ter interesse de propriedade nas imagens, os direitos
sobre as mesmas pertencem a seus respectivos autores/proprietários. Esta licença não se
aplica a nenhuma imagem exibida na revista, para utilização da mesma obtenha autorização
junto ao autor.
Fazer a coisa certa
Prezados leitores e leitoras da Revista Fedora Brasil,
Como líder do Projeto Fedora, é uma grande honra ser convidado
a falar sobre o projeto para a Revista Fedora Brasil. Em inglês, a
EDITORIAL
palavra “honra” tem inúmeros significados. Um dos significados foi o
EXPEDIENTE que usei acima, uma consideração dada em virtude de respeito.
Diretor Geral Mas “honra” pode também significar virtude, ou alto caráter moral.
Henrique Junior Em outras palavras, fazer a coisa certa. E isso é pra mim o
Editor-chefe significado essencial e o propósito do software livre e open source.
Davidson Paulo É dar às pessoas em todo lugar a habilidade de fazer a coisa certa,
Editores
de criar e ser criativo, e ser uma pessoa de sucesso.
Rodrigo Menezes e Túlio Macedo
Por instância, programas livres e open source removem a
Editoria de Notícias
necessidade das pessoas baixarem cópias ilegais de materiais
Eunir Augusto Reis Gonzaga
proprietários para tornar seus computadores úteis no dia-a-dia.
Arte Existem alternativas livres e open source para quase todas as
Erick Henrique e Guilherme Gonçalves necessidades possíveis. Minha família e eu temos vivido sem
Diagramação software proprietário por muitos anos e não sentimos falta deles
Hélio Ferreira e Ana Paula Camelo graças ao Fedora. Navegar na internet, escrever um e-mail e
Marketing documentos, manusear fotos da família, desfrutar de vídeos e
David Barzilay músicas é simples e fácil. E ao contrário de ser isolado dos outros
Revisão usuários, meus softwares me permitem fazer parte de uma
Jefferson Paradello, Felipe Martins, Alan comunidade, com vizinhos que compartilham os meus interesses, e
Porto, Túlio Miranda e Eunir Reis
como em qualquer outra boa vizinhança, ajudam-se uns aos outros.
Ouvidora
Fazer a coisa certa é fácil com software livre e open source.
Ana Carolina
Por anos, em empresas, escolas e órgãos governamentais em todo
o mundo, milhões de pessoas copiam softwares sem os devidos
direitos. Eles construíram soluções proprietárias e caras em padrões fechados que os impedem de
modificar ou reutilizar a informação eficientemente. E eles têm feito isso enquanto sentem-se presos e
isolados de outros na mesma situação. Os custos impostos pelos softwares proprietários têm se tornado
um enorme dreno na economia global, encorajado pela ganância e ignorância. Mas o software livre e
open source oferece uma solução: tornar todo o cenário de informação global livre e open source. Agora,
pessoas em qualquer lugar podem estar totalmente equipadas com software que tem padrões abertos,
economizando bilhões de dólares em todo o mundo, tornando-se assim totalmente envolvido no
aperfeiçoamento do software.
O Projeto Fedora é dedicado a difundir softwares livres e open source. Um dos métodos que utilizamos
é fazer uma plataforma computacional completa aproximadamente a cada seis meses. O que diferencia o
Fedora das outras soluções é que tudo o que nós oferecemos e tudo que usamos para construí-lo é
grátis e legalmente autorizado a ser copiado, reutilizado, modificado e redistribuído. Agora e sempre.
Fazer a coisa certa significa ter certeza de que quando nós lhe damos um software, você está livre para
passá-lo adiante para qualquer pessoa. E porque fazemos possível para as pessoas combinarem os
nossos softwares de maneiras únicas, qualquer uma dessas combinações irá ter a mesma liberdade para
quem quer que use. E nós usamos os mesmo princípios, não somente em nossos softwares, mas em
tudo, de websites a artworks, assim como em nossas ferramentas e documentações.
Todo este trabalho é produzido por uma comunidade que faz do compartilhamento uma paixão, para
trazer igualdade e padrões abertos para casas, empresas e órgãos governamentais. Nossa comunidade
tambem torna o Fedora especial, e você pode se tornar parte dela. Visite
http://join.fedoraproject.org e veja como você pode envolver-se na maior
revitalização global do Século 21 — Ajudem-nos a acabar com o medo, a
incerteza, a ignorância e a desigualdade da tecnologia da informação ao redor do
mundo!
Paul Frields
Fedora Project Leader
Doing the right thing
Dear readers of the Fedora Brazil Magazine,
As the Fedora Project leader, it's a great honor to be asked to
talk about the project for Fedora Brazil Magazine. In English, the
EDITORIAL
word "honor" has several meanings. One meaning is the one I
EXPEDIENTE just used above — a consideration given out of respect or
Diretor Geral esteem. But "honor" can also mean virtue or high moral
Henrique Junior character: in other words, doing the right thing. And that, to me, is
Editor-chefe the essential meaning and purpose of free/libre and open source
Davidson Paulo software. It's about giving people everywhere the ability to do the
Editores
right thing, to be creative, and to be successful.
Rodrigo Menezes e Túlio Macedo
For instance, free/libre and open source software removes the
Editoria de Notícias
need for people to illegally download copies of proprietary
Eunir Augusto Reis Gonzaga
material just to make their computers useful. There are free/libre
Arte
and open alternatives for almost every possible need. My family
Erick Henrique e Guilherme Gonçalves and I have been living life without proprietary software for several
Diagramação years and not missing it at all, thanks to Fedora. Browsing the
Hélio Ferreira e Ana Paula Camelo Web, writing email and documents, managing family photos, and
Marketing enjoying videos and music are simple and easy. And rather than
David Barzilay being isolated from other users, my software makes me part of a
Revisão community, with neighbors that share my interests, and like any
Jefferson Paradello, Felipe Martins, Alan good neighbors we help each other. Doing the right thing is easy
Porto, Túlio Miranda e Eunir Reis with free/libre and open source software.
Ouvidora
For years, in businesses, schools, and governments around the
Ana Carolina
world, millions of people have copied software without
entitlements. They have built costly proprietary solutions built on
closed standards that prevent them from moving and re-using information efficiently. And they have
done all this while feeling stranded and isolated from others in the same situation. The costs inflicted
by proprietary software have become an enormous drain on the global economy, enforced by greed
and ignorance. But free/libre and open source software offer the solution — freeing the entire global
information landscape. Now, people everywhere can be fully equipped with software that meets open
standards, saving billions of dollars worldwide, and becoming full and equal participants in making
that software better.
The Fedora Project is dedicated to spreading free/libre and open source software. One of the ways
we do that is by producing a complete computing platform approximately every six months. What
sets Fedora apart is that all the software we provide, and everything we use to build it, is free of cost
and legal for anyone to copy, reuse, modify, and redistribute -- now and always. Doing the right thing
means making sure that when we give you software, you are also free to pass it on to anyone else.
And because we make it possible for people to combine our software in unique ways, any of those
combinations will guarantee the same freedoms to everyone who uses them or gives them to others.
And we use those same principles not just in our software, but in everything from our websites and
artwork to our tools and documentation.
All of this work is produced by a community that shares a passion for bringing equality and open
standards to homes, businesses, and governments everywhere. Our community also makes Fedora
special, and you can become a part of it too. Visit http://join.fedoraproject.org/ and see how you can
be involved in the biggest global revitalization of the 21st Century — help us
remove fear, uncertainty, ignorance, and inequality from information technology
worldwide!
Paul Frields
Fedora Project Leader
ÍNDICE
CORREIO OPINIÃO
E-mails para a redação 6 Igor Soares — O codec Buddy é seu 38
amigo?
NOTÍCIAS
JOGOS
Fedora News 8
FreeDoom, um clássico 54
ARTIGOS
PERGUNTAS & RESPOSTAS
Amarok, desvende seus segredos 12
O Duli responde as dúvidas dos leitores 58
Ogg Vorbis, use e abuse 17
Leiaute ou “layout”?
Bom dia pessoal, acabo de ler a 2° edição de vossa revista,
gostaria de parabenizá-los pela iniciativa e trabalho.
Uma crítica minha, achei estranho a palavra leiaute em algumas
matérias, confesso que na primeira vez que a li, li duas vezes
para entender.
Uma sugestão minha: por que não usar “layout” (em inglês
mesmo)? Gosto de ler e se vocês estiverem precisando de gente
para revisar os artigos coloco-me à disposição.
Herminio E. Piram
Resposta
Olá Herminio! A equipe da Revista Fedora Brasil agradece os elogios! Ficamos muito
satisfeitos em saber a opinião dos nossos leitores em relação a nossa revista. Quanto à
grafia da palavra “ leiaute“, ficou decidido entre os colaboradores da revista que as formas em
português das palavras estrangeiras serão utilizadas de acordo com as normas gramaticais.
Herminio, a sua ajuda é bem vinda, inscreva-se no grupo Revista Fedora Brasil Comunidade
(http://groups.google.com/group/rvst-fedora-br-com) e quando encontrar algum erro na
revista, por favor, relate ao grupo para que o erro possa ser colocado na seção de “erratas”
da revista.
Resposta
Oi Fábio! A equipe da Revista Fedora Brasil agradece a sugestão e os elogios! Bom, a partir
da quarta edição da revista estaremos contando com o apoio da comunidade CentOS. Isso
significa que teremos excelentes artigos sobre servidores, pois teremos agora especialistas
nesse ramo trabalhando na redação de matérias.
Agradecimentos da Equipe Revista Fedora Brasil.
Resposta
Olá Moreno! Agradecemos pelas sugestões e elogios! É sempre bom ouvir a opinião de
nossos leitores! Já estamos publicando uma série em duas partes sobre segurança: o Port
Knocking, escrito pelo Sandro Melo da 4Nix e vem mais por aí.
Quero ajudar
Quero colaborar, posso revisar e redigir, o que devo fazer?
Victor Pepy
Olá pessoal da Revista do Fedora, quero parabenizá-los pelos 2 volumes, estão show de
bola. Tenho vários artigos técnicos sobre o Linux e tenho alguns que, acho, seriam de grande
ajuda para a comunidade Linux, principalmente para a Revista Fedora Linux...
Por favor me digam qual é o procedimento pra eu mandar o(s) artigo(s) para a revista.
Adilson Bonan
Olá.
Eu acompanho a revista desde sua primeira edição. Sou estudante de jornalismo e
apaixonado por tecnologia e Linux. No entanto, estou procurando unir minha futura profissão
com essa paixão.
Gostaria de participar da revista inicialmente como revisor e posteriormente como redator.
Não sei como vocês classificam, se ainda precisam de colaboradores. Estou à disposição.
Jefferson Paradello
Resposta
Olá pessoal! A equipe da Revista Fedora Brasil agradece aos leitores e aos colaboradores
da revista. Temos recebido vários e-mails de pessoas que querem contribuir com a nossa
equipe. Queremos agradecer, também, às pessoas que desejam colaborar. E para as
pessoas que querem participar das próximas edições da revista, realizem a inscrição no
grupo Revista Fedora Brasil Comunidade (http://groups.google.com/group/rvst-fedora-br-com)
e apresentem as suas idéias aos participantes do grupo. A ajuda de vocês é muito importante
para oferecermos aos nossos leitores uma revista de qualidade. E continuem enviando as
suas sugestões, críticas e elogios, pois a nossa equipe quer saber a opinião dos leitores.
Obrigada.
1ª Semana de Maio
Arquiteto da Oracle diz que deve existir apenas uma
distribuição Linux: Red Hat
NOTÍCIAS
Edward Screven, arquiteto corporativo chefe da Oracle, afirma que somente uma
distribuição Linux deveria existir - Red Hat - e clama que não deveria haver
fragmentação da base de código. Em entrevista recente à Linux Foundation, Screven
informou que o Oracle Unbreakable Linux não é um produto, mas um programa de
suporte para o Red Hat Enterprise Linux (RHEL), e acredita que essa distribuição
deveria ser a única existente.
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=732
2ª Semana de Maio
O Fedora 9, codinome Sulphur foi oficialmente lançado!
– Xorg 1.5;
– FreeIPA;
– Anaconda encryption of the root filesystem;
– Melhorias no NetworkManager;
– KDE4;
– Gnome 2.22;
– Live persistence;
– Novo GDM;
– Preupgrade;
– Redimencionamento de partições via anaconda;
– Upstart;
– Firefox 3.
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=735
3ª Semana de Maio
FAQ do Fedora 9 no ar
Já está no ar o FAQ do Fedora 9 na Wiki não oficial e, http://wiki.linux-fedora.org ,
NOTÍCIAS
Qualquer um pode corrigir e/ou adicionar novas entradas no FAQ já que ele se
baseia em conteúdo colaborativo.
Acesse em : http://linux-fedora.org/wiki/index.php?title=FAQ_do_Fedora_9
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=740
4ª Semana de Maio
Projeto Fedora Brasil lança segunda edição da revista online
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=744
1ª Semana de Junho
Linux é a chave para servidores de jogos online
NOTÍCIAS
Enquanto você lê esse texto, pelo menos 100 mil pessoas estão jogando nos mundos
virtuais da Sony. E é o sistema operacional Linux que possibilita que toda essa gente
fique conectada 24/7. Uma análise completa foi escrita no endereço:
http://www.sysmannews.com/content/article.aspx?ArticleID=32072
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=750
2ª Semana de Junho
Livro grátis sobre Rails 2.1
Livro: http://www.nomedojogo.com/livro/carlosbrando-rubyonrails21.pdf
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=754
3ª Semana de Junho
Firefox 3 - Download Day foi
um sucesso!
NOTÍCIAS
Como divulgado em notícias o início do download previsto para 14 horas desta terça-
feira 17 de junho de 2008, foi um tanto tumultuado. Antes mesmo das 14 horas o site
do Download Day do Firefox havia “caído”, com grandes chances de ter sido devido
ao fato dos inúmeros acessos que o site obteve na data. O que mais me constrange é
saber que a empresa havia mensurado que tamanha quantidade de acessos seria
realizada no dia do download e não se preparou para tal feito.
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=757
4ª Semana de Junho
Desenvolvedores do Linux kernel dizem
não a módulos fechados
Mais de 135 desenvolvedores do Linux kernel
assinaram um documento em protesto a fabricantes
que criam módulos para o kernel com código-fonte
fechado, chamando a prática de "prejudicial e não
desejável".
Uma análise completa foi escrita no endereço:
https://www.linuxfoundation.org/en/Kernel_Driver_Statement
Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=764
Para que ter vários programas de áudio, cada um fazendo uma parte? Para tocar
umas músicas mp3, para ouvir um CD, ou quem sabe ouvir uma rádio online? Ao
invés de abrir um software para cada tipo de necessidade, como era necessário fazer
alguns anos atrás, houve uma natural convergência das tecnologias usadas, criando
um programa que, numa mesma interface, desse ao usuário um leque de opções
para executar áudios de várias origens.
Figura 02
– Reproduzir Arquivo: Podemos escolher
um arquivo de áudio para ser executado pelo
Amarok. Neste item do menu, indicamos o
local onde está nosso arquivo;
projeto;
Conhecendo a barra de
navegação
AMAROK
Contexto
A primeira aba mostrará ao usuário as
informações da música que está tocando.
Veja a Figura 07. Figura 08
Na próxima janela (Figura 09) basta indicar
Se o computador estiver conectado à quais diretórios devem ser escaneados à
Internet, o Amarok mostrará algumas procura de arquivos.
informações sobre a faixa. Neste caso
específico, ele buscou na “Wikipédia”
informações sobre a música “Radio Ga Ga”,
do Queen.
Figura 09
Listas
Esta guia é a responsável pela criação de
listas de músicas, semelhantes às playlists
do xmms. É possível, por exemplo, criar
listas com músicas específicas conforme o
gênero musical ou algum outro critério. Esta
aba também contém as opções de rádios
Figura 07 online e podcasts. É possível usar o Amarok
para ouvir webradios ou rádios que tenham
Coleção sua programação em algum servidor de
Esta aba mostra todos os arquivos que você streaming. Observe a Figura 10 na próxima
tem em um diretório ou pasta. Para adicionar página.
novos arquivos nesta coleção clique em
CONFIGURAR PASTA e indique qual ou Nos "Streams de Rádio" há uma quantidade
quais diretórios devem ser escaneados à muito boa de webradios para todos os
procura de novas músicas. gostos. Além destas rádios, é possível
Veja a Figura 08. adicionar novas rádios clicando com o botão
Figura 10
AMAROK
Arquivos
Através desta guia nós temos acesso à
árvore de diretórios. É possível localizar cada
arquivo e adicioná-lo à lista de execução
(Figura 11). Usando recursos do shell
podemos buscar o arquivo pelo nome
completo ou por parte dele. Na linha de
comando digitamos: $ find / -iname *.mp3
Figura 13
Considerações Finais
Hoje o Amarok está num estágio estável,
com recursos que satisfarão a grande
maioria dos usuários. Imagino que seus
desenvolvedores devam inserir recursos de
vídeo num futuro próximo.
Sobre o autor
O autor deste artigo é Hermes Nunes Pereira Júnior.
Veja mais trabalhos do autor em: www.gnu-lia.org.
Figura 11
Música em formato digital já se tornou comum no nosso dia-a-dia. Quem não tem, ao
menos, dois CDs convertidos em seu computador, que atire a primeira pedra. A
música no formato MP3 entrou mesmo na nossa vida. Hoje é difícil viver sem nossos
players de mão e nossos CDs para escutarmos em uma viagem.
O que poucos sabem é que o software que estamos utilizando para converter e/ou
executar a música, em formato MP3, pode estar infringindo um direito de patente.
Em 1998, o Instituto Fraunhofer exigiu royalties por utilização do MP3 para
empresas que utilizam esse formato em seus produtos, pois pertence ao instituto o
direito dessa patente. Christopher Montgomery aparece como “salvador da pátria”,
pois o projeto Xiph.org[1] que foi criado por ele, tem como objetivo evitar esse tipo de
problema: Proteger a comunidade do controle de patentes para interesses privados.
na hora da migração.
causaria nas atividades diárias, mas não foi isso que aconteceu,
a migração fluiu de forma tranqüila. Hoje acreditamos e vemos
os benefícios que a migração trouxe para a Instituição."
Quem pegou
no pesado
Outrora conhecido como Gaim, este programa é certamente um dos projetos mais
antigos e ativos no ramo de mensagens instantâneas para o Linux.
Implementações de novos recursos, correções de bugs e vulnerabilidades, a lista
(crescente) de tarefas feitas e a fazer mostram o perfil de um programa maduro, em
constante aprimoramento. O ritmo acelerado da equipe de desenvolvimento do
Pidgin faz com que se tenha uma nova versão, geralmente, em menos de 30 dias.
Para verificar o que se consegue fazer em intervalos tão curtos, é recomendável
visitar o endereço http://developer.pidgin.im/wiki/ChangeLog. A partir desse
endereço, há um link para onde é possível examinar toda a lista de “tickets” fechados
da versão. Já no endereço http://developer.pidgin.im/query, é possível vislumbrar
que, ao tempo que este texto seja lido, muito possivelmente a atual versão 2.4.2 já
represente o passado, pois já há trabalho concluído para as versões 2.4.3, 2.5.0 e
3.0.0.
Aos que ainda estão presos à outra desenvolvido por terceiros e estes últimos
plataforma, é possível usar este software podem (ou não) ser clones ou multi-
compilando o código fonte ou usando os protocolos, como o Pidgin. Essa distinção é
binários para Windows®. É uma excelente útil para entender sobre qual problema o
forma de, antes da migração de sistema, Pidgin se funda e como tem evoluído nessa
acostumar-se ao programa e reduzir o perspectiva.
“choque cultural”.
As redes de IM e seus clientes oficiais muito
O ser humano tem necessidade de mais “criam” problemas do que resolvem.
comunicar-se e não se dispõe ao risco de Elas “criam” problemas no sentido de que, na
perder sua lista de contatos. A função verdade, centram-se no desenvolvimento de
principal do Pidgin é exatamente essa: no características próprias, de atrativos para
mundo do software livre, conectá-lo a todas chamar novos usuários. Já os clientes não-
as suas redes de contatos e interagir, oficiais, havendo ou não documentação
simultaneamente, através dos diversos sobre o serviço de IM, buscam desvendar os
protocolos de mensagens instantâneas motivos pelos quais seu cliente não está
(protocolos de IM, para encurtar). “conversando” com a rede como deveria; e,
costumeiramente, incluir algum diferencial
que facilite seu uso. Ser um clone agrega
Sobre uma preocupação a mais, a de cuidar para
Antes de defini-lo, é bastante oportuno ler a que o seu software seja tão parecido quanto
definição dos próprios desenvolvedores do possível em relação ao cliente oficial. Por fim,
software: os multi-protocolos, cujo alvo prioritário é
conectar-se às mais diversas redes e, por
“O Pidgin é um cliente de mensagens
isso, a possibilidade de fazer dele um clone
modular capaz de usar o AIM, MSN, reduz consideravelmente à medida que sua
Yahoo!, XMPP, ICQ, IRC, SILC, capacidade de conexão com redes de IM
SIP/SIMPLE, Novell GroupWise, Lotus distintas cresce.
Sametime, Bonjour, Zephyr, MySpace,
Gadu-Gadu e QQ de uma vez só. Ele é Visto isso, é fácil perceber porque certo
escrito usando o GTK+.” botão ou menu não existe num multi-
protocolo ou porque não houve a
No cenário de redes de IM e seus clientes, implementação de determinada habilidade ou
vale fazer uma distinção aqui. Para um recurso da mesma forma que é no cliente de
usuário conectar-se a uma rede, ele deverá uma ou de outra rede. A situação ideal seria
usar um cliente que pode ser oficial ou ter funcionalidade plena de todos os recursos
Nome Instalação
Em 1999, Mark Spencer criou o GTK+ Como mencionado anteriormente, na seção
AOL Instant Messenter, o GAIM. Com o de downloads do site do programa
sucesso, vieram também as batalhas (http://www.pidgin.im/download), há o fonte
judiciais. Através de acordos, GAIM (source) para compilar para as diversas
passou a ser Gaim e, por fim, Pidgin. plataformas, assim como binários para
A libgaim, a biblioteca do programa, Windows®; e pacotes para CentOS/RHEL
também foi renomeada para libpurple (Red Hat Enterprise Linux) e para as versões
(purple originou-se de “prpl”, protocol do Fedora 4, 5 e 6.
plugin).
Figura 01 Caso o sistema adotado seja uma das
Pidgin é foneticamente muito parecido com versões supracitadas do Fedora, deve-se
Pigeon (pombo). Naturalmente, com a copiar o arquivo
mudança do nome, o ícone humanóide http://rpm.pidgin.im/fedora/pidgin.repo para
(Figura 01) também mudou, passando dentro de /etc/yum.repos.d. A partir da
a ser um pombo púrpura (purple versão 7 e superiores, é altamente
pigeon), (Figura 02). recomendável que se espere a atualização
do pacote através dos mantenedores dos
Porém, Pidgin é uma palavra real. O repositórios do sistema. No entanto, se ao ler
verbete do dicionário WordNet 2.0 o ChangeLog da nova versão tornou-se
trás o enunciado: “uma língua imprescindível a atualização e não se pode
artificial usada para negócios entre pessoas esperar, é perfeitamente possível compilar o
de idiomas diferentes” (tradução livre). fonte da mesma forma que se faria se
Figura 02 estivesse com uma outra distro.
Figura 06
Na janela principal:
Enviar nova mensagem Ctrl+M
Entrar num chat Ctrl+C
Ver as informações do usuário Ctrl+I
Ver o log do usuário Ctrl+L
Adicionar amigo Ctrl+B
Fechar o programa Ctrl+Q
Janela de gerenciar contas Ctrl+A
Janela de plugins Ctrl+U
Janela de preferências Ctrl+P
Janela de transf. de arquivos Ctrl+T
Não tocar sons Ctrl+S
Ajuda online F1
Renomear amigo F2
Na janela de conversação:
Enviar nova mensagem Ctrl+M
Procurar Ctrl+F
Limpar janela de conversação Ctrl+L
Ver as informações do usuário Ctrl+O
Figura 08
pidgin -n
pidgin -l=123456789,usuario@msn.com,\
usuario@gmail.com
O MPlayer é um dos players de vídeo que Embora seja um player muito utilizado, ele
oferece mais suporte a formatos de arquivos não é incluído por padrão na maioria das
no mundo Linux, oferecendo suporte para distribuições (uma das principais justificativas
codecs: para a existência deste artigo). A partir deste
ponto iremos começar a demonstrar a
Vídeo instalação e utilização do MPlayer.
- MPEG-1 (VCD) e MPEG-2 (SVCD/DVD/DVB)
- MPEG-4 ASP OpenDivX (DivX4), DivX5(Pro),
Xvid Codecs
- MPEG-4 AVC aka H.264 Antes de instalarmos o MPlayer precisamos
- Windows Media Video 7/8 (WMV1/2) realizar a instalação dos codecs necessários.
- Windows Media Video 9 (WMV3)
- RealVideo 1.0, 2.0 (G2)
Codec é um programa cuja principal função é
- RealVideo 3.0 (RP8), 4.0 (RP9) codificar uma faixa de áudio ou vídeo para
- Sorenson v1/v3 (SVQ1/SVQ3), Cinepak, RPZA e que a mesma passe a ter um formato digital.
outros codecs QuickTime
- DV video Codec é o acrônimo de
- 3ivx Codificador/Decodificador e podemos
- Intel Indeo3 (3.1, 3.2) encontrar dois tipos de codecs: sem perda e
- Intel Indeo 4.1 e 5.0 com perda. O primeiro realiza a codificação
- VIVO 1.0, 2.0, I263 e outro H.263(+) do som ou imagem a fim de comprimir o
- MJPEG, AVID, VCR2, ASV2 arquivo sem no entanto alterar a qualidade
- FLI/FLC do som ou imagem originais. Caso o arquivo
- HuffYUV
sofra a operação inversa (descompressão) o
novo arquivo será exatamente idêntico ao
Áudio original. Em geral este codec será capaz de
- MPEG 1, 2, e 3 (MP3) gerar arquivos codificados entre 2 ou 3 vezes
- AC3/A52 (Dolby Digital) menores do que o arquivo original. Alguns
- AAC (MPEG-4 áudio)
exemplos: flac, shorten e wavpack (áudio);
- WMA (DivX Áudio) v1, v2
- WMA 9 (WMAv3), Voxware áudio, ACELP.net FFMpeg vídeo 1 e MJPEG (vídeo); PNG e
etc TIFF (imagem).
- RealAudio: COOK, SIPRO, ATRAC3
- QuickTime: Qclp, Q-Design QDMC/QDM2, Já os codecs com perda são aqueles que
MACE 3/6, ALAC irão codificar som ou imagem com uma maior
- Ogg Vorbis audio compressão, porém apresentando uma perda
- VIVO audio (g723, Vivo Siren) na qualidade. Esta perda muitas vezes é
Instalando
Podemos realizar a instalação do MPlayer Figura 02
baixando os binários no site oficial do
programa:
http://www.mplayerhq.hu/design7/dload.html
ou, se preferirmos, podemos utilizar o yum.
Neste caso, iremos utilizar a segunda opção.
Figura 04
Configurações
O MPlayer permite que sejam feitas diversas
configurações a fim de melhorar ainda mais a
exibição do vídeo. Dentre elas podemos
destacar:
- Opção para visualizar os filmes nos modos:
Normal[1:1], [16:9], [4:3] e [2.35];
- Alteração do tamanho da janela de exibição
para Half, Normal, Double ou Full Screen;
- Modificar o brilho, contraste, gama e Figura 05
saturação da imagem; para que o usuário possa conhecer e avaliar,
- Escolher o driver de som a ser utilizado, cabendo a cada um adotar aquele que seja
dentre eles: oss, alsa, pulse, sdl; mais adequado às suas necessidades.
- Alterar a posição, tamanho e fonte para as Bom divertimento!
legendas.
Referências:
Ouvindo música http://www.mplayerhq.hu
Através do MPlayer também é possível a http://www.jasonnfedora.eti.br
execução de arquivos de áudio tais como http://www.wikipedia.org
mp3, wav, wma etc. Para isto basta
selecionar a opção Open > Play File e na
barra contento o tipo de arquivo, selecionar
Audio Files.
Sobre o autor
Marcelo Massao Osava é Bacharel
em Sistemas de Informação pela
Conclusão UNIGRANRIO.
Atualmente é instrutor Linux no
O MPlayer tem se mostrado muito eficiente, Projeto de Inclusão Digital da
sendo ao mesmo tempo simples de instalar e Prefeitura Municipal de Silva Jardim- RJ destinado à
utilizar. Como citado no início deste artigo, população carente e nas horas vagas atua como
existem outras opções de players disponíveis divulgador do Software Livre em geral.
Não dá pra fechar os olhos – nesse caso, tapar os ouvidos – e achar que software
livre é coisa de gente sentada numa sala escura, com uma tela preta e um monte de
códigos subindo por ela, estilo Matrix.
Existe hoje um grande número de usuários esperando por aplicações que solucionem
seus problemas pontuais como edição de imagens, áudio, vídeo ou um simples
documento de texto.
Barra de medição
Nela podemos controlar os volumes sonoros
AUDACITY
Ferramenta de medição
Sobre o autor
Hermes Júnior é membro atuante da comunidade.
Para ver exemplos práticos do uso do Audacity no dia-
a-dia, acesse: http://www.gnu-lia.org.
Com o lançamento do Fedora 8 várias inovações vieram com a nova versão, entre
elas o chamado Codec Buddy, também conhecido como Codeina. Para quem não
OPINIÃO
sabe do que se trata, essa é uma aplicação na qual é possível instalar codecs de
vídeo e áudio sob demanda. Isso quer dizer basicamente que ao executar um arquivo
de mídia, um MP3 por exemplo, você será perguntado se deseja instalar o suporte a
esse formato. A resposta que a maioria das pessoas daria a essa pergunta seria um
sonoro "sim". Entretanto, por trás da pergunta e resposta, há questões bastante
controversas e que muitas pessoas não conhecem.
Os formatos de áudio e vídeo como o MP3, uma outra distribuição, ou pior, usou o
WMA, RMVB, são altamente encobertos por Windows® e não pagou nada e nem foi
patentes em diversos lugares do mundo, questionado para tanto. A questão nesse
incluindo os Estados Unidos. Infelizmente ponto é muito simples. Nem todos tem os
isso não é uma boa notícia para todos nós mesmos compromissos e objetivos do
que usamos o Fedora. O ponto principal Projeto Fedora. Algumas distribuições
dessa questão é que o Projeto Fedora não pagam o licenciamento, outras simplesmente
pode incluir suporte a esses formatos por incluem os plugins sem licenciar e ainda há
padrão dentro da distribuição devido às aquelas que vêm de lugares onde as leis de
patentes. Se isso fosse feito nós não patentes não são tão rígidas ou os formatos
poderíamos distribuir nossos DVDs do não são tão fortemente patenteados. Esse
Fedora gratuitamente nem disponibilizar a último caso consiste, na minha opinião, em
imagem na Internet, pois nós precisaríamos um erro gravíssimo de estratégia. Pensar
pagar o licenciamento de inclusão dos dessa forma viola um regra básica da
codecs ou cobraríamos de cada pessoa que economia moderna: “pensar globalmente”. É
baixasse ou recebesse um DVD. Nós não comum vermos usuários que estão usando o
estaríamos cobrando pelo sistema Linux pela primeira vez reclamando dessa
operacional, nem pela mídia, mas sim para questão. Por desinformação muitos
que os formatos fossem reproduzidos questionam se o Linux é mesmo gratuito e
automaticamente. contestam a qualidade do sistema por não
incluir suporte aos codecs proprietários. A
É para contornar esse situação que o maioria deles são usuários arraigados do
Codeina foi introduzido no Fedora. Através Windows® e perguntam “... mas no Windows®
dele você pode decidir se paga ou não pelo eu uso esses formatos sem problemas e sem
direito de reproduzir seus arquivos baseados pagar mais por isso!”. “Mas é claro! Você
em formatos patenteados. Mas agora reflita pirateou a sua versão do Windows®!”, eu
se toda vez que você fosse ver uma imagem, responderia. Os usuários que realmente
um vídeo, abrir um documento ou ouvir uma compram sistemas proprietários muitas
música aparecesse uma janela perguntando vezes não sabem que o preço do
se você deseja pagar a licença para fazê-los. licenciamento dos codecs está embutido no
É por essas e outras que o Projeto Fedora preço total. E isso não é apenas para
tem o compromisso público de suportar sistemas operacionais, serve também para
apenas formatos livres e não patenteados reprodutores de formatos digitais e DVDs
como o Vorbis e o Theora, que utilizam as para Televisores. O preço dos royalties pode
extensões OGG e OGV. chegar até a um quarto do preço total do seu
aparelho de DVD.
Felizmente, através de uma parceria com
uma empresa chamada Fluendo, o Fedora No Brasil nós não temos problemas com
pode suportar a reprodução gratuita de MP3 essas patentes, mas ainda assim nós
usando o Codec Buddy. Entretanto, isso não sofremos diretamente com isso, porque
está disponível para outros formatos. Agora muitas empresas seguem as regras das suas
você deve estar se perguntando porque usou matrizes e repassam isso para os
Aprendizes, neste artigo, vamos reconstruir Feito isso, clique sobre a ferramenta e
um conceito humanóide com água, ossos e aguarde.
estática de forma inversa. Prontos? Neste momento, nós podemos ajustar a
Vamos começar escolhendo uma imagem de distribuição da luminosidade por toda a
rosto dentro do nosso acervo. Para o extensão da camada.
exemplo, escolhi este aqui: Este é o resultado da ação da ferramenta
sobre a camada na qual a mesma foi
aplicada:
as partes escuras (sem cor) da camada base nova camada, aplique o efeito de camada
e vice e versa, porém a imagem ficou com denominado "Multiplicar” . Por fim, duplique
brilho em demasia. Vamos descobrir como esta camada até que o nível de brilho fique
corrigir esse problema? aceitável para os seus padrões dentro do seu
exemplo:
– Primeiro combine todas as camadas
visíveis do trabalho. Para isso, basta acessar
a interface de controle de camadas e clicar
sobre qualquer uma das presentes no
trabalho com o botão direito do mouse,
depois clique no item denominado
"Combinar Camadas Visíveis...". Feito isso,
seremos apresentados a uma pequena
interface para a escolha do tipo de fusão
desejada :
Estas ferramentas fazem do Fedora uma das melhores distribuições para usuários
iniciantes e experientes. Então vamos a elas.
System-config-printer
Esta é uma das ferramentas mais
interessantes e importantes para todas as
distribuições Linux. Muitos usuários têm
problemas para fazer a instalação de suas
impressoras. Uma das vantagens do Fedora
é que ele automaticamente identifica e instala
muitas impressoras, no caso de se precisar
fazer a instalação da sua, utilize essa
ferramenta. A primeira tela irá mostrar
somente as impressoras já instaladas e
funcionando (Figura 01).
Figura 02
Pressione no fabricante e a tela abaixo
(Figuras 03) irá aparecer. Escolhe-se o
modelo da impressora. Terminado a opção, a
impressora está instalada e pronta para sua
utilização.
Figura 03
da Figura 02.
Figura 04
Pode ser chamado através do menu Sistema
– Administração – SELinux Management
ou através do terminal pelo comando system-
config-selinux &.
Figura 07 Figura 09
A ferramenta também gerencia grupos, com
Quer configurar os endereçamentos de uma a criação dos mesmos, adição e remoção de
placa específica, vá na aba principal membros.
(Dispositivos), selecione a placa que deseja
editar e pressione o botão Editar (Figura 08). Pode ser chamado através do menu Sistema
Configurações normais que usuários podem – Administração – Usuários e Grupos ou
utilizar é o endereçamento manual da placa com o comando system-config-users &.
de rede ou pegar o endereço por um servidor
DHCP, a configuração de rota ou a clonagem
de MAC Address em casos especiais. Conclusão
Nesse artigo junto com a primeira parte
abordamos as principais ferramentas de
administração de usuários e do sistema
como de máquina única. A partir da terceira
parte iremos apresentar ferramentas para
administração de serviços e servidores, entre
elas as configurações de Samba e Apache.
Fiquem ligados!
Abraço!!!
Sobre o autor
Rodrigo Menezes é Formado em Ciência da
Computação e especialista em Telecomunicações no
Paraná. É consultor de implantações em estruturas
Figura 08 de automação comercial em Cuiabá.
logfile = /var/log/knockd.log
[balboaUP]
sequence = 17000,28000,39000
seq_timeout = 10
Figura 01 - Seqüência de ativação command = /usr/local/portknocking.sw balboaUP
%IP%
tcpflags = syn
Por outro lado, uma vez que tenha terminado [balboaDOWN]
as atividades de gerenciamento, é sequence = 39000,28000,17000
necessário notificar primeiro ao Port knocking seq_timeout = 10
do servidor da rede periférica para fechar command = /usr/local/portknocking.sw
acesso ao serviço e, posteriormente, notificar balboaDOWN %IP%
ao Port knocking do Firewall de Fronteira tcpflags = fin
para apagar as regras de NAT, seguindo a
lógica ilustrada na Figura 02. [apolloUP]
sequence = 17001,28001,39001
seq_timeout = 10
command = /usr/local/portknocking.sw balboaUP
%IP%
tcpflags = syn
[apolloDOWN]
sequence = 39001,28001,17001
seq_timeout = 10
command = /usr/local/portknocking.sw
balboaDOWN %IP%
tcpflags = fin
[rockyUP]
sequence = 17002,28002,39002
seq_timeout = 5
Figura 02 - Seqüência de desativação command = /usr/local/portknocking.sw balboaUP
%IP%
Para que as regras de NAT sejam criadas tcpflags = syn
corretamente, deve-se identificar as portas [rockyDOWN]
alvos para ativação e desativação de regras sequence = 39002,28002,17002
via Port knocking de cada servidor da rede seq_timeout = 5
periférica. command = /usr/local/portknocking.sw
balboaDOWN %IP%
A Tabela 1 tem essa informação (clique aqui). tcpflags = fin
[mickeyUP]
Reunindo todas as informações, percebemos sequence = 17003,28003,39003
que um cenário de Screenet Subnet seq_timeout = 10
demanda uma configuração mais específica, command = /usr/local/portknocking.sw balboaUP
uma vez que o cenário proposto é elaborado %IP%
pensando em segurança de perímetro. tcpflags = syn
[mickeyDOWN]
Assumindo que haverá um Port knocking no sequence = 39003,28000,17003
Servidor Aslam, Firewall de Fronteira, o qual seq_timeout = 10
deverá ser acionado primeiro para que se command = /usr/local/portknocking.sw
possa ativar o Port knocking ou mesmo do balboaDOWN %IP%
tcpflags = fin
Firewall Barbavore, que se encontra na rede
periférica, considera-se que as regras para [barbavoreUP]
os serviços públicos estão definidas. sequence = 17004,28004,39004
tcpflags = fin {
PORTA1="5550"
O comando que se refere às políticas PORTA2="6660"
definidas no arquivo de configuração do PORTA3="7770"
Knockd é um script denominado }
portknocking.sw que irá habilitar as regras
case "$1" in
de NAT necessárias para acesso ao Port
knocking dos servidores da rede periférica e balboaUP)
também aos serviços SSH e WEBMIN que IP="192.168.20.1"
serão posteriormente liberados. FW=$IPASLAM1
portknocking_perimetro
O script portknocking.sw poderia ser assim:
#!/bin/bash natON
IPASLAM1="202.1.2.2" ;;
IPASLAM2="202.1.2.3"
PF="/sbin/iptables" balboaDOWN)
SSH="22" IP="192.168.20.1"
WEBMIN="60201" FW=$IPASLAM1
SRC=$2 portknocking_perimetro
multi()
{ natOFF
PORTAS_IN="-m multiport --dport ;;
$PORTA1,$PORTA2,$PORTA3,$SSH,$WEBMIN" apolloUP)
IP="192.168.20.2"
PORTAS_OUT="-m multiport --sport FW=$IPASLAM2
$PORTA1,$PORTA2,$PORTA3,$SSH,$WEBMIN" portknocking_perimetro
} natON
error() ;;
{
MSG_ERROR="Script port knocking - parâmetro\ apolloDOWN)
errado - avalie o knockd" IP="192.168.20.2"
logger -p daemon.notice "$MSG_ERROR" FW=$IPASLAM2
} portknocking_perimetro
natON()
{ natOFF
multi ;;
$PF -t nat -A PREROUTING -p 6 $PORTAS_IN-s\
$SRC -d $FW -j DNAT --to $IP rockyUP)
$PF -t nat -A PREROUTING -p 6 $PORTAS_IN -s\ IP="192.168.20.3"
$SRC -d $FW -j LOG --log-prefix “Knocking IN” FW=$IPASLAM2
$PF -t nat -A POSTROUTING -p 6\ portknocking_perimetro
$PORTAS_OUT -s $IP -j SNAT --to $FW
$PF -t nat -A POSTROUTING -p 6\ natON
$PORTAS_OUT -s $IP -j -j LOG --log-prefix ;;
“Knocking OUT”
} rockyDOWN)
natOFF() IP="192.168.20.3"
{ FW=$IPASLAM2
multi portknocking_perimetro
$PF -t nat -D PREROUTING -p 6 $PORTAS_IN -s\
$SRC -d $FW -j DNAT --to-destination $IP natOFF
$PF -t nat -D PREROUTING -p 6 $PORTAS_IN -s\ ;;
IP="192.168.20.4" sleep 3s
FW=$IPASLAM2
portknocking_perimetro for $CAMADA1 in $PORTA1 $PORTA2
$PORTA3
natOFF do
;; hping -p $CAMADA1 -c 1 --fin $IP
done
barbavoreUP)
IP="192.168.20.254" }
FW=$IPASLAM1 ajuda()
portknocking_perimetro {
echo "Parâmetros:"
natON echo " "
;; echo "balboaUP -> Libera acesso administrativo\
ao servidor Balboa"
balboaDOWN) echo "balboaDOWN -> Fecha acesso\
IP="192.168.20.254" administrativo ao servidor Balboa"
FW=$IPASLAM1 echo " "
portknocking_perimetro echo "apolloUP -> Libera acesso administrativo\
ao servidor Apollo"
natOFF echo "apolloDOWN -> Fecha acesso\
;; administrativo ao servidor Apollo"
*) echo " "
error echo "rockyUP -> Libera acesso administrativo ao\
;; servidor Rocky"
esac echo "rockyDOWN -> Fecha acesso\
exit 0 administrativo ao servidor Rocky"
echo " "
Evidentemente, para acionar o Port echo "mickeyUP -> Libera acesso administrativo\
knocking em duas camadas é necessário ao servidor Mickey"
um script que facilite a vida do administrador. echo "mickeyDOWN -> Fecha acesso
administrativo ao servidor Mickey"
Considerando as configurações do Servidor
echo " "
Aslam e assumindo que todos os servidores echo "barbavoreUP -> Libera acesso\
da rede periférica estão com a mesma administrativo ao servidor Barbavore"
configuração, inclusive a mesma seqüência echo "barbavoreDOWN -> Fecha acesso\
de portas para ativação (Pacote: TCP/SYN administrativo ao servidor Barbavore"
nas portas 5550, 6660 e 7770) e para echo " "
desativação (Pacote: TCP/SYN nas portas echo "Ativando portas via Portknocking\
7770, 6660 e 5550). (2 camadas)"
#!/bin/sh echo "Use: $0 [PARAMENTRO] [IP do Firewall]"
IP=$2 echo .
ativando() echo "Ativando portas via Portknocking\
{ (2 camadas)"
for CAMADA1 in $PORTA1 $PORTA2 $PORTA3 echo "Use: $0 [PARAMENTRO] [IP do Firewall]"
do exit 1
hping -p $CAMADA1 -c 1 --syn $IP }
done
case "$1" in
sleep 3s balboaUP)
PORTA1=17000
for CAMADA2 in 5550 6660 7770 PORTA2=28000
do PORTA3=39000
hping -p $CAMADA2 -c 1 --syn $IP ativando
*)
ajuda Veja a seguir como ela ficaria:
;; [options]
esac logfile = /var/log/knockd.log
command = /sbin/iptables -D INPUT -s %IP% -p\ deve ser utilizado para que os servidores
tcp --dport 22 -j ACCEPT configurados não sejam vitimados por
tcpflags = fin técnicas de Bruteforce, pois só existe a
[WebminUP] possibilidade de exploração se houver
sequence = 5550,6660,7770 disponibilidade de conexão ao serviço e, no
seq_timeout = 10 caso de um servidor com Port knocking, em
command = /sbin/iptables -A INPUT -s %IP% -p\ primeiro momento, a conexão já estaria
tcp --dport 22 -j ACCEPT negada pelas políticas do firewall.
tcpflags = syn
[WebminDOWN]
sequence = 7770,6660,5550 É fato que o problema de uma intrusão não é
seq_timeout = 10 eliminado, mas é minimizado. A forma como
command = /sbin/iptables -D INPUT -s %IP% -p\ seu Port knocking vai funcionar é o fator de
tcp --dport 22 -j ACCEPT sucesso.
tcpflags = fin
Sobre o autor
Conclusão Sandro Melo, Candidato a Jedi,
atuante na comunidade Linux, mas
É sabido que Bruteforce, embora seja uma também utiliza outros sistemas Unix
técnica bem antiga, ainda é muito utilizada como FreeBSD e OpenSolaris,
pelos script kiddies, crackers e correlatos. apaixonado por Segurança de
Hora ou outra, um servidor é vitimado por Sistemas, atualmente esta contribuíndo com o projeto
uma intrusão através de alguma ferramenta Fedora como Embaixador Brasileiro Fedora.
Site: http://www.4nix.com.br/curr/currsite.html.
de Bruteforce em SSH, WEBMIN e outros
TABELA 1
[volta]
REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org
53
O Doom original
O título de clássico lhe cabe muito bem
Poucos jogos são tão merecedores de serem Ao longo dos anos, a comunidade criou não
chamados de clássicos quanto Doom. Ele somente um arquivo IWAD muito parecido
inaugurou, em 1993, um novo estilo de jogar com o original, mas também criou expansões
e de pensar em jogos, praticamente e “hacks” para serem jogados, aumentando o
estreando o estilo chamado “tiro em primeira potencial do game e prolongando
pessoa” onde você, na visão do jogador, imensamente o prazer em jogá-lo. O projeto
caminha por fases repletas de monstros e FreeDoom é justamente isso: um agregado
obstáculos para conseguir permanecer vivo. de entusiastas que desenvolvem seu próprio
Foi um dos primeiros a trabalhar com o Doom baseado no motor do game original. O
conceito de imersão em ambientes 3D, jogos projeto FreeDoom faz seu jogo de modo que
via rede e multiplayer, sendo baixado na ele seja 100% compatível com tudo que foi
versão shareware (em apenas 2 anos) por produzido pelos fãs ao longo desses 12 anos
nada menos que 15 milhões de pessoas. de liberação do código. Basicamente,
Esse número, é claro, não impressiona muito FreeDoom é o Doom 100% livre e
hoje em dia, com o Firefox atingindo mais de desenvolvido pela comunidade.
8 milhões de downloads em 24 horas, mas
vamos nos lembrar de que era 1993, época
de conexão discada, de pentium 66 Mhz e
HDs de 100 MB.
FreeDoom
O que a ID Software liberou em 1997 foi
somente a engine (motor) do seu jogo sob
GPL, mas esse motor é somente um
componente que faz de Doom o que ele é. O
motor precisa ler um arquivo chamado IWAD
que é onde ficam as A história
características gerais do Nada mudou desde os tempos do clássico:
game, como sons, texturas, você é um soldado enviado a Marte como
imagens e fases, tudo que punição pelo assassinato de um superior
define Doom como um corrupto. Chegando lá, descobre que uma
game. organização está realizando experiências de
Era preciso, então, que os teletransporte entre as duas luas de Marte
fãs criassem seus próprios (Fobos e Deimos) mas, quando algo sai
arquivos IWAD para serem errado, os teletransportes abrem brechas que
executados junto com o levam diretamente ao inferno e deixam que
motor disponibilizado pela criaturas horrendas escapem, dizimando
ID Software. todos, exceto você (por enquanto, claro).
O tempero
O jogo O tempero que o jogo apresenta não é
Mesmo nos dias de hoje, quando placas com somente andar por salas infestadas de
aceleração 3D são capazes de gerar milhões monstros, dando socos e disparando armas;
de polígonos renderizados com cell-shading, na verdade, este game inaugurou um estilo
o game ainda é capaz de empolgar. Basta de jogar. Doom apresenta diversas armas,
alguns minutos jogando para que a sensação com as quais o jogador poderá enfrentar os
de estranheza e o risinho sarcástico sumam obstáculos que aparecem durante o
da face de qualquer jogador apaixonado. A percurso: é possível utilizar desde pistolas
sensação de imersão impressiona, pois em fracas, que causam pouco dano aos
pouco tempo você deixa de reparar que os monstros, até metralhadoras giratórias e
gráficos foram feitos para rodar em DOS e armas que disparam bolas flamejantes,
que o som monaural nem de longe se destruindo praticamente tudo o que se
compara com a qualidade digital dos jogos encontra na tela. Há também a interessante
atuais para ver-se encurralado em uma sala BFG 9000 (Big Fucking Gun) que é uma
repleta de monstros e disparando tiros para arma especial e super poderosa no estilo
todos os lados. “arrasa quarteirão”. O grande segredo do
jogo é conseguir economizar munição e
chegar vivo ao final de cada fase, onde
encontra-se o teletransportador, com a
palavra exit escrita e isso encerra a fase. É
claro, terminar uma fase não é apenas uma
questão de matar uma grande quantidade de
monstros, também é preciso passar pelo
labirinto, enfrentar os perigos que as próprias
salas apresentam, como tanques cheios de
lixo tóxico ou monstros que disparam bolas
flamejantes e lasers.
Cheats
Efeito Código
Invisibilidade idbeholdi
Invencibilidade idbeholdv
Bersek idbeholds
BFG Big Fucking Gun
Plasma 6 Volume F4
Motosserra 8 Mensagens F8
Diminui a visão -
Movimentos
Para frente Seta p. cima Screenshot *
Resposta:
Meu caro, antes de mais nada, nenhuma pergunta é besta.
A mais importante é que o LiveCD permite que você ligue o computador e carregue o Fedora
inteiramente sem precisar instalá-lo no seu disco rígido (HD). Basta você configurar o seu
computador para iniciar pelo CD (procure pelas opções de boot na BIOS) e, então, o
computador iniciará diretamente no Fedora, sendo que você poderá usar as aplicações,
acessar a internet, entre outros, deixando seu HD local intacto. Enquanto estiver usando o
sistema, não poderá retirar o LiveCD do drive. Caso queira instalar o Fedora no disco rígido
(para que ele fique mais rápido e seja permanente), basta clicar no ícone "Install to Hard
Disk" e seguir os passos da instalação.
Já o DVD não pode ser iniciado diretamente como o LiveCD. Você também deverá iniciar o
computador com o DVD no drive, mas a diferença é que você irá diretamente para a tela de
instalação e a sua única opção será instalar o Fedora diretamente no seu disco rígido. Você
não poderá iniciar o sistema a não ser que antes o instale no seu disco rígido.
A segunda diferença é que a versão em DVD, por ser um DVD (4.7GB), traz muito mais
programas que poderão ser instalados diretamente do DVD para o seu disco rígido, como por
exemplo o conjunto de escritório OpenOffice.org (editor de texto, planilhas etc.). Já o LiveCD,
para caber em uma mídia de CD (700MB), é bem mais enxuto e não vem com todos os
pacotes contidos no DVD.
Isso não significa, todavia, que uma vez instalado o LiveCD você não poderá ter tudo que
vem no DVD. Sim, você poderá. Basta usar o aplicativo "Adicionar e Remover Programas"
assim que acabar a instalação. Será possível escolher quaisquer programas, os quais serão
baixados via internet dos repositórios oficiais (e de outros que você eventualmente adicionar)
Se você quer experimentar o Fedora, a melhor opção é sem dúvida o LiveCD, não só porque
Perguntas & Respostas
levará menos tempo para baixá-lo, mas porque você poderá usá-lo sem realizar a instalação
definitiva no disco rídigo. Mas atenção: para habilitar codecs de vídeos, driver proprietários
para placas de vídeo (Nvidia e ATi) etc., você precisará ter o Fedora instalado no seu disco
rídigo, para que assim possa tirar o máximo de proveito dele.
Resposta:
O problema com o nome Linux é que a parte foi tomada pelo todo. Na verdade, Linux é o
nome de apenas um dos componentes das diversas distribuições existentes. Trata-se do
programa nuclear ou central (o "kernel"), o qual, em linhas gerais, apenas desempenha a
interação com o hardware do computador. Contudo, por ser bastante importante e também
por razões históricas, as pessoas terminaram se referindo à distribuição como um todo pelo
nome "Linux" (o nome da parte), mas tecnicamente não é adequado. Seria o mesmo que
chamar uma pessoa de "cérebro" em vez de chamá-lo pelo verdadeiro nome (João ou Maria
etc.). Por isso muitas pessoas preferem a expressão "Distribuição baseada em Linux" ou
então usar o nome da distribuição, como "Fedora", e assim por diante. Deve-se lembrar que
uma distribuição é feita do kernel e mais uma infinidade de programas e aplicações, sem os
quais ela jamais chegaria a ser uma "distribuição".
Com relação às diferenças entre distribuições, basicamente são duas as mais importantes: A
primeira é a "cara" da distribuição, ou seja, como os desenvolvedores dela a organizam,
quais programas decidiram incluir, parte gráfica, menus, entre outros. A segunda é o
gerenciador de pacotes e o(s) respectivo(s) repositório(s) de programas. Eu diria que o ponto
mais marcante da distribuição, depois, óbvio, do nome e do trabalho de arte gráfica, é o
gerenciador de pacotes que ela usa. Os mais conhecidos são o "yum" (usado por Fedora,
CentOS e Red Hat) e o "apt" (usado pelo Debian e pelas Debian Likes – distros baseadas em
Debian, por exemplo o Ubuntu). Conseqüentemente, uma diferença marcante serão os
repositórios que cada gerenciador de pacotes poderá acessar para baixar e instalar
programas. A partir daí, cabe a cada usuário testar e fuçar em cada repositório e brincar com
o gerenciador de pacotes para ver qual mais o agrada.
Até a próxima!
Sobre o autor
Luís Felipe B. Marzagão, mais
conhecido como Duli, é fanático por
Fedora. É autor do easyLife e passa
boa parte do tempo respondendo às
mensagens nos fóruns. Durante o
dia, exerce advocacia nos Tribunais e Fóruns em São
Paulo.
O comando echo
Provavelmente vocês já perceberam $ echo Olá, meu nome é $USER
SÉRIES
pelas duas últimas partes da nossa série Olá, meu nome é lonely
sobre shell script que o comando echo
imprime na tela o resultado de variáveis
ou strings executadas no sistema. E por fim, o comando echo pode
interpretar comandos, mas, para tanto, os
O echo é muito importante porque pode comandos devem ser colocados entre os
ajudar na obtenção de informações acentos graves - ou crases - que ficam
preciosas que podem ser lidas e logo acima do acento agudo (ou, se tiver
interpretadas pelo usuário enquanto o intimidade e estiver no jardim de infância,
script é executado ou, claro, o próprio logo acima do “grampinho da vovó”):
script pode ser feito para pegar
informações e mostrá-las na tela para
que o usuário se informe sobre este ou $ echo `whoami`
lonely
aquele aspecto do sistema.
Se você não gosta de matemática, sinto operadores lógicos para obter resultados
muito informá-lo de que programar é, de verdadeiro ou falso. Esses operadores
basicamente, uma tarefa matemática. O analisam dois (ou mais) argumentos,
computador calcula valores e, em comparam os valores e retornam
expressões, aceita resultados como verdadeiro ou falso para a comparação.
verdadeiro (1) ou falso (0), além de
aceitar resultados numéricos. Alguns operadores são:
< - Menor
Nosso shell pode ser uma poderosa <= - Menor ou igual
calculadora e, acreditem, muitos scripts > - Maior
vão precisar fazer “continhas” para >= - Maior ou igual
funcionarem a contento. != - Diferente
= - Igual
O comando expr tem essa função: ele
interpreta aritmeticamente os argumentos
que lhe são passados e dá o resultado na No caso de usar operadores lógicos no
tela. A sintaxe é simples: comando expr, a expressão deve ser
digitada usando-se sempre o separador
$ expr [OPÇÕES] [ARGUMENTOS] (').
Soma:
$ expr '10' '<' '9'
$ expr 100 + 1 0
101
Participe:
Nós da Revista Fedora Brasil apreciamos a sua participação. Se tem uma
idéia de como melhorar a revista, uma crítica, uma correção ou um elogio,
mande-nos um e-mail (revista@projetofedora.org). Sua opinião será muito
bem-vinda.
Você é bom em português e/ou inglês? Consegue expressar bem suas idéias
e pensamentos num papel? Então este é o projeto certo para você.
Dependendo do seu conhecimento técnico, você poderá até escrever
documentação para o projeto a nível internacional ou simplesmente revisar as
documentações já existentes. Alguns dos documentos mais importantes do
Projeto Fedora estão hospedados em: http://docs.fedoraproject.org.
Visite o seguinte link para mais informações:
http://fedoraproject.org/wiki/pt_BR/Join#ContentWriter
Tradução: Tradutor
Caso você seja fera em inglês, ou talvez nem tão fera assim, considere dar
uma ajuda ao projeto de tradução de documentação e de interfaces de
programas do projeto. O projeto de tradução é uns dos mais importantes sub-
projetos do Fedora e, com ele, você ganha visibilidade internacional, podendo
contribuir com vários projetos open source hospedados na infra-estrutura do Projeto
Fedora. Além disso, traduzindo o Fedora para o português do Brasil, você está ajudando a
facilitar a disseminação do Fedora em território nacional, sobretudo com suporte a nossa
língua nativa.
Saiba quais módulos e idiomas estão disponíveis para tradução no Fedora em:
https://translate.fedoraproject.org. Visite o seguinte link para mais informações:
http://fedoraproject.org/wiki/pt_BR/Join#Translator
Arte: Desenhista
Você manja de design? Tem idéias legais que poderiam tornar o Fedora mais
bonito e elegante? O projeto de arte do Fedora pode ser o lugar certo pra você!
Lá o pessoal é responsável por qualquer tipo de arte que envolva o projeto, que
vai de banners, camisetas, web design ao tema e papel de parede da
distribuição. Já imaginou aquela idéia de papel de parede que você tem, em
milhares de computadores no mundo em uma versão do Fedora? Não perca tempo.
Comece a interagir e aprender como funciona o projeto de arte do Fedora visitando o
seguinte link:
http://fedoraproject.org/wiki/pt_BR/Join#Designer
Desenvolvimento: Desenvolvedor do SO
Você usa um programa open source que não está presente nos repositórios do Fedora?
Empacote o programa e submeta-o para avaliação dos engenheiros através do bugzilla.
Seu pacote tem tudo para ser aprovado!
Saiba como ingressar no projeto de desenvolvedores em:
http://fedoraproject.org/wiki/pt_BR/Join#OSDeveloper
Resumindo...
Existem várias possibilidades de se unir a comunidade Fedora. Junte-se a nós e
venha conhecer e ajudar no
desenvolvimento do que há de mais atual Sobre o autor
referente ao Software Livre.
Graduado em Ciência da
Referência: Computação pela Universidade do
Extremo Sul Catarinense (UNESC),
http://fedoraproject.org/pt_BR/join-fedora Diego B. Zacarão é analista de suporte e
Embaixador Fedora.