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Agrupamento Vertical de Escolas Comandante Conceição e Silva, na Cova da

Piedade

A moção que envio em anexo foi aprovada apenas com uma abstenção em
reunião geral de professores e educadores no dia 24 de Novembro.
Estiveram presentes 111 professores e educadores

Ex.mo Senhor Primeiro Ministro


Ex.ma Senhora Ministra da Educação

C/C a

- Ex.mo Senhor Presidente da República

- Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República

- Ex.mo Senhor Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo

- Câmara Municipal de Almada

- Assembleia Municipal de Almada

- Grupos Parlamentares da Assembleia da República

- Conselho Científico para a Avaliação de Professores

- Ex.ma Senhora Presidente do Conselho Executivo

- Conselho Geral Transitório

- Conselho Pedagógico

Os professores do Agrupamento Vertical de Escolas Comandante Conceição e


Silva, na Cova da Piedade, Almada, em Reunião Geral de Professores, no dia vinte
e quatro de Novembro de 2008, depois de analisarem a situação no Agrupamento,
aprovaram a seguinte moção:

MOÇÃO

Considerando:

1. a dignificação da carreira docente como condição indispensável a uma


Escola Pública de qualidade;
2. um sistema de avaliação efectivo, justo, credível e exequível, com carácter
formativo, como condição necessária à melhoria da referida Escola Pública;
3. a constante e injusta responsabilização a que têm vindo a ser sujeitos os
professores e educadores, por parte da tutela, em relação às falhas do
sistema educativo;
4. a desresponsabilização da tutela por sucessivas políticas erradas, erráticas
ou mal implementadas, com consequências negativas no funcionamento das
escolas;
5. a injusta, artificial e injustificada divisão da carreira em titulares e não
titulares;
6. o presente modelo de avaliação de desempenho, ainda que simplificado,
como inadequado à profissão docente;

Os professores e educadores do Agrupamento Vertical de Escolas Comandante


Conceição e Silva decidem:

1. exigir a revisão do estatuto da Carreira Docente, nomeadamente no que diz


respeito à divisão da carreira entre titulares e não titulares;
2. exigir, ainda este ano, uma avaliação de desempenho justa, simples, eficaz e
adequada à prática docente;
3. manter suspensa a sua participação em qualquer procedimento no quadro
do modelo de avaliação de desempenho instituído pelo Decreto
Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro, ainda que simplificado;
4. continuar a envidar todos os esforços para que os alunos não sejam
afectados pelo clima de instabilidade permanente, da exclusiva
responsabilidade desta equipa ministerial.

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