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Manual 03
Manual 03
OPSAS
TURBO MÁQUINAS
J. Teixeira 1
Capitulo III – Turbo Máquinas Hidráulicas
Capítulo III
Existem máquinas hidráulicas de vários tipos: turbo máquinas, rodas de água ( em que a
água actua pelo peso), bombas de êmbolo, carneiros hidráulicos e ejectores.
As turbinas têm como elemento fundamental a roda ou rotor ( no casa das bombas,
também denominado impulsor) e a sua designação provêm do latim, onde turbo significa
movimento circular.
- Turbo máquinas motoras, turbinas que recebem energia mecânica do líquido, tornando-
a disponível no veio (mediante um binário e uma velocidade angular);
- Turbo máquinas receptoras, bombas que transferem para a liquido energia mecânica
recebida do exterior;
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Tipos de turbinas
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Turbina Pelton
As turbinas Pelton- usam-se para quedas altas. As rodas destas turbinas têm na
periferia, pás com a forma de colher dupla. Cada injector tem no interior uma agulha, cuja
deslocação faz variar a área de saída do injector e, portanto, o caudal do jacto.
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Turbinas Francis:
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Capitulo III – Turbo Máquinas Hidráulicas
Uma bomba (rotodinâmica) compõe-se de dois elementos principais: a roda (rotor ou,
ainda, impulsor), que modifica a direcção das
trajectórias líquidas, e o corpo da bomba, que
dirige o líquido para a roda e o afasta a pressão
mais elevada.
A roda é constituída por um núcleo movido pelo respectivo eixo, a que se ligam as pás,
as quais, no caso de bombas centrífugas e mistas, podem estar solidarizadas por coroas, em um
ou em ambos os bordos. As rodas, em relação a este aspecto, dizem-se abertas, meio abertas
ou fechadas, consoante não existam coroas, exista uma ou exista duas. As rodas de bombas
para líquidos portadores de detritos, como é o caso dos esgotos, não são, em geral fechadas.
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progressivamente para jusante – e no cone divergente que se segue. Este cone termina, em
geral, na flange de ligação à conduta de impulsão.
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Nas bombas axiais, o aumento de energia do líquido é provocado pela acção propulsora
das pás. Estas bombas não têm evoluta, existindo um cone divergente a jusante da roda, no qual
se processa a recuperação da energia cinética em
energia de pressão.
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entrada da bomba. Nas bombas com evoluta, essas secções são as das flanges de impulsão e
de aspiração. A carga em cada uma dessas secções é obtida medindo a pressão com
manómetros e adicionando à cota piezometrica a atura cinética, afectada do coeficiente de
Coriolis.
Performance de bombas
Numa qualquer bomba centrífuga, a operar a uma dada velocidade de motor, a pressão
e o débito de descarga variam inversamente. A bomba ou fornece uma pequena quantidade de
água a elevada pressão ou uma grande quantidade de água a baixa pressão.
O Resultado é que a bomba pode trabalhar sem se danificar, em máxima potência, quer
em fornecimento total com elevado débito e baixa pressão ou sem fornecimento, sem débito e à
pressão máxima. A flexibilidade é uma das principais vantagens das bombas centrifugas porque
permite variar, com segurança, as condições de descarga. As ralações entre débito e pressão
podem ser ilustradas no gráfico.
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Na curva A verifica-se que, para essa velocidade constante, o débito da bomba pode
ser controlado entre quantidade zero a 10 bar e máximo débito a 1 bar, bastando para isso
regular o débito de saída no lado de pressão da bomba.
A curva B é também uma curva de rpm constante, mas com o motor a rodar mais lento,
onde tem a pressão máxima de 8 bar a débito nulo e a pressão de 1 bar a 3100 l/min de
descarga nos ramais abertos. A curva C assenta no mesmo princípio.
Se fosse possível rodar a motor, numa série de velocidades constantes, uma curva
similar às curvas A,B e C poderia ser obtida para cada variação de rpm. Mas uma bomba
centrifuga rodada por um de combustão interna, não mantém a velocidade constante quando a
carga varia. Consoante a quantidade de água a ser fornecida aumenta, as rpm do motor caem
porque a potência absorvida pela bomba aumenta e assim baixa a rotação do motor.
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l/min, mas que a gama de máxima velocidade das curvas A e B não pode deste modo ser obtida
com a potência disponível no motor.
O débito máximo da bomba, de acordo com a curva D é de 2800 l/min, e o seu fluxo é
obtido com as cargas após a bomba completamente aberta. Se algums comprimentos de
mangueira forem adicionados, a pressão na bomba vai subir e o caudal fornecido baixará até
que a pressão da bomba seja suficiente para vencer as perdas por fricção nas mangueiras. Isto
é representado por um ponto mais acima na curva. A adição de mais mangueiras terá o mesmo
efeito, a pressão subirá e o caudal fornecido irá cair até que o equilíbrio entre a pressão e o
débito seja alcançado num ponto mais acima na curva.
Pode deste modo dizer-se que existe um fornecimento máximo para cada tipo de bomba
para uma particular pressão e que se uma bomba estiver a trabalhar ao seu máximo não se
pode obter mais débito por intermédio do aumento da pressão, independentemente dos meios
que se adoptem. O único método de aumentar a potência de saída da bomba, para um regime
constante de motor, é reduzir a pressão contra a qual a bomba trabalha, mas essa redução
somente resultará num aumento de caudal, dependendo da curva característica da bomba.
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A potência necessária para permitir que a bomba forneça água, é fornecida por qualquer
forma de gerador primário, o qual pode ser um motor de combustão interna, um motor eléctrico
ou outro tipo de turbina. No caso de bombas de incêndio é geralmente um motor de combustão
interna e a sua potência é medida em watts.
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Trabalho – Quando uma força que actua sobre um veículo ou barco e causa do seu
movimento, diz-se que efectua trabalho. A unidade geralmente usada é o newton metro (Nm)ou
joule ( J), que se define pelo trabalho necessário efectuar para vencer a resistência de 1 newton
na distância de 1 metro. O trabalho total alcançado por uma força é calculado pela multiplicação
da magnitude da força pela distância em que actua.
Potência de água ( water power = WP) ou potência útil. É a potência requerida para
fornecer uma dada quantidade de água com uma certa pressão de altura de coluna de água num
dado tempo. Se, portanto, forem conhecidos o débito em litros por minuto (L) e a pressão da
bomba em bar, a potência de água necessária pode ser determinada pela multiplicação do
caudal em litros por segundo ( L/60), a altura de coluna de água em metros ( pressão da bomba
em bar*10,19) e a força requerida para elevar a água ( 9,81 newtons por litro) para termos a
resposta em watts.
L 100 * L * P
WP = 9.81* *10,19 * p ⇔ WP =
60 60
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Exemplo:
Qual é a potência de água de uma bomba que fornece 2400 litros de água por minuto a
uma pressão de 6 bar?
WP
BP =
Eficiência
Exemplo: Qual a potência requerida para movimentar uma bomba que deve fornecer 240
litros de água por minuto a uma pressão de 6 bar, sabendo-se que a sua eficiência é de 80%?
WP= 24Kw ( do exemplo anterior).
WP 24 *100
BP = = = 30 Kw
Eficiência 80
Como se pode ver, embora a potência de água seja de 24 Kw, devido à eficiência da
bomba ser de 80%, a potência ao veio requerida para fornecer 2400 litros de água por minuto
contra uma pressão de coluna de água de 6 bar é de 30 Kw.
WP 24
Re n dim ento ou eficiência = *100 = em% ⇔ η = = 80%
BP 30
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Generalidades.
A dimensão e localização de um fogo que requer mais água que a fornecida pelas fontes
imediatamente disponíveis e consequentemente a complexidade da tarefa de transporte de água
ou de estabelecimento de rede de bombas e mangueiras pode variar consideravelmente. Por
outro lado, um pequeno fogo rural pode ser facilmente atacado com uma ou duas cisternas que
recolhem e fornecem água para ataque a incêndio sob a forma de serviço de plataformas
móveis. No outro extremo da escala, um grande fogo industrial pode requerer muitos milhares de
litros de água, que devem ser bombeados por vários quilómetros durante um período indefinido.
Qualquer que seja a situação encontrada pelo chefe bombeiro relacionada com o transporte e
estabelecimento de rede de mangueiras e bombas, é necessário avaliar em primeiro lugar a
quantidade de água que é necessária para conter e extinguir o fogo; em segundo ligar precisa de
saber a distância a fonte de água disponível ao local de incêndio, bem como o terreno sobre o
qual se vai realizar a operação para permitir o cálculo da quantidade de equipamento e pessoal
necessários para atingir o objectivo.
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Uma vez que o quadro global tenha sido desenvolvido, o chefe da brigada pode estudar
as várias opções em aberto. As opções podem ser listadas do seguinte modo:
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Capitulo III – Turbo Máquinas Hidráulicas
Num grande fogo, seria uma tarefa demorada, se não impossível, o cálculo preciso das
quantidades de água em uso, ou que se prevê utilizar. Cada ramal deve ser verificado quanto a
caudal e pressão de agulheta antes da avaliação poder ser efectuada. Uma regra simples de
polegar pode ser usada para simplificar esta tarefa e ao mesmo tempo dar uma indicação
aproximada das quantidades totais de água requeridas.
Como uma bomba somente pode fornecer água a mesma pressão para todos os ramais
que lhe estão ligados, esta situação acontece quando uma bomba está a fornecer água a uma
pressão de bomba para linhas de mangueira e agulhetas de diferentes diâmetros. Em vez de
calcular a descarga de água numa combinação de diferentes tamanhos de aguiheta e pressões,.
a prática indica-nos que é possível estimar as quantidades de água com suficiente precisão,
baseada nos caudais prováveis para diferentes tipos de agulheta. Assumindo que um
estabelecimento médio de mangueira deva ter 4 a 5 comprimentos e que a pressão normal de
agulheta seja aproximadamente 6 bares, então os seguintes caudais devem ser aplicados:
Pela utilização desta simples tabela, as quantidades de água requeridas por uma dada
situação podem ser rapidamente estimadas
Exemplo:
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Capitulo III – Turbo Máquinas Hidráulicas
Transporte de Água.
Em áreas rurais, onde a distância entre as fontes de água e a zona de incêndio pode
ser considerável e onde e requerido um fornecimento limitado, mas sempre continuo, de água
durante um dado período de tempo, deve ser dada preferência a um dispositivo de transporte de
água em relação a um estabelecimento longo de bombas e linha de mangueira.
Deve também ser levado em conta que a fonte mais próxima de água não é
necessariamente aquela que se vai utilizar, porque uma fonte de alimentando melhor pode estar
disponível a pequena distância. Isto e particularmente importante quando consideramos a
utilização de cisternas, porque um tempo de viagem ligeiramente mais longo pode ser
compensado por uma fonte de água mais abundante, com a consequente reducao do tempo
requerido para completar a operação de reabastecimento.
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Capitulo III – Turbo Máquinas Hidráulicas
O exemplo seguinte ilustra o método de cálculo dos recursos mínimos necessários para
efectuar a operação de transporte de água. Na prática, ou mais dispositivos devem ser
requisitados para cobrir atrasos imprevistos e outras situações que podem ocorrer numa
situação de ataque a incêndio.
Exemplo:
(c) Assumindo que um carro cisterna tem uma tripulação de 6 elementos e um auto-
tanque 2 elementos, quantos elementos seriam necessários para a
Resposta:
(a)
- Uma cisterna leva 1800 litros e a um débito de 250 l/min dá para +/- 7 min
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(b)
(c)
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Armário (Opcional)
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Lanço de mangueira semi-rígida (Ǿ 25mm) e respectivas uniões, com uma delas ligada
à conduta de alimentação. O seu comprimento máximo é de 30 m;
As bocas de incêndio armadas de 45mm devem estar de acordo com a norma (NP EN
671-2) e possuem um braço de mangueira flexível de 45 mm que pode estar enrolado ou em
camadas. São conhecidas pela designação “tipo teatro”.
Armário (Opcional)
Lanço de mangueira flexível (Ǿ 45mm) e respectivas uniões to tipo storz, com uma
delas ligada à conduta de alimentação. O seu comprimento máximo é de 20 m;
Aspectos de dimensionamento
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Capitulo III – Turbo Máquinas Hidráulicas
Assim garantir uma pressão de, pelo menos, 2,5 bar nas BIA tipo cartel e 4 bar no tipo
teatro, no ponto de cota mais elevado ou na BIA que for considerada em posição mais
desfavorável. O caudal a considerar nesta medição será o correspondente ao funcionamento
simultâneo de metade das bocas-de-incêndio da BIA, com um máximo de quatro.
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Sistema de sprinkers
Espaços com elevado risco de incêndio ( elevada carga de incêndio), mesmo que
ocupados, pela suas características de, numa fase precoce, limitarem e extinguirem rapidamente
um foco de incêndio.
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Húmidas
Secas
Alternadas – húmidas/secas;
De pré-acção
Instalações de dilúvio.
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Sprinkers
Deflector;
Obturador;
Dimensionamento
Distribuição centra – Os ramais secundários estão distribuídos nos dois lados do ramal
principal.
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