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Estrutura de Capital
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E-mail:nefi@dca.ufpe.br
2
ESTRUTURA DE CAPITAL
Balanço Patrimonial
Suposições:
3
Questão-Chave do Capítulo:
Poderá a empresa influenciar seu valor e seu custo total de capital, alterando sua
estrutura financeira?
Nesta seção concentraremos nossa atenção no que ocorre com o valor da firma e
com o seu custo de capital, quando a relação entre o Capital de terceiros e o
Capital próprio, ou seja, quando o grau de alavancagem sofre modificações.
Definições:
Iremos a examinar a três seguintes taxas:
onde: V=D+E
Para ilustrar esta abordagem suponhamos que uma firma possua Capital de
terceiros no montante de $3.000 representados por títulos a juros de 5%,
admitimos que o valor previsto do LAJIR seja de $1.000, e que o custo do Capital
próprio, Rs, seja de 10%. Dispondo desses dados, poderemos calcular o valor da
empresa:
5
LAJIR $1000
novo custo: Ra = = = 7,7%
V $13000
De acordo com a abordagem, a firma poderá elevar seu valor total, V, e reduzir
seu custo de capital Ra, se aumentar seu grau de alavancagem. Como resultado o
preço da ação aumenta.
a
Denomina-se assim porque capitaliza (dividimos pela taxa apropriada) o LDAC.
6
Custos (%)
RS
10
Ra
5
Ri
Alavancagem D/E
LAJIR $1.000
7
Ra 0,10
V Valor total da firma $10.000
D Valor de mercado do Cap.de Terceiros 3.000
E Valor de mercado das ações $7.000
LDAC 850
⇒ RS = = ⇒ 12,1% (neste exemplo, os valores dos LDAC foram calculados
E 7.000
na abordagem anterior).
De acordo com a presente abordagem, o LAJIR deverá ser capitalizado ao custo
de capital da empresa (constante), para ser obtido o valor total de mercado da
empresa.
LAJIR $1.000
Ra 0,10
V Valor total da firma $10.000
D Valor de mercado do Cap.de Terceiros 6.000
E Valor de mercado das ações $4.000
Custos (%)
RS
15
10 Ra
5 Ri
D/E
3) Abordagem Tradicional
Esta abordagem pressupõe a existência de uma estrutura ótima de capital
e admite que a empresa possa aumentar seu valor total mediante a utilização
judiciosa de seu grau de alavancagem.
Suponhamos que nossa empresa fictícia possua $3.000 em Capital de terceiros a
juros de 5%. Admitamos que a taxa de capital próprio, RS, seja de 11%.
LAJIR $1.000
J Juros (150)
LDAC 850
RS 0,11
E Valor de merc. das ações $7.727
D Valor de merc.do Capital de Terceiros 3.000
V Valor total da firma $10.727
Significa que a firma pode reduzir reduzir seu custo de capital, passando de 10%
a 9,3%.
Custos (%)
RS
Ra
10
Ri
5
X D/E
b
É suposto que, de uma maneira lógica, o custo de capital próprio, Rs, aumenta com o grau de
alavancagem, em razão do aumento do risco financeiro da empresa.
c
Em geral, são as mesmas suposições feitas para o modelo CAPM.
d
Em trabalhos posteriores, M-M desconsideraram essa suposição e chegam às mesmas
conclusões.
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Empresa A Empresa B
LAJIR $10.000 $10.000
J Juros ------- 1.500
LDAC 10.000 8.500
RS 0,10 0,11
E Valor de m. das ações 100.000 77.272
D Valor de m. Cap. terceiros ------- 30.000
V Valor da firma $100.000 $107.272
$4,50
Ação ordinária
$4
I
Portanto, CT = T ⋅
( I + 1)
Como o financiamento total requerido (T) e o índice são informações dadas, logo,
sempre poderemos estimar o Capital de terceiros e o Capital próprio. Exemplo:
Tabela: Estrutura de capital associadas a índices Exigíveis a Longo Prazo-
Patrimônio Líquido.
Indice Financiamento Total (T) Cap.terceiros Capital Próprio Taxa de Juros CT Juros ($)
(1) (2) (3) (2)-(3) (4) (3)x(4)
0% $10.000.000 0 $10.000.000 8% 0
10 10.000.000 (*)909.090 9.090.909 8% 72.727
20 10.000.000 1.666.667 8.333.333 8% 133.333
30 10.000.000 2.307.692 7.692.308 8% 184.615
40 10.000.000 2.857.143 7.142.857 8% 228.571
50 10.000.000 3.333.333 6.666.667 8% 266.667
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Referências Bibliográficas