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Estrangeiros, este português pede a Gordon Brown vem agora dizer que a

imediata demissão dos conselheiros que, a polícia tem poderes excessivos e que o
seu ver, envergonham a nossa comunidade. governo terá de os rever e restringir. Não
Com um movimento bastante alargado, vejo como, pois esta é a natural evolução
César conseguiu reunir à sua volta um de uma democracia. Para a garantir são
vasto apoio e fala-se já em eleger precisas leis restritivas e uma força para as
representantes da comunidade em Norfolk, implementar – a polícia. O problema não
como se deveria ter feito nas últimas reside nas leis que sustentam, definem e
eleições para o Conselho das Comunidades garantem os estados democráticos. O
e que Choça e Cunha, com ajuda do então problema reside na forma como é exercido
cônsul geral, Miguel Pires, boicotaram. o poder. Sempre foi o exercício do poder a
Também neste aspecto o nosso jornal foi o diferenciar entre um estado democrático e
primeiro a levantar o véu do despotismo de um estado totalitário. A democracia dá o
alguns portugueses com responsabilidades poder a pessoas para o exercerem,
em Londres, que nada têm a ver com regularem e moldarem-no às necessidades
comunidade em Norfolk, que não nos das sociedades onde se inserem. Contudo, a
representam, nem sequer tiveram até hoje a democracia dá-nos a possibilidade de se
capacidade de construir uma obra como exercer o poder pelo poder. Isto é, permite
aquela que aqui temos. Não como a do que as instituições e as pessoas usem em
António Choça – que hoje abre, amanhã
fecha e depois abre e depois fecha, num
circulo vicioso que já ninguém compra! O
César é hoje uma esperança dentro de uma
Hoje inicio um ciclo com várias notícias estou a falar de Norfolk, onde existe comunidade que tem sido dividida por
que, a meu ver, marcaram a quinzena. alguma organização e uma cultura de interesses de uma mão cheia de
Como todos os projectos, este primeiro voluntariado. Falo do Sul de Inglaterra, de oportunistas, que criam na difamação e no
terá, com certeza, algumas incongruências Somerset, do País de Gales, de Middlands e “diz que disse”, armas que vão vendendo
e certamente uma manifesta falta de ritmo, áreas circundantes, de Licolnshire, de às autoridades locais. Mas tudo isso vai
por ainda não estarem abertos todos os Newscatle, da Escócia e outros tantos mudar!
canais que me proponho utilizar para fazer condados, onde proliferam portugueses sem
esta nova secção, cujos temas e redacção apoios, ao abandono e sem capacidade de
são da minha total responsabilidade. Para já lutar contra o imprevisto. Abandonados não Janeiro aproxima-se e, segundo
quero versar os que afectam directamente a só pelo desinteresse, mas também no especialistas em emprego, vem aí a maré
extensa comunidade portuguesa em que cômputo geral, onde só se contabilizam os negra do desemprego. Julga-se que para
estou inserido, mas tratarei, quando portugueses residentes em Londres. Como esta área possa haver entre 120 e 180 mil
necessário, outros temas que ache se todos os outros não existissem. Um pessoas despedidas. Contrariamente a
importante mencionar ou referir. Não há assunto de há muito tratado pelo nosso outras áreas, o nosso condado vive apoiado
nesta secção uma programação antecipada, jornal, mas que só agora começa a ter voz no empregador privado, sector em recessão
por isso, caro leitor, você pode bem ser activa na comunidade residente fora de económica totalmente dependente do poder
uma fonte de informação preciosa para dar Londres. de compra, que vai diminuindo de dia para
mais consistência ao que me proponho aqui dia. Basta apenas acompanharmos as
fazer. César Azevedo tem-se desdobrado em notícias locais para constatarmos os seu beneficio as leis e exerçam o poder,
esforços para conseguir apoio a uma boa problemas nos grandes grupos empresariais não em favor das maiorias, mas segundo as
causa – chamar à responsabilidade as e comerciais. Vamos passar mal e temos de convicções pessoais de cada um – pelo
Fala-se agora, noutros círculos, do autoridades portuguesas para a displicência nos organizar. Temos para o princípio do ódio, a discriminação, o racismo, o
intencional abandono da comunidade do conselheiro das comunidades, António ano uma tarefa árdua e difícil e só unidos despotismo, a vingança e por interesses
portuguesa residente fora de Londres. E Choça, e para as suas aldrabices e a falta de vamos poder vencê-la. Primeiro que tudo, pessoais. É o que eu chamo a ditadura
isso ninguém pode negar. Para todo o lado senso de António Cunha, que aqui esteve a todos os que tiverem emprego devem democrática – pois ela é exercida por
que vou, em serviço do jornal, encontro prometer mundos e fundos e, depois, tal esforçar-se para o manterem e evitarem, indivíduos ou organizações devidamente
milhares de portugueses e portuguesas que como nas eleições anteriores, abandonou a mesmo com melhores condições, empossados pelo voto de uma maioria. Só
nunca viram ou receberam a visita de um comunidade em Norfolk. Os portugueses abandoná-los. Existe um projecto para que fora do contexto do programa para que
funcionário consular ou diplomático na querem os dois aqui em cima para os montar um gabinete de crise e, por isso, foram votados. As leis dão o poder a
área em que vivem. Tem sido à custa dos podermos questionar sobre as falsas vamos juntar pessoas de bem para dele organizações, tal como a polícia, de a
comerciantes e alguns bem intencionados promessas. Aliás, em cartas dirigidas à fazerem parte. Hoje, se não copiarmos o manobrarem a seu belo prazer e aí é onde
que os portugueses têm tido o apoio que Presidência da República, ao Primeiro exemplo polaco, ninguém virá em nossa Gordon Brown deve apostar – na
lhes falta das nossas autoridades. Já não Ministro e ao Ministro dos Negócios ajuda. supervisão do poder.
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