Professional Documents
Culture Documents
Edição 13 - J a n e ir o de 2 0 0 7
F ru strados, revol tados, e até p osso diz er tristes saí m os dal i...
M as estou esc reven do n ã o p ara c ritic ar, p ois n em é p rec iso, os atos f al am p or si.
E tam b é m p oderí am os reu n ir todo o m aterial q u e está esp al h ado p or ai ( ví deos, á u dios,
f otos, rep ortag en s, etc ) e c riar u m p eq u en o M u seu , l á m esm o n a c asa de N eves, assim c om c er-
tez a darí am os op ortu n idades e q u em q u iser c on h ec er m ais sob re a n ossa h istó ria. É c l aro q u e
p ara isto ac on tec er p rec isarem os da b oa von tade das p essoas q u e tem estes m ateriais...
Marco Boeing
A s s ociaç ã o E s p irit u al is t a Mens ageiros d e A ru and a
C u rit ib a-P R
marco@ics.curitiba.org.br
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4
O sE x ú s
An tes de tu do, g ostaria de esc l arec er q u e m in h a in ten ç ã o, n ã o é in f l u en c iar n in g u é m a
p en sar da m esm a f orm a q u e eu e sim esc l arec er al g u n s p on tos ob sc u ros q u e ain da p airam so-
b re estes trab al h adores in c an sá veis, in j u stiç ados, in c om p reen didos e m u itas vez es até c on f u n di-
dos c om en tidades do m al , diab os, en f im , p arte deste c on c eito deve-se à visã o detu rp ada q u e as
p essoas tem ao dep arar-se c om u m a im ag em destas q u e sã o ven didas n as c asas de artig os re-
l ig iosos e tam b é m p el a ig n orâ n c ia dos m esm os em n ã o p roc u rar os devidos esc l arec im en tos a
resp eito destas en tidades m aravil h osas e de g ran de val ia p ara as c asas de U m b an da.
An tes de c om eç arm os a dissertar sob res val orosos e h u m il des trab al h adores esp iritu ais,
tem os q u e ten tar desc ob rir a orig em da etim ol og ia do n om e E X Ú .
Ac redita-se tam b é m q u e p or su as rep resen taç õ es q u e sig n if ic ava a en erg ia, a rep rodu -
ç ã o, o n asc er do n ovo e a c on tin u idade os viaj an tes q u e p or aq u el e c on tin en te p assavam vin c u -
l aram os E X Ú S as divin dades da p erdiç ã o sex u al e da org ia.
I sto p osto, ex p l ic a p arte das f orm as b iz arras q u e c riaram p ara n ossos q u eridos e val oro-
sos E X Ú S e P O M B AS -G I R A, af in al q u em n u n c a viu u m a im ag em de P O M B A-G I R A c om o u m
m u l h erã o sem p re traj an do u m a c al c in h a p rovoc an te e u m f arto e b on ito seio à m ostra, e os
E X Ú S c om c h if res, rab os, p é s de b ode, p é s de b oi en tre ou tras f orm as g rotesc as e esta im ag em
f oi erron eam en te ab sorvida e dif u n dida p or al g u n s u m b an distas, p rin c ip al m en te p or aq u el es q u e
tiveram l ig aç õ es a c u l tos af ric an istas.
O u tro p on to a ser esc l arec ido é q u e n a dou trin a u m b an dista n ã o ex iste em h ip ó tese al g u -
m a, m atan ç a de an im ais, trab al h os de am arraç ã o, trab al h os p ara traz er a p essoa “ X ” em tan tos
dias de vol ta e n em c ob ran ç a p or trab al h os, n ã o ex iste b arg an h a n a esp iritu al idade su p erior! E -
x iste n a in f erior, se tiver disp osto a p ag ar o p reç o q u e p ag u e, m as dep ois n ã o dig a q u e f oi em
u m a c asa de U m b an da q u e f ez esse tip o de c oisa, q u e n ã o é .
O s E X Ú S sã o en tidades de l u z q u e c on h ec em c om o n in g u é m os c am in h os e tril h as do
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 5
O s E x ú s ( c ontinuaç ã o)
astral in f erior, c on h ec em p rof u n dam en te c ertas reg iõ es do su b m u n do astral e sã o tem idos p or
su a rig idez e disc ip l in a, sã o el es q u e se revestem de c orag em e p artem p ara o c om b ate c om os
ag en tes ex traf í sic os, p atroc in adores e ex p l oradores das trevas h u m an as q u e se esc on dem aos
ol h os dos h om en s, m as q u e n ã o esc ap am aos ol h os destes val orosos e aten tos trab al h adores,
el es op eram em c l im as p esadí ssim os e sã o c raq u es em dissol ver p esadas en erg ias em an adas
p el os seres h ab itan tes deste p l an eta.
O s E X Ú S das estradas, estes sim sã o m ais b ran dos e b rin c al h õ es, p oré m , sem p re c om
m u ito resp eito, sã o os q u e m ais atu am c om o c on su l en tes, n esta l in h a en q u adram -se vá rios esp í -
ritos, desde os E X Ú S de estrada p rop riam en te dita, c om o tam b é m a f al an g e de seu Z é P el in tra,
os C ig an os e os B aian os en tre ou tros, em n ossa c asa tem os c om o c h ef e dessa f al an g e o C ig a-
n o das Al m as.
S al ve os E X Ú S e P O M B AS -G I R A.
L u iz G om es D ias
F on tes: w w w .c ab oc l op ery .c om .b r
w w w .u m b an da.am ovoc e.n et/ j orn al T en da E sp í rita do C ab oc l o T u p i
w w w .j orn al deu m b an dasag rada.c om .b r C am p o G ran de - M S
L ivro T am b ores de An g ol a, au tor R ob son P in h eiro
E tam b é m u m p arc eiro E sp iritu al n ã o iden tif ic ado. l u iz c om z esem assen to@ h otm ail .c om
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 6
Mediunidade
Conceito
A m ediu n idade é a c ap ac idade q u e todos n ó s tem os, em m aior ou m en or g rau e dif eren -
tes tip os de servirm os de veí c u l o de c om u n ic aç ã o en tre o p l an o f í sic o e o p l an o esp iritu al .
A m ediu n idade p oder f ic ar l aten te du ran te toda a vida e n ã o c au sar m aiores p rob l em as,
ou p ode “ ex p l odir” , c au san do tran storn os n a saú de, n a vida sen tim en tal e n a vida p rof ission al .
E x istem dois g ê n eros de m ediu n idade: de ef eitos f í sic os e de ef eitos in tel ec tu ais.
a. S in tom a c l á ssic o
su or ex c essivo n as m ã os e ax il as, p rin c ip al m en te n as m ã os. O s p é s tam b é m p odem f ic ar g el a-
dos; as m aç ã s do rosto m u ito verm el h as e q u en tes; as orel h as ardem ;
b . D ep ressã o p sí q u ic a
a p essoa f ic a total m en te in stá vel , p assan do de u m a g ran de al eg ria p ara u m a p rof u n da tristez a
sem m otivo ap aren te. F ic a m el an c ó l ic a e sen te p rof u n da sol idã o, c om o se o m u n do todo estives-
se vol tado c on tra el a. É f ac il m en te irritá vel e, n essa f ase, el a vai f erir c om p al avras e g estos a-
q u el es de q u em m ais g osta;
c . Al teraç õ es n o son o
son o p rof u n do ou in sô n ia. A in sô n ia é p rovoc ada p el a ac el eraç ã o n o c é reb ro devido à vib raç ã o.
O s p en sam en tos voam de u m assu n to p ara ou tro, in c on trol á veis, e, a p essoa n ã o c on seg u e dor-
m ir. O son o p rof u n do é devido à p erda de ec top l asm a, de f orç a vital . O c orre o en f raq u ec im en to
g eral do org an ism o e as vib raç õ es da p essoa sã o redu z idas;
e. T aq u ic ardia
C om u m em al g u m as p essoas. H á u m a sú b ita al teraç ã o n o ritm o dos b atim en tos c ardí ac os, f ru to
da ac el eraç ã o p rovoc ada p el a vib raç ã o atu an do;
f . M edos e f ob ias
A p essoa f ic a c om m edo de sair soz in h a, de se al im en tar, de tom ar q u al q u er m edic am en to, p ois
ac redita q u e tu do l h e f ará m al . À s vez es tem m edo de dorm ir soz in h a ou c om l u z ap ag ada. É
m u ito c om u m , tam b é m total in seg u ran ç a em tu do o q u e vai f az er e ex ec u tar.
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 7
Mediunidade ( c ontinuaç ã o)
T odos os sin tom as ac im a desc ritos ten dem a desap arec er c om a p rep araç ã o esp iritu al e
o desen vol vim en to m ediú n ic o, m as o tem p o n ec essá rio ao desen vol vim en to dep en derá m u ito do
g rau de m ediu n idade, do in teresse e da p rep araç ã o esp iritu al de c ada m é diu m .
T ip os d e M ed iu nid a d e
E s s a s d iv is õ es s u b d iv id em -s e em :
C on sc ien te
A en tidade q u e q u er se c om u n ic ar, se ap rox im a do m é diu m e tel ep atic am en te tran sm ite o c on te-
ú do q u e q u er an u n c iar. N ã o ten do c on tato p erisp iritu al , o m é diu m rec eb e as idé ias e c om su as
p al avras e o p ró p rio m odo de ser, tran sm ite-as ao c on su l en te. E sse f en ô m en o n ã o deve ser c on -
f u n dido c om o p roc esso in tu itivo, q u e se m an if esta c om in sp iraç ã o m om en tâ n ea. A m ediu n idade
c on sc ien te m u itas vez es é c on f u n dida c om o m istif ic aç ã o, p orq u e u sa u m a c om u n ic aç ã o on de o
m é diu m em p reg a p al avras p ró p rias ou term os q u e c on stan tem en te u sa de f orm a sistem á tic a.
S em i-in c on sc ien te
E x iste en tre o m é diu m e a en tidade q u e q u er se c om u n ic ar u m in disp en sá vel tom vib rató rio ou
af in idade f l u í dic a e, o c on tato se dá en tre a en tidade e o c orp o astral do m é diu m , q u e p or in ter-
m é dio deste ag e sob re o c orp o f í sic o. I sso ac on tec e sem q u e h aj a o af astam en to do esp í rito do
m é diu m , ou sem q u e el e p erc a a c on sc iê n c ia do q u e se p assa a su a vol ta.
I n c on sc ien te
O esp í rito do m é diu m se af asta tem p orariam en te do c orp o f í sic o, f ic an do ao l ado aj u dan do ou
c u m p rin do taref as n o p l an o astral , en q u an to a en tidade u til iz a-se deste c orp o p ara trab al h ar e se
desen vol ver. A en tidade é l ivre p ara tran sm itir su as idé ias e p en sam en tos sem a n ec essidade de
u sar a p arte in tel ec tu al do m é diu m .
P er is p í r ito
Mediunidade ( c ontinuaç ã o)
visí vel c om o n o c aso das m aterial iz aç õ es e das ap ariç õ es.
P or c on seg u in te, ag ora q u e estam os en c arn ados p ossu í m os o esp í rito, o p erisp í rito e o
c orp o f í sic o; q u an do estiverm os desen c arn ados p ossu irem os o esp í rito e o p erisp í rito.
O p erisp í rito é o rec ep tor das sen saç õ es e o tran sm issor del as ao esp í rito. As sen saç õ es
f í sic as sã o rec eb idas p el o p erisp í rito atravé s do sistem a n ervoso de q u e é dotado n osso c orp o.
As sen saç õ es esp iritu ais rec eb em -se diretam en te p el o p erisp í rito q u e se irradia atravé s de n os-
so c orp o e o c on torn a c om o u m a n é voa.
F or m a s d e M a nif es ta ç ã o d a M ed iu nid a d e
Mediunidade ( c ontinuaç ã o)
D ir e ta O m é d ium p od e r v e r a s e ntid a d e s d e q ua tr o m a ne ir a s d if e -
r e nte s .
P r oj e ção O m é d ium v ê a p e na s um f a c h o d e l uz ,
um a c ol or a ção q ue d e p e nd e d a v ib r a ção
a tua nte . N ão v ê f or m a h um a na , ne m
id e ntif ic a a e ntid a d e ;
P a r c ia l O m é d ium p e r c e b e um a f or m a h um a na a o
l a d o d e q ue m e s tá tr a b a l h a nd o e s p ir itua l -
m e nte , m a s a ind a não d á um a p e r f e ita
id e ntif ic a ção. V ê s om e nte o c ontor no, a
f or m a ;
F oc a l iz a d a O m é d ium util iz a a l g um ob j e to p a r a a v id ê nc ia , c om o um c o-
p o d ’ á g ua ou um c r is ta l . A s im a g e ns a p a r e c e m no ob j e to d e
v id ê nc ia .
Mediunidade ( c ontinuaç ã o)
N a in tern et, revistas e j orn ais, p odem os ver c om f ac il idade, f otos on de o m esm o m é diu m
( ou todos do terreiro) , q u an do in c orp orado( s) ap resen ta( m ) -se da seg u in te f orm a: o b aian o está
vestido de c an g ac eiro, c om f al an g eiros de seu Z é P el in tra ( n ã o c on c ordo c om o term o
“ m al an dro” ) u sa tern o, b en g al a e c h ap é u , o b oiadeiro p arec e u m c ap ataz ou u m c oron el f az en -
deiro, o c ab oc l o se veste im itan do u m í n dio ( j á q u e o de m odo g eral os artig os en c on trados, c o-
m o c oc ares, n ã o sã o g en u in am en te in dí g en as) , o og u m veste rou p a de sol dado rom an o e tem
u m a l in da esp ada c ravej ada de b ril h an tes, o erê traj a rou p as in f an tis ( m ac ac ã oz in h o, vestidin h o
c ol orido etc ) , o C ig an o c om vestes c arac terí stic as do p ovo ( q u an to m ais c ol orido, m el h or) , o E x u
u sa c ap a, triden te e c artol a, etc .
O
q u e voc ê s ac h am ? S erá q u e ex istem m esm o m é diu n s ou c asas on de T O D AS as E n ti-
dades atu an tes p rec isam se p aram en tar?
S eria c oin c idê n c ia q u e esses E sp í ritos ten h am esc ol h ido, todos ao m esm o tem p o, esse
m é diu m ou essa c asa, p ara se p aram en tar?
S erá q u e f esta de E n tidade ou O rix á p rec isa m esm o desse l u x o todo, deix an do à s vez es
u m l oc al sag rado c om o u m tem p l o u m b an dista, m ais p arec ido c om u m a al a de esc ol a de sam b a,
on de todo m u n do f ic a " f an tasiado" ?
I rm ã os-de-f é , f il h os da n ossa am ada U m b an da: ap esar do resp eito à s dif eren ç as, c er-
tas q u estõ es p oderiam e deveriam ser m el h or estu dadas ou revistas p el os seg u idores do M estre
P rec e a O x óssi
C h ac ras
T odo o ser h u m an o p ossu i c en tros vitais, c on h ec idos c om o n om e de “ C H AC R AS ” ( q u e
sig n if ic am rodas de l u z , em sâ n sc rito) . S ã o C en tros en erg é tic os de M até ria su til l oc al iz ados em
n osso D u p l o-E té ric o resp on sá veis p or rec eb er e tran sm itir en erg ia p ara n osso c orp o f í sic o tra-
z en do o eq u il í b rio, el es sã o os p on tos de c on ex ã o p el os q u ais a en erg ia f l u i de u m c orp o a ou tro.
O s f l u x os en erg é tic os c riam vó rtic es ou redem oin h os, ap roveitan do essa en trada p ara atraves-
sarem o p erisp í rito e o du p l o eté ric o e p assarem p ara o org an ism o f í sic o.
O m ovim en to g irató rio dos c h ac ras se dá devido ao c h oq u e das en erg ias eté ric as su tis
q u e vê m do p l an o su p erior c om as f orç as eté ric as p rim arias, ag ressivas e vig orosas q u e p artem
da T erra c arreg adas de im p u rez as p ró p ias do m u n do an im al in stin tivo. E sse f en ô m en o é p arec i-
do c om o c h oq u e das c orren tes de ar f rio q u e desc em de n u ven s c arreg adas de á g u a e as c or-
ren tes de ar q u en te q u e sob em da c rosta terrestre f orm an do os c on h ec idos F u rac õ es.
O s c h ac ras em item diversas c ores p roven ien tes da ab sorç ã o do f l u ido vital q u e os irrig ae
se dec om p õ e em c ores, essas c ores p oden do ir das m ais b el as e c in til an tes as m ais f eias e su -
j as, dep en den do do estado em q u e a p essoa se en c on tra, p orem sem p re h á u m a ton al idade p re-
dom in an te sob re os dem ais q u e revel a o tip o vib rató rio ou en erg ia ú til q u e ativa esse ou aq u el e
sistem a do c orp o f í sic o.
E n tre os c en tros de f orç a do p erisp í rito e os c h ac ras do du p l o-eté ric o ex iste u m a esp é c ie
de f il tro q u e im p ede a ab ertu ra p rec oc e da c om u n ic aç ã o en tre os p l an os esp iritu al e f í sic o. E vi-
tan do u m a sé rie de p rob l em as q u e vã o desde n ã o p erm itir q u e n ossas ex p eriê n c ias p assadas
arm az en adas em n ossa m em ó ria esp iritu al c h eg u em à n ossa c on sc iê n c ia f í sic a, n ã o p erm itir
q u e u m a en tidade esp iritu al in trodu z a f orç as p ara as q u ais o in dividu o c om u m n ã o estaria p ara
en f ren tar ou q u e ex c edessem su a c ap ac idade de c on trol e, n ã o p erm itir u m estado de ob sessã o
p or q u al q u er esp í rito q u e desej e se ap ossar del e.
E sse f il tro p ode ser l esion ado ou rom p ido, al g o m u ito g rave em c ertos c asos. A l esã o p o-
de se orig in ar de vá rias situ aç õ es, c om o u m a em oç ã o viol en ta ou de c ará ter m al é f ic o q u e p rovo-
q u e u m a esp é c ie de ex p l osã o n o c orp o esp iritu al , u m su sto en orm e, u m ac esso de raiva ou ira,
u m a sessã o de desen vol vim en to q u e ab ra p ortas q u e a n atu rez a p reten dia m an ter f ec h adas ou
o u so de drog as, b eb idas e f u m o. E m b ora ex istam ou tros c en tros de f orç a m en ores e em desen -
vol vim en to n as c riatu ras, sã o sete os n ú m eros de c h ac ras m ais im p ortan tes do du p l o eté ric o:
c oron á rio, f ron tal , l arí n g eo, c ardí ac o, p l ex o S ol ar, esp l ê n ic o e B á sic o.
C h ac ras ( c ontinuaç ã o)
S u a h ip eratividade resu l ta em u m au m en to da atividade m en tal , o q u e g era u m desg aste
rá p ido, em b ora o in dividu o ap resen te u m a c erta f ac il idade p ara atividades p sí q u ic as.
L oc al iz ado en tre os ol h os, é o c h ac ra dos sen tidos, do rac ioc í n io e da visã o. P or isso di-
z em q u e el e é resp on sá vel direto p el o f u n c ion am en to dos c en tros su p eriores in tel ec tivos, b em
c om o do S istem a N ervoso C en tral . É tam b é m resp on sá vel p el a vidê n c ia e a in tu iç ã o n o c am p o
da m ediu n idade.
L oc al iz ado n a G arg an ta, rel ac ion a-se c om ex p ressã o tran sp essoal e o c h am ado E u su p e-
rior, c om u n ic aç ã o esp iritu al e c om a vida. A f u n ç ã o desse c h ac ra tran sc en de a sim p l es atu aç ã o
da voz h u m an a e en g l ob a todos os asp ec tos de rel ac ion am en to c om a m en sag em da vida. C o-
m u n ic ar-se é rel ac ion ar-se.
S u a V ib raç ã o de c or é o V erm el h o p oden do V ariar p ara o az u l viol eta e esta l ig ado a vi-
b raç ã o de Y ori.
Ch a cr a Ca r d í a co
C h ac ras ( c ontinuaç ã o)
S u a h ip eratividade p ode g erar val ores ex c essivos e sen tim en tos af l orados. E x trem am en te
sen sí veis, sem l im ites p ara m ostrar seu s sen tim en tos, dec ep c ion am -se c on stan tem en te. M u itas
vez es tem u m a p rof u n da in tu iç ã o das c oisas b el as ou desen vol vem u m a esp é c ie de sex to sen ti-
do, q u e l h es f ac il ita c om p reen der o m u n do e o m eio em q u e vive, p orem , c arec em de sen so de
l im ites em su a m an eira de ag ir. E n treg am -se ao sen tim en tal ism o ex ag erado, q u e, sem o u so da
raz ã o, dec ai.
S u a H ip oatividade g era p essoas sec as, m u ito rac ion ais ou sem p erc ep ç ã o da h arm on ia e
das b el ez as da vida.
S u a V ib raç ã o de c or é o V erde p oden do variar ao Am arel o-az u l ado e esta l ig ado a vib ra-
ç ã o de X an g o.
P l ex o S ol a r ( o ch a cr a u m b il ica l )
L oc al iz ado p ró x im o ao U m b ig o está l ig ado à assim il aç ã o em oc ion al , sen sib il idade, sen sa-
ç õ es de p raz er, de p aix ã o p el a vida e p el os el em en tos m ateriais. É o c en tro da von tade, do E g o,
é esp ec ial iz ado n a ex p ressã o ou n o dom í n io dos in stin tos e das em oç õ es p assion ais. Atravé s
del es o ser ex p ressa su as c u l p as e seu s m edos, dec orren tes de etap as m al -vividas n o p assado.
S u a V ib raç ã o de c or é o Al aran j ado p oden do variar ao Am arel o-averm el h ado está l ig ado
a V ib raç ã o de O g u m .
Ch a cr a E s p l ê nico
S u a vib raç ã o de c or é o Az u l p oden do variar ao verm el h o-viol eta, está l ig ado a V ib raç ã o
de O x ossi.
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 1 9
C h ac ras ( c ontinuaç ã o)
Ch a cr a B á s ico
S u a H ip eratividade g era u m c om p ortam en to viol en to, c au sado p el a atu aç ã o das en erg ias
p rim arias ou devido à in seg u ran ç a p essoal , l ig am -se aos asp ec tos m ã os m ateriais da vida, ex -
travasam sen su al idade e sex u al idade.
S u a V ib raç ã o de c or é o V iol eta p oden do variar ao verm el h o-az u l ado, está l ig ado a V ib ra-
ç ã o de Y orim a.
H a r m oniz a nd o. . .
A saú de está n o eq u il í b rio, q u e p ode ser c on seg u ido atravé s de u m a dieta sau dá vel , ric a
em verdu ras, l eg u m es e f ru tas, de ex erc í c ios f í sic os m oderados e ac om p an h ados p or u m m é di-
c o, do resp eito à s h oras de desc an so e de p rá tic as rel ig iosas, m editativas e rel ax an tes. E n f im ,
tu do aq u il o q u e p rop ic ie a h arm on ia in terior.
O p asse, a p rec e, a irradiaç ã o e a á g u a f l u idif ic ada servem c om o ap oio p ara a rec u p era-
ç ã o, m as n ã o sã o a b ase real p ara o eq u il í b rio, al in h am en to ou h arm on iz aç ã o dos c h ac ras e
c en tros de f orç a. D evem os l em b rar q u e c h ac ra b l oq u eado n ã o é c au sa, m as c on seq ü ê n c ia. A
c au sa do deseq u il í b rio sã o n ossos p en sam en tos, sen tim en tos, em oç õ es, p al avras, desej os e
aç õ es de b aix o teor vib rató rio, c om o p essim ism o, m á g oa, ran c or, in vej a, eg oí sm o, org u l h o, vin -
g an ç a, ó dio e ví c ios.
F on tes:
w w w .u m b an darac ion al .c om .b r
I P P B – I n stitu to de P esq u isas P roj ec iol ó g ic as e B ioen erg é tic as
L ivro “ Al é m da M até ria” R ob son P in h eiro/ J osep h G l eb er editora “ C asa do E sp í ritos”
T ex to de G ab riel C af u re
E x traí do do I n f orm ativo do G E C P A de dez em b ro de 2 0 0 6
G ru p o E sp iritu al ista C ab oc l o P en a Az u l
C u ritib a - P R
c af u re@ g m ail .c om
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 20
- O p rog ram a?
- P erm an ec erá n os en sin am en tos n ovos de am or, trab al h o, esp eran ç a, c on c ó rdia e p erdã o.
- Q u ais sã o?
- N ossas vidas...
O tal en toso adven tí c io c on tin u ou a in dag ar, m as J esu s sil en c iou , sorriden te e c al m o.
Ap ó s l on g a sé rie de in terrog ativas sem resp osta, o af oito rap az in q u iriu , an sioso:
- S en h or, p or q u e n ã o esc l arec es?
E , assim diz en do, ab an don ou J eru sal é m n a direç ã o da G al il é ia, on de p roc u rou os p esc a-
dores rú stic os e h u m il des q u e, real m en te, n ada sab iam da c u l tu ra g reg a ou do direito R om an o,
m an ten do-se, c on tu do, p erf eitam en te p ron tos a trab al h ar c om al eg ria e a servir p or am or, sem
p erg u n tar.”
I rm ã o X , C on tos e Ap ó l og os, 4 . ed., p .1 5 -1 8
E n v iad a p or L e n i W in ck S av isck i
T e mp l o d e U mban d a V oz e s d e A ruan d a
E re ch im - R S
e ume sma@st.com.br
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 22
Auto-obsessã o
Se p ensam entos dessem el h antes nã o si ntoni z am , o i ndi v í du o q u e em i ti r sem p re b ons p ensa-
m entos af astará toda a i nf eri ori dade e p ertu rb aç ã o. P reoc u p ado em ser ú ti l , esq u ec erá seu s p ro-
b l em as e será m ai s f el i z . Madre Terez a de Cal c u tá nã o dev i a senti r té di o, desâ ni m o, ou ang ú sti a
exi stenc i al . Su as energ i as eram dedi c adas aos sof redores.
A ob s es s ã o é s em p r e p r od u to d e u m a a u to-ob s es s ã o.
O d es eq u il í b r io tem iní cio na m ente d o ind iv í d u o enca r na d o.
O p rof essor, j orn al ista, f il ó sof o, p oeta, c on h ec edor da dou trin a esp í rita, H erc u l an o P ires,
esc reveu o " p eq u en o g ran de" l ivro, O b sessã o, P asse e D ou tri naç ã o. B aseado em su a ex p eriê n -
c ia de m ais de q u aren ta an os n o trab al h o de desob sessã o, H erc u l an o ex p l ic a c om o resol ver os
p rob l em as das in f l u ê n c ias de esp í ritos in f eriores. C om m u ita au toridade, o p rof essor p ode f al ar
sob re o assu n to, p ois su a vida f oi u m ex em p l o de c ap ac idade e su p eraç ã o das dif ic u l dades. V i-
veu a dou trin a, n ã o ap en as a teoriz ou . C al m o, al eg re, h u m il de; h om em c u l to, dou tor em F il osof i-
a, j orn al ista resp eitado e esc ritor p rem iado, en f ren tou p rob l em as c om m u ita tran q ü il idade.
F oi el eito vá rias vez es p residen te do S in dic ato dos J orn al istas P rof ission ais de S ã o P au l o;
diretor da c adeira de f il osof ia da F ac u l dade de F il osof ia de Araraq u ara. Au tor de 8 1 ob ras de va-
l or rec on h ec ido. D esen vol veu g ran de ex p eriê n c ia n o sen tido de au x il iar os q u e, n esse dif í c il p l a-
n eta T erra, se p erdem n o c ip oal das p ró p rias an g ú stias ou reb el dia, q u e en tram em l am en tá vel
estado de esq u iz of ren ia tem p orá ria, do q u al n ã o c on seg u em sair sem o au x í l io ex tern o.
O p rof essor real iz ava sessõ es c h am adas de desob sessã o, on de m en tes en c arn adas e-
ram au x il iadas. N os ú l tim os q u in z e an os de su a ex istê n c ia, H erc u l an o, c om o au x í l io do dou tor
An ton io J oã o T adesc o-M arc h ese, n eu rol og ista e do dou tor L aé rc io S au din i, real iz avam as ses-
sõ es n as q u ais m u itos ob sedados en c on traram a c u ra.
O b s es s ã o
Auto-obsessã o ( c ontinuaç ã o)
m u dar o teor vib rató rio.
I n diví du os f rá g eis, desl iz am a todos os in stan tes p el os dif í c eis c am in h os do p essim ism o e
en tram em desaj u stes q u e p odem c au sar até doen ç as f í sic as. P en sam en tos de ó dio, revol ta,
p essim ism o sã o tó x ic os q u e en ven en am o c orp o e desaj u stam a m en te. O M estre de N az aré n o
c on vida ao p erdã o e à f é em D eu s; disse " O l h ai os l í rios do c am p o, q u e n ã o tec em n em f iam e
n em S al om ã o se vestiu c om o el es em toda a su a g l ó ria" . N ã o f ez u m c on vite à p reg u iç a, m as à
seren idade. C en tel h as divin as, f om os c riados p or D eu s p ara u m p rog resso in f in ito. O u , c om o
disse J esu s: " sois deu ses, sois l u z es..." .
O n osso l ivre-arb í trio p erm ite esc ol h erm os c am in h os m ais rá p idos p ara a evol u ç ã o, ou
l ab irin tos dol orosos dos deseq u il í b rios. M as n osso destin o, den tro do determ in ism o das l eis de
D eu s, é a an g el itu de.
Ca u s a s d a s ob s es s õ es
A c au sa p rim eira é a n ossa in c ap ac idade p ara u til iz ar a n ossa f orç a in terior e resol ver os
p rob l em as q u e ap arec em .
As en c arn aç õ es p assadas devem ser l evadas em c on ta. O dou tor I an S teven son , em seu
l ivro V i nte Casos Su g esti v os de R eenc arnaç ã o, ex p l ic a c om o o in diví du o traz n o in c on sc ien te o
arq u ivo do p assado, q u e à s vez es af l ora n o p resen te. O s c on teú dos su b l im in ares af l oram n a
c on sc iê n c ia su p ral im in ar. D esaf etos do p assado ap roveitam os n ossos m om en tos de desc u ido,
a q u eb ra de def esa p sic ol ó g ic a e n os af etam até on de o p erm itim os.
Cu r a d a ob s es s ã o
" V ivem os" , diz H erc u l an o, " p ara desen vol ver as p oten c ial idades p sí q u ic as de q u e som os
dotados. N ossa ex istê n c ia tem p or f im a tran sc edê n c ia, a su p eraç ã o de n ossa c on diç ã o h u m a-
n a" .
S artre, o g ran de f il ó sof o m aterial ista, diz q u e o S er deve assim il ar as aq u isiç õ es dos q u e
an tec ederam e deix ar o p rodu to de su as ex p eriê n c ias p ara os q u e vierem dep ois. E m b ora dig a
q u e o h om em é " u m a p aix ã o in ú til " rec on h ec e a n ec essidade da tran sc edê n c ia.
Auto-obsessã o ( c ontinuaç ã o)
c h orro vive ap en as; c om e, satisf az as n ec essidades b iol ó g ic as da esp é c ie. O h om em só E x iste
q u an do c resc e esp iritu al m en te, rac ioc in a, é u m el em en to in du tor ao p rog resso. M u itos ap en as
vivem , raros E x istem .
O
destin o do h om em n ã o é ser esc ravo dos ví c ios, das sedu ç õ es da c arn e, da m até ria. É
c am in h ar ereto, n a vertic al , em b u sc a de m u n dos m el h ores. É f az er da terra u m m u n do de J u sti-
ç a e de Am or.
O
m u n do é l in do. H á u m a m ú sic a su ave, q u e só os m ais sen sí veis c on seg u em c ap tar,
q u e em b al a n ossos c oraç õ es, q u e é p rodu to da h arm on ia u n iversal . D eu s n os c riou p ara a f el ic i-
dade e al eg ria. D iz A G ê nese, de Al l an K ardec : " S e o h om em ag isse sem p re de ac ordo c om a l ei
de D eu s seria f el iz sob re a terra e evitaria p ara si m esm o os m al es m ais am arg os" . É o h om em
q u e, c on trarian do as l eis de Am or, c ria p rob l em as: f om e, desem p reg o, g u erras, doen ç as. Aos
p ou c os el e vai se satu rar do m al m oral e p roc u rar rem é dio n o b em .
A s d im ens õ es d a v id a
O s f í sic os atu ais sã o m etaf í sic os. F al am em b u rac os n eg ros e em el é tron s p ositivos q u e
viriam de u m su b m u n do. A m en te do h om em se ab re p ara ou tras dim en sõ es, ou tras f orm as de
ex istê n c ia. O g ran de E in stein f al a sob re a rel atividade. P op p er c on f irm a q u e tu do é ef ê m ero e
rel ativo. U m m u n do n ovo su rg e, os p rec on c eitos c ien tí f ic os ou rel ig iosos n ã o tem m ais raz ã o de
ser.
O c orp o b iop l á sm ic o dos ru ssos c on f irm a q u e o K á dos eg í p c ios é o p erisp í rito da dou tri-
n a esp í rita.
Auto-obsessã o ( c ontinuaç ã o)
N essa n ova dim en sã o, c on vé m ou vir H erc u l an o: " R ef orm u l e o c on c eito de si m esm o. V oc ê n ã o
é u m p ob rez in h o ab an don ado n o m u n do. T ire da m en te a idé ia de p ec ado e de c astig o. O q u e
c h am am p ec ado é o erro, q u e p ode e deve ser c orrig ido. C orrij a-se" . A idé ia de p ec ado e o c om -
p l ex o de c u l p a arrasam o in diví du o.
T r a ta m ento m é d ico
H erc u l an o l em b ra q u e " D eve h aver u m a orien taç ã o m é dic a, ten do ou n ã o o p rof ission al
c on h ec im en to da dou trin a esp í rita" .
Al é m do tratam en to m é dic o, o ob sedado rec orrerá à s c asas esp í ritas on de, atravé s de
p asses de sessõ es de desob sessã o, c on seg u irá f ortif ic ar su a von tade e esc l arec er n ã o só su a
m en te c om o as dem ais en vol vidas n o p roc esso p ara a su a l ib ertaç ã o.
R ec orren do aos esp ec ial istas do c am p o da m até ria e ao au x í l io dos q u e tratam dos p ro-
b l em as do esp í rito, o in diví du o c on seg u irá m odif ic ar o seu m odo de vida e org an iz ar ao redor de
si " a c ou raç a da f é e da c aridade" ac on sel h ada p el o ap ó stol o P au l o.
Ain da n o dia p rim eiro, ou até an tes, al g u n s p rog ram as de tel evisã o se an tec ip am o
c on vidam os p ais e m ã es de san to m ais “ f am osos? ! ” p ara en trevistas. P erg u n tam sob re
o B rasil , sob re a p ol í tic a, ec on om ia, f u teb ol , S il vio S an tos, F au stã o, L om b ardi. E n tã o a tal
m ã e n ã o sei o q u e de I em an j a O g u n -té resp on de tu do j og an do b ú z ios.
C ertam en te a T erra estará en vol ta, c om o sem p re esteve de m u itas en erg ias e tal -
vez u m a se sob ressaia m ais du ran te 2 0 0 7 . M as isso dep en derá das n ossas atitu des
( c au sa) . S erem os in f l u en c iados ou n ã o p or essas en erg ias se q u iserm os ( af in idade en er-
g é tic a) .
E sc ol h i viver, ag ir, c on h ec er, c om p artil h ar, c on f ratern iz ar, val oriz ar, am ar.
T ex to de S é rg io K u n io K aw an am i
E x traí do do I n f orm ativo do G E C P A de j an eiro de 2 0 0 6
G ru p o E sp iritu al ista C ab oc l o P en a Az u l
C u ritib a - P R
A L ei da Atraç ã o
“ H á u m a lei m ent al q u e é assim c om u nic ada” : o sem elh ant e at rai o sem elh ant e, ou em ou t ras
palavras, o ig u al at rai o ig u al. I st o q u er diz er q u e o pensam ent o at rai a realidade do seu c ont eú do.
A part ir dest a verdade, voc ê est ará se dando c ont a de q u e pensam ent os de f rac asso at raem
o f rac asso, pensam ent os de su c esso at raem o su c esso, pensam ent os de am or at raem o am or, pen-
sam ent os de c iú m e at raem o c ont eú do do c iú m e, pensam ent os de aleg ria at raem a aleg ria, pensa-
m ent os de t rist ez a at raem a t rist ez a, assim por diant e. O pensam ent o é u m a realidade m ent al q u e
at rai a realidade f í sic a.
J á h á m ilh ares de anos, o prof et a D avid, pai do sá b io S alom ã o, af irm ava: “ ab y ssu s ab y ssu m
invoc at ” , ou sej a, o ab ism o at rai o ab ism o.
O s seu s pensam ent os, port ant o f az em a su a vida. A su a vida é a m at erializ aç ã o, ou a ex pres-
sã o dos seu s pensam ent os sem eados na m ent e h oj e. V oc ê , pois, est á det erm inando ag ora o q u e
será m ais t arde.
Todo ef eit o t em a su a c au sa, c om o ensinava o g rande sá b io J esu s Crist o: " Toda á rvore b oa
dá b ons f ru t os, t oda á rvore m á dá m au s f ru t os. " É a lei da nat u rez a c oinc idindo c om a lei da m ent e:
c ada u m c olh e o q u e sem eia.
N ã o ex ist e ac aso, m á sort e, az ar: é a som a dos seu s pensam ent os diá rios q u e leva voc ê a
esses resu lt ados.
O m elh or t im e nu nc a perde o c am peonat o. P ode sof rer alg u m revé s, q u e som ent e c ont rib u irá
para aprim orar m ais ainda a t é c nic a, m as ning u é m lh e t irará das m ã os o resu lt ado f inal alm ej ado.
U m dia veio visit ar-m e u m senh or, b ast ant e desanim ado. D iz ia-m e, por m ais q u e desej asse
prog redir, nã o c onseg u ia. D u as vez es j á f rac assara e as c oisas nã o davam c ert o para ele.
- É u m a c oisa q u e eu nã o ent endo - se q u eix ava ele. - Tem u m su j eit o pert inh o de m inh a c asa
q u e b ot ou u m a loj inh a q u alq u er e ag ora est á lá em c im a. É u m espert alh ã o, u m aproveit ador. N ã o
sei c om o é q u e ele prog ride e eu nã o. Eu j á est ou c om m edo de f rac assar m ais u m a vez no m eu ne-
g ó c io.
- V oc ê vai m al pelo poder de su a m ent e - disse-lh e eu .
O h om em se espant ou , e aí m esm o é q u e nã o ent endeu m ais nada.
S im ples. Q u ais eram os pensam ent os dom inant es nele?
P ensam ent os de f rac asso, de m edo e de invej a do viz inh o. Esses pensam ent os, t ã o f ort e-
m ent e em oc ionaliz ados e repet idos, est avam se t ornando realidade.
L em b re-se: pensam ent os de f rac asso at raem f rac asso, pensam ent os de m edo at raem o re-
su lt ado c orrespondent e, pensam ent os de invej a prej u dic am o invej oso. Era o poder da m ent e at u an-
do c om perf eiç ã o nele. O s pensam ent os posit ivos q u e esse senh or t inh a eram t ot alm ent e envolvidos
pela avalanc h e de pensam ent os neg at ivos. O resu lt ado nã o poderia ser dif erent e. S h ak espeare es-
c reveu nu m a t rag é dia H am let , at o I I , c ena 2 , u m a f rase espont aneam ent e prof u nda: " O b em e o m al
nã o ex ist em , o pensam ent o é q u e os c ria. "
E n tre as esp é c ies ap reen didas en c on travam -se b rom é l ias e p au s-d´ á g u a, veg etaç ã o tí p i-
c a da reg iã o. D e ac ordo c om o p residen te do I AP , R asc a R odrig u es, o m aterial seria u til iz ado
p ara dec oraç ã o de c u l tos e tam b é m seria c om erc ial iz ado. “ T rata-se de ex traç ã o de veg etaç ã o
n ativa den tro de u m a U n idade de C on servaç ã o e, n esses c asos, a m u l ta p ode c h eg ar a R $ 4
m il ” , disse.
O I AP en viou of í c io à s trê s p rin c ip ais org an iz aç õ es q u e rep resen tam os p ratic an tes das
rel ig iõ es de orig em af ric an a ( C on f ederaç ã o de U m b an da Al p h a O m eg a do P aran á , F ederaç ã o
P aran aen se de U m b an da e C an dom b l é e S u p erior Ó rg ã o I n tern ac ion al de U m b an da e dos C u l -
tos Af ro) , c om u n ic an do a ex ig ê n c ia de l ic en c iam en to p ara real iz aç ã o dos c u l tos den tro da AE I T .
Al im en taç ã o – R asc a ain da destac ou q u e estes resí du os, al é m de deg radar as m arg en s
dos rios, p rovoc am al teraç ã o n os h ab itat dos an im ais q u e vivem n a AE I T . C om o ex em p l o, el e
c ita m u dan ç as n a al im en taç ã o de m am í f eros de p eq u en o p orte, c om o tatu e g am b á , q u e u sam a
c arn e u til iz ada n os c u l tos c om o al im en to.
“ Ap ó s terem sido advertidos, a c on tin u idade dos c u l tos em Á reas de P reservaç ã o P erm a-
n en te ( AP P ) l eva a san ç õ es p revistas em l ei p or u so in devido – c om p ol u iç ã o – das AP P s” , disse
o c h ef e do E sc ritó rio R eg ion al do I AP de C u ritib a ( E R C B A) , J oã o C arl os D ian a. D e ac ordo c om
el e, C u ritib a é u m a das c ap itais c om m aior n ú m ero de c en tros dessas rel ig iõ es do p aí s. E l e ex -
p l ic a q u e f oi diag n ostic ado q u e g ran de p arte dos c u l tos tem sido real iz ada p or p essoas de S an ta
C atarin a, on de a p rá tic a em Á reas de P reservaç ã o tam b é m é p roib ida.
E sta estrada é h oj e u m l oc al de l az er, c om c h u rrasq u eiras, san itá rios, q u iosq u es p ara
ven da de p rodu tos tí p ic os, m iran tes, o an tig o traç ado da estrada c h am ado C am in h o dos J esu í -
tas e a p on te de f erro sob re o rio M ã e C atira, u m l oc al ag radá vel p ara b an h os.
P aul o C . L . V ice n te
T e mp l o E sp iritual ista S ol e E sp e ran ç a
C uritiba - P R
p aul ocl v ice n te @gmail .com
h t t p : // w w w . m o r r e t e s . p r . g o v . b r / h tm l/ t u r is m o / g r a c io s a . h tm
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 31
O s E x ú s e N ossos C armas !
Ex ist e no A st ral espí rit os q u e z elam pelos nossos c arm as. Est es G u ias sã o responsá veis por
m inist rar a j u st iç a ( ordem / org aniz aç ã o divina) em nosso planet inh a az u l. Eles dec idem q u al a porç ã o
de c arm a ( posit ivo ou neg at ivo) q u e c ada indiví du o deve rec eb er du rant e a ex ist ê nc ia na Terra.
Todos os espí rit os reenc arnant es, m esm o sem o sab erem , q u e sã o a m aioria, passam por
u m a valiaç ã o ant es e depois de c ada vida enc arnada. D u rant e t odo o perí odo de enc arnaç ã o, t em os
ao nosso lado, u m g u ardiã o q u e a ac om panh a reg ist rando t odas as nossas m anif est aç õ es e at os,
c onh ec ido na U m b anda c om o Ex u . Est e anj o é u m pou c o inc om preendido ainda, pois nã o nos adu la
e aplic a a L ei D ivina, dent ro daq u ilo q u e prec isam os ex periê nc iar para evolu ir. I st o pode sig nif ic ar u m
sof rim ent o t ransit ó rio, j u st o, ret if ic at ivo, c om o por ex em plo u m c apat az assassino q u e deg olava de-
saf et os c om f ac ã o em ou t ra vida enc arnar c om t alidom ida - c om os b raç os peq u enos. O s Ex u s at u -
am j u nt o aos O rix á s - ent idades c onh ec idas t b c om o S enh ores do Carm a - q u e c onsu lt am est es re-
g ist ros, ant es de t om ar dec isõ es sob re as nossas vidas at u ais e vindou ras, part indo do pressu post o
q u e a sem eadu ra é livre e a c olh eit a ob rig at ó ria.
S ã o os S enh ores do Carm a q u e dec idem q u em deve enc arnar, q u ando e onde. Considere-
m os q u e ist o é u m a dá diva divina, m esm o nos c asos de c orpos f í sic os def eit u osos. Ex ist e u m a f ila
enorm e de espera para enc arnaç ã o e o pesado invó lu c ro c arnal é ab enç oado ex au st or - m at a b or-
rã o - de nossos desm andos pret é rit os. O s Ex u s aplic am e ex ec u t am est as dec isõ es. A s dec isõ es do
S enh ores do Carm a q u e sã o aplic adas e ex ec u t adas por Ex u s G u ardiã o de c ada u m de nó s sã o
sem pre b aseadas em t rê s im port ant es pont os:
1 - O nosso " P lano D ivino" asc ensional, direit o c ó sm ic o de ac ordo c om as im u t á veis L eis U ni-
versais provindas de O lu ru m - D eu s ù nic o. Eles nos proporc ionam u m a vida para q u e possam os t er
as oport u nidades nec essá rias para at ing irm os a nossa V it ó ria I nt erna, m esm o q u e levem os u m a
" et ernidade" enc arnando. . . O Cosm o nã o t em pressa. . .
2 - Eles nos proporc ionam oport u nidades para q u e possam os reparar nossos erros. O nosso
c arm a neg at ivo q u e prec isa ser c onsu m ido/ t ransm u t ado, para q u e possam os evolu ir ru m o à lu z do
O rix á s. Eles nos posic ionam na vida, ( em f am í lias, t rab alh os, c idades, raç as, t ipo de c orpo f í sic o,
et c . ) de f orm a q u e possam os resg at ar nossos erros de vidas ant eriores. P rec isam os reenc ont rar e
reparar o q u e f iz em os de errado ao pró x im o e à nat u rez a e em proveit o pró prio. Est a energ ia
de q u alif ic aç ã o neg at iva prec isará ser redim ida por nó s em posit iva, eis q u e vib ra em nossos c orpos
ast rais em f orm a de nú c leos reverb erant es. P rec isam os servir ao pró x im o para despert ar o am or in-
c ondic ional e " f ec h ar" est es nú c leos - vó rt ic es energ é t ic os q u e vib ra em nó s e reperc u t e em nossos
psiq u ism os. . . O t rab alh o no t erreiro de U m b anda oport u niz a a posit ivaç ã o dest as energ ias. . . .
3 - Eles nos ac om panh am du rant e nossas vidas e podem au m ent ar as oport u nidades ou as
b arreiras, as f ac ilidades ou dif ic u ldades, o q u e dependerá de nossas dec isõ es ou sem eadu ras pes-
soais oport u niz ando c onseq u ê nc ia e m erec im ent o de c ada at o. O s O rix á s ou S enh ores do Carm a
nos avaliam a c ada seis m eses, poré m , som os f ort em ent e avaliados na U m b anda a c ada c ic lo de 7
anos: A o 7 , 1 4 , 2 1 . . . e ai por diant e, at é q u ando c h eg arm os a viver no invó lu c ro c arnal. . . . .
L aroiê Ex u ! S aravá t odos O rix á s !
M u itas p essoas tem a c u riosidade, m as l h es f al tam c orag em p ara p erg u n tar o q u ê sig n if ic a
as vel as e p on tos risc ados n o p ej i n o c om eç o do trab al h o, seg u e en tã o u m a b reve ex p l ic aç ã o
p ara este ritu al .
N o c h ã o, ao c en tro é risc ado u m a estrel a e n o c en tro desta estrel a é f irm ada u m a vel a
b ran c a rep resen tan do O x al á , a esq u erda da estrel a é risc ado o p on to do c h ef e esp iritu al do ter-
reiro, on de c ol oc am os n ossas vel as de an j o da g u arda, a direita da estrel a é risc ado o p on to da
en tidade q u e c om an dará os trab al h os on de o m esm o f irm a as vel as q u e j u l g ar n ec essá rias e
c on ven ien tes.
E x iste ain da a p edra on de sã o f irm adas as vel as q u e rep resen tam os orix á s e f orç as da
U m b an da.
Mês O r ix á C o r
J a n e ir o O x o s s i V e rd e Ag ora q u e j á sab em os u m p ou c o m ais sob re o
q u ê e o p orq u ê destes ritu ais f ic a m ais f á c il c om p reen -
F e v e r e ir o O g u m V e r m e lh o der a im p ortâ n c ia do sil ê n c io e c on c en traç ã o de todos
M a rç o O x o s s i V e rd e n o m om en to em q u e esta se f az en do este ritu al .
A b r il O g u m V e r m e lh o P ara q u e os trab al h os sej am sem p re m aravil h o-
M a io P r e t o s -V e l h o s M a rro m sos é n ec essá rio q u e c ada u m de n ó s c ol ab orem os
J u n h o X a n g ô R o x o u m p ou c o, p ois soz in h o n in g u é m , c on seg u e n ada, ao
p asso q u e se c am in h arm os j u n tos, n os aj u dan do sem -
J u lh o Ie m a n já A z u l
p re, c om toda c ertez a c h eg arem os l on g e e isso aj u da-
A g o s to Ie m a n já A z u l rá m u itas al m as q u e n ec essitam de n ó s e n ossos tra-
S e te m b ro X a n g ô R o x o b al h os serã o sem p re.
O u tu b ro O x o s s i V e rd e
N o v e m b ro P r e t o s -V e l h o s M a rro m
D e z e m b ro Ie m a n já A z u l
L u iz G om es D ias
T en da E sp í rita do C ab oc l o T u p i
C am p o G ran de - M S
" V o c ê já r e p a r o u q u e t e m g e n t e q u e q u e r t e r n o t a 1 0 e m t o d a s a s á r e a s d a v id a ? S a b e
q u a l o r e s u lta d o d is s o ? U m a e s ta fa o u , p io r a in d a , o p s iq u ia tr a !
P r o c u r e s e m p r e a p r im o r a r s u a s a ç õ e s , m a s n ã o g a s te s u a e n e r g ia q u e r e n d o m o s tr a r q u e
é m a r a v ilh o s o e s e n s a c io n a l to d o o te m p o .
C e r ta m e n te v o c ê é m u ito m a is s e n s a c io n a l q u a n d o s e p e r m ite s e r s im p le s m e n te v o c ê .
S e m q u e r e r im p r e s s io n a r n in g u é m , m u ito m e n o s q u e r e n d o m o s tr a r o q u e n ã o é ...
C o m to d o o c a r in h o d o m e u c o r a ç ã o , d ig o a v o c ê : d a m e s m a m a n e ir a q u e é im p o r ta n te
tir a r d e s u a s c o s ta s o p e s o d e s e r a lg o q u e v o c ê n ã o é , ta m b é m é fu n d a m e n ta l tir a r e s s e p e s o
d o s o m b r o s d e q u e m e s tá a s e u la d o .
S u a m u lh e r n ã o p r e c is a p o s s u ir to d a s a s v ir tu d e s , e s im g o s ta r d e d iv id ir a v id a c o m v o c ê .
S e u filh o n ã o p r e c is a s e r u m g ê n io , e s im s e r c u r io s o p o r a p r e n d e r .
S e u s a m ig o s n ã o p r e c is a m p a r e c e r d is p o n ív e is o te m p o to d o , e s im s e r s o lid á r io s q u a n d o
v o c ê r e a lm e n te p r e c is a d o a p o io d e le s .
É m u ito fá c il e n tr a r n e s s e m u n d o d e fa n ta s ia e s e a u to -e n g a n a r . O fa to é q u e m e s m o a
p e s s o a m a is b e m -s u c e d id a q u e v o c ê e n c o n tr a r n a v id a a in d a e s ta rá e m p ro c e s s o d e c r e s c im e n -
to . A in d a e s tá a q u i c o m a g e n te , n e s te p la n e ta , p a ra a p re n d e r a s e r u m a p e s s o a m e lh o r . N ã o
u m a p e s s o a p e r fe ita , m a s u m a p e s s o a m a is h u m a n a . M a is c o m p r e e n s iv a c o n s ig o m e s m a e c o m
o s o u tro s . O u s e ja , u m a p e s s o a m a is s im p le s e e m p a z ..."
P o r : R o b e r to S h in y a s h ik i.
m a rc o @ ic s .c u r itib a .o r g .b r
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 3 4
E m B u sc a da E sp i ri t u al i dade
Ir m ã o s ! S a r a v á fr a te rn o !
E n c o n tr e i e s s e c a p ítu lo q u e c o m p a r tilh o c o m v o c ê s . A c h e i b a s ta n te in te r e s s a n te , a té p o r -
q u e é r a r o v e r m o s u m te ó lo g o fa la n d o a r e s p e ito d a e n e r g ia E x u .
M a r ia L u z ia N a s c im e n to
M é d iu m d o T e m p lo A C a m in h o d a P a z
C a n tin h o d e P a i C ip r ia n o –R J / P E
m a r ia lu z ia 2 0 0 2 @ y a h o o .c o m .b r
L iv r o : E m b u s c a d a E s p ir itu a lid a d e
A u to r: L e o n a rd o B o ff
“. . . s e r i a t a m b é m i n t e r e s s a n t í s s i m o i d e n t i f i c a r a e x p e r i ê n c i a e s p i r i t u a l q u e a t u a p o r t r á s
d a s r e l i g i õ e s a f r o -b r a s i l e i r a s , c o m a p a r t i c i p a ç ã o d e m i l h õ e s e m i l h õ e s d e p e s s o a s d e n o s s o p a -
ís .
É u m a e x p e r iê n c ia p r o fu n d a m e n te e c o ló g ic a , a o re d o r d a re a lid a d e d o a x é , q u e c o rre s -
p o n d e m a is o u m e n o s a o q u e é S h i p a ra o s o r ie n ta is o u E s p ír ito S a n to p a ra a tra d iç ã o ju d a ic o -
c r is tã : u m a e n e r g ia c ó s m ic a q u e p e n e tra to d o o u n iv e r s o e im p r e g n a to d a a re a lid a d e , c o n c e n -
tra n d o -s e n o e u h u m a n o , fu n d a m e n ta lm e n te m a is n a m u lh e r d o q u e n o h o m e m , e fa z e n d o c o m
q u e to d a re a lid a d e s e ja ir r a d ia n t e e v iv a .
O
e x u n ã o é o d e m ô n io q u e d e v e m o s e x p u ls a r , m a s o p o r ta d o r p o r e x c e lê n c ia d o a x é , d a
e n e r g ia u n iv e r s a l.
O a x é a tu a d e n tr o d e n ó s , c o m o fo r ç a d e ir r a d ia ç ã o , c o m o a b e r tu r a p a r a c a p ta r m a is e -
n e r g i a s e c o l o c a -l a s a s e r v i ç o d o s d e m a i s .
S e r ia d e s e já v e l, lo g o , p e r c o r r e r e s s e c a m in h o , p a r a f a z e r ju s t iç a a m ilh õ e s d e n e g r o s e
p r o fe s s o s d a s r e lig iõ e s a fr o .
M a s te r e m o s q u e d e ix a r e s s a in te n ç ã o p a r a o u tr o m o m e n to ...”
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 3 5
A V o nt ade de D eu s
A v o n ta d e d e D E U S .
O lh a c o m o fu n c io n a a v o n ta d e d e D e u s e m n o s s a v id a !!!
C e rta v e z , u m h o m e m p e d iu a D e u s u m a flo r e u m a b o r b o le ta .
E n tr e ta n to , D e u s lh e d e u u m c a c to s e u m a la g a r ta .
O h o m e m fic o u m u ito tr is te e n ã o e n te n d e u o p o r q u ê d e s e u p e d id o te r v in d o e r r a d o , m a s
n ã o q u e s tio n o u .
P a s s a d o a lg u m te m p o , o h o m e m fo i v e r ific a r o p e d id o q u e d e ix a r a e s q u e c id o .
P a r a s u a s u r p r e s a , d o e s p in h o s o c a c to s h a v ia n a s c id o a m a is b e la d a s flo r e s e a h o r r ív e l
l a g a r t a t r a n s f o r m a r a -s e e m u m a b e l í s s i m a b o r b o l e t a .
D e u s s e m p re a g e c e rto .
O S e u c a m in h o é o m e lh o r , m e s m o q u e a o s n o s s o s o lh o s p a r e ç a e s ta r d a n d o tu d o e r r a -
d o .
S e v o c ê p e d iu u m a c o is a à D e u s e r e c e b e u o u tr a , c o n fie .
T e n h a a c e r te z a d e q u e E le s e m p r e d á o q u e p r e c is a , n o m o m e n to c e r to .
N e m s e m p r e o q u e v o c ê d e s e ja , é o q u e v o c ê p r e c is a .
C o m o E le n u n c a e r r a n a e n tr e g a d e s e u s p e d id o s , s ig a e m fre n te s e m m u r m u r a r o u d u v i-
d a r.
O e s p in h o d e h o je . . .
S e r á a flo r d e a m a n h ã !
Enviado por
S andra A pare c ida G onç al ve s
C e nt ro de U m b anda P ai J oã o de A ng ol a
S ã o P au l o-S P
sandra@tendai.com.br
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 3 6
C o nc l u s ã o
* * *
T e r m i n a m o s e s t e e s t u d o c o m a m e n s a g e m d e i x a d a p e l o e s p í r i t o H u mb ert o de C ampos,
n o l i v r o : “Brasil C oraç ã o do Mu ndo, P á t ria do Evangelh o” , p s i c o g r a f a d o p o r C h ico X avier, o n d e
f i c a c l a r o o a p e l o d a Espirit u alidade Maior e m p r o l d a f r a t e r n i d a d e , h u m i l d a d e e d o a m o r :
“ ( ...) É dent ro dessa serenidade, sob a lu z da h u mildade e do amor, q u e os espirit ist as do
Brasil devem reu nir-se, a caminh o da vit ó ria plena de I smael em t odos os coraç õ es...” –
( X A V I ER , F . C . Brasil, C oraç ã o do Mu ndo, P á t ria do Evangelh o) .
Referências Bibliográficas
O L iv r o d o s E s p ír ito s – A lla n K a r d e c
O q u e é o E s p it it is m o – A lla n K a r d e c
D ra m a s d a O b s e s s ã o –Y v o n n e A . P e r e ir a , p e lo E s p í r it o B e z e r r a d e M e n e z e s
B r a s il, C o r a ç ã o d o M u n d o , P á t r ia d o E v a n g e lh o – C h ic o X a v ie r , p e lo E s p ír ito H u m b e r to d e C a m p o s .
E n v ia d o p o r M a r ia L u z ia N a s c im e n to
M é d iu m d o T e m p lo A C a m in h o d a P a z
C a n tin h o d e P a i C ip r ia n o –R J / P E
m a r ia lu z ia 2 0 0 2 @ y a h o o .c o m .b r
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 3 9
Um A l ert a
S o u u m a p e s s o a m u ito c u r io s a , a d o r o v is ita r c e n tr o s e te r r e ir o s , m a s n ã o v o u lá p a r a s e r
r e v e r e n c ia d o c o m o d ir ig e n te , n a v e r d a d e n a m a io r ia d a s v e z e s p a s s o d e s p e r c e b id o .
S o u ta m b é m u m e s tu d io s o d a U m b a n d a , s e m p re q u e o u ç o fa la r d e a lg o q u e n ã o c o n h e ç o
v o u à p ro c u ra d a re s p o s ta , te n to d e to d a s a s fo rm a c o n s e g u ir e s ta in fo r m a ç ã o , e p o r s e r u m e s -
tu d io s o o u d ir ia u m c u r io s o , c r ie i o h á b ito d e o b s e r v a r, m a s n ã o o b s e rv a r n o in tu ito d e s a ir d e -
p o is fa la n d o , e s im p a ra c o n h e c e r, a p re n d e r s o b re fo rm a s e r itu a is u m b a n d is ta s d iv e r s o s , m a s
te m u m a c o is a q u e te n h o v is to m u ita s v e z e s e te m m e in c o m o d a d o m u ito :
P o r q u e e x is te ta n ta s u b m is s ã o d e n tr o d o s te r r e ir o s ?
P o r q u e e n t i d a d e s d i t a s “d e L u z ” , q u a s e e s c r a v i z a m m é d i u n s ?
P o r q u e m u i t o s m é d i u n s s ã o h u m i l h a d o s e / o u a m e a ç a d o s p o r “e n t i d a d e s ” m u i t a s v e z e s
p u b lic a m e n te ?
E u te n h o u m a te o r ia : S ã o o s m é d iu n s , g e r a lm e n te d ir ig e n te s d e c a s a s , q u e fa z e m d e s u -
a s e n t i d a d e s “r e i s o u r a i n h a s ” .
E u p e r g u n to : q u a l a n e c e s s id a d e d e u m E x u d ito g u a r d iã o te r tr ê s c a m b o n o s , u m p a r a s e -
g u r a r s e u c o p o d e W i s k y ( i m p o r t a d o d i g a -s e d e p a s s a g e m ) , o u t r o p a r a s e g u r a r o p a n o o n d e e l e
lim p a a m ã o e a b o c a e o u tr o p a r a s e g u r a r s e u c in z e ir o ?
T e n h o c e r te z a d e u m a c o is a e u m a d ú v id a s o b r e o u tr a :
A c e r te z a é q u e is to é v a id a d e d o m é d iu m , a d u v id a é s e e le r e a lm e n te e s ta r ia v ib r a d o p o r
u m v e r d a d e ir o G u a r d iã o o u p o r u m K iu m b a z o m b e te ir o ?
V i m u i t a s v e z e s , P r e t o -v e l h o s , e n t i d a d e s q u e r e p r e s e n t a m a H u m i l d a d e e a s a b e d o r i a d a
U m b a n d a , e x ig in d o d e s d e a m a r c a d o fu m o p a r a s e u c a c h im b o a té o tip o d e v in h o e s u a p r o c e -
d ê n c ia .
Q u e r o fa z e r u m a le r ta ( q u e m s o u e u p a r a te r e s ta p r e te n s ã o , m a s m e s m o a s s im v o u a d i-
a n te ) p a r a m é d iu n s e d ir ig e n te s .
A o s mé di u ns : T o m e m c u id a d o s c o m a v a id a d e e a s o b e rb a , s e m p re q u e tiv e r a
“i n t u i ç ã o ” o u q u e a l g u m a e n t i d a d e “p e d i r ” a l g o d e m a te r ia l, p e n s e , r e flita s e is to n ã o é c o is a s u a ,
s e n ã o é v o c ê q u e q u e r is to . C u id e p a r a q u e to d a s a s “e n t i d a d e s ” q u e tr a b a lh a m c o m v o c ê s e -
ja m e d u c a d a s e r e s p e it e m a to d o s , p o is n e n h u m a e n tid a d e d e v e v ir a u m te r r e ir o d e m o n s tra n d o
a r r o g â n c ia e d e s r e s p e ito , s e is to a c o n te c e a lg o e s ta e r r a d o . O u tr a c o is a , n ã o e x is te e n tid a d e
m a i s o u m e n o s “f o r t e ” q u e a o u tr a , e x is te s im e n tid a d e s c o m m a is e x p e r iê n c ia , e m é d iu n s m a is
fir m e s , fo r m a s d ife r e n te s d e a tu a ç ã o , m e s m o e m e n tid a d e s d e u m a m e s m a fa la n g e .
A o s D i r i g e nt e s : L e m b r e m q u e s ã o v o c ê s o s r e s p o n s á v e i s p o r t u d o q u e o c o r r e n u m a c a -
s a , f i q u e m a t e n t o s a “s e u s f i l h o s ” d e c o r r e n t e p a r a a j u d á -l o s a c o r r i g i r c e r t o s d e s l i z e s , t r a t e m a
to d o s c o m ig u a ld a d e , n u m te r r e ir o n ã o p o d e h a v e r tr a ta m e n to d ife r e n c ia d o e n tr e o s m é d iu n s .
E o m a is im p o r ta n te , v o c ê s s ã o e x e m p lo s d e n tr o d e s u a s c a s a s , e n tã o p r o c u r e m s e r e -
x e m p l o s p o s i t i v o s , e n ã o p r a t i q u e m o d i t a d o d o “f a ç a o q u e e u d i g o , n ã o f a ç a o q u e e u f a ç o " , a o
c o n tr a r io d ê e m o b o m e x e m p lo p a r a q u e to d o s fa ç a m o q u e v o c ê fa z ...
M arc o B oe ing
A s s oc iaç ã o Es pirit u al is t a M e ns ag e iros de A ru anda - C u rit ib a-P R
marco@ics.cu ritiba.org .br
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4 0
A P E U2 6 A no s de F é e P rá t i c a C ari t at i v a
D ia 2 0 d e ja n e ir o d e 2 0 0 7 f o i u m a d a t a e s p e c ia l p a r a t o d o s n ó s d a A P E U . C o m e m o r a m o s
n e s s a d a ta o 2 6 º a n o d e fu n d a ç ã o d a in s titu iç ã o e h o m e n a g e a m o s S e n h o r O x ó s s i e s e u s fa la n -
g e ir o s .
C o m m u ita a le g r ia , r e c e b e m o s a v is ita d e P a i S a n d r o d a O b a lu a ê ( T e m p lo d e U m b a n d a
P e n a A z u l e C a b o c lo S e r r a V e r d e ) , d a n o s s a ir m ã S h e y la , a F a d a d o P o d c a s t S a r a v á U m b a n d a
e d e P a i C íc e ro (C e n tr o E s p ír ita U n iã o d o s O r ix á s ) . P e s s o a s m u ito s s im p le s e g r a n d e s b a ta lh a -
d o re s d a U m b a n d a .
A c a s a e s ta v a lin d a . O c h e ir o d e fo lh a s e flo r e s p e r fu m a v a o a m b ie n te , m is tu r a d o a o o d o r
c a r a c te r ís tic o d o d e fu m a d o r .
O s tra b a lh o s in ic ia r a m , e P a i S ilv io , e m s u a p a le s tr a , fe z u m b r e v e r e la to d a h is tó r ia d a
A P E U , fa la n d o ta m b é m s o b r e o O r ix á h o m e n a g e a d o . F o r a m e n tr e g u e s o s Im a lê s ( d ís tic o r e p r e -
s e n ta tiv o r e c e b id o p e lo s m é d iu n s q u e c o m p le ta r a m 7 a n o s d e A P E U ) , p a r a a s ir m ã s : J a n a in a ,
A r ia n e e D a n ie la .
Q u a n d o o M e n to r d a c a s a , C a b o c lo U b a tu b a , c h e g o u e m te rra , to d o s o s v is ite n te s fo ra m
p o r e le a b r a ç a d o s e c o n v id a d o s a p a r tic ip a r d a e n g ir a . F o m o s a v is a d o s p e lo c a b o c lo q u e d e v e rí-
a m o s fir m a r a m e n te e p e n s a r p o s itiv a m e n te , p o is a C a s a d e S e u G ir a s s o l, q u e d e v e r ia e s ta r
p r e s e n te , e s ta r ia a c a m in h o , p o ré m c o m a lg u n s p r o b le m a s , m a s q u e , s e to d o s u n id o s , p e n s á s -
s e m o s p o s itiv a m e n te , e le s c h e g a r ia m e m te m p o . P a ra n o s s a fe lic id a d e , P a i D e rm e v a l c h e g o u
c o m to d o s o s filh o s d o T e m p lo d e U m b a n d a B ra n c a d o C a b o c lo G ir a s s o l, c o n fir m a n d o o o c o r r i-
d o , a in d a q u a n d o o C a b o c lo U b a tu b a e s ta v a in c o r p o r a d o .
D u r a n te o e v e n to , n o s s o m e n to r c o r o o u a ir m ã C ín tia , in c o r p o r a d a c o m s u a fa la n g e ir a d e
Ia n s ã , tr a z e n d o m u ita e n e r g ia a to d o s .
O s c a b o c lo s d e O x ó s s i fo r a m c h a m a d o s e to d o s , fo r m a n d o u m a fo r ç a ú n ic a , tr a b a lh a r a m
e m p r o l d a q u e le s q u e b u s c a v a m a lív io p a r a s u a s d o r e s fís ic a s , p s íq u ic a s e e s p ir itu a is . F r u ta s
fo r a m flu id ific a d a s e d is tr ib u íd a s n o fin a l.
F in a lm e n t e , c o m o o c o r r e e m t o d o s o s f e s t e jo s n a A P E U , f o i r e a liz a d a a C o r r e n t e R e lu -
z e n te , n o m o m e n to e m q u e P a i S ilv io p r o fe r iu a P r e c e a O x ó s s i e to d o s o r a r a m a o O r ix á d a s M a -
ta s .
R e a lm e n te , fo i u m a d a ta e s p e c ia l !!!
S a r a v á O x ó s s i!
P a ra b é n s A P E U !
S a n d ro d a C o s ta M a tto s
A s s o c ia ç ã o d e P e s q u is a s E s p ir itu a is U b a tu b a
S ã o P a u lo /S P
s c m -b i o @ b o l.c o m .b r
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4 1
R o t ei ro de V i agem
E m n o s s a s fé r ia s d e fin a l d e a n o , e u , F á tim a e C a r o l, fo m o s p a r a o R io d e J a n e ir o . A lé m
d e p a s s e a r , a p r o v e ita r a s fé r ia s , tín h a m o s a in te n ç ã o d e c o n h e c e r p e s s o a lm e n te a lg u n s a m ig o s
“v i r t u a i s ” , b e m c o m o v i s i t a r a l g u m a s c a s a s .
X ang ô M e ni no ( A r ar u ama)
A p r im e ir a q u e v is ita m o s fo i n a c id a d e d e A r a r u a m a , o T e r r e ir o X a n g ô M e n in o , c a s a d a
q u a l fa z p a rte n o s s a a m ig a e ir m ã R e g in a ( D e n d e m ) . U m a c a s a a c o lh e d o r a e b e m m o n ta d a , D i-
r ig id a p o r D . Z u le ic a , d ir ig e n te d e d ic a d a e q u e a m a s u a r e lig iã o , o n d e a g e n te v ê o c u id a d o c o m
q u e s ã o fe ita s a s c o is a s . N e s te d ia e s ta v a s e n d o r e a liz a d o u m r itu a l fe c h a d o , e x c lu s iv o d o s m é -
d iu n s d a c a s a , m a s r e c e b e m o s o c o n v ite p a r a a s s is tir m o s . F o i u m a b o n ita c e r im ô n ia , o n d e fo r a m
lo u v a d o s to d o s o s O r ix á s e fe ita s à s o fe r e n d a s p a r a u m b o m a n o , e n o fin a l fo m o s a g r a c ia d o s
c o m a p re s e n ç a d o s Ê r e s d a c a s a , q u e v ie r a m tr a z e r s u a a le g r ia a to d o s o s p r e s e n te s . A g r a d e -
c e m o s a a c o lh id a p o r p a r te d a D . Z u le ic a , d e J o h n s o n , d e D e is e , D e n is e , e n fim d e to d o s o s m é -
d iu n s d a q u e la c a s a q u e p r e s ta u m g r a n d e s e r v iç o a U m b a n d a , e o n d e e la é p r a tic a d a c o m m u ita
d e d ic a ç ã o , e u m a g r a d e c im e n to e s p e c ia l a R e g in a ( D e n d e m ) , m a is q u e u m a a m ig a , u m a ir m ã .
G E S V – G r u p o E s p i r i t u al i s t a S e r v i do r e s da V e r dade
N o R io d e J a n e ir o , n o B a ir r o d a P a v u n a , fo m o v is ita r u m a c a s a d e U m b a n d a , o n d e e la é
p r a tic a d a e m s u a m a is p u r a e s s ê n c ia , u m a c a s a a c o lh e d o r a , d e g e n te s im p le s e d e m u ita fé .
D e s d e o p r im e ir o m o m e n to fic a m o s m u ito a v o n ta d e , p o is e s tá v a m o s n o s s e n tin d o e m c a s a .
N e s te te r r e ir o m ilita m o s a m ig o s , C a r lo s , S a n d ra , R e g ia n e e D a n ie l. A c a s a e d ir ig id a p o r D .
N a n c i, u m a m u lh e r q u e p u d e m o s n o ta r te m p e la u m b a n d a u m p ro fu n d o r e s p e ito e m u ita d e d ic a -
ç ã o . E m o c i o n a m o s -n o s c o m a a c o lh id a , c o m a s p a la v r a s d a R e g ia n e , e c o m o c a r in h o q u e fo -
m o s tra ta d o s , q u is e r a e u q u e u m d ia to d a s a s c a s a s d e U m b a n d a s e g u is s e m o e x e m p lo d o
G E S V .
C o nh e c e ndo mai s A l g u ns A mi g o s
A in d a n o R io d e J a n e ir o , c o n h e c e m o s o R o n a ld o ( M e s tr e A z u l) , u m a p e s s o a q u e a p e s a r
d e ir r a d ia r u m a lu z m u ito fo rte , te m n a s u a h u m ild a d e e n o s e u c a rá te r s u a g ra n d e fo rç a . U m
U m b a n d is ta d e c o rp o e a lm a . C o n h e c e m o s ta m b é m S e lm a e J a q u e , s u a m u lh e r e s u a filh a , d u -
a s p e s s o a s m a r a v ilh o s a s , e n fim u m a g ra n d e fa m ília .
D o na Z i l mé i a
F o i ju n t o c o m R o n a ld o e R e g in a q u e p a r t im o s p a r a o e n c o n t r o m a is e m o c io n a n t e q u e t i-
v e m o s n o R io d e J a n e ir o . N o s á b a d o d ia 0 6 /0 1 s a ím o s c e d o d e C o p a c a b a n a , p a r a N ite r ó i, o n d e
te n ta r ía m o s u m e n c o n tr o c o m D . Z ilm é ia , filh a e h e r d e ir a d o s tr a b a lh o s e s p ir itu a is d e Z é lio d e
M o ra e s .
C h e g a m o s a N ite ró i p o r v o lta d o m e io d ia e re s o lv e m o s a lm o ç a r n u m s h o p p in g q u e e x is te
a o la d o d a e s ta ç ã o d a s b a rc a s , d e o n d e lig a m o s p a ra a c a s a d e D . Z ilm é ia . Q u e m n o s a te n d e u
fo i s e u g e n r o “C a r l ã o ” , p e s s o a m u ito a m á v e l. Q u a n d o d is s e m o s a e le d e n o s s a in te n ç ã o e le
p ro n ta m e n te n o s a te n d e u . S ó p e d iu u m te m p o , p o is e s ta v a d e s a íd a e n o s d is s e q u e d a li a m a is
o u m e n o s u m a h o r a lig a r ia p a ra n o s p a s s a r o e n d e re ç o e o h o r á r io q u e D . Z ilm é ia n o s a te n d e r ia .
N e m p r e c is o d iz e r q u e a e x p e c ta tiv a e r a e n o r m e . E n q u a n to e s p e r á v a m o s , r e s o lv e m o s ir
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4 2
R o t ei ro de V i agem ( c o nt i nu aç ã o )
c o n h e c e r a c a s a o n d e Z é lio m o r a v a e o n d e e le in ic io u s u a c a m in h a d a . N ã o s a b ía m o s a o c e r to
o n d e e r a , tín h a m o s u m a v a g a id é ia d o e n d e r e ç o , m a s n u m a s e r ie in c r ív e l d e c o in c id ê n c ia s ( m a s
e u n ã o a c r e d ito e m c o in c id ê n c ia s ) , a c h a m o s a c a s a .
C o n fe s s o q u e fo i u m m o m e n to e s p e c ia l, n ã o s e i d iz e r o q u e s e n ti a o e s ta r a li. E m a lg u n s
m o m e n to s p a r e c ia q u e lo g o ia v e r a lg u é m s a in d o p e la p o rta e d iz e r q u e o s tr a b a lh o s ir ia m s e in i-
c ia r. S ó fiq u e i u m p o u c o tr is te e m v e r q u e a c a s a e s ta e m p é s s im a s c o n d iç õ e s e q u e a s p e s s o a s
q u e lá m o ra m , n ã o s e p re o c u p a m e m m a n te r v iv a a h is tó r ia d a U m b a n d a , a té p o r q u e n ã o s ã o
U m b a n d is ta s .
R e c e b e m o s e n tã o o te le fo n e m a v in d o d a c a s a d e D . Z ilm é ia , n o s p a s s a r a m o e n d e r e ç o e
l á f o m o s n ó s . F o m o s m u i t o b e m r e c e b i d o s p e l o “C a r l ã o ” , e n a s a l a l á e s t a v a e l a , D . Z i l m é i a .
A p r in c ip io e s tá v a m o s u m t a n t o s e m je it o , n ã o s a b ía m o s m u ito b e m o q u e fa la r , m a s e la
c o m s e u je it o s im p le s , a q u e le je it o d e a v ó f o i n o s d e ix a n d o b e m à v o n ta d e . L o g o e s tá v a m o s n o s
s e n tin d o e m c a s a , fic a m o s p o r d u a s h o r a s e m e ia c o n v e rs a n d o c o m e la . F a la m o s s o b r e fa m ília ,
s o b re u m b a n d a , s e n ta m o s n o c h ã o , e la c a n to u p a ra n ó s p o n to s d e o r ig e m d a T e n d a N .S ra . d a
P ie d a d e , n o s c o n to u h is tó r ia s . E n fim , fo i u m a ta r d e in e s q u e c ív e l. E s p e ro te r a o p o r tu n id a d e d e
v o lta r lá m a is a lg u m a s v e z e s , n e m q u e s e ja a p e n a s p a r a e s ta r a o s e u la d o , o u v i -l a c a n ta r e c o n -
ta r h is tó r ia s , s e n tir s u a fo r ç a e s u a h u m ild a d e .
N e s te e n c o n tr o tiv e a c e r te z a d e u m a c o is a q u e e u fa lo h á m u ito te m p o :
“A U M B A N D A É M U IT O S IM P L E S ,
O
P R O B L E M A É Q U E E S T A S IM P L IC ID A D E IN C O M O D A A A L G U M A S P E S S O A S
Q U E A C A B A M IN V E N T A N D O A L G O M A IS , P A R A P O D E R E M S E D IZ E R M E L H O R Q U E O S O U T R O S ”.
M arc o B oe ing
A s s oc iaç ã o Es pirit u al is t a M e ns ag e iros de A ru anda - C u rit ib a-P R
marco@ics.cu ritiba.org .br
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4 3
T.U.T.C. – Te m p l o d e Um b a n d a Ti a Co n c e i ç ã o
Rua Camé, 810 – M o o c a
S ã o P aul o / S P
DDirigente
H é gina A ignez P ereira
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4 4
Di r i g e n t e : E d w a r d J a m e s H a r r i s o n ( J i m m y )
edwardj amesharri son@ yahoo.com.br
P rimeira q u inta-f eira: L inh a au x il iar S eg u nda q u inta-f eira: L inh a de P retos-v el h os
T erc eira q u inta-f eira: L inh a do O riente Q u arta q u inta-f eira: L inh a de C ab oc l os
P aral el amente as g iras sã o real iz adas sessõ es de ap ometria
Di r i g e n t e : F a t i m a F . d e O . R o d r i g u e s
E mai l para contato: sandra@tendai.com.br
Di r i g e n t e E s p i r i t u a l : N o r b e r t o P e ix o t o
Horários e dias de atendimento
S áb ados: c aridade p ú b l ic a – p asses e c onsu l tas- , sessõ es q u inz enais
1 5 : 3 0 h - p al estra u niv ersal ista 1 6 : 0 0 h - ab ertu ra sessã o de c aridade
1 7 : 3 0 h - enc erramento
Di r i g e n t e : L e n i W i n c k S a v i s c k i
E mai l para contato: eumesma@ st.com.br
S essõ es à s sex tas-f ei ras à s 1 9 :3 0 h
Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 PÁGINA 4 5
Di r i g e n t e : A r m a n d o C a r v a l h o F e r n a n d e s
E mai l para contato: pai ci pri ano@ uol.com.br
S essõ es as terç as e q u intas as 2 0 : 0 0 e aos sáb ados as 1 8 : 0 0
P ara v er detal h es entre no site e c l iq u e no l ink c al endários
Expediente
N o m e: Co r r e i o d a U mb an d a
P erio d ic id a d e: M e n s al . P r i me i r a e d i ç ã o : 01/ 01/ 2 006
M o nta gem d a s ed iç õ es : F á t i ma, G ab r i e l , K ar e n , M ar c o , N e l ma e P aul o
F o rm a to :
-e le tr ô n ic o ( P D F -p ar a s e r l i d o c o m F o x i t P D F Re ad e r o u A d o b e A c r o b at Re ad e r )
-n ã o h av e r á i mp r e s s ã o e m p ap e l
-c ad a l e i t o r p o d e r á i mp r i mi r s uas e d i ç õ e s d e ac o r d o
c o m a s ua n e c e s s i d ad e e c o n v e n i ê n c i a
C o ntrib u iç õ es :
- j á d e v e m e s t ar d i g i t ad as , p r e f e r e n c i al me n t e , n o f o r mat o d o w o rd (.d o c )
- d e v e m c o n t e r n o me d o aut o r
- d e v e m c o n t e r n o me d o ag r up ame n t o o u i n s t i t ui ç ã o a q ue p e r t e n c e
- d e v e m c o n t e r n o me , e n d e r e ç o , p á g i n a n a i n t e r n e t ( s e e x i s t e n t e )
d o T e mp l o o n d e o ag r up ame n t o at ua
- ao e x t r ai r i n f o r maç õ e s d e o ut r as p ub l i c aç õ e s o u s i t e s n a i n t e r n e t
d e v e m s e r me n c i o n ad as s uas f o n t e s , c o mo r e f e r ê n c i as b i b l i o g r á f i c as
- d e v e m s e r e n v i ad as p ar a c o r r e i o d aumb an d a@ g mai l . c o m
F o rm a d e d iv u l ga ç ã o :
- e n v i o d e e mai l a c o n t at o n o s ag r up ame n t o s , p ar a r e p as s e p o s t e r i o r
- d o w n l o ad a p ar t i r d e s i t e s l i g ad o s a U mb an d a, o n d e f o r p e r mi t i d a h o s p e d ag e m
N Ã O F A Z P A R T E DO P R O P Ó S I T O d o C o rreio d a U m b a nd a :
- p r o mo ç ã o p e s s o al , d e ag r up ame n t o , d e T e mp l o o u I n s t i t ui ç ã o
- d i v ul g aç ã o d e i n f o r maç õ e s q ue n ã o d i g am r e s p e i t o a U mb an d a
- c o d i f i c aç ã o , un i f o r mi z aç ã o o u i mp o s i ç ã o d e p r á t i c as , r i t o s o u
e l e me n t o s d o ut r i n á r i o s
- i mp o s i ç ã o d e e n t e n d i me n t o o u o p i n i ã o
- d i v ul g aç ã o p o l í t i c a
- c e s s ã o d e e s p aç o d e d i v ul g aç ã o at r av és d e p at r o c í n i o