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Decreto n.º
DR 669/2008
2008.12.03
Uma avaliação dos professores justa, séria e credível, que seja realmente capaz de distinguir
de estimular e premiar o bom desempenho, constitui, na perspectiva do Governo, um
instrumento essencial para a valorização da profissão docente e um contributo decisivo
para a qualificação da escola pública.
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Ministério d
Decreto n.º
Para o Governo, o essencial é que tais alterações contribuam, de facto, para melhorar os
termos da aplicação do processo de avaliação e para favorecer as condições de
funcionamento das escolas.
Neste espírito, o Governo promoveu, mais uma vez, um processo de auscultação das
escolas, dos sindicatos, dos pais e de outros agentes do sistema educativo tendo em vista
identificar os problemas a resolver na avaliação dos professores. Essa auscultação permitiu
identificar três problemas principais: a existência de avaliadores de áreas disciplinares
diferentes dos avaliados,; a burocracia dos procedimentos previstos e a sobrecarga de
trabalho inerente ao processo de avaliação.
Dispensar, neste ano lectivo, o critério dos resultados escolares e das taxas de
abandono, considerando as dificuldades identificadastal como recomendado pelo
Conselho Científico da Avaliação dos Professores;
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Ministério d
Decreto n.º
Reduzir de três para duas o número das aulas a observar, ficando a terceira
dependente de requerimento do professor avaliado;
Assim:
Ao abrigo do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 40.º do Estatuto da Carreira dos Educadores
de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, e nos termos da alínea ac)
do artigo 199.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Capítulo I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objecto e âmbito
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Decreto n.º
3-
Artigo 2.º
2 - Para efeitos da calendarização a que se refere o número anterior, deve ser determinado
um prazo limite, quer para a apresentação e fixação dos objectivos individuais, quer
para cada uma das fases sequenciais previstas no artigo 15.º do Decreto Regulamentar
n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.
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Decreto n.º
Artigo 3.º
Âmbito da avaliação
1 - Na avaliação a efectuar pelo órgão de direcção executiva, a que se refere o artigo 18.º
do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, não se aplicam os indicadores
de classificação constantes da alínea c) do n.º 1 daquele artigo, relativos aos resultados
escolares e ao abandono escolar.
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Ministério d
Decreto n.º
Artigo 4.º
Avaliadores
O despacho a que se refere o n.º 2 do artigo 12.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de
10 de Janeiro, adoptará as providências necessárias com vista a assegurar, sempre que tal
seja requerido pelo avaliado, que a avaliação a cargo do coordenador de departamento
curricular é efectivamente confiada a avaliador do mesmo grupo de recrutamento do
docente avaliado.
Artigo 5.º
Artigo 6.º
Formação
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Ministério d
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Artigo 7.º
Observação de aulas
Artigo 8.º
Artigo 9.º
Entrevista individual
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3 - O requerimento a que se refere o n.º 1 deve ser apresentado no prazo máximo de cinco
dias úteis a contar da comunicação referida no número anterior.
4 - No caso de não ser requerida a entrevista individual ou de o avaliado a ela esta não
comparecer sem motivo justificado, considera-se a classificação proposta como
tacitamente aceite.
Capítulo II
Regimes especiais
Artigo 10º
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Ministério d
Decreto n.º
Artigo 11.º
1 - Os membros das direcções executivas são avaliados nos termos do regime que
estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho do pessoal
dirigente intermédio da Administração Pública, fixado pela Lei n.º 66-B/2007, de 28
de Dezembro..
4 - Os directores dos centros de formação das associações de escolas são avaliados nos
termos dos n.ºs 1 e 2.
Artigo 12.º
Artigo 13º
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Avaliação dos docentes contratados para a leccionação das disciplinas das áreas
profissionais, tecnológicas, vocacionais ou artísticas
Artigo 14º
Disposição transitória
Artigo 153.º
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O Primeiro-Ministro
A Ministra da Educação
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Decreto n.º
NOTA JUSTIFICATIVA
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Decreto n.º
adverso à prossecução dos seus objectivos essenciais e, por outro, contribuir decisivamente
para a implementação plena, integral e definitiva do modelo de avaliação definido.
O diploma a aprovar não altera, nem revoga, expressamente, qualquer legislação em vigor.
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Ministério d
Decreto n.º
Não tem implicações nas condições de participação e integração social dos cidadãos
portadores de deficiência.
Sem aplicação.
Decreto n.º
Nessa conformidade o Governo decidiu adoptar sete importantes medidas que, no seu
conjunto, permitem que o procedimento de avaliação seja aperfeiçoado, agilizado e
consideravelmente simplificado. Essas medidas são as seguintes:
Garantir que os professores são avaliados por avaliadores do mesmo grupo de
recrutamento;
Dispensar , neste ano lectivo, o critério dos resultados escolares e das taxas de
abandono, consideradas as dificuldades identificadastal como recomendado pelo
Conselho Científico da Avaliação dos Professores;
Dar orientações para a simplificação do preenchimento das fichas de avaliação e
auto-avaliação;
Dispensar as reuniões entre avaliadores e avaliados (quer sobre os objectivos
individuais, quer sobre a classificação proposta) sempre que exista acordo tácito;
Tornar a avaliação a cargo dos coordenadores de departamento curricular
(incluindo a observação de aulas), dependente de requerimento dos interessados e
condição necessária para a obtenção da classificação de Muito Bom ou Excelente;
Reduzir de três para duas o número das aulas a observar, ficando a terceira
dependente de requerimento do professor avaliado;
Dispensar da avaliação os professores que reúnam condições de aposentação até
final do ano escolar de 2010/2011;
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