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DETESTA O HORÁRIO DE VERÃO?

SAIBA COMO
ADAPTAR-SE
Vida Saudável
Dicas relacionadas à nutrição para a sua saúde

Por Jocelem Mastrodi Salgado,


Nutricionista

A partir deste domingo - 19 de outubro - e até o dia 15 de fevereiro


de 2009, estaremos acordando uma hora mais cedo.

Promover as pazes entre o relógio e a vontade de ficar na cama


costuma ser tarefa penosa para muita gente. Tantas e tão variadas
são as queixas que acabamos acreditando que uma parcela de nós
nasceu para acordar cedo e outra para acordar tarde. Não é só
crença, é pura verdade, garantem os que estudam esse processo
que chamam de "relógio biológico" ou "ritmo circadiano", isto é, o
ritmo adequado a cada organismo e que determina quando uns
sentem mais sono e outros mais disposição.

No caso do horário de verão, os mais sensíveis a mudanças no


relógio devem estar preparados para uma transição de dez a quinze
dias. Depois disso, por se tratar de uma hora apenas, a diferença
acaba sendo absorvida.

Quando lidamos com hábitos mais arraigados, os acertos ficam


mais difíceis. Tenho amigos e amigas que levantam antes das seis
horas para deixar as crianças nos colégios. Alguns deles já saem de
casa com uniforme de jogging e vão direto da porta da escola para
a academia ou para a caminhada no parque, ou mesmo para o
trabalho. Outros dirigem o carro de pijamas disfarçados e, assim
que os filhos são entregues, voltam correndo para casa e
mergulham debaixo dos lençóis.

Os primeiros produzem muito pela manhã. Sentem-se dispostos,


antenados, comunicativos enquanto o sol lá fora está brilhando.
Quando tentam ver um programa ou filme pela TV depois das onze
da noite, correm o risco de dormir no sofá.

Os outros, melhor deixá-los dormindo uma parte da manhã, porque


não vão produzir muita coisa. Entrarão no pique no meio da tarde e
serão capazes de trabalhar horas depois que a cidade inteira
adormeceu.

É claro que essa diferença de ritmo tem a ver com algo herdado da
nossa história biológica. Mas os especialistas não sabem dizer se o
gostar de levantar cedo ou de acordar tarde tem algo a ver com os
costumes de vida da própria pessoa. Por exemplo, conheço alguém
que trabalhou durante muitos anos numa empresa que o obrigava a
acordar pelas duas da manhã, por isso só ia sentir sono lá pelas
duas da tarde. Continua acordando cedo até hoje, mesmo podendo
agora se levantar com o jornal do meio-dia. Outro conhecido
trabalhava em rádio e durante muito tempo só deixava o trabalho
pelas quatro da manhã. Seu horário mais produtivo era depois das
seis da tarde. Ele já mudou de emprego, poderia alterar seus
horários, mas diz que não consegue, continua preferindo as
madrugadas.

Mas deixando de lado esses extremos, vamos falar do que é mais


freqüente: pessoas que precisam alterar hábitos que cultivaram
durante muitos anos, ou que convivem com parceiros cujo
despertador toca na hora em que o outro está com mais sono.
Chico Buarque já cantou as diferenças de fuso horário entre casais
no seu "Funcionário e a bailarina".

O que fazer para amenizar desconforto da mudança de horário


Há algumas sugestões que podem ajudar aqueles que estão
acostumados a dormir até mais tarde e, de repente, precisam
levantar cedo. Um truque é colocar o despertador para tocar pelo
menos 15 minutos antes da hora. O ruído e o próprio processo de
despertar, aumentam a quantidade de cortisol, um hormônio cuja
produção cresce em situações de estresse.

Quando chegar a hora de deixar a cama, 15 minutos depois, o


organismo já estará com mais energia e disposição para aceitar a
determinação de que é preciso levantar. Não é por acaso que
muitos adolescentes programam seus toca-cds para que sejam
acordados 15 minutos antes com suas músicas preferidas,
geralmente as mais barulhentas. Há estudos relacionando a música
com o aumento do cortisol e da adrenalina no organismo.

Esse tempo de "energia-musical" vai descarregar em seus


organismos uma disposição extra em hormônio, o que ajuda a
explicar porque conseguem se manter dispostos e animados já na
primeira aula, quando o natural seria que estivessem, no mínimo,
mal-humorados.

Para nós, adultos, que certamente não vamos usar o recurso da


banda mais barulhenta para nos acordar, vale lembrar alguns
cuidados. Se você não está acostumado a acordar cedo, e por
algum motivo precisa saltar da cama bem antes do horário, procure
evitar bebidas alcoólicas e comidas pesadas. O álcool pode dar a
sensação de um gostoso relaxamento, mas pode retardar o sono.
Procure não pular as refeições. Isso pode causar queda no nível de
açúcar, o que resultará em cansaço. Também não reserve um prato
pesado como último do dia, você terá mais dificuldades para
adormecer.

Mas chegou sua hora de dormir, e você não sente a menor vontade
de dormir. Tome um banho quente, de banheira ou mesmo de
chuveiro. Não tenha pressa, esqueça o relógio. Feche bem as
cortinas, escureça seu quarto, não tente ficar lendo e vendo TV ao
mesmo tempo. E não fique cobrando resultados. No primeiro dia
poderá ser um desastre, você corre o risco de passar a madrugada
esperando o despertador tocar. Considere tudo isso como natural e
acredite que seu organismo será capaz de se adaptar aos seus
novos horários em pouco tempo.

Se você, ao contrário, é dessas pessoas que dormem e acordam


prazerosamente muito cedo, e agora terá de dormir tarde e levantar
tarde, precisará fazer o processo inverso. Quando chegar em casa
para dormir, feche todas as cortinas, mantenha seu quarto escuro
como se a noite fosse apenas começar. A luz funciona como um
"despertador" na produção de alguns hormônios, mantendo o
organismo acordado. Evite bebida alcoólica, pois a tendência é que
você, já se sentindo cansado, sinta mais intensamente os efeitos do
álcool.

Se você vai passar a noite acordado e não tem esse costume,


procure comer pizza ou massa. O carboidrato vai produzir a energia
que o ajudará a enfrentar a madrugada. Não fuja da sobremesa,
mesmo que esteja preocupado com seus quilos. Uma salada de
frutas, um sorvete ou um iogurte vão ajudar a mantê-lo acordado.

Acompanhei colegas e conhecidos, médicos e enfermeiras, que


enfrentavam as variações de plantões quebrando completamente
seus horários. Não há como disciplinar ou treinar o organismo para
adaptar-se a situações que variam a cada semana e que não têm
um ciclo definido. Ainda assim, não passando longos períodos sem
alimentação, e evitando pratos pesados em diferentes horários,
essas pessoas podem se sentir mais fortalecidas para responder às
necessidades impostas pelos horários.

A diferença entre "madrugadores" e "retardatários" existe de fato


quando se observa o horário em que seus organismos estão em
"alerta máximo". Mas outras funções corporais, como a
temperatura, não apresentam diferenças significativas. Nos dois
casos, os madrugadores e os outros, a temperatura do corpo atinge
seu ponto mais elevado entre 19h00 e 21h00, e seu ponto mais
baixo às 04h00 da madrugada.

Estudos mais recentes estão revelando que o ritmo circadiano que


regula as funções de sono, digestão e secreções não varia muito
com a idade. Até então, acreditava-se que o período de sono ou o
ritmo circadiano era reduzido com a idade. O que se sabe agora é
que os mais idosos podem ficar com um período mais restrito de
sono profundo, o que os levaria a acordar mais cedo. O organismo
de jovens e idosos conservaria o mesmo ritmo circadiano de 24
horas.

As chaves que regulam o sono, como aquelas determinadas por


proteínas que funcionam como despertadores, vêm sendo alvo de
pesquisas há muitos anos.

O laboratório do sono ainda tem muito para revelar. Da nossa parte,


que lidamos com a alimentação, a sugestão é que as vítimas da
insônia e aqueles que sofrem com mudanças de horário, fiquem
mais atentos ao que comem e bebem. Nem é preciso repetir que
alimentos pesados, café e cigarro perturbam o sono. Mas vale
lembrar que a vida sedentária também atrapalha nosso relógio
biológico. Portanto, antes que o médico nos receite comprimidos
para dormir, vale a pena associar exercícios e alimentação. Cabe a
você descobrir a receita mais adequada.

Jocelem Salgado
Profª. Titular em Nutrição LAN/ESALQ/USP/Campus, Piracicaba

Fonte:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/vidasaudavel.htm
Outubro de 2008 – Vya estelar UOL

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Seis dicas para adaptar seu corpo ao


horário de verão

Evite o sono fora de hora e os distúrbios de apetite, comuns os


primeiros dias

Medida tomada para diminuir o consumo de energia, o horário de


verão começa no próximo domingo, dia 19 de outubro. Participam
dele onze estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-
Oeste: eles terão de adiantar os relógios em uma hora, a partir da
meia-noite de sábado para domingo. A iniciativa do Governo
Federal justifica-se pela claridade natural que a estação
proporciona, quando o sol aparece mais cedo e vai embora mais
tarde.

Mas não é só o horário que muda durante o verão. O organismo


também passa por alterações: independente do horário, o tempo
mais quente tende a dar mais disposição para as pessoas, que
passam um tempo maior fora de casa. As horas a menos para
descansar geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação
inicial ao relógio. Uma pesquisa conduzida por laboratórios de cinco
países sul-americanos, incluindo 9.251 pessoas do Brasil, mostrou
que 46% da população sente algum tipo de desconforto com o
começo do horário de verão.

Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para


dormir e a conseqüente sonolência pela manhã , afirma o
fisioterapeuta e especialista em fisiologia da Universidade
Guarulhos (UnG), Renato Costa. A rotina ajusta o corpo: poucas
horas antes de acordar, a temperatura sobe e o hormônio cortisol
atinge seu pico no organismo, afastando a sonolência.

No entanto, quando sua rotina muda, seu ciclo biológico é


alterado e o organismo não consegue se preparar. Resultado: você
acorda cansado e não consegue render no trabalho e na escola. Há
ainda mais riscos de acidentes de trânsito e no trabalho. Os perigos
só desaparecem cerca de duas semanas depois, quando o corpo já
teve tempo de se acostumar aos novos horários.

Há quem consiga se adaptar ao horário de verão em menos tempo.


Por outro lado, tem gente que atravessa a estação inteira com
problemas, situação comum entre as pessoas notívagas, cujo
rendimento é maior no período noturno, elas demoram mais para
entrar em sintonia com a mudança no relógio , diz o fisioterapeuta.

Para sofrer menos com o horário de verão, siga as dicas do


fisioterapeuta:

1. Relaxe no dia em que o horário de verão entra em vigor, evitando


indisposição. Pegar leve nos exercícios, realizar atividades que
acalmem, como yoga, por exemplo, é uma saída;

2. Faça refeições mais leves, que não exijam muito esforço do seu
organismo para a digestão;

3. Tente ir para a cama duas horas mais cedo do que o habitual.


Provavelmente, você não vai pegar no sono imediatamente, mas o
clima calmo prepara o corpo para o descanso;

4. Deixe todas as suas coisas arrumadas para o dia seguinte,


evitando perder tempo ou passar nervoso antes de sair de casa na
segunda-feira;

5. Até sentir que seu organismo está acostumado com a mudança,


recuse os convites para sair e voltar tarde demais para casa. No dia
seguinte, acordar pode ser muito complicado;

6. Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe


horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao
máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e
um cansaço exagerado.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/materia.vxlpub?codmateria=3628&mat
eria=3628&t=Seis+dicas+para+adaptar+seu+corpo+ao+hor%e1rio+
de+ver%e3o
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"A Verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos", Dra Marcia


Angell, 319 páginas,Editora Record,Rio de Janeiro/ São Paulo,
2007;

"Leite: Alimento ou Veneno?" do cientista Robert Cohen, 354


páginas, Editora Ground, 2005.

Peter Rost, "The Whistleblower: Confessions of a Healthcare


Hitman" (O Denunciante: Confissões de um Combatente do
Sistema de Saúde), lançado em 2006 nos EUA e inédito no Brasil.

“Fique mais jovem a cada ano” Chege aos 80 anos com a saúde,
o vigor e a forma física de um cinqüentão; Chris Croeley e Henry S.
Lodge, M.D. – Editora Sextante, 2007.

“O Leite que ameaça as mulheres”, um documento explosivo: o


consumo de derivados do leite teria uma influência preponderante
sobre os cânceres de mama; Raphaël Nogier, Ícone Editora Ltda,
São Paulo, 1999.
“As Alergias Ocultas nas Doenças da Mama”, Raphaël Nogier,
Organização Andrei Editora Ltda,1998.

“Alimentação que evita o Câncer e outras doenças”,


Dr. Sidney Federmann/ Dra. Miriam Federmann – Editora
Minuano”

“Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba”,


Kevin Trudeau, Editora Alliance Publishing Group. Inc., 576
páginas, Spain, 2007 (Edição em português publicada pela LTVM,
S.A.) (pedidos pelo tel: 012-11-3527-1008 ou
www.gigashopping.com.br/ )

“Medicamentos: ameaça ou apoio à saúde?”, Marilene Cabral do


Nascimento, Rio de Janeiro, Editora Vieira & Lent 2003.

“Técnicas de Controle do Estresse”, Dr. Vernon Coleman, Imago


Editora, 116 páginas (O Livro Explica Como, Porque e Quando o
Estresse Causa Problemas Alem de Mostrar Formas Eficientes de
Controlar e Minimizá-lo em sua Empresa.)

“Fazendo as Pazes com Seu Peso”, Obesidade e


Emagrecimento: entendendo um dos grandes problemas deste
século, Dr. Wilson Rondó Jr., Editora Gaia, São Paulo, 3ª Edição,
2003.

“Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A Guerra ao


Envelhecimento e às Doenças, A terapia molecular irá diminuir a
incidência de câncer, doenças cardiovasculares, envelhecimento e
muito mais; Dr. Wilson Rondó Junior, 240 páginas, Editora Gaia,
São Paulo, 2000.

“A dieta do doutor Barcellos contra o Câncer” e todas as


alergias, Sonia Hirsch - uma publicação Hirsch & Mauad, Rio de
Janeiro, 2002, www.correcotia.com

"Atividade Física e Envelhecimento Saudável", Dr. Wilson Jacob


Filho, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do
Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas (SP), Editora Atheneu.

“O Fator Homocisteína”, A revolucionária descoberta que mostra


como diminuir o risco da doença cardíaca, Dr. Kilmer McCully e
Martha McCully, 231 páginas, Editora Objetiva, Rio de Janeiro,
2000.

“O Elo Perdido da Medicina”O Afastamento da Noção de Vida e


Natureza, Dr. Eduardo Almeida & Luís Peazê, 250 páginas, Rio de
Janeiro, Imago, 2007.

“Apague a Luz!”, durma melhor e: perca peso, diminua a pressão


arterial e reduza o estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. –
Editora Campus, 2000.

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