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Ana Ingrid Santos N 07 Andrey Marinho N 10 Bruno Viga N 11 Jamille Lopes N 20

Canes lricas e satricas

As cantigas lricas so divididas em:


CANTIGAS DE AMOR: O eu lrico homem que deseja a amada nobre,
ambiente o palcio e o amor dela inalcanvel. neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posio inferior a ela. O tema mais comum o amor no correspondido.

Ex:

Avio sem asa, Fogueira sem brasa, Sou eu assim, sem voc Futebol sem bola, Piu-Piu sem Frajola, Sou eu assim, sem voc... Porque que tem que ser assim? Se o meu desejo no tem fim Eu te quero a todo instante Nem mil auto-falantes Vo poder falar por mim...

Cantigas Lricas
Amigo uma mulher (embora os escritores fossem homens). A palavra amigo nestas cantigas tem o significado de namorado. O tema principal a lamentao da mulher pela falta do amado.

Cantigas de Amigo: enquanto nas Cantigas de Amor o eu lrico um homem, nas de

Ex:

Tinha um cravo no meu balco; veio um rapaz e pediu-me -- me, dou-lho ou no?

Sentada, bordava um leno de mo; veio um rapaz e pediu-me -- me, dou-lho ou no?

Dei um cravo e dei um leno, s no dei o corao; mas se o rapaz mo pedir -- me, dou-lho ou no?
(Eugenio de Andrade - Poesia e Prosa)

Como as cantigas de amigo desenvolvem uma srie de

cenrios nos quais o tema da saudade de manifesta, elas costumam ser agrupadas de acordo com o tema paralelo que apresentam: Cantigas de romaria. Cantigas de barcarola ou marinha. Cantigas de Alba.

As cantigas satricas so divididas em:


Cantigas de Escrnio: as cantigas de escrnio utilizam atravs os versos
como meio indireto de atingir a pessoa que satirizada. Para isso, utilizam ironias ou duplo sentindo, mas sempre seguindo uma linha para que no se identifique

Cantigas de Maldizer: so to diretas que podem chegar a identificar a

pessoa satirizada. Utilizam palavras de baixo calo, na maioria das vezes.

Ex:"Dona

fea, nunca vos eu loei En meu trobar, pero muito trobei; Mais ora j en bom cantar farei En que vos loarei toda via; E direi-vos como vos loarei: Dona fea, velha e sandia!" Joan Garcia de Guilhade

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