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TERAPIA NUTRICIONAL
NAS NEFROPATIAS
Nutricionista
Jaqueline de F.Migon
Especialista em Nutrição Clínica pela São Camilo
Mestranda em Nutrição Humana pela UFRJ
Nutricionista concursada do Hospital Naval Marcílio
Dias
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS
RINS
-RINS – são órgãos
retroperitoneais que pesam em
torno de 150 g e apresentam a
forma de um grão de feijão
-Unidade anatômica e funcional
do rim é o NÉFRON : glomérulo e
sistema de túbulos
-O NÉFRON é dividido em
CÓRTEX ( parte externa e
contêm todos os glomérulos e
maioria dos túbulos);, MEDULA
( arranjos paralelos de alças de
Henle e ductos coletores)
-Cada rim possui
aproximadamente 1 milhão de
néfrons, que não são idênticos
entre si e funcionam
independentemente na produção
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS
RINS
-GLOMÉRULO
-Massa esférica de capilares
circundados por uma
membrana : cápsula de
Bowmam
-FUNÇÃO: produzir grande
quantidade de ultrafiltrado
que é modificado pelos
segmentos seguintes do
néfron
-O ultrafiltrado do glomérulo
tem composição igual ao
sangue devido a sua barreira
funcional- bloqueia as
hemácias e moléculas de
peso molecular elevado
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS
RINS
-TÚBULOS
-Reabsorvem a maioria dos
componentes do
ultrafiltrado
-Diferenças de
permeabilidade entre os
vários segmentos , torna o
túbulo capaz de produzir
uma urina final que pode
variar muito em
concentração,eletrólitos ,
osmolalidade, pH e volume
-1) Túbulo proximal:
reabsorção da maioria dos
pequenos solutos : Na, Cl,
K, Ca, HCO3, Ca e glicose)
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS
RINS
2) Alça de Henle:
Reabsorção de Na, Cl, Mg,
Ca )
3) Túbulo distal:
Responsável pelos ajustes
finais da composição,
tonicidade e volume da
urina;localizado os sítios
dos principais hormônios
reguladores da fç renal :
aldosterona , fator
natriurético atrial e o ADH)
4) Ducto coletor: urina
final produzida é afunilada
nos túbulos coletores
comuns e na pelve renal .
A pelve renal estreita em
UM GANHO OU PERDA DE 1%
DO VOLUME CIRCULANTE SE
REFLETE NAS ALTERAÇÕES
ACENTUADAS NA URINA ,
ASSIM COMO NA
COMPOSIÇÃO SÉRICA DE
POTÁSSIO, BICARBONATO E
ÁGUA
FUNÇ ÕE S D O R IM
PRINCIPAL: manter o equilíbrio homeostático e ácido-básico
com relação aos líquidos , eletrólitos e solutos orgânicos
CONTROLE HÍDRICO: regulado pelo hormônio
antidiurético (ADH) secretado pela hipófise posterior. ( excesso
de água corpórea indicado por queda da osmolalidade, leva a
interrupção da secreção de ADH, o inverso leva a retenção )
OUTRAS FUNÇÕES: secreçãp de hormônios e enzimas que
atuam na(o):
a) MECANISMO DA RENINA-ANGIOTENSINA: controle
importante da PA ( diminuição do volume sanguíneo faz com
que as células do glomérulo ( aparelho justaglomerular) reaja
secretando renina, uma enzima protéolítica. A renina age no
plama formando a angiotensina I que se converte em
angiotensina II que é um impte vasoconstritor e estímulo
potente da secreção de aldosterona pela glândula supra-renal , o
qual leva a maior reabsorção do sódio e a PA volta ao normal )
FUNÇÕES DO RIM
OUTRAS FUNÇÕES
DOENÇAS GLOMERULARES
SÍNDROME NEFRÓTICA
SÍNDROME NEFRÍTICA
EDEMA
- Devido o aumento de sódio no corpo devido a
diminuição da pressão oncótica no volume
sanguíneo circulante.
- Hipotensão, exacerbação da coagulopatia:
restrição de sódio e uso de diuréticos .
- Modesta restrição de sódio: adultos e crianças 3
g/dia
SÍNDROME NEFRÓTICA
HIPERCOLESTEROLEMIA
OBJETIVOS:
Doces melaço
ALIMENTOS NEUTROS
Gordura Manteiga, margarina, óleos
TRATAMENTO:
Altaingestão de líquidos ( >4 L/dia)
Dieta de cinza alcalina e terapia alcalina para
elevar o pH urinário
UREMIA
Definida como a síndrome de mal-estar, fraqueza,
náuseas, vômitos , cãibras musculares , prurido,
gosto metálico na boca, defici~encia neurológica
TRATAMENTO: DIÁLISE E TRANSPLANTE
INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA
Altamente propensos a desnutrição
Ingestão alimentar deficiente ( 2ª a várias
causas):
Doença básica
Co-morbidades
Fatores psicossociais
Anorexia urêmica
Alteração do metabolismo de macronutrientes
Fatores catabólicos
Presença de acidose metabólica , distúrbios
endócrinos, insuficiência cardíaca, inflamação,
infecção, anemia
Uremia diretamente associada às
METABOLISMO DE
PROTEÍNAS
BN – é um parâmetro para a avaliação do
estado proteico ( degradação proteica,
diminuição da síntese proteica ou os dois)
Acidose metabólica- aumento da taxa tanto
de síntese quanto de degradação proteica
corporal total , aumento da oxidação de aas,
maior degradação que síntese ( associado ao
catabolismo do músculo esquelético e
excreção dos produtos nitrogenados )
IRC- produtos nitrogenados resultantes do
excesso de proteína ingerido são
acumulados: ptn da alimentação,
degradação das reservas endógenas no caso
de ingestão inadequada ou presença de
METABOLISMO DE
PROTEÍNAS
Aumento da taxa de liberação de fenilalanina
Diminuição da concentração de aminóacidos
essenciais no sangue
Aumento de alguns aas não essenciais
Valores reduzidos de triptofano ( único aa ligado a
albumina no plasma)
AACR ( valina , leucina e isoleucina ) tem
concentrações reduzidas , bem como os aas
sulfurados
Redução da concentração da tirosina ( inibição
parcial da enzima fenilalanina hidroxilase ,
consequentemente redução da via de oxidação e
formaçã de tirosina )
Produção reduzida de serina que é convertida a
partir de glicina , sendo o rim o maior produtor
Cistina e metionina estão elevadas
Taurina está reduzida como seus precursores cistina
e metionina estão elevados pode haver um bloqueio
METABOLISMO DOS
CARBOIDRATOS
Nível sérico de glicose em jejum normal
Hopoglicemia espontânea
Hiperinsulinemia de jejum
Secreção de insulina pelas ilhotas
pancreáticas diminuída
Alterações múltiplas no metabolismo e
função das ilhotas pancreáticas
Vias glicolíticas reduzidas
Produção de glicose hepática normal
Sensibilidade periférica à ação da insulina
diminuida
Tolerância a glicose diminuida
Necessidade de insulina por pacientes
METABOLISMO DOS
CARBOIDRATOS
Principal causa da Resistência Periférica a ação da insulina
parece ser a uremi com melhora após 10 semanas de
hemodiálise ou CAPD- sugerindo o papel das toxinas urêmica
O hipeparatireoidismo secundário para ser a causa da redução
da secreção de insulina: excesso crônico de PTH na IRC está
associado ao aumento dos níveis de Cálcio em muitas
células, principalmente as ilhotas pancreáticas. Esse aumento
intracelular induzido pelo PTH pdoe ser responsável pela
redução da liberação de insulina
Redução do calcitriol associado a IRC pode contribuir para a
redução da secreção de insulina
METABOLISMO DOS
CARBOIDRATOS
CONSEQUÊNCIAS:
A)Hipoglicemia ( desnutrição, diminuição da
gliconeogênese)
B)Diminuição da glicogenólise
C)Degradação da insulina
D)Hiperpotassemia : aumento do PTH, diminui
a secreção de insulina que é importante
para a excreção de potássio.
E)Diminuição da lipase lipoproteica que é
regulada pela insulina , logo sua deficiência
desse hormônio ou a RI está associada a
diminuição da enzima ( aumento dos
triglicerídeos)
METABOLISMO DOS LIPÍDIOS
Anormalidades lipídicas:
Hipercolesterolemia ( 25%),
diminuição do HDL ( 50%) e
hipertrigliceridemia ( 1/3)
AR QM V IDL LDL HDL Lp(a
LDL )
SN -
IRC -
HD
CAPD ?
T - -
protetor
Ater. + + +++ +++ ++
c) cenoura, melão,limão
d) Chuchu, água de coco ,melancia
e) Batata, abacate, ervilha
f) Banana, feijão, maça
2 )São fatores que interferem na sede
do paciente com IRC:
c) 1000-1500 mg ou ≤ 10mg/Kg/dia e
individualizada
d) 1200-1500 mg , 800 -1200 mg ou ≤
12mg/Kg/dia e 30 mg /dia
e) 1000-1200 mg , 800 mg ou ≤ 10mg/Kg/dia e
15 mg
f) 100-1500 mg , 800-1200mg ou ≤ 12mg/Kg/dia
e 30 mg
4) Um grupo de pacientes vêm apresentando
hipoglicemia durante a sessão de HD. Foi
solicitado pela equipe que fosse servido um
lanche durante a HD .A atitude correta seria:
c) Hiperglicemia e hipercloridria
d) Hipercolesterolemia e hipercalemia
e) Hipercalemia e hipomagnesemia
f) Hipernatremia e hiperfosfatemia
9) Entre as condições clínicas que podem promover
a hipopotassemia no doente renal , podem-se
citar
c) Vitamina A
d) Vitamina C
e) Vitamina D
f) Vitamina B6
g) Cálcio/fosfor
13) Nas recomendações nutricionais para a
IRA não é correto prescrever:
b) 45-55 Kcal/Kg
c) 1,2-1,5 g de proteína por Kg peso
corpóreo , aumentando a medida em que
a taxa de filtração glomerular retorne ao
normal, 60% deverá ser de ptn de AVB
d) 30-50 mEq/dia de potássio na fase
oligúrica
e) 20-40mEq/dia de sódio na fase oligúrica
f) Fluido, repor a perda do dia anterior
( urina, vômito e diarréia) mais 500 ml