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1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO DE AUDITORIA INTERNA
3. AMBIENTE DE ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA
4. EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA AUDITORIA INTERNA
5. TIPOS DE AUDITORIA INTERNA
5.1 Auditoria na Área Contábil
5.2 Auditoria na Área Operacional
5.3 Auditoria de Gestão
5.4 Auditoria de Sistemas Informatizados
5.5 Auditoria da Qualidade
5.6 Auditoria Ambiental
6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO DEPARTAMENTO
6.1 Chefia da Auditoria
6.2 Supervisor de Auditoria
6.3 Auditor Sênior/Pleno
6.4 Auditor Júnior
7. AUTONOMIA PROFISSIONAL
8. POSICIONAMENTO E SUBORDINAÇÃO
9. FRAUDE E ERRO
10. RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA
10.1 Importância
10.2 Tipos de Relatórios
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11. RELACIONAMENTO TÉCNICO-PROFISSIONAL COM OS
AUDITORES INDEPENDENTES
12. GARANTIA DE QUALIDADE E EXCELÊNCIA PROFISSIONAL NO
TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA
13. ASPECTOS RELATIVOS AO CONTROLE INTERNO E EXTERNO NA
ÁREA PÚBLICA
ANEXOS
RESOLUÇÃO CFC Nº 780
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 12 – DA AUDITORIA
INTERNA
RESOLUÇÃO CFC Nº 781
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC P 3–NORMAS
ROFISSIONAIS DO AUDITOR INTERNO
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1. INTRODUÇÃO
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Não temos a pretensão de esgotar o assunto, sendo nossa intenção,
isto sim, complementá-lo oportunamente, quer mediante outro livro, quer por
meio de treinamento específico na área.
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2. CONCEITO DE AUDITORIA INTERNA
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3. AMBIENTE DE ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA
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4. EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA AUDITORIA INTERNA
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5. TIPOS DE AUDITORIA INTERNA
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♦ correção, eficácia e adequação dos controles da guarda, da divulgação,
do arquivo, dos meios de consulta e da informatização da
documentação pertinente à área contábil, bem como das formas de
identificação, classificação, comunicação e divulgação das respectivas
informações;
♦ adequação e eficácia dos controles, registros e meios de proteção dos
ativos e da comprovação de sua existência real, utilidade, ociosidade e
economicidade, bem como a comprovação da autenticidade e
completabilidade dos passivos;
♦ eficiência, eficácia e economicidade na utilização de recursos e na
administração contábil-financeira e tributária de fundos e programas;
♦ cumprimento das políticas, procedimentos, normas legais e
regulamentos, metas e objetivos compreendidos na área auditada;
♦ exame e avaliação das aplicações de recursos, observando o
cumprimento de normas legais, institucionais e aspectos contratuais
pertinentes;
♦ avaliação do alcance dos objetivos das operações financeiras,
investimentos, imobilizações, obrigações, despesas, receitas, fundos e
programas, etc.;
♦ exame e avaliação das fontes de recursos, observando os aspectos
econômicos acerca da tempestividade de sua aplicação;
♦ exame e avaliação da rentabilidade das aplicações e sua contribuição
na formação do resultado da empresa;
♦ transparência, adequação e tempestividade das informações,
particularmente em relação aos Princípios Fundamentais de
Contabilidade;
♦ emissão de opinião sobre as Demonstrações Contábeis, fundos e
programas e planos de natureza financeira, instituídos ou administrados
pela empresa;
♦ assessoramento ao Conselho Fiscal, em matéria compreendida no
âmbito de sua competência específica; e
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♦ acompanhamento dos trabalhos de auditoria independente.
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5.5 Auditoria da Qualidade
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O trabalho da Auditoria Interna deverá caminhar no sentido de formar
opiniões consistentes, não apenas em relação aos custos dos
empreendimentos, como também aos riscos ambientais previstos com sua
implantação e às medidas compensatórias e reparadoras a serem tomadas.
Um exame de auditoria em atividades com envolvimento em relação ao meio
ambiente deverá considerar a existência de relatório de impacto ambiental; as
políticas traçadas pela alta administração. É preciso saber como e quanto a
utilização predatória dos recursos naturais degrada a qualidade do meio
ambiente, afeta a vida de uma população ou mesmo o valor de uma
propriedade próxima às instalações da empresa.
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6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO DEPARTAMENTO
Características da Função:
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Discriminação das Principais Atividades:
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6.2 Supervisor de Auditoria
Características da Função:
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♦ avaliar o desempenho dos auditores sob sua supervisão.
Características da Função:
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Discriminação das Principais Atividades:
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6.4 Auditor Júnior
Características da Função:
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7. AUTONOMIA PROFISSIONAL
O auditor interno, por ser funcionário da empresa, não raras vezes tem
sua autonomia questionada. Somente com um posicionamento profissional
diretamente ligado a conceitos éticos, ele poderá consolidar sua condição de
autonomia para executar suas atividades. O auditor precisa de autonomia e
credibilidade para poder revisar e avaliar políticas e planos, procedimentos,
normas, operações e registros, de maneira a contar com a absoluta confiança
e apoio dos auditados, do corpo gerencial e da alta administração.
Faz-se mister que o auditor interno, no desempenho de suas atividades,
imprima qualidade excepcional aos seus relacionamentos profissionais,
atuando como consultor, isto é, esclarecendo dúvidas à medida que elas
surgem, identificando a origem dos problemas detectados e discutindo
prontamente a solução com seu auditado, sempre agindo com lisura,
paciência, educação, respeito, criatividade e senso crítico. A adoção deste
posicionamento tornará o auditor interno um profissional mais respeitado,
consolidando sua credibilidade junto à organização.
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8. POSICIONAMENTO E SUBORDINAÇÃO
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9. FRAUDE E ERRO
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o patrimônio, ou permitam detectá-las quando ocorrem, é responsabilidade
tanto gerencial quanto diretiva. A constatação da existência de fraudes contra o
patrimônio é responsabilidade da administração, mediante a estrutura de
controle por ela determinada.
Os exames da Auditoria Interna tem, entre outros, o escopo de
assessorar a administração na prevenção de fraudes, porquanto são efetuados
com bases em testes, de tamanho e periodicidade apropriados. Se o auditor
tivesse a responsabilidade específica de descobrir todas as fraudes, teria de
ampliar seu trabalho a tal ponto que seu custo poderia vir a se tornar proibitivo.
Assim mesmo, ele não poderia garantir que todos os tipos de fraude teriam
sido descobertos, ou que nenhuma outra existisse, porque as transações não-
contabilizadas, as fraudes em custeio e as falsificações não seriam
necessariamente descobertas.
O erro decorre de atos involuntários de omissão, desatenção,
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração dos registros
contábeis e demonstrações contábeis, bem como da deficiência no
cumprimento dos controles inter-nos.
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10. RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA
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10.1 Importância
Para o Auditado:
Para a Administração:
Para a Auditoria:
Relatórios Preliminares:
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Relatórios Finais:
Relatórios Especiais:
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11. RELACIONAMENTO TÉCNICO- PROFISSIONAL COM
OS AUDITORES INDEPENDENTES
Nos dias de hoje, é prática comum nas grandes empresas, que têm suas
demonstrações contábeis examinadas por auditores independentes, a
participação significativa da Auditoria Interna nos trabalhos.
Apesar de não apresentarem o mesmo enfoque quanto à atuação,
algumas avaliações são semelhantes em nível interno como externo,
possibilitando a este último um melhor desempenho e estendendo suas
avaliações a rotinas não verificadas anteriormente.
Como resultado deste entrelaçamento de atividades, ocorrerá uma
avaliação melhor por parte dos auditores independentes, na medida em que
seu trabalho será direcionado a fatos específicos de grande relevância para a
empresa, evitando a repetição de trabalhos já minuciosamente examinados
pela Auditoria Interna. A constante utilização dos trabalhos da Auditoria Interna
irá influenciar a auditoria independente no sentido de avaliar a atuação
daquela.
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12. GARANTIA DE QUALIDADE E EXCELÊNCIA
PROFISSIONAL NO TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA
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13. ASPECTOS RELATIVOS AO CONTROLE INTERNO
E EXTERNO NA ÁREA PÚBLICA
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Como reforço à idéia de que o Controle Interno Integrado constitui o
Controle da Entidade, a própria Constituição estabeleceu que os responsáveis
pelo Controle Interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de
responsabilidade solidária.
No Estado do Rio Grande do Sul, a Constituição de 1989 estabeleceu
que o Controle Interno terá organização una e integrada, compondo órgão de
contabilidade e auditoria-geral do Estado, com delegações nos três Poderes.
Essa é a estrutura atual do Controle Interno em nosso Estado, que tem
como órgão central a Contadoria e Auditoria-
-Geral do Estado, a qual possui delegações nos diversos órgãos do Poder
Executivo, assim como nos poderes Legislativo e Judiciário e, ainda, junto ao
Ministério Público.
Em 1986, mediante o Decreto nº 93.216-86, foi adotado um passo
importante para a consolidação e valorização das auditorias internas nas
empresas estatais do Governo Federal: ficou determinado que todas as
empresas deveriam dispor, na sua estrutura organizacional, de uma unidade de
Auditoria Interna, cujo titular somente seria admitido ou dispensado por
proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho de Administração. Esse mesmo
decreto estabeleceu que o plano de trabalho anual das auditorias fosse
aprovado pelo Conselho Fiscal e que essas medidas fossem consolidadas nos
estatutos sociais das empresas, o que está vigorando até este momento.
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Em sete de julho de 1989, foram aprovadas, mediante a Instrução
Normativa STF/MF nº 010, as Normas do Sistema de Auditoria para a área
pública federal, que vieram com o objetivo de padronizar os trabalhos de
auditoria realizados pelo Executivo.
Tal normativa veio definir o Sistema de Auditoria, composto pela
Subsecretaria de Auditoria e pelas Coordenadoras de Auditoria.
Posteriormente, foi editado o Decreto 99.244, de 10 de maio de 1990,
tendo por objetivo reorganizar a Presidência da República, os Ministérios e a
competência para o controle das empresas estatais, cuja responsabilidade, até
então, estava afeta à Secretaria de Controle das Empresas Estatais – SEST,
passando a responsabilidade ao Departamento de Orçamento da União,
vinculado à Secretaria Nacional de Planejamento do MEFP.
O Departamento do Tesouro Nacional, mediante a Instrução Normativa nº
016, de 20 de dezembro de 1991, definiu as diretrizes e estabeleceu normas a
serem observadas pelos Auditores do Sistema de Controle Interno.
A Medida Provisória nº 899, de 16 de fevereiro de 1995, organizou e
disciplinou os Sistemas de Controle Interno do Poder Executivo, deixando as
atividades de Auditoria Interna, fiscalização e avaliação de gestão sob a
orientação técnica e normativa da Secretaria Federal de Controle.
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo tem como órgão
central o Ministério da Fazenda e compreende:
a) o Conselho Consultivo do Sistema de Controle Interno;
b) a Secretaria Federal de Controle;
c) a Secretaria do Tesouro Nacional;
d) as Unidades de Controle Interno dos Ministérios.
Ao nível das instituições financeiras, órgãos como o Banco Central do
Brasil e a própria Comissão de Valores Mobiliários efetuam controle financeiro
sobre as empresas estatais.
Além dos órgãos acima mencionados, existem a Comissão de
Fiscalização e Controle do Senado e Câmara dos Deputados, Instituições
Financeiras Internacionais, BID e BIRD, Auditorias Independentes, Conselhos
Fiscais das Empresas e Controladoras.
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ANEXOS
(NBC T 12 e NBC P 3)
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Aprova a NBC T 12 – Da Auditoria Interna.
RESOLVE:
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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
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12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos
pelos sistemas de informações da Entidade.
12.1.2.4 – As informações que fundamentam os resultados da auditoria
interna são denominadas de evidências, que devem ser
suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem
base sólida para as conclusões e recomendações.
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12.2 – NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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12.2.1.3 – O auditor interno deve documentar seu planejamento e
preparar, por escrito, o programa de trabalho, detalhando o que for
necessário à compreensão dos procedimentos que serão
aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.
12.2.1.4 – Os programas de trabalho, estruturados de forma a servir como
guia e meio de controle, devem ser revisados e/ou atualizados
quando necessário.
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b) a aplicação dos procedimentos de auditoria interna, incluindo os
testes e técnicas de amostragem, e, onde praticável, deve ser
definida antecipadamente e ampliada ou alterada se as
circunstâncias assim o exigirem.
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12.2.3.4 – Ao se utilizar de análises, demonstrações ou quaisquer
outros documentos, o auditor interno deve certificar-se de sua
exatidão, sempre que integrá-
-los aos seus papéis de trabalho.
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12.3.2 – O relatório deve ser redigido com objetividade e imparcialidade, de
forma a expressar claramente os resultados dos trabalhos
realizados.
12.3.3 – O relatório do auditor interno é confidencial e deve ser apresentado
ao superior imediato ou pessoa autorizada que o tenha solicitado.
12.3.4 – O auditor interno deve, no seu relatório, destacar, quando for o
caso, as áreas não examinadas, informando os motivos pelos
quais não as contemplou.
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RESOLUÇÃO CFC Nº 781
de 24 de março de 1995
RESOLVE:
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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
AUDITOR INTERNO
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3.3 – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INTERNO NA
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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3.5 – SIGILO
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