You are on page 1of 32

Deixando o Esprito Santo ajud-lo em sua vida matrimonial

Mas o fruto do Esprito : amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansido, domnio prprio. Contra estas coisas no h lei. (Paulo - Glatas 5:22-23)

PRLOGO
A idia surgiu de repente, como num estalo. Estava em um culto da famlia (era ms de maio), no lar de um irmo. Aps aplicar o estudo, o pastor fazia as consideraes finais, quando veio-me mente uma frase: ...para um casamento perfeito necessrio o Fruto do Esprito.... Pesquisando em livros que nada tinham a ver com casamento, dicionrios, lxicos e aquele que foi a premissa do que resultou no que ora temos mo: a Bblia. Somente ela poderia nortear-me naquilo que o Senhor tinha em mente, visto ser dela a ideia principal. Glatas 5:22, 23 passou a ser o centro de tudo. No meu interesse falar tudo sobre o Fruto do Esprito, antes apenas aplic-lo ao casamento cristo, esta instituio que, ao longo de milnios, tem resistido ao tempo e s ferenhas investidas do diabo. O lar , como j dizem desde tempos idos, a clule mater da sociedade. E no diferente em nossas igrejas. No fosse seu grande e sagrado valor dados por Quem o criou, o grande inimigo de nossas almas no lutaria to ferozmente para destrulo. Sem famlia no haver igrejas. Sem igrejas no haver comunho. Sem comunho haver crescimento espiritual. Sem crescimento espiritual que esperana tem a humanidade, no que tange vida eterna? Caro leitor, se prezas o valor da famlia, da sua prpria, considere o valor que h, deixar que o Esprito Santo de Deus tenha total controle sobre ela, e desfrute da melhor famlia que existe, com todas as regalias que te esperam: a famlia de Deus. Tambm no tem o autor a intenso de discorrer tudo sobre vida conjugal. No entanto o que digo, digo com o intuito nico de dar-lhe mais esta ajuda para que voc e seu cnjuge sejam felizes e realizadores em seu casamento. Ver as famlias felizes e realizadas, realizando a Obra do Mestre o desejo do corao deste escritor, que tambm almeja imensamente ver esta obra til e abenoadora em sua vida. Porm, desejo maior ver o Senhor sendo louvado com todas as foras que seu povo possui. E foi este o motivo que acompanhou o preparo desta. Que Deus a use como Lhe aprouver. Pr. Jos Francisco Imiane

PRIMEIRAS PALAVRAS
A vida de um casal , primeira vista e por si s, sempre muito fascinante. Realizar o sonho de se casar com a pessoa amada, t-la para sempre ao seu lado, usufruir da ajuda e cuidado recprocos, trocar o apoio mtuo, construir um futuro slido e prspero, educar os filhos com segurana, qualidade e nos caminhos de Deus so metas de qualquer candidato s npcias, independente das metas secundrias, como onde morar, quantos filhos, etc. Em suma, vencer ao lado de quem tanto ama. Aps os preparastivos, muita correria e, por vezes, gastos inesperados, terminada a noite de npcias e toda a fadiga do enlace matrimonial, d-se o incio propriamente dito caminhada a dois rumo realizao dos sonhos outrora traados, e a outros que certamente surgiro no decorrer dos anos, sempre marcados pela unio de duas pessoas que se amam na alegria e na tristeza, na sade e na doena, na fartura e na escacez, porm sempre sob a gide do Senhor Jesus Cristo. Um dos pontos mais destacados pelos conselheiros matrimoniais exatamente o fato de a famlia caminhar junta ao lado de Cristo. No relacionamento esposo-esposa, na educao dos filhos, nas pequenas e grandes decises, a Pessoa de Cristo deve ocupar o centro de tudo. E como bom ver todos de uma famlia indo juntos igreja todas as manhs de domingo! Papai e mame ensinando aos filhos (ainda pequeninos) os primeiros passos a serem trilhados na jornada crist. Sementes lanadas que certamente frutificaro na hora certa e por toda a vida (Pv 22:6). A caminhada a dois, a princpio, parece ser colorida. Tudo alegria. At mesmo as pequenas falhas do cnjuge so relevadas (pelo menos nos primeiros anos de casados). E tal caminhada prossegue por uma estrada florida e perfumada, cheia de borboletas e coliris, onde tudo parece ser uma eterna primavera. No entanto faz-se necessrio salientar que primavera segue-se o vero, e aps, o outono. uma lei que no pode ser mudada (Gn 8:22). Cabe-nos apenas adaptarmo-nos a ela, e prosseguir com a vida.

5 Na caminhada a dois pela tal estrada florida e perfumada, ser que as borboletas e colibris estaro sempre a enfeitar a vida marimonial, anos a fio? Se voc responder que sim, estar revelando sua ingnua crena em uma utopia, ou a omisso de uma realidade viva e diria do casamento. Se eu estou foando a barra? Vejamos: no perodo do namoro h um conhecimento preliminar entre o casal e dos pais em relao pessoa pretendente a entrar definitivamente para a famlia. nesse perodo que alguns acabam por descobrir se a pessoa escolhida serve para dividir consigo a vida a dois, ou se mais prudente esperar. Neste perodo, ainda, os pais analisam a tal pessoa pretendente, e na maioria das vezes, aconselham aos filhos quanto s suas concluses no tocante ao futuro da vida de casado destes. Alguns ouvem e agradecem, porm outros nem tanto... Decididos pelo casamento, oficializam o compromisso marcando a data do enlace, preparam a festa, plenejam a lua de mel, a futura moradia: o perodo do noivado. E depois de tudo, onde um j se sente parte da famlia do outro, acontece o to almejado casamento e d-se inicio to esperada caminhada por uma estrada florida e perfumada, cheia de borboletas e coliris, onde tudo parece ser uma eterna primavera. Contudo, os perodos de namoro e noivado no so suficientes para proporcionar um conhecimento mtuo profundo a ambos para o casamento alis, algumas pessoas chegam a ter um mnimo de conhecimento somente aps se casarem. Comeam, ento, as diferenas de personalidades a serem salientadas, onde a esposa tende a aceitar o que o marido diz, porm tendo em seu ntimo o desejo de ter sua voz e opinio serem consideradas em igual nvel. Aps a primavera sempre temos o vero, onde o calor aumenta consideravelmente, e j no encontramos tantas flores, borboletas e colibris pelo caminho. neste exato ponto que se comea a conhecer o cnjuge: no dia a dia vemos os gostos, as manias, os costumes, as averses. Se no houver preparo e maturidade matrimonial suficicientes, este trecho da caminhada ser penoso, pois, popularmente falando, as pessoas no mas conseguiro segurar suas mscaras.

6 Tal caminhada, ento pode se dar de uma das duas maneira descritas a seguir: com a magia e a doura de um conheimento mtuo, onde tanto se tenta conhecer, quanto se deixar ser conhecido, sem reservas e com total cumplicidade. Cada um, ento ganhar do outro total apoio, algum para ajudar nas fraquezas, melhorando assim dia a dia sua postura e personalidade. Um respeitando o outro como pessoa; ambos lutando por uma vida a dois feliz e promissora, uma vez que, dia aps dia, ano aps ano as diferenas e o conhecimento mtuos faro com que haja crescimento de ambas as partes e sempre na nfase de se melhorar como cnjuge, pai (me), cidado e servos de Deus autnticos. Mas, ao invs disso, outros optam por impor suas vontades e gostos (geralmente o homem); e medida que vo conhecendo as diferenas existentes entre si, luta cada qual para defender sua prpria superioridade, seu territrio, no atentando para o fato de que ambos tm personalidade prpria que deve ser respeitada. Ocorrendo o conhecimento mtuo, este traz em seu bojo diferenas, intrigas e brigas. Ao invs de se ajudarem, cada um impe sua vontade. E de repente d-se o fato de o outono j ter provocado a queda de quase todas as folhas das rvores desta estrada, j no to florida e perfumada como outrora. Ser que este casal vai esperar que o inverno impiedoso congele e destrua o que ainda resta deste relacionamento? No fao aqui a apologia de que no se devam ter diferenas entre cnjuges, pois o normal que existam. Contudo quando se est preparado para tal, isto servir para crescimento mtuo, onde um ceder, o outro ponderar razoavelmente ao primeiro seu ponto de vista. E para ambos, o que poderia ser fonte de desgosto ou at mesmo separao, se transforma em uma bela oportunidade de aprendizado de vida e respeito mtuos. Ento a estrada ter sempre uma flor prpria para cada poca do ano, tendo sempre um cantinho perfumado. E nessa poca da vida, as borboletas e colobris, caso no apaream, no faro falta. Jamais se pode afirmar que algum intente o casamento para ser infeliz. Ningum quer ser uma me que deixe a desejar, ou no ser um pai exemplar. E muito menos um cnjuge que no corresponda s expectativas. Surge ento a pergunta: como fazer com que, mesmo nos outonos ou invernos da vida a dois, possamos encontrar ao menos uma flor a alegrar e

7 perfumar a caminhada? Partiremos da premissa que todos desejam que tal caminhada seja uma eterna primavera, mas que tm conscincia de que isso no possvel, e ento trabalharemos a ideia de que h como enfrentar o calor do vero, as ventanias do outono e o frio do inverno sem desistir da caminhada. Esta frmula chama-se Glatas 5:22, 23. Veremos juntos cada caracterstica do Fruto (e no frutos) do Esprito Santo, com base em um casamento entre pessoas salvas e redimidas pelo sangue de Cristo, tendo-o como nico Salvador, Senhor e Mediador e comprometidas com o Seu senhorio. Ento veremos que h como vivermos sempre feliz no casamento quando se possui o penhor do Esprito (2 Co 5:5). Saiba que se voc esse tal, Ele j plantou a semente deste Fruto em seu corao, bastando apenas reg-la da maneira correta, e ela crescer lenta, porm, continuamente. Pense em cada caracterstica do Fruto como um dos gomos de uma tangerina. Para ela estar completa necessrio que todos os gomos estejam unidos. Voc s ter o fruto do Esprito em sua vida se todas as caractersticas dEle (gomos) se fizerem evidentes em sua vida - e em particular aqui, no casamento.

PRIMEIRO GOMO AMOR


Se voc deseja amar seu cnjuge como realmente Deus quer que voc faa, deve fazlo unicamente com o amor dEle. dando o amor de Deus ao cnjuge que realmente faremos a vontade do Pai. Mas como este amor? Costumo citar 1 Joo 4:7, 8, 11. Ns recebemos, ao convertermo-nos, o amor incondicional de Deus, que no esperou que ns O amssemos, para ento nos amar (v. 19). o amor que simplesmente se d porque ama; o amor que foi colocado em nossos coraes pelo prprio Esprito Santo de Deus (Rm 5:5), o qual se d mesmo sem esperar nada em troca. Este amor de Deus, o prprio Deus, o gape (1 Jo 4:8). Mas por que devemos ns dar este amor ao prximo, e em especial aqui, ao cnjuge? Simplesmente porque ele no nosso, mas de Deus, que nos quer como canais para atingir pessoas com este amor.

O GAPE
Aqueles que se casam o fazem porque se amam. Mas se no houver, digamos, uma manuteno diria atravs do Esprito Santo, pequenas diferenas tornar-se-o grandes e desgastantes. Demonstar amor quando se est contente e tudo est bem faclimo, mas demonstr-lo quando o casal passa por problemas ou desentendimentos difcil, porm, compensador. Lembre-se de que voc tem o amor de Deus, o gape, que supera tudo e todos. Um amor mais que altrusta, no limitado. Com este amor mo, ou melhor, no corao, possvel enfrentar aqueles problemas de personalidade comuns entre pessoas (ainda mais entre um casal), e ainda assim, demonstrar amor. Ocorre que muitas pessoas entram no casamento com a expectativa de ser feliz, apenas. Mas no casamento no assim. Visto que na unio feita por Deus Seu amor que a nutre, s se consegue a verdadeira felicidade lutando para que o cnjuge se sinta feliz e realizado (Mt 7:12). E a expicao simples: quando, por exemplo, a esposa se sente amada, percebendo

9 valorizados e reconhecidos todos os seus esforos, ainda mais quando seu marido a ama em qualquer situo em que possam se encontrar, ela no lhe retribur de outra forma que no o mesmo amor. No casmento s se alcana a felicidade conjugal quando se tem por meta lutar para a plena felicidade do cnjuge. O amor de Deus aquele explorado por Paulo em 1 Corntios 13. Os versos 4, a 7 mostram a envergadura deste amor. Em qualquer situao ele segue com a mesma postura. Ama quando se amado, e quando no o ; ama ao ser compreendido, e quando no. A pessoa que possui este amor ama pelo simples motivo de Deus t-la feito para amar (Ec 9:9), tal qual uma andorinha para voar milhares de quilmetros em busca de calor. O amor entre casados, quando oriundo de Deus, dado ao cnjuge independentemente das circunstncias: se o palet no est de acordo com o gosto pessoal, se o almoo no saiu na hora e gosto desejados, se o marido no se lembrou de comprar o que foi pedido, se no conseguiram o padro de vida desejado, se algum no se lembrou de um aniversrio que jamais deveria ter esquecido, e por a afora. Sempre tem a pessoa que est atenta a algumas coisas, enquanto a outra se liga em outras. Baseado no histrico de vida de cada um, atentamos mais para determinadas reas da vida e menos para outras. As diferenas aqui mencionadas acontecem basicamente por duas razes: por terem ambos na vida a dois a real chance de conhecimento mtuo, e por serem diferentes um do outro, com caractersticas, personalidades e histrico de vida prprios. E a s o amor de Deus para encontrar um ponto de equilbrio a ambos. a, neste maravilhoso momento de aprendizado de vida, que muitos naufragam. No do lugar ao gape, ao amar incondicionalmente. Creio que voc se casou por estar disposto a cumprir o voto de amar a seu cnjuge, independente das circunstncias, at que a morte desfaa tal compromisso. Mas se quizeres cumprir biblicamente tal promessa, pea a Deus que lhe ensine a dedicar ao seu cnjuge o Seu amor, o mais puro de todos os amores, oruindo dos cus. Somente este amor vem com certificado de garantia da felicidade vertical e horizontal.

10

SEGUNDO GOMO - GOZO


Outra marca registrada do Esprito Santo em seu casamento deve ser o gozo. Palavra pequena, porm carregando em seu bojo um amplo significado, tanto que a terceira Pessoa da trindade quer coloc-lo em todos os cristos. Ter gozo estar alegre. E tanto so os momentos em que a vida nos proporciona tal sentimento! Em contrapatida, outros tantos (e por vezes mais) ela nos oferece o outro lado da moeda. Lembro-me de uma ilustrao, que no momento nos parece oportuna. Um grande empresrio foi para sua empresa numa segunda-feira, pela manh, irritado por ter discutido com su esposa no final de semana, pelo fato de ele no ter vacinado o gato de estimao dela. Chamou um de seus encarregados de setor, na primeira oportunidade e sem motivo aparente, descarregou sua ira sobre ele, fim de sentir-se aliviado. Atordoado, o tal encarregado sai do escritrio do chefe fulo da vida, pois no admitia ser chamado ateno, ainda mais sem motivo. Ao chegar em seu setor, pego pela crista o primeiro subordinado que viu pela frente a fim de descontar, e assim fazer justia. Sem ter em quem descontar, o pobre rapaz passou aquele dia mordendo o freio de raiva. Mal chegou em casa, solta os cachorros em cima da pobre da esposa, que sem saber do que se tratava, quase desmaiou. Quando o filho do casal chegou da escola, alegre, a mostrar-lhes suas notas, a me rodou a baiana pra cima do filho. Meio atordoado o filho saiu chutando o cachorro que dormia sossegadamente soleira da porta. Este saiu porto afora gritando (ou poderia dizer latindo) de dor. Neste momento passeva pela praa em frente, uma madame, esposa de um tal emperesrio, a qual carregava seu gato de estimao ao colo, aps t-lo levado ao veterinrio para ser vacinado. Ao ouvir o latido, o gato pulou do colo da dona, saiu correndo canteiro afora, e a madame saiu atrs dele gritando desesperada. No dia seguinte, na tal empresa do tal empresrio... Vimos aqui que tais as circunstncias, tais os nimos. o barco indo para onde sopra o vento.

A ALEGRIA

11 Quando somos dirigidos pelo Esprito Santo, outra caracterstica dele em ns a alegria (ou gozo), que independe das circunstncias. H uma diferena entre alegria e felicidade. Esta depende das circunstncias, enquanto que aquela est acima de qualquer influncia externa. A alegria resiste s intempries da vida, pois est vinculada ao Esprito Santo, seu doador, e no aos acontecimentos terrenos. No resultado dos esforos humanos, mas da atuao direta do Esprito vida e ao corao do crente. Mas na vida conjugal comum observarmos pessoas com os nimos alterados umas com as outras. Basta no se conseguir a realizao do que se almeja, ou da maneira que se quer, e l se vai a felicidade. A vida a dois no feita apenas de momentos felizes, antes h de se concordar que momentos de tristeza, decepo, desapontamento, por vezes raiva ou at mesmo ira fazem parte (infelizmente) do cotidiano do casal. Duas pessoas diferentes com personalidades igualmente diferentes e que, no raras vezes, olham para o mesmo lado, tendo casa qual sua viso particular. Tal individualidade uma ddiva dada por Deus. Somos nicos no mundo. Quando h motivos para dicrdia, nada melhor do que o tempo e o dilogo. S se chega a um ponto em comum ao ser considerados todos os pontos de vista de ambas as partes. E at mesmo nos momentos de dor, possvel sentir a mo de Deus a consolar os seus. a alegria do Senhor sendo exercitada por ns. Se aprenderes que, mesmo nos momentos mais crticos, podemos nos alegrar no Senhor (Ne 8:10c) que nos ajuda, consola e socorre, ser mais fcil enfentar os problemas relativos ao casamento e transmitir tal confiana ao cnjuge. Esta alegria consiste em vislubrar dentro do barco Algum mais forte que a tempetade a nos acalmar o corao e a segurar nossa mo at que pisemos em terra firme. (Sl 40:1-4a). Se voc ainda no possui tal alegria, pea-a a Deus, que atravs de Seu Esprito, vo-la dar graciosamente. De posse de tal pedra preciosa, os problemas conjugal no sero mais sinnimo de brigas, desentendimentos e mgoas. Somente mostrando ao cnjuge uma alegria inabalvel, fundada na cruz de Cristo, estars construindo um futuro realmente repleto de alegria. Jamais permita que as dificuldades se transponham entre vocs e a alegria de estarem juntos, ajudando-se e incentivando-se mutuamente. Com a alegria que vem do alto nada

12 abalar seus coraes, e assim vocs jamais permitiro que momentos difceis atrapalhem sua caminhada a dois.

13

TERCEIRO GOMO - PAZ


Algumas pessoas julgam ter paz quando no esto brigando com o vizinho, quando so excelentes patres ou empregados, quando nunca so multados no trnsito, quando so bons exemplos aos filhos, enfim. Mas a paz se resume apenas nisso? Estar em paz quando os outros nada sabem dos desentendientos dentro de casa? quando todos vo igreja juntos? Infelizmente alguns se contentam com apenas isto! Mas a paz que o Esprito quer dar ao cristo (e colocar ao alcance de todo casal) supera em muito esse mirrado ponto de vista. Quem se contenta com isso apenas, e no atenta para o fato de Deus querer dar-lhe muito mais, realmente no sabe o que est perdendo! Em Joo 14:27, o Mestre nos declara : Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; no vola dou como o mundo a d.... Aqui o Mestre nos mostra dois tipos de paz, as quais veremos a seguir.

A PAZ COM DEUS


Ao dizer Deixo-vos a paz..., o Mestre fala a respeito da paz com Deus. A pessoa que no tem a Jesus como seu Senhor e Salvador nada conhece sobre esta paz, pois por causa do pecado est em inimizade com Deus. Contudo, ao se converter, passa a ser morada do Esprito e o sangue de Cristo reconcilia-o com o Pai, fazendo com que haja paz (e no mais inimizade) entre Deus e ela. Esta a paz com Deus. No h mais separao nem inimizade, ante h a maior ddiva que esta paz pode dar: a salvao, exclusiva aos que possuem a paz com Deus.

A PAZ DE DEUS
Por outro, lado, quando o Mestre diz ...a minha paz vos dou..., est falando da paz de Deus, e essa no automaticamente recebida pelo cristo no ato da converso. uma conquista que exige rduo e ininterrupto exerccio dirio, e aqui que ponderaremos mais atentamente.

14 Conta-se que um grande e luxuoso transatlntico fazia uma de suas costumeiras viagens entre o Brasil e a Europa com sua lotao quase total. Tudo transcorria com a calma habitual, quando o comandante foi avisado, via rdio, sobre uma insperada tempestade a se aproximar do navio, sem tempo hbil para qualquer manobra de fuga. Imediatamente o comandante comeou a tomar todas as medidas cabveis, porm as pessoas comearam a entrar em pnico. Gritos de desespero eram ouvidos por toda parte, equanto a tripulao fazia o possvel para conter os nimos. Neste nterim ocorreu que, num dado momento em que uma me, preocupada com seus filhos, ao passar por vrias vezes pelo salo de festas do navio, teve sua ateno chamada pelo fato de uma garotinha brincar tranquilamente sobre o carpete, junto a algumas poltronas, como que alheia a tudo o que acontecia. Em uma de suas passadas, aquela senhora, no se contendo, aproximou-se da garotinha e pergunta se ela no tinha conhecimento do que acontecia, ouvindo da mesma saber exatamente o que ocorria. Aumentada em sua curiosidade a mulher pergunta-lhe, ento, se ela no estava com medo, e pela primeira vez a garotinha desviou seus lindos olhos verdes dos cachinhos loiros de sua boneca, e olhando profundamente nos olhos assustados daquela senhora, responde: No, porque o comandante do navio o meu papai, e eu confio nele! A paz de Deus aquela que se mantm inabalvel em meio s mais rspidas circunstncias da vida, pois sabemos em Quem temos confiado (2 Tm 1:12b). Como j disse, o fato de estarmos em paz com Deus no nos faz possiodores da paz de Deus, que maior que as circunstncias. Vez por outra as intempries da vida nos fazem perder a calma, e isso pode trazer-nos consequncias ainda maiores quando o cnjuge acaba por sofrer os reflexos desta falta de paz: irritabilidade, os nervos flor da pele, o conversar sempre com plavras gosseiras e o tom de voz alterado revelam a preocupao com problemas que parecem fugir ao contole. Ou ainda aquela situao indesejada que parece sufocar a todo instante, por nenhuma soluo ser vislumbrada. Esquecer que Deus superior a toda e qualquer crise e problema, e desesperar-se, descontando em terceiros todo nervosismo o mais fcil dos caminhos. Via de regra, o para-

15 raio o cnjuge, e no o patro, os amigos, ou outra pessoa do crculo de conhecidos. Primeiro, por ter-se toda intimidade com a pessoa amada; segundo, se no se ter tanta liberdade com os demais; terceiro, porque quem se entrega por inteiro a algum acaba por revelar seus pontos vulnerveis, fceis de serem atingidos com sucesso; quarto, pela covardia de no se ter a coragem de descontar em outra pessoa (no que eu ache tal atitude correta); quinto, por no confiar em Deus, no dando-Lhe total controle da situao. A paz de Deus no se abala com o exterior, por no depender dele, mas crer nisto e colocar em prtica diariamente como um exerccio vai uma grande distncia, o ponto onde muitos falham. Tal paz nasce no interior do corao, habitao do Esprito Santo. Ele quem a planta e a faz germinar. Urge busc-la para se ter s mos esta arma valiosssima nos momentos em que os tumultos da vida emergem. S alcanam tal paz aqueles que confiam plena e incondicionalmente no Criador e Sustentador de nossas almas. Agindo assim, as pequenas diferenas existentes no casamento (como j disse, oriundas das diferenas de personalides) se faro em pontos comuns, onde cada qual ceder quando for preciso, ou argumentar quando estiver com a razo, sob pena de ambos virem a solidez sendo minada aos poucos, devido falta de paz. Paz a dois, mesmo em dificuldades e crises, s se consegue atravs da interveno direta do Esprito e nossa permisso. A paz inigulvel, acessvel apenas aos que possuem f em um Deus igualmente inabalvel.

16

QUARTO GOMO - LONGANIMIDADE


Janais presenciamos tamanho avano tecnolgico como nos dias atuais. Computadores de ltima gerao comandam quase tudo: do carro de passeio ao de corrida; descem ao mais profundo oceano nos submarinos nucleares, e sobem ao espao nos satlites espaciais e foguetes; com um simples toque nos botes do caixa eletrnico faz-se operaes bancrias de qualquer lugar do Brasil ou do mundo instantaneamente; a internet chegou para colocar o indivduo em contato visual com pessoas e assuntos os mais variados do mundo todo via computador em tempo real; o avano que a medicina experimenta atualmente qualquer coisa alm do fenomenal, etc. Podemos dizer quer a profecia da parte final de Daniel 12:4 cumpre-se em nossos dias. Mas este verso tambm nos fala de pessoas correndo de uma parte para outra. Com o avano da cincia e da tecnologia vieram tambm o avano dos problemas, das preocupaes, das doenas do corao e da mente... So as constantes preocupaes que rondam o homem do acender das luzes do sculo XXI. Com tais preocupaes vm as tenses por se ter que resolver os inmeros problemas impostos pela vida moderna (e cada um tem os seus), ou por no saber como resolv-los. Em tempos idos, quando a vida era menos agitada, tudo se processava de forma mais lenta, inclusive a ansiedade, os medos, as neuroses. Mas, eis que vindo o to sonhado progresso, parece-nos que nem tudo seguiu a modernizao. Muitas vezes verifica-se que a maneira de o homem moderno enfrentar todas estas dificuldades tem se mostrado um tanto arcaica. E por no suportar as presses do cotidiano, este homem moderno se viu forado a se acostumar a conviver com mais alguns companheiros: incompreenso; falta de pacincia; esgotamentos fsico, mental e emocionmal; agressividade; falta de amor; nervosismo; neurose; etc. Bem, mas algum dir: Mas isso tudo sempre existiu!. Realmente, mas h de se desatacar que no passado, com a vida mais calma, pacata, sobrava tempo para tudo, inclusive lidar com os problemas e buscar as solues com a calma necessria. Hoje todos os esforos humanos so canalizados para a correria do ganha po. Pense nas inmeras tenses que voc vem acumulando dia aps dia! Garanto que se voc pudesse parar o tempo para se ater

17 em como resolv-las ou elimin-las de sua vida, no pensaria duas vezes. Mas tal impossvel. Ento a impacincia impera no mundo. O que fazer?

AFOGANDO NUMA GOTA DGUA


Com o acmulo de tenses, podemos chegar ao ponto de no aguentar mais, e a a bomba estoura... em cima de algum. Sentimo-nos, ento, aliviados por eliminar to grande peso. Mas, via de regra, no acabamos totalmente com o problema, apenas os transferimos, jogando os tais em cima de outra pessoa, e no raro, a pessoa que mais anseia depois de ns mesmos ver os problemas solucionados: o cnjuge. Aquela pessoa que constantemente est ao lado a apoiar e auxiliar, tentando descobrir a melhor maneira de solicionar esta ou aquela dificuldade. Ela est sempre pronta a acolher a quem ama de braos abertos, vindo desarmada, pronta a dar consolo, e se no conseguir retirar totalmente o peso, divide-o para que possam prosseguir na caminhada. Porm, ao invs de encontrar a pessoa amada, a quem deseja ajudar, encontra um furaco a atravessar a porta. A pessoa que assim age, trazendo problemas e preocupaes de fora para dentro do lar, como que transferindo-os para a famlia, o faz tipicamente de duas maneiras: chega em casa e logo comea o festival de brigas e gritarias para intimidar a todos, ou chega iritado, mas sem o tal festival, espera do primeiro motivo (geralmente insignificante) e ento comea a descarregar suas tenses. No incio possvel o suportar tudo, no entanto, com o passar dos meses ou anos e com a recorrncia j instalada, desgastam-se os nimos, e a intolerncia aos poucos vai minando os sentimentos que outrora uniu o casal. Esta situao pode perdurar por anos, mas quando no detectada e acudida a tempo e eficazmente, chega a um fim drstico. O fato que a longanimidade, ou seja, a capacidade de suportar ofenas, passar por provaes e enfrentar desgostos sem revidar, sem perder a pose o gomo do Fruto que est a faltar em tal vida. Certo que os problemas no desaparecero (Ap 2:10c), mas a forma de encar-los e reagir diante deles podem ser modificados. Contumo afirmar que no conhecemos as pessoas pelas suas aes, mas pelas reaes. Inmeros casais entram em atrititos por problemas alheios vida conjugal, os quais se infiltram no seio do casamento quais raposinhas descritas

18 em Cantares 2:15. E s existe uma maneira para solucionar tudo isso: 1 Hebreus 4:12 com Pedro 5:7. Somente a confiana na atuao do senhorio de Cristo e Sua Palavra na vida do casal podem dar as condies necessrias para enfrentar imposies da vida, sem que soframos as sequelas e/ou outra pessoa pague pelos nossos erros. Para conseguirmos isto, somente com a atuao do Esprito Santo. Ele, atuando viva e eficazmente em nossas vidas, poder nos capacitar ao ponto de no mais nos abalarmos com os problemas. Longanimidade no se deixar ser dominado por problemas a ponto de eles ditarem os nimos. A falta dela uma das armas do diabo para tentar minar o casamento, colocando, por vezes, um contra o outro, e transformando a vida a dois numa arena de gladiadores. O lar lugar de aconchego, carinho, amor, compreenso, ajuda, afeto, felicidade com grau de cumplicidade tal que somente duas pessoas que se amam, se conhecem e se compreendem como Deus quer so capazes de sentir e promover. Pergunto, ento: por que deixar que o nervososmo estrague tudo isso? Mesmo que do lado de fora da porta as lutas estejam a lhe esperar a cada nova manh, e os problemas internos do lar igualmente estejam a esperar por respostas seguras, o Esprito Santo lhe dar foras suficientes para que nada atrapalhe a paz e a unio conjugais. Fazer meno dos problemas internos e externos do lar, e principalmente saber como enfrenta-los de maneira humilde, sbia e crist; passar por problemas sem revidar ou descontar no cnjuge: ddivas que s os plenos do Esprito Santo as possuem. Se voc ainda no as encontra em seu casamento convide seu cnjuge a, juntos, clamarem a Deus para que os ensinem a busc-las (Tg 1:5). Se existe algo que o corao de Deus no resiste o clamor oriundo de coraes sinceros, almejantes e ardentes por sua intervenso (Mt 18:19).

19

QUINTO GOMO - BENIGNIDADE


A vistas grossas o termo benignidade nos parece qualificar pessoas que fazem o bem a outrem. Ao examinarmos, por exemplo, o Salmo 18:50, ou Tito 3:3-5 vemos que classific-la como o ato de fazer o bem correto. Mas se esta for a nica explicao do termo, ser bem parecida com o prximo ponto a ser considerado. A benegnidade caracteriza-se por um ato de bondade profundo, polido, afvel, atencioso e compreensivo, oriundos apenas de um corao repleto da incalculvel ternura de Deus. Qual , ento, a face maior e mais forte que fazer o bem, apenas? A resposta se rene em uma nica palavra: perdo.

O PERDO
Ladeado pelo amor est o perdo, sentimento to escasso em nosso mundo nos ltimos dias , tal qual osis no deserto. Mas se no mundo, por vezes, h quem sinta falta do perdo, num lar cristo tal virtude jamais deveria falhar. No lar cristo jamais deve existir lgrimas que expressem um corao machucado pelo perdo que lhe fora negado. Vejo lares em que existe perdo apenas de palavras, mas s mnimas atitudes, palavras speras e olhares enraivecidos denunciam nitidamente que o corao carrega muito a que deva ser perdoado (Mt 12:34). Quando no se perdoa com o corao porque ele ainda est a cobrar velhas atitudes ou ofensas, fontes de antigas mgoas e, igualmente, ofensas. primeira oportunidade haver cobrana e/ou retribuio (leia Mateus 12:33-37). Pare por alguns instantes sua leitura destas pginas e leia em sua Bblia alguns versos relacionados retribuio e ao perdo: Provrbios 18: 20, 21 (o perdo deve trazer a vida do fundo do corao) e Mateus 18:15-35 (como se deve perdoar). A falta do perdo sincero entre casais tem colocado a relao matrimonial, por vezes, em crises srias. Nestas crises, nunca se sabe, por exemplo, se ela quis dizer isso quando disse aquilo, ou se ele entendeu isso quando ela quis dizer aquilo. Antes o que se sabe que hoje, neste exato instante, incontveis coraes de esposos e esposas esto a implorar por

20 um simples ato de perdoar, por haver sido mal interpretado, ou ter falado algo errado num momento de emoo. Por vezes, o perdo vem carregado de regras e condies do tipo ...s se me prometer no dizer mais isso..., ou ...no me impea de fazer aquilo..., etc. No entanto, lembremonos de que o Senhor Jesus, quando nos perdoou, no nos obrigou a assinar alguma declarao em que garantamos jamais voltar a pecar. Ele quis apenas que passssemos a lutar por no faz-lo mais. E mesmo assim, se percebermos ter cometido algum pecado no recorrente, o perdo dEle est nossa disposio, conforme 1 Joo 2:1, 2. E se Ele, que o Senhor do universo, nos perdoou, quem somos ns para negar perdo ao prprio cnjuge? Sem perdo da nossa parte no pode haver perdo entre Cristo e o cristo. Da mesma forma, no pode haver perfeita unio entre esposo e esposa se no houaver perdo genuno. Perdo no sentimento, mas ao; nem escolha, mas mandamento a ser cumprido. Pode ser que aquela atitude ou palavra no foram intensionais, apenas mal colocadas ou mal interpretadas, devido situao, cultura ou entonao de voz. Algum deixou de fazer o que se pediu por falta de tempo, ou simples esquecimento (ningum perfeito); ou o que foi feito, no se deu da maneira desejada. O fato que todos estamos suscetveis a erros, e portanto, a carecer do perdo alheio. Jamais devemos nos esquecer que na orao do Pai nosso (Mt 6) o perdo da parte de Deus para conosco est condicionado ao nosso perdo para com o prximo, seja qual for a pessoa ou o erro (v. 12). Esposos e esposas: por misericrdia, perdoem-se mutuamente! Pode ser que nesses acasos da vida, um est pedindo ao outro: me ajude a vencer esta dificuldade, pois eu s tenho voc a me socorrer e a quem confiar!. Ser a nica pessoa confivel a algum um privilgio dado por Deus, e de grande valor. No permita que o orgulho estrague isso, antes siga com amor e humildade o conselho do Mestre em Mateus 18:15. Quando pereberes ter dito algo indelicado, ou sentir-se ofendido diante de alguma atitude de seu cnjuge, procure conversar com a calma e a sabedoria do Esprito Santo. Siga o ensinamento de Paulo em Efsios 4:26 que nos aconselha a nunca deixarmos o sol se por sobre nossa ira. Sempre que houver um desentendimento, no deixe para o dia seguinte, achando que ter se acalmado. No dia seguinte parecer que tudo foi

21 esquecido, e no dars mais importncia ao fato, mas ele estar l no seu subconsciente a esperar a primeira oportunidade para ser lanado para fora num momento de raiva. E cada vez que isso ocorrer, a cobrana ser mais agressiva e dolorosa, pois haver a somatria das situaes no resolvidas. Resolva tudo antes de se deitarem. Alm de evitar muita confuso, ganhar e fortificar a confiana mtua cada vez mais. Seu cnjuge no merece esse esforo de sua parte?

22

SEXTO GOMO - BONDADE


Bondade uma palavra simples. No geral, qualifica os atos de uma pessoa que vive para os outros. Aquela pessoa que s est bem quando seus iguais tambm esto. Poderamos cham-la de generosa. Conta-se que uma bondosa senhora, numa glida noite de uma cidade do Canad encoantrou uma garotinha tremendo de frio sob um banco de uma praa. Movida de ntima compaixo, levou-a para sua casa, deu-lhe um banho quente, roupas limpas e agasalhos, alimento e uma cama com cobertores. No entanto, apesar de agradecida, a garotinha ainda parecia triste. Ao indagar o por qu de ainda continuar assim, a garotinha disse que no poderia alegrar-se, sabendo que seus dois irmos mais novos ainda se encotravam na mesma praa e no mesmo frio. Imediatamente a senhora agasalhou-se e partiu em busca dos dois, e aps alguns minutos de intensa procura, avistou-os do outro lado da praa. Ao ach-los, disse que iria lev-los para onde se encontrava sua irm mais velha, ao que o menor pediu para levar seu cozinho, tambm. Para resolver tudo, a senhora consentiu, e aps todos estarem dormindo, que ela descansou. Isso bondade.

AUTRUSMO
Na vida a dois no o cnjuge encontrado sob algum banco a praa, ao relento e sem cobertor, numa fria noite do rigoroso inverno canadense (ou mesmo na Serra de So Joaquim). Mas, se no so drsticos os momentos a dois no que tange vida fsica, pode chegar a ser na vida sentimental e emocional, se no houver ajuda e cooperao mtuas. Como j fora dito, a plena realizao conjugal s alcanada quando se vive e luta para a plena felicidade do cnjuge. Somente lutando para a felicidade de seu cnjuge, vivendo para o outro possvel alcanar tal meta. E por qu? Porque quem se sente amado com sendo especial e nico, far tudo que estiver ao seu alcance para retribuir. assim em todos os momentos: no dia do aniversrio; num almoo especial surpresa, num buqu, ou numa caixa de bombons que se ganhou sem haver data especial; aquele jantar fora, uma pipoca ou sorvete sentados no banco da praa ou um passeio at a pizzaria que surge sem avisar;;

23 quando o outro se sente carente e pede um aconchego, mesmo sem palavras, demonstrando insegurana ou a enfentar momentos de forte emoo; nas carcias e entrega total ao outro, nos momentos de sexo. No casamento, o xito consiste em seguir o ensino de Mateus 7:12: farei ao meu cnjuge exatamente o que desejo receber. No se trata aqui de um jogo de interesses, onde a pessoa se entrega apenas com o interesse de receber algo em troca, antes devemos pensar da seguinte forma: Neste momento, na situao em que meu cnjuge se encontra, o que gostaria de receber dele e como ser tratado, caso estivesse passando pelos mesmos problemas?. Na realidade, o poblema do esposo tambm o da esposa, e vice-versa. E a resposta pode vir naquele buquet de flores, no jantar todo especial, no almoo ou jantar fora para poupar os esforos domsticos, naquela vara de pescar to almejada, naquele beijo ardente e apaixonado, ou simplesmente estarem namorando no sof da sala (mesmo aps anos de casados). Qual foi a ltima vez que voc disse eu te amo!? No existe outra forma de demonstrar amor ao cnjuge do que demonstrando. Quem ama, faz! Quem ama, ama! O homem foi feito par amar e ser amado, mesmo sabendo que, caso no seja correspondido no momento, o ser mais tarde. Porque no existe amor genuinamente puro que no seja retribudo, pois esta a essncia do amor de Deus aos homens: amou primeiro e esperou a resposta do homem. Se voc ainda no conseguiu tal relacionamento em seu casamento, ore a esse respeito, e no espere a iniciativa vir da outra parte. Talvs ela esteja aguardando o mesmo. Nada desperta mais o prprio interesse que o interesse alheio. Simplesmente ame seu cnjuge, pois essa a essncia de um casamento puro e cristo.

24

STIMO GOMO - FIDELIDADE


No creio haver uma unio conjugal abenoada por Deus se no houver fidelidade entre as trs partes. Sabendo que Deus jamais falha em Seus princpios (Dt 7:9; Ml 3:6), resta, ento, a fidelidade das outras duas partes: esposo e esposa. Na vida a dois todas as falhas so passveis de serem relevadas e et perdoadas. No caso de uma infidelidade, a situao mais complicada. No que ela no possa ser perdoada pela parte ofendida e inocente, mas via de regra s o com uma profunda e intensa atuao do Esprito Santo, onde o corao da parte que perdoa deve estar totalmente entregue atuao dEle. Caso contrrio, melhor teria sido se o impetrante das bnos nupciais houvesse dito: ...at que a infidelidade os separe.... H ainda a questo da confiana. Perdoar uma coisa, e continuar confiando outra bem diferente, razo pela qual muitos conseguem at perdoar, mas no o continuar juntos, e so mal interpretados pelas outras pessoas. Mas afinal, a que tipo de fidelidade, ou melhor, infidelidade me refiro? Seria apenas aquela que se resume na esperteza do marido que sorrateiramente saiu de casa noite e foi satisfazer-se numa noite de amores com algum que marcara um encontro? Nesta histria, especificamente, o marido precisando de uma desculpa, um libi para com a esposa, arrumou uma viagem de negcios, e que na manh seguinte deveria se apresentar na firma onde trabalhava com o resultado da tal viagem. E l foi ele para a tal noite de prazeres. Logo que o relgio despertou pela manh, viu-se s na cama dos sonhos de um motel. Levantou-se rapidamente ainda se perguntando o porqu de ela ter sado to cedo e sem se despedir. Logo descobriria: ao entrar no banheiro para fazer a sua toalete, se deparou, atnito, com a seguinte frase escrita a batom no espelho: FOI UMA NOITE INESQUECVEL! BEM VINDO AO FANTSTICO MUNDO DA AIDS!. Todo cristo deve ser fiel com seu cnjuge nmo olhar, no falar, qusando est entre amigos, pois deve ter em mente que Deus ama mais seu cnjuge do que eme mesmo, e pedir conta de rudo que fizer para magoar o cnjuge, e mesmo o que fizer sem que a outra parte tome cincia. (leia Mt 5:27, 28; 10:26; Lc 123:2). Mas existem outros tipos de infidelidades a no ser esta?

25

NCORA OU FIEL DA BALANA?


A ncora todos conhecemos. uma imensa e pesada pea, geralmente de ao inoxidvel, usada nos navios e, quando lanada ao mar, lhe d estabilidade todas as vezes que se faz necessrio ficar parado sem ser arrastado pela mar. smbolo de segurana e sustentculo. O fiel da balana o ponteiro da balana que possui duas bandejas em linha (como a do smbolo de Direito), onde se coloca num dos lados o peso correspondente ao desejado, e do ouro o produto a ser pesado, at que o fiel da balana marque o equilbrio exato, o centro, dando a pesagem correta. Simboliza exatido, equilbrio e atitudes cometidas. Podemos dizer que a fidelidade conjugal pode tanto proporcionar ao cnjuge a segurana quanto a garantia de atitudes comedidas e equilibradas, nas mais diversas situaes, tanto as mais simples quanto as especiais, como naquelas em que envolvam a confiana ou a moral. Havendo fidelidade haver exatido de concluses: Sim, sim! No, no! No entanto, baseado no exemplo dado a priori, a fidelidade no consiste apenas em no trair o cnjuge com outra pessoa (Hb 13:4). E a entramos na questo: se infiel apenas quando se chega s vias de fato, ou ao fato consumado? Uma olhadela maliciosa s qualidades de outrem caracteriza ser infiel? O pensar em outra pessoa nos momentos ntimos com o cnjuge tambm o ? Relembrando, em Mateus 5:28 nosso Mestre responde enfaticamente: sim! O que vale a inteno que parte do corao. No h a necessidade do contato fsico propriamente dito, mas caso haja, ser apenas a consumao de tal pecado concebido na mente e no corao (Pv 6:27-29; Tg 1:12-16). Segue-se que em no havendo o policiamento da mente e corao, ho de aparecer pensamentos e desejos impuros em relao s pessoas do sexo oposto (e em alguns casos, infelizmente, tambm do mesmo sexo). Urge aqui uma completa submisso ao senhorio de Cristo e voz do Esprito Santo, para que no acontea a consumao do ato e a queda. E a linha que separa os dois lados (trair ou no) muito fina para quem d lugar ao diabo em seus pensamentos (Ef 4:27). No apenas quem sente fraqueza nesta rea, mas todos devem se

26 policiar (1 Co 10:12; 1 Pd 5:8). Lembre-se: fidelidade parcial nada mais que infidelidade total! Todavia, em no havendo problemas nessa rea (amm aos que, como eu, assim podem afirmar), pode ser que a fidelidade se faa necessria em outra. H a necessidade de ser fiel nos mnimos compromissos assumidos, como o chegar no horrio a compromissos anteriormente assumidos, o sustentar compromissos financeiros (grande fonte de desequilbrio no lar), ter apenas gastos orados durante o ms, levar sempre o filho ao passeio prometido ou ir reunio da escola quando a palavra foi dada, dar a ateno devida e merecida esposa e famlia, e a outros detalhes que surgem na correria do dia a dia. Como disse, a fidelidade total traz segurana e atitudes comedidas, e no quero cometer a gafe de colocar em seus ombros a incumbncia de nunca falharmos, pois imprevistos ocorrem com qualquer um. E quando ocorrerem numa hora em que no haja como avisar com antecedncia sobre o atraso ou falha, tal fidelidade cultivada ao longo do convvio familiar ser seu penhor perante sua famlia de que o motivo justo e escusvel. Apenas ser confirmado posteriormente. E j que o assunto fidelidade, de todo proveitoso abordar outro assunto ligado ao casamento. Para tanto, faz-se necessrio a leitura do texto que encontramos em 1 Corntios 7:3-5. Trata-se da prtica pecaminosa de alguns em chantagear o cnjuge, impedindo-o de usufruir plenamente dasrelaes sexuais, por no ter conseguido o quem se almeja. O corpo do esposo pertence esposa, e vice-versa. Somente com o consentimento da outra parte, e por breve perodo, a Palavra permite a interrupo do ato sexual entre casados, fonte de prazer de ambos. Caso contrrio, como a prpria Palavra diz, pecado. A fidelidade essencial tambm nessa rea, pois caso haja divergncia em qualquer outra, o dilogo entre o casal ou mesmo ajuda de pessoas de fora podem dar grande base para se chegar ao consenso. Em havendo divergncia na rea sexual, e o consequente impedimento da prtica do sexo, mais difcil se torna a soluo, pois pouqussimos tm coragem de lanar mo de ajuda de terceiros. Seja fiel tambm nessa parte. A fidelidade pode at cobrar um preo alto em qualquer rea da vida conjugal, mas sem dvida compensador. Experimente!

27

OITAVO GOMO MANSIDO


verso americana das Escrituras traduzida por King James pode-se trazer para o portugus por docilidade a palavra mansido. essa palavra, ento, mais aplicvel ao contexto conjugal. Conta-se que uma garotinha, certa manh de segunda-feira, pediu sua me que fossem morar na igreja, ao que a me respondeu no ser possvel. Passaram-se os dias, nas no a insistncia da garota, at que, l pela quinta-feira a me resolveu perguntar o porqu de tal pedido estranho da filha, e ouviu a resposta: que l na igreja o papai to bonzinho....

O SER DCIL
Muitas vezes o incio da vida conjugal esconde com quem realmente a pessoa se casou. Pode-se confirmar aquela pessoa desejada, to amvel e cortez quanto nos tempos de namoro e noivado, e v-la melhorando com o passar dos anos. Ou dar-se ao desprazer e ver-se casada com algum completamente diferente a despontar (e desapontar) por de trs da cortina. Chegam alguns a presenciar uma pessoa disposta a brigas e violncias, no admitindo ser contrariada em seus pontos de vista. Quem casa espera do cnjuge docilidade, meiguice, carinho, companheirismo. Algum que no leve tudo na gritaria e (pasmem!) pancadas. Deus no criou homem e mulher para se digladiares (mesmo com palavras), ou valendo-se o homem de sua fora fsica, fazer com que a mulher se sinta infinitamente inferior, tendo submisso incondicional a satisfazer-lhe em tudo quanto, como e onde ele queira. No por ser a mulher o vaso mais frgil (1 Pd 3:7) que ela deixa de ter sentimentos, mas antes mais sensvel que o homem, a ponto de ser ela o maravilhoso instrumento de Deus para realizar o milagre da vida na Terra. Ambos devem encarar-se como pessoas sentimentais, emotivas, carentes de carinho, ateno, afeto, docilidade e amor. Tudo atravs da reciprocidade. verdade que, por motivos diversos, nem sempre se est disposto a dar-se em carinhos e pode ocorrer tambm que a outra parte deva ter a sensibilidade e maturidade para

28 reconhecer ser ela quem deva dar-se em ateno sua metade. Doce troca essa: um dia se d, e no outro recebe. S a docilidade guiada pelo prprio Esprito Santo que a colocou no corao dos seus capas desse gesto de milagre. Ser manso em todo local, toda hora ser cortez com quem se ama, independente do lugar ou situao. No existe melhor hora para mostrar aos demais o amor que se sente pela pessoa amada do que quando se tem outros por perto. No existe hora mais apropriada para o cnjuge sentir a docilidade do amor nutrido para com a pessoa amada quem uma declarao doce e amorosa feita quando se est em uma reunio de casais, um acampamento, um jantar entre amigos. Quem ama, declara, mesmo que para isso se tenha que vencer a timidez. No entanto, tais devem se transformar em atos nos momentos a ss, com a famlia reunida, nos momentos de lutas a enfrentar problemas e dificuldades. Nesses momentos prova-se com a prtica as declaraes da teoria. Ambas, teoria e prtica, devem andar de mos dadas, como irms siamesas, mesmo nos maus momentos. A hora em que ambos esperam dar-se e receber o outro por inteiro em docilidade, ternura e carinho aquele em que ambos passam juntos, na mais pura e doce intimidade do casamento. Nos momentos ntimos, lanar mo de doura e carinho torna-se o ponto chave da vida sexual no casamento, dando e recebendo respeito, carinho, afeto, amor, sexo. Conheo pessoas que no medem palavras para chamar ateno aos membros de sua famlia. Antes, proferem navalhas, espadas e facas com sua lngua, machucando os coraes de seus entes queridos, e minutos depois esto a louvar ao Senhor no santurio (Rm 3:13, 14, 18; Tg 1:26; 3:1-12). Seja dcil de atos e palavras, seja qual for a situao, pois o mais louvvel dos comportamentos sociais. Para compreender o que fazer para chegar a esse nvel, acompanhe o ltimo captulo deste livro, igualmente necessrio em nossa vida conjugal.

29

NONO GOMO DOMNIO PRPRIO


Completando o contedo do captulo 8, o domnio prprio a chave do relacionamento interpessoal, e mais ainda entre pessoas que optam por dividir suas vidas entre si debaixo do mesmo teto, atravs do matrimnio. Tal relacionamento passvel, como j disse noutras vezes, de discrdia, pelo simples fato de cada pessoa ser nica no mundo, no que diz respeito combinao de carter, gnio e temperamento, resultando numa personalidade nica diante do Criador. Ele trata com cada pessoa de modo pessoal, particular e exclusivo, pois nos fez como tal. H um detalhe no relacionamento interpessoal que revela quem realmente somos. Um dito popular nos diz que so pelas reaes que realmente conhecemos as pessoas. Outro diz podemos enganar algumas pessoas por pouco tempo, mas com certeza jamais poderemos enganar todas as pessoas por muito tempo. No cotidiano, e principalmente no casamento as pessoas se revelam. E a vm a alegria ou a decepo...

CONTROLANDO O VULCO
Algumas pessoas reagem violentamente diante de algo que no gostaram. Foi a nota baixa do filho, a conta do aougue, a resposta do chefe, o no gostar da comida que o garom trouxe, a camisa que no foi passada a seu gosto, aquela fechada que levou no trnsito. Tais pessoas simplesmente no esto acostumadas a se controlar (e no fazem a mnima questo de ser), e aps a sesso de gritos, vomitando todas as revoltas, tal qual um vulco ao entrar em erupo, no medindo consequncias, e se justificando com as mesmas desculpas esfarrapadas de sempre: ... meu temperamento..., ...herana de meu pai, esse costume, pois est no sangue..., ...e Deus me fez assim, o que eu posso fazer?.... Pobres desculpas! Como se tais palavras servissem como desculpas perante o Justo Juiz (Hb 4:13), a quem todos teremos de tratar naquele dia! Para que tenha uma pequena base do peso de uma palavra num instante de erupo raivosa, veja do que o Mestre nos adverte em Mateus 12:33-37! Simples palavras do tipo ...me desculpe, t?, ou ...eu tava nervoso..., ou ainda ...so os problemas l do trabalho, sabe?... nada resolvem quando um corao j est

30 partido. Se controlar quando tudo est bem fcil, mas faz-lo quando vem o nervosismo um exerccio dirio e rduo, mas compensador. Sei que nem todos tm tal capacidade. Eu mesmo j passei por duras provas para atingir o auto controle em determinadas situaes, e julgo ainda estar longe do ideal. Contudo, se no consegues se controlar, lembre-se sempre de que cada palavra dita, ou cada ato em meio ao nervosismo tm como alvo um corao que te ama, capaz de tudo fazer para te proporcionar felicidade. Um corao que se maga, que chora, que sente dor, abrindo-se em feridas a cada ato ou palavra, qual terra ressequida quando lhe negam gua. Tais ferem mais que tapas, socos e chutes, pois os ferimentos que sangram, cicatrizam-se com certa facilidade; entretanto, os que lacrimejam, quando cicatrizam, podem levar at uma vida inteira. Quando algum se apercebe estar magoando seus entes queridos e sente o desejo e a necessidade de mudana, o primeiro passo pedir que Deus opere tal mudana. Podemos aplicar Efsios 3:20 aqui tambm. Porm, se aps esse pedido, esperar uma vida de calmaria como esperar que caia neve no sol. Uma criana s aprende a se levantar caindo. S aprendemos a controlar nosso temperamento quando passamos por momentos em que precisamos exercitar nosso auto controle, pacincia, quando situaes delicadas afluem. Deus provar nossa perseverana, e se formos submissos, chegaremos ao ponto de dizer: ...agora consigo me controlar, graas a Deus.... O auto controle d estabilidade a um relacionamento interpessoal. Sabermos reagir ante situaes adiversas com calma e segurana a vontade do Pai. E quando o cnjuge sabe como reagiremos s mais variadas situaes, a segurana ainda maior. Mas h de se destacar que existam pessoas que julgam normais as exploses, quer em pblico, por vezes humilhando o cnjuge perante terceiros, quando esto com a famliam, ou a ss. Se voc j cometeu tal falha, peo-te em nome de Jesus, que conserte esta falha, retratando-se pedindo perdo a Deus e a seu cnjuge ou a qualquer outra pessoa, se este for o caso. A simples entonao da voz, os olhos penetrantes e nada discretos, o franzir da testa a mostrar raiva e o que se passa no corao, muito demonstram nestes momentos. Dizem que roupa suja se lava em casa, quando no se tem visita, e de modo decente. A humilhao,

31 tanto em pblico quanto em casa, em nada elegante, mas sim traumtica (e em nada tem a ver com uma pessoa lavada pelo sangue de Cristo), tanto para quem a provoca, quanto para quem a recebe. Jamais resolva problemas conjugais em pblico. Ningum tem nada a ver com sua vida de casado, pois esta s diz respeito a ambos. Se os filhos estiverem presente, procrastine a conversa para um momento em que ambos estejam a ss, como na hora de se deitarem. Sabendo seu cnjuge exatamente como reagirs ante tais situaes, saber tambm como partilhar-lhe bons e maus assuntos. Encare tudo como sendo voc uma das partes responsveis, tanto da causa quanto da soluo. Controle-se e vers que a construo de seu casamento ganhar mais solidez.

32

CONCLUSO
Deus deseja fazer com que seus amados vivam da melhor maneira possvel. Mas isso apenas no basta. A parte volitiva congnita no ser humano contribui muito. Deveria esta ser o impulso do crescimento, mas para muitos, tornou-se ponto de estagnao. Crescimento espiritual a vontade de Deus a seus filhos, e a razo de sermos salvos que Ele nos ama e quer-nos o melhor em todas as reas de nossa vida. Abra seu corao ao Esprito Santo, e vers que Ele quer melhorar no apenas seu casamento e sua famlia, mas sua vida como um todo. Desvendar o plano divino para sua vida ser a partir de ento a mais fascinante aventura que voc experimentar. Tal aventura o acompanhar at a eternidade e atravs dela. Ao chegar o to esperado dia, quando vislumbrares sua vida mergulhada nas guas do Esprito Santo, vers que ter conseguido as nove caractersticas dEle ser apenas o incio. Quando chegares a este ponto percebers estar apto a se colocar por inteiro nas mos de Deus, pois contra estas coisas no h lei.

Amados, peo por gentileza que, ao trmino da leitura, me mandem seu parecer sobre este material. Obrigado e que Deus abenoe a todos. Pr. Imiane primiane@gmail.com primiane@yahoo.com.br

You might also like

  • A Prova Dos Nove
    A Prova Dos Nove
    Document32 pages
    A Prova Dos Nove
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Prova Dos Nove
    A Prova Dos Nove
    Document32 pages
    A Prova Dos Nove
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Meu Desabafo...
    Meu Desabafo...
    Document2 pages
    Meu Desabafo...
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Moça Do Shopping
    A Moça Do Shopping
    Document4 pages
    A Moça Do Shopping
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • 60 Dias de Oração
    60 Dias de Oração
    Document2 pages
    60 Dias de Oração
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Não Desis..
    Não Desis..
    Document23 pages
    Não Desis..
    Gbriel7
    No ratings yet
  • O Menino Abandonado
    O Menino Abandonado
    Document2 pages
    O Menino Abandonado
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Prova Dos Nove
    A Prova Dos Nove
    Document32 pages
    A Prova Dos Nove
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Folheto - Esta Foi Sua Vida
    Folheto - Esta Foi Sua Vida
    Document12 pages
    Folheto - Esta Foi Sua Vida
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Folheto - A Escolha
    Folheto - A Escolha
    Document8 pages
    Folheto - A Escolha
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Abrindo o Caminho para A Restauração
    Abrindo o Caminho para A Restauração
    Document4 pages
    Abrindo o Caminho para A Restauração
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Apocalipse 2.8
    Apocalipse 2.8
    Document5 pages
    Apocalipse 2.8
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Salvação para A Família
    Salvação para A Família
    Document5 pages
    Salvação para A Família
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Família Sob Ataque
    A Família Sob Ataque
    Document2 pages
    A Família Sob Ataque
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • O Estudo Bíblico No Lar
    O Estudo Bíblico No Lar
    Document8 pages
    O Estudo Bíblico No Lar
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • O Propósito de Deus para A Família
    O Propósito de Deus para A Família
    Document3 pages
    O Propósito de Deus para A Família
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Levando A Sério A Salvação Da Família
    Levando A Sério A Salvação Da Família
    Document4 pages
    Levando A Sério A Salvação Da Família
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Perfumando A Vida Da Minha Família
    Perfumando A Vida Da Minha Família
    Document2 pages
    Perfumando A Vida Da Minha Família
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Levando A Sério A Família
    Levando A Sério A Família
    Document3 pages
    Levando A Sério A Família
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Família Equilibrada
    Família Equilibrada
    Document8 pages
    Família Equilibrada
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Espiritualidade Na Família
    A Espiritualidade Na Família
    Document3 pages
    A Espiritualidade Na Família
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Família - Lazer e Atenção A Mulher e Filhos
    Família - Lazer e Atenção A Mulher e Filhos
    Document5 pages
    Família - Lazer e Atenção A Mulher e Filhos
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Leia o Maior Livro Da História
    Leia o Maior Livro Da História
    Document4 pages
    Leia o Maior Livro Da História
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Família - A Criação e Deus
    Família - A Criação e Deus
    Document2 pages
    Família - A Criação e Deus
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Os Dez Mandamentos Do Namoro
    Os Dez Mandamentos Do Namoro
    Document1 page
    Os Dez Mandamentos Do Namoro
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Vida Conjugal
    Vida Conjugal
    Document167 pages
    Vida Conjugal
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Família Sob Ataque
    A Família Sob Ataque
    Document2 pages
    A Família Sob Ataque
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • A Biblia - Seu Guia Constante
    A Biblia - Seu Guia Constante
    Document2 pages
    A Biblia - Seu Guia Constante
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet
  • Cuidados Com A Voz
    Cuidados Com A Voz
    Document4 pages
    Cuidados Com A Voz
    Pr. José Francisco Imiane e Ivanilce Ivone Rodriguês Imiane
    No ratings yet