Um problema inesperado
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About this ebook
O milionário Trace Ashton tinha descoberto a frieza de algumas mulheres da pior maneira possível; a sua noiva aceitara um milhão de dólares para deixar de vê-lo. Aquela traição convertera-o num homem amargado e vingativo. Por isso, quando Becca Marshall se atreveu a regressar e pretendeu voltar a mover-se nos mesmos círculos sociais do que ele, Trace idealizou a sua vingança.
Enquanto seduzia Becca, Trace apercebeu-se de que ocultava alguma coisa. A sua modesta vida não encaixava com o preço que lhe tinham pago para traí-lo...
Michelle Celmer
USA Today Bestseller Michelle Celmer is the author of more than 40 books for Harlequin and Silhouette. You can usually find her in her office with her laptop loving the fact that she gets to work in her pajamas. Michelle loves to hear from her readers! Visit Michelle on Facebook at Michelle Celmer Author, or email at michelle@michellecelmer.com
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Book preview
Um problema inesperado - Michelle Celmer
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2006 Michelle Celmer
© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Um problema inesperado, n.º 752 - Janeiro 2016
Título original: The Millionaire’s Pregnant Mistress
Publicado originalmente por Silhouette® Books.
Publicado em português em 2007
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-7770-2
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Se gostou deste livro…
Capítulo Um
Nos seus vinte e quatro anos de vida Tess Macdonald tinha cometido uns quantos erros, mas aquele ultrapassava todos os outros. Tanto repetira que nunca lhe aconteceria o que se passou com a sua mãe… que acabou por cair no mesmo erro que ela. Talvez fosse o destino, ou simplesmente azar.
Levantou os olhos para a fachada de mármore e pedra do enorme casarão que se erguia à sua frente e respirou profundamente antes de subir os degraus da entrada. «Vamos, se chegaste aqui, agora já não podes voltar atrás», disse para si própria obrigando-se a tocar à campainha.
No entanto, os segundos passaram e estava já prestes a dar meia volta e ir-se embora quando a porta se abriu.
Esperava que fosse uma criada ou um mordomo a abrir, mas foi o próprio Ben a aparecer à sua frente.
Estava com o mesmo ar misterioso e fascinante que tinha na noite em que se tinham conhecido naquele bar. Na altura, sentira um olhar fixo nela, e ao levantar a cabeça os olhares dos dois cruzaram-se. Ele, então, levantou-se, foi até à mesa onde ela estava sentada e, sem dizer uma palavra, estendeu-lhe a mão em jeito de convite.
Ela agarrou-lhe a mão e ele conduziu-a até à pista de dança, onde a puxou para si, rodeando-lhe a cintura com os braços, lhe inclinou a cabeça, e a beijou.
Claro que havia beijos… e beijos. Aquele beijo fizera-a sentir-se como se eles fossem duas peças de um puzzle que encaixavam na perfeição. Tinha ficado com as pernas a tremer e até, por um instante, se esqueceu de respirar.
Nesse momento, soube que passaria a noite com ele se lho pedisse. Nem sequer fora uma decisão consciente, algo dentro de si lhe dissera que aquilo estava predestinado a acontecer.
E desde o princípio que sabia que aquilo seria algo de uma só noite. Ele deixara isso bem claro com um «não ando à procura de uma relação» murmurado entre beijos no elevador, a caminho do quarto. De facto, não esperava voltar a vê-lo. E a julgar pela expressão do seu rosto, parecia que ele também não.
Sabia que deveria dizer algo, mas era como se os seus lábios se negassem a cooperar, e ficou ali apenas a olhar para ele como uma tonta, perguntando-se se ele saberia quem ela era, se sequer se lembraria dela.
Caso se lembrasse, talvez estivesse a perguntar-se como tinha ela conseguido descobrir onde vivia.
Nunca tinha lido a imprensa cor-de-rosa, portanto tinham passado várias semanas depois daquela noite até saber pelas suas colegas de trabalho quem ele era.
Ben Adams cruzou os braços, apoiou um ombro na porta, e olhou para ela de alto a baixo.
– E eu que achava que os extraterrestres te tinham raptado… – murmurou por fim com aquela voz aveludada que a cativara naquela noite no bar.
Parecia que afinal se lembrava dela, ainda que o tom utilizado fosse espirituoso. Não iria fingir que estava chateado por ela se ter ido embora quando ele adormeceu? Passar a noite com ele apenas teria atrasado o inevitável: que ele na manhã seguinte se despedisse dela com a típica frasezinha «adorei conhecer-te, espero que tudo te corra bem» que os homens como ele reservavam para essas ocasiões.
– Foste tu que disseste que não estavas interessado em iniciar uma relação – lembrou-lhe.
Ben semicerrou os olhos.
– E continuo a não estar.
– Só vim para conversarmos. Posso entrar?
Ele pareceu hesitar um instante, mas depois chegou-se para um lado e segurou a porta para que ela entrasse.
As solas de borracha dos sapatos de Tess chiaram quando pisou o chão de mármore do amplo vestíbulo, e a sua visão demorou um momento a habituar-se à penumbra que reinava no interior da casa.
O ruído da porta a fechar-se atrás dela ecoou na sala, fazendo-a estremecer, e quando se virou viu Ben de pé, com os braços cruzados de novo e o rosto oculto pelas sombras.
O ar que tinha de herói romântico do século XIX fora em parte o que a atraíra naquela noite. Sabia que os homens calados e misteriosos só traziam problemas, mas não tinha conseguido resistir-lhe.
Além disso, no bar, tinha-se mostrado reservado e algo brusco, mas sob os lençóis tinha-se revelado o homem mais excitante, atento, e imaginativo que Tess alguma vez conhecera. Tinha-a feito sentir-se tão viva…
O que Ben não sabia era que lhe tinha dado um presente naquela noite, algo por que sempre ansiara. Pela primeira vez na sua vida tinha um propósito e já nunca mais estaria sozinha. O momento não podia ter sido pior e, claro, estava um pouco assustada porque aquilo mudaria tudo, mas sentia-se feliz.
Num primeiro momento, tinha considerado a possibilidade de não lhe dizer nada. Enfim, seria difícil que ficasse a saber porque os círculos em que se movimentavam eram muito diferentes. Além disso, depois de saber da tragédia que tinha sofrido no ano anterior, tinha pensado que seria melhor ocultar-lhe o caso, mas finalmente tinha-se rendido à evidência de que não podia fazer frente àquilo sozinha.
Precisava da sua ajuda, e já que não havia uma forma suave de lhe dar a notícia, decidiu que o melhor seria não andar com rodeios.
Respirou fundo, levantou a cabeça e disse-lhe:
– Achava que deverias saber que estou grávida e que és o pai.
Aquelas palavras deixaram Ben sem fôlego, como se tivesse apanhado um murro no estômago. Durante meses tinha considerado voltar àquele bar com a esperança de encontrá-la ali de novo, porque aquela noite com ela tinha feito com que algo mudasse dentro de si. Tinha-se sentido vivo de novo.
Não estava à espera daquilo. Naquela noite ela tinha agido como se não soubesse quem ele era, mas naquele momento Ben teve a impressão que lhe tinha estendido uma armadilha e que ele tinha caído nela. Como podia ter sido tão idiota?
A verdade era que sabia muito bem qual era a razão pela qual se tinha deixado enganar tão facilmente. Tinha sido a primeira mulher com quem tinha sentido que tinha uma ligação após o fatídico acidente, a única que o fizera esquecer a dor durante algumas horas.
Até àquele momento, estava convencido de que a sua capacidade de sentir emoções tinha morrido com a sua esposa e com o seu filho, mas aquela noite tinha-lhe feito pensar que talvez não fosse assim.
E pensar que aquela jovem lhe tinha parecido doce e inocente…! Que ironia!
Não deveria ter saído naquela noite, mas a ideia de passar o Natal sozinho tinha-o empurrado para reservar um quarto naquele hotel. Deveria ter imaginado o que aquela rapariga tinha estado a tramar quando acordou na manhã seguinte e ela já não estava.
Perguntou-se a quantos homens mais teria bajulado naquele bar, a quantos mais teria utilizado, e por que o teria escolhido a ele. Porque era vulnerável… ou talvez pelo seu dinheiro?
– Não disseste que trabalhavas no hotel – disse-lhe.
A verdade era que ela pouco tinha falado sobre si própria, e ele também não lhe tinha perguntado. Naquela noite não estava à procura de conversa, mas apenas de um corpo quente e suave que o ajudasse a esquecer-se de tudo por umas horas. Tinha sido para ele algo como um presente de Natal que tinha oferecido a si mesmo, mas não tinha esperado ver-se de repente a desejar algo mais do que uma noite de paixão… do mesmo modo que não tinha esperado ver-se sozinho ao acordar.
– Bem, não passámos juntos assim tanto tempo para nos conhecermos a esse nível – respondeu-lhe ela levantando o queixo.
– Pois eu diria que nos conhecemos a um nível muito… íntimo.
As faces da jovem coraram ligeiramente, e Ben pensou que isso lhe teria parecido encantador se não tivesse a certeza de que aquela atitude era fingida.
– Talvez não te lembres, mas usámos preservativo – disse-lhe, esperando que lhe respondesse algo tão criativo como a possibilidade de se ter rompido.
– Acredita, a mim isto surpreendeu-me tanto como a ti, e obviamente não é algo que tivesse planeado.
– Está bem. Imaginemos que esse menino é realmente meu – acedeu Ben. – O que queres de mim?
Como se ele não soubesse… Provavelmente, ela teria uma longa lista de exigências. Esperaria que se casasse com ela, para se tornar a senhora Adams e viver numa grande casa? Ou talvez quisesse que a ajudasse a transformar-se numa actriz? Não seria a primeira.
A jovem baixou os olhos até ao chão, com um ar de humildade que o deixou estupefacto. Merecia, sem dúvida, um Óscar.
– Preciso que me ajudes. Pensava que poderia lidar com isto sozinha, mas entre as despesas médicas e todas as coisas de que o bebé necessitará…
Exactamente o que imaginara.
– Quero uma prova de paternidade – interrompeu-a. – Antes de te dar um centavo que seja preciso de saber se esse bebé é realmente meu.
Tess assentiu, aliviada por não obrigá-la a suplicar.
– Já calculava, por isso já falei com a minha ginecologista. Disse-me que pode ser feita na semana que vem, quando eu for fazer a primeira ecografia.
– Bem. Então vou pôr-te em contacto com o meu advogado.
– Se quiseres podes vir comigo – disse-lhe Tess, pensando que oferecer-lhe essa possibilidade era o mínimo que podia fazer.
Enfim, o bebé era tão dele quanto dela. Talvez, até, pudessem ser amigos, e ele poderia ir ver o menino de vez em quando.
– Ir onde? – inquiriu ele.
– Então, à minha consulta