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Marketing de atitude: Como fazer suas equipes e seus clientes gostarem de você
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Marketing de atitude: Como fazer suas equipes e seus clientes gostarem de você

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Qual o melhor plano de marketing para a minha empresa? Como fazer as pessoas gostarem de mim? Qual a melhor estratégia para fechar um negócio ou arranjar um emprego? Respostas para essas e outras perguntas em Marketing de Atitude.
Atitude não é uma coisa abstrata de fundo meramente psicológico. Quando aplicada diretamente ao trabalho ela pode modificar radicalmente o desempenho de uma empresa.
A sensação de desimportância que os clientes experimentam quando interagem com empresas é basicamente provocada pela atitude dos funcionários da empresa, que acreditam que ela é mais importante do que seus clientes. A atitude desses funcionários provoca mais mudanças de fornecedor do que qualquer outro fator isolado na prestação de serviços dessas empresas. As pesquisas também demonstraram que a postura dos funcionários resulta de uma avaliação distorcida de qual é o seu papel dentro de uma organização. Muitos deles acreditam que sua função consiste em pouco mais do que estar na empresa somente para aturar reclamações dos clientes. Numa situação dessas é difícil deixar um cliente satisfeito.
A mudança de atitude dos funcionários provoca mais mudanças na empresa do que qualquer outro fator, inclusive tecnológico.
Como definir atitude?
É um ato de entrega na relação com o seu trabalho e com seus interlocutores.
A diferença que a atitude dos funcionários traz para o resultado de uma empresa é surpreendente.
LanguagePortuguês
PublisherDash Editora
Release dateMar 9, 2016
ISBN9788565056137
Marketing de atitude: Como fazer suas equipes e seus clientes gostarem de você

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    Marketing de atitude - Julio Ribeiro

    1

    QUANDO OS FUNCIONÁRIOS NÃO GOSTAM DA EMPRESA ELA CUSTA MAIS CARO PARA OPERAR, PRODUZ MENOS E PROPORCIONA RESULTADOS INFERIORES AO QUE SE PODERIA ESPERAR

    Não é incomum os funcionários não gostarem da empresa onde trabalham. Essa atitude custa caro para a empresa, pois quem trabalha contrariado produz menos, arranja mais desculpas para faltar e através delas deprecia suas marcas.

    O primeiro ponto a ser atacado nas empresas que se encontram nessa situação é procurar entender o porquê dessa atitude.

    As razões variam mas em geral se concentram em torno da sensação de desimportância e orfandade que as empresas transmitem aos seus empregados, mesmo quando os remunera adequadamente.

    Todas as pesquisas que fazemos demonstram em graus variáveis essa sensação de desimportância que o funcionário sente em relação à sua posição na empresa.

    De que forma isso acontece? Muitas vezes dentro da cultura da própria empresa.

    Os empresários têm uma tendência de confundir valores dos acionistas com valores dos empregados.

    Objetivos como Vamos dobrar as vendas no ano que vem são valores de acionistas. Por que um operário da fábrica ou um vendedor de loja vai se emocionar com isso?

    PARA O ACIONISTA, DOBRAR O VALOR DA EMPRESA TEM UM GANHO INTRÍNSECO. PARA O FUNCIONÁRIO, NÃO.

    Os empresários muitas vezes retiram o valor intrínseco do ato de trabalhar, realizando festas e homenagens aos funcionários, o que nada tem a ver com dignidade, que deve presidir o relacionamento entre a direção da empresa e seus empregados.

    Nós somos uma grande família; no Natal fazemos todos os anos uma festa e distribuímos presentes para os filhos dos nossos funcionários.

    Esse valor continua sendo dos acionistas. Nenhum funcionário quer confundir família com o lugar de trabalho. Do trabalho ele quer receber o salário e consideração, nessa ordem.

    Há alguns anos contratamos, na Talent, um dos melhores professores de administração que já conheci, o dr. Flavio Toledo, para nos dar um curso sobre gestão e relações humanas.

    Para minha surpresa, durante o curso o dr. Flavio nos demonstrou que a melhor empresa já constituída até hoje em termos de excelência de relacionamento entre diretoria e funcionários é a escola de samba. Nela, dez mil pessoas trabalham de graça o ano inteiro, aprendem o hino da escola, compram uma fantasia que custa alguns meses de salário para usar uma única noite, obedecem cegamente às ordens dos fiscais da escola e choram se a escola não ganha.

    Por que no caso do objetivo de dobrar o valor da empresa em um ano e de fazer a escola de samba ganhar um prêmio no final do desfile o envolvimento dos funcionários é tão diferente?

    A resposta é simples: dobrar o valor da empresa só beneficia os acionistas; é um valor deles, não dos funcionários.

    Ganhar o prêmio de melhor desfile é um valor coletivo, das dez mil pessoas que trabalham na escola.

    E isso surge em todas as pesquisas que se realizam em empresas. Alguns grupos de entrevistados gostam da empresa e gostam do que fazem. Existe um segundo grupo que de certa forma é indiferente; mas existe um grupo significativo que simplesmente odeia o que faz e odeia a empresa em que trabalha.

    Qual o resultado dessa atitude? Muitas destas empresas desapareceram, outras dão prejuízo, outras são até lucrativas mas abaixo do que poderiam render.

    Eu trabalhei com uma empresa de calçados que possuía 18 lojas, a maioria em shopping centers. Eram lojas bem montadas, e em pontos bons, mas com uma característica: eram odiadas pelos funcionários que trabalhavam lá. Os gerentes eram indiferentes e achavam que o ramo de calçados era assim mesmo. Na medida em que tomavam reprimendas da direção, esculhambavam os vendedores e ameaçavam demiti-los. A maioria dos vendedores ia embora num ciclo de seis meses e os que ficavam reclamavam de tudo: a empresa não atualizava a modelagem, não dava descontos, punha à venda sapatos de inverno no verão e vice-versa, e não ouvia as reivindicações dos

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