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O Ser Humano e o Ambiente
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O Ser Humano e o Ambiente

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O livro O ser humano e o ambiente objetiva introduzir a problemática do crescimento e adensamento populacional humano frente à escassez de recursos a partir de uma perspectiva histórica, utilizando uma linguagem acessível a graduandos de cursos de Ciências Biológicas, Engenharias Ambiental e Florestal e Gestão Ambiental, professores de ensino básico e demais interessados nessa temática que procuram uma visão básica sobre questões ambientais. Entre os principais temas tratados estão o crescimento populacional humano como causa e consequência dos padrões de consumo de energia e recursos e suas relações com a utilização de combustíveis fósseis, e recursos renováveis como fonte de energia. São abordados temas como agricultura, ambientes urbanos, qualidade e disponibilidade de água, mudanças climáticas, capacidade de suporte do planeta e pegada ecológica humana e, por fim, suas relações com desenvolvimento sustentável e uso e conservação dos recursos naturais. Apesar de ser fortemente embasada em aspectos ambientais, a obra não deixa de lado relevantes questões sociais e econômicas associadas aos temas tratados.
LanguagePortuguês
Release dateMay 14, 2019
ISBN9788547323097
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    O Ser Humano e o Ambiente - Ana Lúcia Brandimarte

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

    À Luiza, que me enche de orgulho ao brigar por um mundo mais justo e tolerante.

    (Ana Lúcia)

    À minha mãe e irmã, pelo apoio ao longo de toda essa jornada.

    (Déborah)

    AGRADECIMENTOS

    À professora Sônia Godoy Bueno Carvalho Lopes, ex-coordenadora da área de Ciências Biológicas do curso de licenciatura semipresencial em Ciências (USP/UNIVESP), pela confiança em nos chamar para compor a equipe docente do curso.

    À professora Maria Aparecida Visconti, coordenadora da área de Ciências Biológicas do curso de licenciatura semipresencial em Ciências durante o oferecimento da disciplina O Homem e o Meio Ambiente.

    Ao atual vice-reitor da Universidade de São Paulo, professor Antonio Carlos Hernandes, que, ainda no cargo de pró-reitor de graduação, autorizou a adaptação da apostila O Homem e o Meio Ambiente para a composição deste livro.

    Ao professor Gil da Costa Marques, como coordenador geral do curso de licenciatura semipresencial em Ciências, pelo apoio durante a vigência do curso e, como coordenador do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (CEPA), pela disponibilização de parte das imagens utilizadas no livro.

    Ao professor Enos Picazzio, pelo apoio recebido durante a vigência do curso de licenciatura semipresencial em Ciências.

    A equipe que compunha o CEPA na vigência do curso de licenciatura semipresencial em Ciências, em especial, à Juliana Moraes Marques Giordano, pelo auxílio imensurável na elaboração de material para as disciplinas de nossa autoria.

    Aos profissionais que nos acompanharam nas gravações de vídeoaulas para o curso de licenciatura semipresencial em Ciências, pelas conversas inspiradoras que, certamente, influenciaram no conteúdo do livro, em especial, Carolina Baggio, Fernanda Cristiane e Rafael Barros de Oliveira e Silva.

    Aos ex-alunos das disciplinas O Homem e o Meio Ambiente (USP/UNIVESP), Ecologia Humana e Recursos Econômicos Vegetais (Instituto de Biociências, USP), impulsionadores da nossa busca pelo material que originou este livro.

    Aos colegas dos departamentos de Ecologia e Botânica do Instituto de Biociências, com os quais compartilhamos disciplinas ao longo do tempo, em especial, Gisela Yuka Shimizu e Maria Aparecida Juliano - Mariinha (in memoriam) que, com seus exemplos, ensinaram-nos que aspectos técnicos não são dissociados dos sociais.

    A todos os autores cuja produção intelectual serviu de base para este livro.

    PREFÁCIO

    A presente obra descreve e analisa cientificamente a delicada e complicada relação da espécie humana com seu ambiente. O Homo sapiens surgiu e evoluiu recentemente no planeta Terra (menos de dois milhões de anos), mas se tornou rapidamente a espécie mais influente em quase todos os continentes. A capacidade humana de utilizar instrumentos e criar tecnologias resulta em enormes transformações de diversos ecossistemas terrestres e aquáticos, sendo cada vez maiores e mais impactantes a partir do século XIX, com a Revolução Industrial.

    O livro trata detalhadamente dos diversos impactos resultantes das atividades humanas sobre a estrutura e funcionamento dos ecossistemas, nas paisagens e na Biosfera como um todo, pois a espécie humana apresenta crescimento muito alto, tendo já ultrapassado a capacidade de suporte da Terra. A manutenção dos seres humanos resulta em grandes transformações no fluxo de energia, que vem sendo direcionada cada vez mais para nossa espécie, em detrimento de todas as demais espécies, que sofrem grandes impactos e até extinções. Destaca-se a transformação progressiva dos ambientes nativos em zonas de exploração de recursos pelo homem, por meio da caça, pesca, agricultura e pecuária, além da grande urbanização. A produção de alimentos acarreta a transformação de ecossistemas naturais em áreas agrícolas em grande escala, como ocorre no Brasil, por exemplo, onde a fronteira agrícola já adentrou até a Amazônia. A exploração de madeiras já reduziu em mais de 95% as florestas de Araucárias, mais de 90% das florestas Atlânticas e agora avança sobre as florestas amazônicas. É também muito preocupante a utilização de outros recursos limitantes, como a água doce, cujos reservatórios são comprometidos pela utilização e poluição, atingindo dimensões catastróficas em alguns casos, como no Rio Doce, além de muitos rios que atravessam áreas urbanas, como o Tietê, Paraíba do Sul, São Francisco, entre outros. A gravidade da degradação de recursos hídricos é tristemente exemplificada na redução do Mar Aral a menos de 10% de seu tamanho original devido à utilização da água dos rios que o alimentam para projetos de irrigação. As sociedades humanas têm um elevado consumo de produtos que resultam em imensas quantidades de detritos, com expressiva quantidade de materiais não biodegradáveis, como os plásticos, resultando em grandes depósitos e poluição de diversos ambientes.

    Somente a partir dos anos 1960 iniciou-se a conscientização das populações humanas sobre os problemas ambientais e a necessidade de conservação e preservação dos demais componentes da Terra, mas até o momento presente não se encontraram soluções adequadas para essas questões, uma vez que

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