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GUIA PRÁTICO
para elaboração
de
trabalhos acadêmicos
Danilo Da Cás
GUIA PRÁTICO
para elaboração
de
Trabalhos acadêmicos
São Paulo
Outubro
2008
©Copyright 2008 by Jubela Livros Ltda
©Copyright 2008 by Danilo Da Cas
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem autorização prévia e escrita de
Jubela Livros Ltda. .
Este manual é uma cortesia do autor e da editora para os leitores do livro “MANUAL
TEÓRICO-PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO METODOLÓGICA DE TRABALHOS
ACADÊMICOS” e não pode ser vendido.
Outubro de 2008
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 08
CAPÍTULO 1
PROJETO DE PESQUISA ......................................................................................................... 11
1.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12
1.1.1 Conceituação ................................................................................................................ 12
1.1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 12
1.2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 13
1.2.1 Escolha do assunto: diretrizes práticas ...................................................................... 13
1.2.2 Definição delimitação do tema - problema -.............................................................. 16
1.2.2.1Conceituação......................................................................................................... 16
1.2.2.2 Delimitação .......................................................................................................... 16
1.2.2.3 Problema ............................................................................................................. 17
1.2.3 Justificativa ................................................................................................................. 18
1.2.3.1 Conceituação........................................................................................................ 18
1.2.3.2 Razão pessoal ..................................................................................................... 18
1.2.3.3 Razão científica ................................................................................................... 20
1.2.4 Objetivos ...................................................................................................................... 20
1.2.4.1 Conceituação ....................................................................................................... 20
1.2.4.2 Rol de objetivos e sua caracterização ................................................................. 21
1.2.5 Hipóteses ..................................................................................................................... 23
1.2.5.1 Conceituação ......................................................................................................... 23
1.2.5.2 Fases de elaboração ............................................................................................. 24
1.2.6 Metodologia ................................................................................................................. 27
1.2.6.1 Conceituação ....................................................................................................... 27
1.2.6.2 Procedimentos ..................................................................................................... 28
1.2.7 Fundamentação teórica .............................................................................................. 29
1.2.7.1 Conceituação ....................................................................................................... 29
1.2.7.2 Indicações práticas .............................................................................................. 29
1.2.8 Introdução .................................................................................................................... 32
1.2.8.1 Conceituação ....................................................................................................... 32
1.2.8.2 Estrutura .............................................................................................................. 32
1.2.8.2.1 Conceituação preliminar ............................................................................... 32
1.2.8.2.2 Caracterização do assunto – tema – problema ........................................... 33
1.2.8.2.3 Materiais e métodos ou pressupostos metodológicos ................................. 35
2.8.2.4 Fundamentação teórica ou revisão da literatura ............................................. 35
2.8.2.5 Visão-síntese do trabalho formal ..................................................................... 35
1.2.8.3 Questionamentos ................................................................................................... 35
1.2.9 Referências .................................................................................................................. 36
1.2.10 Cronograma ............................................................................................................... 36
1.2.10.1 Requisitos básicos ............................................................................................. 36
1.2.10.2 Cronograma descritivo-analítico ........................................................................ 38
1.2.10.3 Cronograma sintético ......................................................................................... 41
1.2.11 Apêndices .................................................................................................................. 42
1.2.12 Anexos ....................................................................................................................... 46
1.2.13 Ficha financeira ou previsão orçamentária ........................................................... 46
1.3CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 47
1.4 QUESTIONÁRIO REFLEXIVO-ANALÍTICO ...................................................................... 47
CAPÍTULO 2
PESQUISA EM MATEMÁTICA .................................................................................................. 50
2.1 Introdução ....................................................................................................................... 51
2.2 Pesquisa em Matemática Pura ...................................................................................... 52
2.3 Pesquisa em matemática aplicada ............................................................................... 54
2.4 Considerações finais ..................................................................................................... 57
CAPÍTULO 3
PESQUISA DE LABORATÓRIO ................................................................................................ 58
3.1 Introdução ......................................................................................................................... 59
3.2 Conceituação de pesquisa em laboratório .................................................................... 59
3.3 Objetivos ........................................................................................................................... 61
3.4 Organização geral do laboratório ................................................................................... 61
3.4.1 Rotinas de laboratório ............................................................................................... 61
3.4.2 Equipamentos ........................................................................................................... 61
3.4.3 Segurança ................................................................................................................. 62
3.5 Organização de um experimento .................................................................................... 62
3.5.1 Iniciando um experimento ......................................................................................... 62
3.5.2 Criando grupos controle e experimental ................................................................... 63
3.5.3 Coletando e anotando os dados ............................................................................... 64
3.5.4 Tabulando e analisando os resultados ..................................................................... 64
3.5.5 Apresentando os resultados ..................................................................................... 65
3.5.6 Discutindo os resultados e concluindo a pesquisa ................................................... 65
3.6 Conclusão ......................................................................................................................... 65
3.7 Um exemplo de pesquisa ................................................................................................ 66
CAPÍTULO 4
TRAMENTO DOS DADOS E ELABORAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................ 68
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 69
4.1.1 Conceituação ............................................................................................................... 69
4.1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 69
4.2 DESENVOVLVIMENTO ..................................................................................................... 69
4.2.1 Tabulação ...................................................................................................................... 69
4.2.1.1 Conceituação ....................................................................................................... 69
4.2.1.2 Primeira etapa ..................................................................................................... 69
4.2.1.3 Segunda etapa .................................................................................................... 70
4.2.2 Interpretação e discussão dos resultados ..................................................................... 70
4.3 ONCLUSÃO ....................................................................................................................... 71
4.4 QUESTIONÁRIO REFLEXIVO-ANALÍTICO ...................................................................... 72
CAPÍTULO 5
CONOGRAFIA: normas para a apresentação de ilustrações ............................................... 73
5.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 74
5.1.1 Conceituação ................................................................................................................ 74
5.1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 74
5.2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 74
5.2.1 Tipos .............................................................................................................................. 74
5.2.2 Algumas normas ........................................................................................................... 75
5.2.2.1 ABNT ................................................................................................................... 75
5.2.2.2 Normas para a elaboração e apresentação de quadros ..................................... 76
5.2.2.3 Procedimentos para o uso de figuras .................................................................. 77
5.3 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 78
5.4 QUESTIONÁRIO REFLEXIVO-ANALÍTICO....................................................................... 78
CAPÍTULO 6
ICONOGRAFIA: normas para a apresentação tabular .......................................................... 80
6.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 81
6.1.1 Conceituação ................................................................................................................ 81
6.1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 81
6.2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 81
6.2.1 Conceitos básicos ......................................................................................................... 81
6.2.2 Normas para a elaboração de uma tabela .................................................................... 82
6.2.3 Diagramação de uma tabela ........................................................................................ 85
6.2.4 Recomendações gerais ................................................................................................ 86
6.2.5 Quadro sinótico: normas a apresentação tabular ......................................................... 87
6.3 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 88
6.4 QUESTIONÁRIO REFLEXIVO-ANALÍTICO....................................................................... 88
6.5 EXERCÍCIO ........................................................................................................................ 88
CAPÍTULO 7
ELEMENTOS VISUAIS NUM TRABALHO ACADÊMICO ......................................................... 89
7.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 90
7.1.1 Conceituação ................................................................................................................ 90
7.1.2 Objetivo ......................................................................................................................... 90
7.2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 90
7.2.1 Tabela ........................................................................................................................... 90
7.2.2 Gráficos ......................................................................................................................... 95
7.2.2.1 Gráfico tipo colunas ............................................................................................. 96
7.2.2.2 Gráfico tipo barras ............................................................................................... 107
7.2.2.3 Gráfico tipo linhas ................................................................................................ 108
7.2.2.4 Gráfico tipo pizza ................................................................................................. 111
7.3. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 112
CAPÍTULO 8
ESTRUTURA DE UM TRABALHO ACADÊMICO FORMAL:
- Monografia, Dissertação e Tese – visão-síntese ........................................................... 113
8.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 114
8.2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 114
8.2.1 Elementos pré-textuais ................................................................................................. 115
8.2.2 Elementos textuais ........................................................................................................ 116
8.2.3 Elementos pós-textuais ................................................................................................. 116
CAPÍTULO 9
CONSTRUÇÃO DE UMA TEORIA CIENTÍFICA: fatos - leis – teoria ..................................... 117
9.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 118
9.1.1 Justificativa .................................................................................................................... 118
9.1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 118
9.2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 118
9.2.1 Conceitos básicos ......................................................................................................... 118
9.2.2 Condições para unificar o conhecimento e suas funções ............................................. 120
9.2.2.1 Conceituação ....................................................................................................... 120
9.2.2.2 Funções ............................................................................................................... 121
9.2.3 Estrutura de uma teoria ................................................................................................. 122
9.2.4 Características das ciências factuais ............................................................................ 123
9.2.5 Construção de uma teoria científica .............................................................................. 125
9.2.6 Características de uma teoria científica ........................................................................ 125
9.2.7 Quadro sinótico: construção de uma teoria científica .................................................... 127
9.2.8 Organograma da construção de uma teoria científica ................................................... 128
9.3 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 129
9.4 QUESTIONÁRIO REFLEXIVO-ANALÍTICO ...................................................................... 129
9.5 EXERCÍCIO ........................................................................................................................ 129
CAPÍTULO 10
NORMAS DE REFERÊNCIA E DOCUMENTAÇÃO .................................................................. 130
10.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 131
10.1.1 Conceituação ............................................................................................................. 131
10.1.2 Objetivos .................................................................................................................... 131
10.2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 131
10.2.1 Definições básicas ..................................................................................................... 131
10.2.2 Elementos da referência e localização ...................................................................... 133
10.2.3 Regras gerais de apresentação ................................................................................. 133
10.2.4 Abrangência do teor do capítulo ................................................................................ 133
10.2.5 Modelo de referência .................................................................................................. 134
10.2.5.1 Monografia como um todo ................................................................................ 134
10.2.5.2 Monografia no todo em meio eletrônico ........................................................... 134
10.2.5.3 Parte da monografia ......................................................................................... 134
10.2.5.4 Parte da monografia em meio eletrônico .......................................................... 135
10.2.5.5 Publicação periódica: coleção, fascículo, número de revista, jornal ................ 135
10.2.5.6 Evento como um todo ....................................................................................... 136
10.2.6 Patente ....................................................................................................................... 137
10.2.7 Documento jurídico .................................................................................................... 137
10.2.7.1 Legislação ......................................................................................................... 137
10.2.7.2 Jurisprudência .................................................................................................. 138
10.2.7.3 Doutrina ............................................................................................................ 138
10.27.4 Documento jurídico eletrônico ........................................................................... 139
10.2.8 Imagem em movimento ............................................................................................. 139
10.2.9 Documento iconográfico ............................................................................................ 139
10.2.9.1 Elementos ......................................................................................................... 139
10.2.9.2 Documento iconográfico em meio eletrônico ................................................... 140
10.2.10 Documento cartográfico ........................................................................................... 140
10.2.10.1 Elementos ......................................................................................................... 140
10.2.10.2 Documento cartográfico em meio eletrônico .................................................... 140
10.2.11 Documento sonoro ................................................................................................... 141
10.2.11.1 Elementos ....................................................................................................... 141
10.2.11.2 Documento sonoro em parte .......................................................................... 141
10.2.12 Partitura .................................................................................................................... 141
10.2.12.1 Elementos ......................................................................................................... 141
10.2.12.2 Partitura em meio eletrônico ............................................................................. 142
10.2.13 Documento tridimensional ........................................................................................ 142
10.2.13.1 Conceito e elementos ..................................................................................... 142
10.2.13.2 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico .................................... 142
10.2.14 Transcrição de elementos ........................................................................................ 143
10.2.14.1 Autoria ........................................................................................................ 143
10.2.14.2 Título e subtítulo ......................................................................................... 144
10.2.14.3 Títulos de periódicos .................................................................................. 144
10.2.14.4 Edição ......................................................................................................... 144
10.2.14.5 Local ........................................................................................................... 145
10.2.14.6 Editora ........................................................................................................ 145
10.2.14.7 Data ............................................................................................................ 146
10.2.14.8 Descrição física .......................................................................................... 147
10.2.14.9 Ilustrações ................................................................................................ 148
10.2.14.10 Dimensões ............................................................................................... 148
10.2.14.11 Série e coleções ....................................................................................... 148
10.2.14.12 Notas ........................................................................................................ 148
10.2.15 Ordenação das referências ...................................................................................... 149
10.2.15.1 Sistema alfabético .......................................................................................... 149
10.2.15.2 Sistema numérico ........................................................................................... 150
10.2.16 Quadro sinótico: normas de referência e documentação ........................................ 151
10.3 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 152
10.4 QUESTIONÁRIO REFLEXIVO-ANALÍTICO.................................................................... 152
10.5 EXERCÍCIO ..................................................................................................................... 152
INTRODUÇÃO
Capítulo 1
PROJETO
DE
PESQUISA
1.1 INTRODUÇÃO
1.1.1 Conceituação
1.1.2 Objetivos
1.2 DESENVOLVIMENTO
1.2.2.1 Conceituação
1.2.2.2 Delimitação
1.2.2.3 Problema
1.2.3 Justificativa
1.2.3.1 Conceituação
1.2.4 Objetivos
1.2.4.1 Conceituação
22
1.2.5 Hipóteses
1.2.5.1 Conceituação
1
Hipótese (gr. ypótesis = ψποτεσισ) = base, alicerce || fig. fundamento, princípio de alguma coisa || base de
um raciocínio, hipótese, pensamento fundamental, tema || assunto de uma obra de arte, pretexto (PEREIRA,
1984, p.597).
25
HIPÓTESE
SISTEMA DE HIPÓTESES
CONCEITOS OPERACIONAIS
CONCLUÍDO
HIPÓTESES CORRESPONDEM À
CONSTRUÇÃO DAS HIPÓTESES EXPECTATIVA
NOVO CICLO
1.2.6 Metodologia
1.2.6.1 Conceituação
1.2.6.2 Procedimentos
1.2.7.1 Conceituação
Vários autores
ISBN 85-85701-34-X
96-2565 CDD-379.81
32
1.1 Identificação
Autor:............. - Título:..............– Edição: ..... – Local: ..... – Editora: ......... – Ano:......
1.2 Resumo: síntese do assunto resumido
1.3 Crítica: apreciação do assunto expressa num parecer do pesquisador.
1.4 Referência: para cada resumo.
2 Ficha de citações
2.1 Identificação
FÁVERO, Osmar (org.). A educação nas constituições brasileiras 1823-1988. Campinas,
SP: Autores Associados, 1996. – (Coleção memória e educação).
2.2 Citação:
Tratou-se de adequar o projeto educacional, em todos os níveis e em
todas as modalidades do ensino e da formação profissional, ao novo
projeto nacional. Para tanto, princípios, diretrizes, experiências,
mecanismos e instrumentos foram abandonados, extintos ou substituídos
(p. 253).
1.2.8 Introdução
1.2.8.1 Conceituação
1.2.8.2 Estrutura
1.2.8.3 Questionamentos
1.2.9 Referências
1.2.10 Cronograma
Escolha do tema g
Leituras – Anotações g g g
Montagem do projeto
g g
Elabor./instrumentos
44
Pesquisa bibliográfica g g g
Aplicação piloto e
g
consolidação dos
instrumentos
Coleta de dados g
Análise do material
coletado - Tabulação g g
Redação provisória g
Revisão-Complementação g
Redação final g
Encadernação g
Entrega - depósito g
1.2.11 Apêndices
Exemplos:
1 Tabela das contribuições científicas foi elaborada a partir dos dados
levantados relativos às descobertas científicas entre 1759-1808.
2 Quadro dos componentes curriculares do Curso de Medicina da
Universidade de Coimbra. Nos Estatutos de 1772 as matérias componentes estavam
mencionadas em vários itens, foram ordenadas, seqüencialmente, com seus
complementos pelo autor da Tese.
45
EXEMPLO 1
DESCOBERTAS
PAÍSES MAT. ASTR. FÍS QUÍM. CNB. MED. TECN. TOT. %
ALEMANHA 04 04 01 07 - 02 - 18 09.4
ÁUSTRIA - - - - - 01 01 00.5
BÉLGICA - - - - - 01 01 00.5
DINAMARCA 01 - - - - - - 01 00.5
ESCÓCIA 01 - 01 - - 02 04 08 04.2
FRANÇA 28 06 07 16 06 04 14 81 42.4
HOLANDA - - 01 01 01 - - 03 01.6
INGLATERRA 02 08 08 13 02 01 14 48 25.1
ITÁLIA - 01 02 01 02 04 01 11 05.6
SUÉCIA - - - 12 - - - 12 06.3
SUÍÇA 01 - - - 01 - 01 03 01.6
FONTE: Quadro montado com dados extraídos em Delta Larousse, 1970: 1630-1637; em Holanda,
1978, p. 219-245.
EXEMPLO 2
História - Osteologia
ANATOMIA HISTER
Esplancnologia - Angiologia
Adenologia - Miologia
2° Prática Anatômica em cadáveres
e em animais (Teatro de Anatomia)
História - Ataduras - Ligaduras
OPERAÇÕES CIRÚRGICAS
Métodos - Prática - Instrumentos
Partos
ARTE OBSTETRÍCIA
MEDICINA PRÁTICA
MÉDICO-CIRÚRGICA Estágio e Residência: SIDENHAM
- Examinar pacientes
5°
- Aplicar tratamento
- Visitar e observar doentes
- Elaborar relatórios
- Praticar métodos estudados
- Praticar a ética médica HIPÓCRATES
FONTE: CÁS, História da Universidade Luso-Brasileira no período colonial: Universidade de fato (1572-1822), p.
267.
[*] Erupção cutânea ⇒ sarampo, escarlatina, erisipela e outras.
48
1.2.12 Anexos
Subtotal 93.000,00
II Materiais e equipamentos
- Computador (2) 4.500,00 9.000,00
- Impressora (1) 480,00 480,00
- Aparelho de videocassete (1) 399,00 399,00
Subtotal 9.879,00
Subtotal 711,00
Subtotal 9.710,00
V Despesas finais
- Encadernações (10) 45,00 450,00
- Provisão para despesas gerais --------- 1.000,00
Subtotal 1.450,00
Observação: podem ser incluídas outras despesas como: serviços de terceiros, telefone, fax, passagens,
despesas com alimentação, hospedagem, despesas necessárias decorrentes da pesquisa.
49
1.2.3 CONCLUSÃO
Capítulo 2
PESQUISA
EM
MATEMÁTICA
Luiz Francisco da Cruz*
Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do
espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu
futuro trabalho pertencer (Einstein).
2.1 Introdução
pesquisado, que seja de afinidade com linha de pesquisa do mesmo, para que este
trabalho seja considerado e julgado como uma dissertação de mestrado pela
banca examinadora.
Uma vez definido o assunto, o aluno deverá fazer uma revisão
bibliográfica completa, consultando novos artigos científicos, livros, revistas, etc.,
para tomar ciência sobre tudo o que já foi produziu sobre o assunto de sua
pesquisa, com o objetivo de se aprofundar no tema escolhido, não repetir
procedimentos já realizados em outros trabalhos e ter contato com as opiniões e
conclusões de outros pesquisadores sobre as dificuldades apresentadas, as
conclusões importantes, comentários sobre a viabilidade do prosseguimento da
pesquisa e questões que ficaram em aberto, as quais poderiam ser melhor
exploradas.
Depois da revisão bibliográfica concluída o aluno terá uma noção exata
sobre o que realmente deverá desenvolver no seu trabalho, ter a segurança de
estar pesquisando algo que traga, efetivamente, alguma contribuição para a área
de pesquisa em questão.
Passando para a etapa de desenvolvimento do tema escolhido, na qual
devem constar toda a metodologia utilizada, os procedimentos, as argumentações
pertinentes, os cálculos e as demonstrações matemáticas, quando for o caso, ou
seja, tudo aquilo que metodologicamente seja necessário para que os objetivos
propostos sejam alcançados. É importante que tudo esteja muito bem
fundamentado e explicado para que um futuro leitor seja capaz de entender o que
está sendo proposto e tenha condições de reproduzir o que se pretende.
Nesta etapa, muitas vezes são percebidas novas propriedades, novas
metodologias, regras adicionais, generalizações até então não percebidas, fazendo
com que o trabalho tome um novo rumo. Não é difícil encontrar relatos de
pesquisas que mudaram radicalmente de objetivos por descobrirem novos fatos
durante este processo. Aliás, as grandes descobertas foram por acaso. Ao se
pesquisar um determinado assunto, acaba-se encontrando outros mais relevantes.
No entanto, é necessário determinar um final. Às vezes a pesquisa pode
gerar um assunto que demandaria vários anos de investigação e isso nem sempre
é possível, ou quase nunca é possível quando se trata da elaboração de uma
56
Capítulo 3
PESQUISA
DE
LABORATÓRIO
2
Dr. Francisco Gouvêa Júnior *
2
Agradeço às Profas. Dras. Rita Cássia Menegati Dornelles e Rosa Mary Stopa, pela valiosa colaboração na
revisão técnica e a Profa. Vera Alice de Fátima Vargas, pelo prestimoso auxílio na revisão gramatical.
61
3.1 Introdução
3.3 Objetivos
3.4.2 Equipamentos
3.4.3 Segurança
Seja qual for o tipo de laboratório em que se está atuando, ele contará com
materiais, equipamentos de precisão e substâncias diversas, que poderão ser
contaminantes, de risco biológico, inflamáveis, dentre várias. Dessa forma, atenção
especial deve ser dada às regras universais de segurança, tanto sua quanto dos demais e
do meio ambiente. Elas envolvem: não comer, beber ou fumar; usar vestimentas
confortáveis e adequadas; usar sapatos fechados; usar avental longo de algodão somente
dentro do laboratório e não fora dele; não pipetar com a boca e nunca descartar
substâncias e materiais de risco diretamente na pia ou no lixo.
Além destas regras fundamentais outras poderão ser aplicadas,
considerando-se uma ou mais especificidades do laboratório, como por exemplo, o uso de
vestimentas especiais durante a manipulação de material radioativo.
65
científico, uma vez que é possível acontecer de um determinado resultado não ter uma
referência concreta e definitivamente comprovada na bibliografia levantada.
Por fim, todo o trabalho realizado desde o início da pesquisa, que pode ter
levado meses ou anos, deve ser concluído. Nela, o pesquisador se restringe a dizer em
poucas linhas a que ponto o trabalho o conduziu e, para escrevê-la, deve-se estar atento
ao(s) objetivo(s) que foram inicialmente propostos. É comum se observar certa frustração
em iniciantes na pesquisa laboratorial, especialmente quando há um resultado final
considerado não estatisticamente significante. No entanto, convém lembrar que toda
pesquisa parte da hipótese nula, ou seja, da não existência de diferenças e, portanto, as
conclusões onde as diferenças não aparecem, possuem o mesmo valor científico.
3.6 Conclusão
INTRODUÇÃO RESULTADOS
O anil sintético tem sido utilizado como método A análise estatística mostrou uma redução
contraceptivo em animais domésticos no meio significativa (p<0,05) nos parâmetros de pD2, em
rural, o que leva ao questionamento sobre sua média e erro-padrão, de 5,40 ± 0,03 para 4,61 ±
ação na reatividade do músculo liso do ducto 0,17 (gráf. 01 ) e de ρ (gráf. 02) de 0,5 ± 0,04
deferente e na condução espermática. Estão para 0,25 ± 0,07, nos grupos controle e
presentes nessa musculatura adrenoceptores α1 e experimental, respectivamente.
β2, cuja ativação causa contração e relaxamento, 100
Controle
respectivamente. Anil Sintétic o
% de contração
75
50
25
OBJETIVOS
0
10 -8 10 -7 10 -6 10 -5 10 -4 10 -3
Verificar se a incubação do ducto deferente de Log Doses Adrenalina
ratos em solução de anil sintético influencia a sua Gráfico 01 – Curva logarítimica dose-resposta à adrenalina dos grupos controle e
incubado com anil sintético, em média e erro-padrão (n=09).
reatividade à adrenalina.
100
% de contração
75
MATERIAIS E MÉTODOS
*
50
*
Os ductos deferentes de nove ratos foram 25
reatividade de cada ducto foi testada pela Gráfico 02 – Responsividade relativa do grupo controle e experimental.
* Diferença estatisticamente significante (p < 0,05) n=09
determinação da curva dose-resposta induzida
pela adrenalina. Seguiu-se o mesmo procedimento CONCLUSÃO
para cada ducto, após lavagem, descanso e 20
A análise dos resultados permite concluir que o anil
minutos de incubação em solução de anil 0,0025%,
sintético em concentrações de 0,0025%, diminui a
formando o grupo experimental. Determinou-se os
reatividade da musculatura lisa do ducto deferente à
parâmetros de pD2 e responsividade relativa (ρ)
adrenalina, caracterizando um bloqueio não-
para ambos os grupos.
competitivo.
70
Capítulo 4
TRATAMENTO
DOS DADOS E ELABORAÇÃO
DOS RESULTADOS
71
4.1 INTRODUÇÃO
4.1.1 Conceituação
4.1.2 Objetivos
4.2 DESENVOLVIMENTO
4.2.1 Tabulação
4.2.1.1 Conceituação
4.3 CONCLUSÃO
01 Fez uma análise preliminar dos instrumentos preenchidos da coleta de dados antes
de iniciar a tabulação?
02 Adotou e seguiu procedimentos adequados para fazer a quantificação dos dados?
0 3 Executou de forma completa as tarefas correspondentes à primeira etapa da
quantificação dos dados?
04 Organizou as categorias dos resultados com base em que critérios?
05 Montou tabelas dentro dos padrões estabelecidos pelo IBGE?
06 Elaborou gráficos condizentes com os resultados de forma técnico-estética? Eles
contribuem com o teor qualitativo do assunto da sua pesquisa e com a fidedignidade
dos seus resultados?
75
Capítulo 5
ICONOGRAFIA
normas para a apresentação
76
das ilustrações
Conforme provérbio chinês “uma imagem vale por mil palavras”, dá bem
a dimensão do valor uma ilustração contida num trabalho científico.
Uma imagem que evidencie o significado de uma mensagem que ela
transmite consolida, ratifica e enfatiza a parte da pesquisa que ela ilustra.
Dada a importância da ilustração contida num trabalho acadêmico, seu
uso deve ser adequado e na justa medida para poder contribuir, evidenciar,
complementar seu conteúdo redigido.
5.1 INTRODUÇÃO
5.1.1 Conceituação
5.1.2 Objetivos
5.2 DESENVOLVIMENTO
5.2.1 Tipos
A ABNT NBR 14724:2005 menciona um rol de tipos de ilustrações que
podem ser usadas nos trabalhos científicos, como: desenho, esquemas, fluxogramas,
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros.
Entre as ilustrações que podem ser usadas nos trabalhos científicos citam-
se:
Fotos, em preto e branco, coloridas e acompanhadas das respectivas
legendas explicativas.
Filmes, documentários usados como complemento ou como confirmação
dos resultados.
CD-rom, contendo os mais variados informes e as mais diversas ilustrações
em relação ao trabalho científico, anexado ao texto, na parte interna da contracapa.
Desenhos dos mais variados tipos, esquemas, coloridos ou não, usados
para ilustrar e ressaltar os resultados.
Quadros, ilustrações semelhantes às tabelas, porém diferenciados delas
por conterem mais palavras do que números e têm suas laterais fechadas.
Tabelas (Ver capítulo anterior).
Gráficos, informações representadas de várias formas, sendo as mais
usadas: colunas, barras, histogramas e os vetores.
Gravuras, caracterizadas por serem ilustrações extraídas de obras
pesquisadas cujo teor consolida a informação escrita do trabalho.
Organogramas e fluxogramas representam uma estrutura organizacional e
sua fluência.
78
5.2.2.1 A ABNT
12
11
10
09
08
07
06
05
04
03
02
01
PONTOS 11-13 14-15 16-17 18-19 20-21 22-23 24-25 26-27 28-29
79
CADEIRAS/
ANO COMPLEMENTOS AUTORES
ESPECIFICAÇÕES
Aritmética EUCLIDES
Geometria Elementar ARQUIMEDES
GEOMETRIA 1º Trigonometria plana
Metafísica PROCLO
História Natural LINEU
Álgebra Elementar
Geometria Elementar EUCLIDES
Cálculo Infinitesimal BEZOUT
ÁLGEBRA 2º Cálculo diferencial e Integral BEZOUT
Metafísica PROCLO
Geometria Sublime e Transcendental EUCLIDES
Física Experimental MUSKAEN E BROEK
FONTE: Quadro montado com dados extraídos dos ESTATUTOS, 1772, v. III, Ap. CÁS (1996, p. 294).
NOTAS: O quadro acima refere à Tese defendida na UNESP – Marília Prof. Danilo Da Cás:
UNIVERSIDADE LUSO-BRASILEIRA: Universidade de fato (1572-1822), 1996.
80
Exemplo de um cronograma:
5.3 CONCLUSÃO
01 Quais foram os critérios adotados para a seleção das ilustrações (tipos e número)
para consolidar sua pesquisa?
02 Quais foram os requisitos que levou em conta na elaboração das ilustrações?
03 Quais foram os tipos de ilustrações selecionados para elucidar ou consolidar os
resultados do seu trabalho?
04 Os tipos de ilustrações selecionados e incorporados na seu relatório da pesquisa são
os mais adequados e convincentes?
05 Os identificadores das ilustrações constantes na parte inferior das mesmas são
completos, não deixando dúvidas sobre sua origem ou sua autoria?
06 A designação - número, título – está redigida de forma sintética e objetiva, é clara,
completa quanto ao seu teor?
07 Na elaboração das ilustrações seguiu rigorosamente as normas exigidas?
08 A inclusão de uma ilustração extraída de alguma fonte, fez as devidas referências,
respeitando a produção intelectual de outrem ou da sua autoria?
82
Capítulo 6
ICONOGRAFIA:
normas
para a apresentação tabular
6.1 INTRODUÇÃO
6.1.1 Conceituação
6.1.2 Objetivos
6.2 DESENVOLVIMENTO
Exemplo:
Tabela 15 - Número das contribuições científico-tecnológicas que concorreram [...]. (Cf. p. 27).
CABEÇALHO
Indicadores das categorias das Cabeçalho dos indicadores das colunas Colunas da totalização de
colunas numéricas do percentual de cada
categoria
A tabela é aberta nas suas laterais; não contém traços verticais quando
trata de um só assunto. Na existência de mais de uma informação, ou quando a
informação é muito extensa, faz-se uma segunda coluna na folha, em ordem decrescente
em cada folha separadas com um traço vertical.
Exemplo:
0-2
3-4
88
5-6
7-8
9-10
O arredondamento dos índices numéricos, quando for feito deve ser
mencionado esse fato. O arredondamento é efetivado para reduzir o tamanho das casas
que compõem a fração:
Exemplos:
Arredondamentos de notas nas provas bimestrais: 9,65 = 9,5; 8,85 = 9,0. O
arredondamento ocorre para a casa mais próxima.
Arredondamento nos índices percentuais: 20,2587 = 20,26%.
Quando a tabela for extensa demais e precisa de várias páginas para seu
registro total, caso sendo possível, pode-se adotar a divisão da folha em duas colunas; se
mesmo assim não for suficiente, continuar na página seguinte, mediante o cumprimento
dos seguintes requisitos:
Manter o teor do título no topo e o cabeçalho e seus indicadores da
tabela.
Exemplo:
Exemplo:
89
Tabela 3 – Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem decrescente, por Municípios
do Estado de Alagoas, no período 1980-1991 (IBGE, 1993, p. 49)
Conclusão
[...] [...]
São José do Laje 0,00 Chã Preta - 1,67
Jaculpe - 0,00 Pindoba - 2,93
Novo Lino - 0,00
Conceituação:
INTRODUÇÃO
A tabela consolida as informações, (resultados e discussão) e conclusões.
Referencial: IBGE (1993) – ABNT NBR 6024, 2003) e NBR 5892 (1989).
Objetivos:
Apresentar síntese do documento do IBGE.
Orientar os usuários para o uso das normas.
DESENVOVLVIMENTO:
6.3 CONCLUSÃO
01 Tem noção clara sobre o valor o significado de uma tabela e de sua representação
gráfica dentro de um trabalho científico?
02 Como pode ser consolidado um trabalho científico?
03 Tem noção completa dos conceitos básicos sobre tabela, seus componentes
estruturais e sua representação gráfica?
04 Elaborou suas tabelas dentro das normas estabelecidas pelo órgão competente
(IBGE)?
05 Diagramou de que forma suas tabelas? As informações constantes do título? No
cabeçalho? No rodapé?
06 Como procedeu quando uma tabela extensa não coube numa página?
07 Seguiu as recomendações gerais quando organizou suas tabelas?
08 Elaborou de que forma seus gráficos? Empregou, para isso, todos os recursos para
apresentá-los de maneira técnico-estética?
09 Selecionou um número limitado e os mais significativos gráficos para fundamentar
seu trabalho acadêmico?
6.5 EXERCÍCIO
Capítulo 7
ELEMENTOS VISUAIS
NUM
TRABALHO ACADÊMICO
Roberta Ribeiro Soares Moura Padoan*
7.1 INTRODUÇÃO
7.1.1 Conceituação
Elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos. Para uma
boa composição visual é necessário saber direcionar a atenção de quem vê para pontos
importantes do gráfico.
7.1.2 Objetivo
Tornar fácil a tarefa de converter números de tabelas em gráficos e conseguir
informar muito mais.
7.2 DESENVOLVIMENTO
7.2.1 Tabela
Através de uma tabela definida por uma planilha de dados (no caso utilizando o
Excel), como mostra a figura 1.1, podem-se criar gráficos ilustrativos para o trabalho de
pesquisa.
94
Basta agora fazer uma cópia do resultado nas células seguintes. Com o mouse no
canto inferior direito da célula calculada, quando esta ficar com o sinal visualizado pela
seta, como mostra a figura 1.4.
Basta arrastar o mouse até o último item de cálculos, no caso lápis de cor (caixa
36), como mostra figura 1.5 e os totais estarão calculados.
Os mesmos passos podem ser utilizados para se calcular os totais por semestre e
total geral, como mostra figura 1.6.
7.2.2 Gráficos
Figura
2.1.4 – Alteração de itens da série.
Figura 2.1.6
Se tirar seleção, exclui informações com relação aos eixos X (título: MATERIAIS
EM ESTOQUE) e Y(as porcentagens da guia), como mostra as setas da figura 2.1.8.
Figura 2.1.9
Figura 2.1.10
Figura 2.1.11.
Figura 2.1.12.
Figura 2.1.13.
Figura 2.1.14.
Figura 2.1.15
Figura 2.1.16
Figura 2.1.17
Figura 2.1.18
Seguir os mesmos passos do gráfico tipo colunas, o gráfico resultante será como
mostra a figura 2.3.2.
7.3 CONCLUSÃO
Capítulo 8
ESTRUTURA
DE UM TRABALHO ACADÊMICO
FORMAL
Monografia - Dissertação - Tese:
uma visão síntese
8.1 INTRODUÇÃO
8.2 DESENVOLVIMENTO
118
1.1 CAPA
................................................................... NOME DA INSTITUIÇÃO
Nome do autor
Título (subtítulo quando houver)
Número do volume (quando for mais do que um)
Local (cidade onde será entregue o trabalho)
Ano da apresentação
.................................................................... LOMBADA (NBR 12225: 2003)
1.10 SUMÁRIO
Rol pormenorizado de todas as seções
OBRIGATÓRIOS OPCIONAIS
2.1 INTRODUÇÃO
2.1.1 Estrutura:
Caracterização do tema
- Definição e delimitação do assunto
- Registro das principais idéias a desenvolver
- Descrição da razão da escolha do assunto
- Descrição sucinta dos objetivos
- Descrição sucinta das hipóteses
- Menção sobre a importância dos conhecimentos a
elaborar
- Alusão às fontes a pesquisar e aos métodos a
empregar para desenvolver o trabalho
- Visão síntese do teor do trabalho
Materiais e métodos
Fundamentação teórica, ou embasamento teórico ou
revisão da literatura
2.2 DESENVOLVIMENTO
2.2.1 Resultados
TABELA(S)
Relatório organizado em seções (capítulos, tópicos conforme
a teor da proposta da pesquisa).
2.2.2 Discussão dos resultados mediante o uso dos QUADRO(S)
métodos adequados e da argumentação fundamentada
de acordo com a natureza da pesquisa:
- Indutivo – Dedutivo ILUSTRAÇÃO(ÕES)
- Analítico – sintético
- Epistemológico
- Lógico-
APÊNDICE(S)
- Histórico
- E outros ANEXO(S)
2.2.3 Conclusão (ou considerações finais e/ou recomendações)
OBRIGATÓRIOS OPCIONAIS
3.1 Referências
Capítulo 9
CONSTRUÇÃO
DE UMA
TEORIA CIENTÍFICA:
fatos - leis – teoria
9.1 INTRODUÇÃO
9.1.1 Justificativa
9.1.2 Objetivos
9.2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com o autor acima citado (p. 163), “fazer teoria consistia, assim,
originariamente, em descobrir nas coisas ou eventos reais sua unidade, sua especificidade,
sua ordem, seu substrato íntimo – isto é, sua natureza”.
Kaplan (Ap. LAKATOS; MARCONI, 1985, p. 116) define teoria como sendo:
9.2.2.1 Conceituação
9.2.2.2 Funções
Uma teoria para ser científica deve reunir uma série indispensável de
requisitos, destacando-se os seguintes:
• Estrutura lógica, coerente e consistente. Sob o ponto de vista interno,
suas hipóteses devem ser devidamente comprovadas; sob o ponto
de vista externo, a teoria deve ser demonstrada pela explanação
adequada de seu conteúdo, pela contrastação de seus elementos
em relação à antítese e pela possibilidade de conter predição de
inferências.
• Ratificação das normas empíricas consolidadas na comprovação das
hipóteses; na validação “a priori” de seu teor por ser testada
empiricamente (indução e dedução) e na confirmação total da
comprovação das hipóteses, gerando a sustentabilidade da teoria
construída.
• Validade universal das hipóteses que deram origem à teoria estruturada
com base nos princípios, nos referenciais, e nas leis universais,
ensejando generalizações também universais.
130
Normas básicas para estruturar uma teoria, conforme Hegenber (1976, p. 80, v. 2):
Levar em conta o princípio metodológico “procurar as leis universais [...] sistemas
teóricos coerentes [...] explicações causais de quaisquer acontecimentos” [...] –
ESTRUTURA DE Destacar variáveis relevantes – Distinguir o conteúdo da forma – Levar em conta os
UMA TEORIA aspectos formais – Enfatizar a coerência – Manter a unidade conceptual – Adotar as
premissas precisas – Utilizar os conceitos quantitativos – Sistematizar os elementos.
Métodos adotados para a construção de uma teoria das ciências factuais: indutivo,
dedutivo, hipotético-dedutivo, observação e experimentação.
Conceito: ciências factuais, segundo Ferrari (1982, p. 08-15) “são aquelas que se
preocupam com coisas, recursos e processos” e que empregam os vários métodos na
CARACTERÍSTICAS
produção do conhecimento científico empírico.
DAS Características: Trabalham com fatos – Usam métodos analítico-sintéticos –
CIÊNC. FACTUAIS Constroem saber genérico – Apresentam-se como sistemáticas – São acumulativas –
Podem, eventualmente, ser falíveis – São verificáveis – São explicativas – São
preditivas.
CARACTERÍSTAS “Desiderata”: uma teoria pode ser considerada científica quando: Proporciona
DE UMA metodologia – Organiza a estrutura analítica – Explica, generaliza conhecimentos –-
TEOR. CIENTÍFICA Faz previsões – Reforça a contrastabilidade das verdades com os erros – Busca
descobrir possíveis lacunas – Sugere medidas – Contribui para ampliar o saber –
Orienta novas pesquisas e novas teorias.
E S T R U T U R A
RESULTADOS – Relatório
=> Descrição sistematizada dos dados por categoria e de
forma hierárquica.
DESENVOLVIMENTO =>
DISCUSSÃO
=> Seguir o roteiro dos resultados.
=> Reflexão, argumentação, demonstração e raciocínio
para construir a prova.
=> Consolidação e sustentabilidade das verdades e dos
3
De forma semelhante aplica-se, também, à Dissertação e à Tese.
133
9.3 CONCLUSÃO
01 Tem noção clara sobre a origem e o início da elaboração de uma teoria científica?
02 Empregou todos os procedimento adequados, abrangentes e consistente ao iniciar a
construção de uma teoria científica ?
03 Refletiu o suficiente sobre os conceitos dos termos básicos constitutivos de uma teoria
científica?
04 Tem noção clara sobre quando uma teoria é científica?
05 Tem noção clara e objetiva de como os fatos e as leis podem dar origem a uma nova
teoria?
06 Tem entendimento objetivo sobre as funções decorrentes de uma teoria em construção
ou já elaborada?
07 Está bem assimilada e fundamentada a estrutura de uma teoria científica?
08 Tem conhecimento completo das características das ciências factuais?
09 Tem segurança em relação aos passos a serem dados na trajetória da construção de
uma teoria científica?
10 Tem conhecimento sólido sobre as principais características de uma teoria científica?
11 Foi difícil , após todo esse percurso, esboçar uma teoria científica?
9.4 EXERCÍCIO
134
Com base nos tópicos, 9.2.5 e 9.2.6, p. 125-126, tente esboçar uma teoria
científica a partir de um assunto de livre escolha.
Capítulo 10
NORMAS
DE REFERÊNCIA
E DOCUMENTAÇÃO
10.1 INTRODUÇÃO
10.1.1 Conceituação
10.1.2 Objetivos
10.2 DESENVOLVIMENTO
Conceituação: diversas fontes, como livro, folheto, trabalho acadêmico (TCC, Dissertação e
Tese), manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc. Ela tem dois enfoques:
Elementos essenciais: autor ou autores, título e subtítulo (se houver), edição, local, editora e
data da publicação.
(Elementos complementares: ilustrador, tradutor, revisor, adaptador, compilador, etc.);
informações sobre características físicas do suporte material, páginas, volumes,
ilustrações, dimensões, série editorial, notas e ISBN (International, Standard Book
Numbering).
Exemplo:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUF, 1998. 137 ., 21
cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131. ISBN 85-7285-
068-8.
Exemplo:
CAMPOS, M. Malta. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos. In
BICUDO, Maria Viggiani et alii (orgs.). Formação do educador e avaliação
educacional. São Paulo: Ed. UNESP, 1999, vol. 2.
Os elementos complementares: quando necessários, devem ser acrescentados para dar
uma identificação mais clara do documento.
Exemplo:
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In LEVI, G.; SCHMIDT,
J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, -. 7-16.
Fontes: obtidas via computador: autor(es), título e subtítulo (da parte ou do todo da obra),
dados da edição, dados da publicação (local, editor, data) nos mesmos padrões para
os modelos acima apresentados.
Publicação como um todo
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-. Trimestral.
4
Absorveu Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-
723X.
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PULISTA DE MEDICINA. São Paulo:
Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimestral. ISSN 00350362.
Artigo e/ou material de revista, boletim e similares. Elementos essenciais: Autor (es) (se
houver), título do artigo ou matéria, subtítulo (se houver), título da publicação, local da
4
ISSN: International Standard Serial Number = Número Internacional Normalizado de Publicações Seriadas.
140
Artigo e/ou material de jornal, boletim e similares em meio eletrônico. Obras “on line”:
registrar os elementos essenciais sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os
sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e data do acesso ao
documento, seguido da expressão “Acesso em:”.
Exemplos:
SILVA M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de
Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28
nov. 1998.
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. disponível em:
<http//www.datavenia.inf.br/frameartig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.
Artigo de jornal em meio eletrônico: (Obras “on line”, disquetes, CD-ROM): registrar os
elementos essenciais sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >,
precedido da expressão “Disponível em:” e data do acesso ao documento, seguido
da expressão “Acesso em:”.
Exemplo:
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo. São
Paulo, 19 de set. 1998. Disponível em:
<http://ww.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 25 nov.1998.
Anais de congresso
Exemplos:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995, Belo
Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: UFMG, 1995, 665 p.
Procedings de encontro:
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHIMICAL CHANGES DURING FOOD
PROCESSING, 1994, Valencia. Procedings [...] Valencia: Instituto de Agroquimica
y tecnologia de Alimentos, 1997.
Resumos de encontro
Exemplo:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas.
Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Química, 1997.
10.2.6 Patente
Os elementos essenciais: constituídos pela entidade responsável, e/uo autor, pelo título,
pelo número da patente e datas (do período do registro).
Exemplo:
EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação
Agropecuária (São Carlos). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor
de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jan. 1989, 30 maio 1995.
10.2.7.1 Legislação
7.3.1 Exemplo:
BARRIOS, Raimundo G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do
Consumidor: Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19,
n. 139, p. 57-72, ago. 1995.
10.2.10.1 Elementos
O documento cartográfico em meio eletrônico: segue o padrão com acréscimo dos dados
145
Definição: documentos sonoros são compostos por disco, CD, cassete, rolo e similares.
Elementos essenciais: são representados pelo(s) compositor(es), intérprete(s), título, local da
edição, gravadora e data, especificação do suporte.
Exemplos:
ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor. p. 1988. 1 disco.
10.2.12 Partitura
10.2.12.1 Elementos
Elementos essenciais: são constituídos pelos componentes: autor(es), título, local, editora,
data, designação específica e indicação do instrumento.
Exemplo:
146
Partitura em meio eletrônico: referenciar dentro do padrão acima, com acréscimo dos
dados específicos do suporte físico (disquete, CD-ROM, on line, e similares). Quando
on line seguir o procedimento específico.
Exemplo:
OLIVA, Marcos; MOCOTÉO, Tiago. Fervilhar: frevo. [19-?]. 1 partitura. Piano.
Disponível em: <http://openlink.br.inter.net/picolinol/partitur.htm>. Aceso em: 5 jan.
2002.
Elementos essenciais: que devem constar: autor(es), título do serviço, versão, descrição física
do meio eletrônico. Sendo on line, segue o padrão próprio.
Exemplos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba,
1998, 5 disquetes.
147
Existência de mais de três: após o primeiro autor usa-se a expressão et al. (et alii) = e outros.
Existência de vários autores: porém, explicitamente, um é o coordenador ou o organizador,
a entrado com o nome dele.
Exemplo:
HIRANO, Sedi (org.). Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: T. A.
Queiroz, 1979.
Autor entidade: representado por um órgão oficial, por uma entidade, empresa ou um evento.
Exemplos:
BRASIL. MINISTÉRIO D EDUCAÇÃO. Reforma da educação superior: confirmando
princípios e consolidando diretrizes da reforma da educação superior. Documento II.
Brasília, DF: MEC, 2004.
148
Grafados em mais de uma língua: registra-se somente o primeiro que for grafado.
Exemplo:
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São
Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimensal. ISSN 0035-0362.
Elementos essenciais: Autor (es) (caso existam), título do jornal local da publicação
Exemplo:
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3,
25 abr. 1999.
Inexistência de título: tomar como referência uma palavra ou frase que identifique o teor da
obra.
Exemplo:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978. Recife. [Trabalhos
apresentados]. Academia Brasileira de Ciências, 1980.ii, 412 p.
149
10.2.14.4 Edição
102.14.5 Local
Nome do local, registro obrigatório.
Exemplo:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas da pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1994.
Mais de um local para a mesma editora: a escolha recairá sobre o nome de mais destaque.
Exemplo:
SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria
analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence
Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994, 2 v.
14.5.4 Nome do local não aparece: mas com possibilidade de identificação, coloca-se o
nome entre colchetes.
Exemplo:
LAZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994, 108 p.
Impossibilidade de identificar o nome do local: usa-se a expressão sine loco (S. l.).
Exemplo:
KRIEGER, Gustavo.; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do
presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992, 195, p.
10.2.14.6. Editora
150
Mais de uma editora: são registradas as duas, com seus respectivos locais. Sendo três,
registra-se somente aquela que tiver destaque.
Exemplo:
VALERIEN, Jean; DIAS, José Augusto. Gestão da escola fundamental: subsídios
para análise e sugestão de aperfeiçoamento. 8.ed. São Paulo: Cortez [Paris]:
UNESCO; [Brasília]: Ministério da Educação e Cultura, 2002.
Nem editor nem editora podem ser identificados: na sua ausência são usadas as duas
expressões.
Exemplo:
CARVALHO: Guido Ivan de. Ensino Superior: legislação e jurisprudência. 3. ed.
[S.l.: s. n.], 1971.
10.2.14.7 Data
Data registrada com algarismos arábicos: quando não for explicitada usar a data de
publicação, da distribuição, o copirraite, da impressão, do depósito (da
apresentação), ou outra que for possível localizar dentro da obra, como a do prefácio.
Exemplos:
Um ano ou outro ........................................ [1940 ou 1941]
Data provável .............................................. [1958?]
Data certa, porém não indicada no local ..... [1930]
Com intervalos menores de dez anos ......... [entre 1928 e 1937]
Data aproximada ......................................... [1945]
Década certa ............................................... [194-]
Década provável ..........................................[196-?]
Século certo .................................................
Exemplo:
TORRINHA, Francisco. Dicionário Português-latino. Porto (Portugal): Editorial
Domingos Barreira, [1939].
volume.
Exemplo:
LEITE, Serafim, S. J. História da companhia de Jesus no Brasil. Do século XVI ao
século XVIII. Suplemento biográfico, índice geral. Lisboa: Portugália; Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira; Instituto Nacional do Livro, 1938-1950, 10 v.
Coleção de periódico
Exemplo:
NOSSA HISTÓRIA. São Paulo:Vera Cruz, 2003-. Mensal.
Obra publicada em vários volumes: ou unidades físicas, adota-se o algarismo arábico para
indicar o número de unidades, seguido da letra v. (volume).
Exemplo:
LEITE, Serafim, S. J. História da companhia de Jesus no Brasil. Do século XVI ao
século XVIII. Suplemento biográfico, índice geral. Lisboa: Portugália; Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira; Instituto Nacional do Livro, 1938-1950, 10 v.
14.8.4 Partes referenciadas: devem-se registrar a página inicial e a final, precedida da letra p.
ou f.
152
Exemplo:
CURY,Carlos Roberto Jamil; NOGUEIRA, Maria Alice. O atual discurso dos
protagonistas das redes de ensino. In: CUNHA, Luís Antonio (org.). Escola pública,
escola particular a democratização do ensino. São Paulo: Cortez, 1985, p. 65-93.
10.2.14.9 Ilustrações
10.2.14.10 Dimensões
10.2.14.12 Notas
Documentos traduzidos: têm seu registro referenciado quando a tradução vem mencionada.
Exemplo:
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia
da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco
153
Registro dos trabalhos acadêmicos: (TCC, Dissertações e Teses) deve conter tipo de
documento, grau acadêmico, local e data da defesa.
Exemplo:
COSTA, Lair de Queiroz. Um jogo em grupos co-operativos para a construção do
conceito de número inteiros e para abordagem dos conteúdos: procedimentos,
conteúdos e normas. Campinas , SP: [s.n.], 2003. Tese (Doutorado em Matemática)
Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2003.
Outras notas complementares: como ISBN, redução, afins, sua menção é feita quando
houver necessidade.
Exemplo:
ABEU, Mariza. Organização da educação nacional na constituição e na LDB. Ed.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2002. – 160 p. – (Coleção educação). ISBN 85-7429-016-5.
Ordenação das referências: segue o padrão estabelecido pela NBR 10520, podendo ser
adotados um dos dois sistemas: alfabético e o numérico.
Caso especial: ocorre na referência à repetição seguida do autor, com obra diferente, ou com
a mesma obra, na mesma página, digitar um traço sublinear correspondente a seis
toques.
Mesmo autor com a mesma obra.
Exemplo:
LEITE, Serafim, S. J. História da companhia de Jesus no Brasil. Século XVI, o
estabelecimento. Lisboa: Portugália; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, v. I, t.
I.
______. Suma histórica da companhia de Jesus no Brasil. (Assistência de
Portugal), 1540-1760. Lisboa: Investigação de ultramar, 1965.
Mesmo autor e mesma obra: no lugar da obra repetir o traço, colocando um ponto entre o
autor e a obra.
Exemplo:
LEITE, Serafim. Suma histórica da companhia de Jesus no Brasil. (Assistência de
Portugal), 1540-1760. Lisboa: Investigação de ultramar, 1965.
______. (Assistência de Portugal), 1540-1760. Lisboa: Investigação de ultramar, 1965
Conceituação: é adotado na ordem seqüente das citações do texto, quando somente contiver
nome de autores.
Exemplos:
1 SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas.
Campinas: Autores associados, 1997.
2 CUNHA, Luís Antônio. O ensino de ofícios artesanais e manufatureiros no
Brasil escravocrata. São Paulo: UNESP, 2000.
3 VALERIEN, Jean; DIAS, José Augusto. Gestão da escola fundamental: subsídios
para a análise e sugestão de aperfeiçoamento. 8. ed. São Paulo: Cortez [Paris]:
UNESCO; [Brasília] Ministério da Educação e Cultura, 2002.
155
Referenciar é consignar os itens indicadores de uma obra: autoria, título, edição, local da
DEFINIÇÃO
publicação, editora e ano.
ELEMENTOS DE Elementos identificadores essenciais e complementares.
REFERÊNCIA Informações referenciais são registradas no rodapé, no fim do capítulo ou da obra.
REGRAS Seguir as normas institucionalizadas pela ABNT. Estrutura da referência, alinhamento à
PADRONIZADAS esquerda, pontuação padrão internacional, empregos dos recursos tipográficos.
Monografia: livro, folheto, TCC, Dissertação, Tese, no meio eletrônico, CD-ROM, on line
(site) - Publicação periódica: edição, fascículo, número de revista, jornal. - Dados:
MODELO DE
autor, título, subtítulo, edição, local, editor, data. - Artigo ou matéria de jornal em meio
REFERÊNCIA eletrônico, além dos dados identificadores, registrar o endereço eletrônico usando as
expressões: Disponível em: <site>. Acesso em: data. – Evento: nome, número, ano,
local, título (subtítulo), local da publicação, editora, ano.
PATENTE Autor, título (subtítulo), número da patente, data (período do registro).
Legislação: Constituição Federal, Códigos, Leis (Complementar e Ordinárias), Medida
Provisória, Jurisprudência (decisões) doutrina (interpretação hermenêutica das leis).
DOCUMENTO
Elementos: jurisdição, título, data, dados da publicação.
JURÍDICO
Jurisprudência: súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e similares.
Doutrina: discussão técnica e esclarecimentos sobre questões legais.
Documentos jurídicos em meio eletrônico: Disponível em: <site>. Acesso em: data.
IMAGEM EM Dados: título, diretor, produtor, local, produtora, data especificação do suporte em
MOVIMENTO unidades físicas e outras informações.
Abrange: pintura, gravura, ilustrações, desenho, transparência e similares.
DOCUMENTO
Dados: autor, título (se ausente e atribuir um nome, ambas as situações, grafadas entre
ICONOGRÁFICO
colchetes). Em meio eletrônico: seguir a norma.
DOCUMENTO Dados: autor, título, local, data da publicação, indicação da escala, outras informações
CARTOGRÁFICO complementares
DOCUMENTO Dados: compositor(es), intérprete(s), título, local de edição, gravadora, data,
SONORO especificação do suporte, informações complementares (duração, rotações, tempo,
estéreo).
Dados: autor(es), título, local, editora, data, designação específica (1 partitura),
PARTITURA
instrumento (quarteto, orquestra, banda).
Representado por escultura, maquete, objetos em geral, peças de museu e similares
DOCUMENTO Dados: Autor(es), título (se ausente, atribuir ou [sem título]), data, complementos, outras
RIDIMENSIONAL informações (coleção, proprietário, dimensões, tradução das informações)
Meio eletrônico: autor(es), título do serviço, versão, descrição física do meio eletrônico.
156
10.3 CONCLUSÃO
10.5 EXERCÍCIO
Ir à biblioteca para fazer um levantamento de dez tipos de referências.
REFERÊNCIAS
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de Janeiro, set 2002, 5 p.
______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, maio,
2003, 2 p.
______. NBR 6028: informação e documentação: resumo:apresentação. Rio de Janeiro, nov. 2003,
2 p.
______. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro,
set. 2002, 9 p.
______. NBR 6032: abreviação de título de periódicos e publicações seriadas: procedimentos. Rio
de Janeiro, ago. 1989, 9 p.
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1994, 14 p.
______. NBR 10521: enumeração internacional para o livro: ISBN: procedimento. Rio de Janeiro,
out. 1988, 2 p.
______. NBR 10522: abreviaturas na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro, out 1988, 11 p.
______.NBR 10524: preparação da folha de rosto: procedimento. Rio de Janeiro, out. 1988, 4 p.
______. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, maio
2003, 2p.
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seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro: 1992, 4 p.
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