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3ª Edição
Novembro 2008
Internet www.ipq.pt
LOJA IPQ loja.ipq.pt
Email questionar@mail.ipq.pt
Concepção de capa
Isabel Silva
ISBN 972-763-00-6
© reprodução proibida
Índice
Índice......................................................................................................................................1
Prefácio (à edição portuguesa)................................................................................................3
Prefácio (à edição internacional) .............................................................................................4
Introdução...............................................................................................................................5
Convenções ............................................................................................................................9
Âmbito .................................................................................................................................. 11
Capítulo 1: Grandezas e unidades ......................................................................................... 13
Capítulo 2: Medição .............................................................................................................. 25
Capítulo 3: Dispositivos de medição ...................................................................................... 41
Capítulo 4: Propriedades dos dispositivos de medição ........................................................... 45
Capítulo 5: Padrões .............................................................................................................. 53
Anexo A (Informativo): Esquemas Conceptuais ..................................................................... 61
Bibliografia............................................................................................................................ 75
Lista de Acrónimos................................................................................................................ 78
Indice Alfabético dos Termos em Português .......................................................................... 79
Índice Alfabético dos Termos em Inglês ................................................................................ 81
Índice Alfabético dos Termos em Francês ............................................................................. 84
Dicionário Trilingue ............................................................................................................... 87
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Em 1996, o IPQ promoveu a elaboração de uma 2ª Edição, com base na revisão efectuada em
1994 à 2ª Edição internacional. Essa nova edição, uma vez extinta a CT 62, foi preparada no
seio da Comissão Permanente para a Metrologia do Conselho Nacional da Qualidade, e
permaneceu, durante quatro meses, em consulta pública tendo em vista obter contribuições
para a sua melhoria. Foi então editada uma 2ª edição do VIM, com base no trabalho
desenvolvido internacionalmente pelo Grupo de Trabalho, no qual participaram oito
organizações consagradas e para a qual contribuíram peritos nacionais, individual e
colectivamente, quer através do Laboratório Nacional de Metrologia quer através do
Organismo Nacional de Normalização.
A 3ª Edição internacional agora editada foi produzida, ao longo de 10 anos de trabalho, pelo
Grupo de Trabalho 2 do Comité Conjunto para os Guias de Metrologia (JCGM), presidido pelo
Director do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), e constituído pelo BIPM, Comité
Electrotécnico Internacional (IEC), Federação Internacional de Química Clínica e Laboratórios
Médicos (IFCC), Organização Internacional de Normalização (ISO), União Internacional de
Química Pura e Aplicada (IUPAC), União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP),
Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML) e a organização para a Cooperação
Internacional da Acreditação de Laboratórios (ILAC). Esta 3ª Edição do VIM constitui a 1ª
edição do Guia ISO/IEC 99, em português.
Esta Edição nacional foi traduzida pelo IPQ e é uma versão trilingue onde se faz acompanhar
a tradução para português das definições dos termos constantes da versão internacional, com
as respectivas designações em inglês e francês, separadas por uma barra “/”, para além de
um dicionário trilingue no final.
Este Vocabulário em português – traduzido a partir da edição internacional, tal como se referia
na 1ª edição, enquanto documento normativo puro não é imperativo. Porém, mal seria que
obtido o consenso possível entre as organizações mais representativas a nível científico,
desde logo fosse ignorado. Com a sua publicação, recomenda-se vivamente a sua atenta
utilização por todas as entidades, instituições, empresas e especialistas. O IPQ manter-se-á
igualmente atento em relação à eventual necessidade da sua revisão.
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Os projectos de Guias adoptados pelo Comité ou pelo grupo responsável são submetidos ao
sufrágio dos membros. A sua publicação como Guias requer a aprovação por um mínimo de
75 % dos membros votantes.
Chama-se a atenção para o facto, que certos elementos do presente documento podem ser
objecto de direito de propriedade intelectual ou de direitos análogos. A ISO não será
responsabilizável pela identificação de tais direitos.
Esta primeira edição do Guia ISO/IEC 99 anula e substitui a 2ª edição do VIM e é equivalente
a uma sua 3ª edição. Para mais informação, ver a Introdução (0.2).
No presente documento, notar que a conhecida publicação «GUM» foi agora adoptada sob a
referência Guia ISO/IEC 98-3:2008. Quando um parágrafo específico é citado, refere-se ao
Guia ISO/IEC 98-3:2008.
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Introdução
0.1 Geral
Para melhor reflectir o conteúdo desta edição e sublinhar o papel essencial dos conceitos no
desenvolvimento de um vocabulário, o título foi adaptado: “VOCABULÁRIO INTERNACIONAL
DE METROLOGIA. Conceitos Básicos e Gerais e Termos Associados”
Neste Vocabulário, considera-se que não há diferença fundamental nos princípios básicos das
medições na física, na química, na biomedicina, na biologia ou na engenharia. Além disso,
tentou-se ir ao encontro das necessidades conceptuais das medições nos domínios da
bioquímica, ciências alimentares, ciência forense e biologia molecular.
Alguns conceitos que existiam na 2ª edição do VIM não aparecem nesta 3ª edição, porque
deixaram de ser considerados fundamentais ou gerais. Por exemplo, o conceito “tempo de
resposta” usado para descrever o comportamento temporal de um sistema de medição não é
incluído. Conceitos relacionados com dispositivos de medição não cobertos por esta 3ª edição
do VIM podem ser encontrados em outros vocabulários como o da norma IEC 60050,
Vocabulário Internacional Electrotécnico. Para os conceitos relacionados com a gestão da
qualidade, acordos de reconhecimento mútuo ou metrologia legal, o leitor é conduzido para a
bibliografia especializada.
Na Recomendação do CIPM INC-1 (1980) sobre a expressão das incertezas, sugere-se que as
componentes da incerteza de medição sejam agrupadas em duas categorias, Tipo A e Tipo B,
de acordo com o método usado na sua avaliação, estatístico ou outros, combinando-as para
obter uma variância em conformidade com as regras da teoria matemática da probabilidade,
tratando também as componentes de Tipo B em termos das suas variâncias. O desvio-padrão
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Os documentos da IEC focalizam-se em medições com uma simples indicação que permitem
estudar se as grandezas variam no tempo pela determinação da compatibilidade dos
resultados da medição. A IEC trata também o caso das incertezas definicionais não
desprezáveis. A validade dos resultados da medição depende grandemente das propriedades
metrológicas do instrumento, determinadas na sua calibração. O intervalo dos valores
atribuídos à mensuranda é o intervalo dos valores dos padrões que teriam dado a mesma
indicação.
No GUM, o conceito de valor verdadeiro é mantido para descrever o objectivo da medição mas
o adjectivo “verdadeiro” é considerado redundante. A IEC não utiliza o conceito para descrever
este objectivo. No presente Vocabulário, o conceito e o termo são mantidos, tendo em conta a
sua utilização frequente e a importância deste conceito.
Em 1997, foi constituído o Joint Committee for Guides in Metrology (JCGM), presidido pelo
Director do BIPM, composto pelas sete Organizações Internacionais que tinham preparado as
versões originais do Guia para a expressão da incerteza de medição (GUM) e do Vocabulário
internacional dos termos básicos e gerais de metrologia (VIM). Este JCGM assumiu o trabalho
do Technical Advisory Group 4 (TAG 4) da ISO que tinha desenvolvido inicialmente o VIM e o
GUM. O JCGM foi inicialmente constituído por representantes do Bureau Internacional de
Pesos e Medidas (BIPM), a Comissão Electrotécnica Internacional (IEC), a Federação
Internacional de Química Clínica (IFCC), a Organização Internacional de Normalização (ISO),
a União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC), a União Internacional da Física
Pura e Aplicada (IUPAP) e a Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML). Em 2005,
o ILAC (Cooperação Internacional da Acreditação de Laboratórios) juntou-se oficialmente ao
JCGM.
O JCGM tem dois grupos de trabalho: o WG 1 para o GUM tem a missão de promover o uso
do GUM e preparar Suplementos ao GUM para alargar a sua aplicação e o WG 2 para o VIM
tem a missão de rever o VIM e promover a sua aplicação. O WG 2 é composto por até dois
representantes de cada organização membro, podendo ser acompanhados de um número
limitado de peritos. A 3ª edição do VIM foi preparada pelo WG 2.
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
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Convenções
Regras terminológicas
As definições e termos dados nesta 3ª edição, bem como os seus formatos, respeitam tanto
quanto possível as regras terminológicas estabelecidas nas normas ISO 704, ISO 1087-1 e
ISO 10241. Em particular, aplica-se o princípio da substituição, segundo o qual é possível em
qualquer definição substituir um termo referindo um conceito algures existente no VIM, pela
definição correspondente, sem introduzir contradição ou circularidade.
Os conceitos estão agrupados em 5 capítulos por uma ordem lógica em cada capítulo.
Para facilitar a compreensão das diferentes relações entre vários conceitos dados neste
Vocabulário, foram introduzidos diagramas-conceptuais de carácter informativo no Anexo A.
Número de referência
Os conceitos existentes, em ambas as 2ª e 3ª edições, têm uma dupla referência: a da 3ª
edição a negrito e a da 2ª edição em parêntesis sem negrito.
Sinónimos
São admitidos múltiplos termos para os mesmos conceitos. Quando existe mais de um o
primeiro é o preferido e é utilizado sempre que possível.
Impressão a negrito
Os termos utilizados numa definição são impressos a negrito. No texto de uma dada entrada,
os termos que são definidos algures no VIM são também impressos a negrito na primeira
aparição.
Citações
No texto, entre aspas simples ou duplas são usadas para referir citações de outros termos
salvo quando estão em negrito, ou para isolar palavras ou grupos de palavras do seu contexto.
Sinal decimal
O sinal decimal em português é a vírgula na linha.
Termos portugueses “medida” e “medição”
A palavra portuguesa “medida” tem múltiplos significados. Assim, neste Vocabulário (como
nas edições anteriores) é utilizada a palavra “medição” para significar o acto da medição e a
palavra “medida”, em regra, está associada ao resultado da medição.
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Intervalo
O termo "intervalo" é utilizado junto com o símbolo [a; b] para referir o conjunto de números
reais x tais que a ≤ x ≤ b , em que a e b > a são números reais. O termo "intervalo" é
utilizado aqui para “intervalo fechado”. Os símbolos a e b são os “limites” do intervalo [ a; b ].
EXEMPLO
[-4; 2]
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 x
Limite a = -4 Limite b = 2
Os dois limites -4 e 2 do intervalo [-4; 2] podem ser referidos como -1 ± 3. A última expressão
não identifica o intervalo [-4; 2].
Gama do intervalo
Gama
A gama do intervalo [ a; b ] é a diferença b − a e identifica-se como r [ a; b ] .
1
EXEMPLO
r [-4; 2] = 2 - (-4) = 6
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 x
r=6
1
Nota do tradutor: a letra “r ” provém do inglês “range” e foi adoptada no português, tal como no francês, muito embora o
termo francês seja “étendue”,
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Âmbito
Este Vocabulário pretende ser uma referência para cientistas e engenheiros – incluindo
físicos, químicos, médicos, bem como para professores e técnicos – envolvidos no
planeamento e realização de medições, qualquer que seja o nível de incerteza e campo de
aplicação. Pretende ser também uma referência para organizações governamentais e
intergovernamentais, associações comerciais, organismos de acreditação, reguladores e
associações profissionais.
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1.1 (1.1)
grandeza / quantity / grandeur
propriedade de um fenómeno, corpo, ou substância, que se pode exprimir quantitativamente
sob a forma de um número e de uma referência
NOTA 1 O conceito genérico de uma grandeza pode ser subdividido em conceitos específicos a
vários níveis, como indicado na tabela seguinte. A coluna da esquerda da tabela apresenta
conceitos específicos do conceito de grandeza. Estes são conceitos genéricos para as
grandezas individuais da coluna da direita.
NOTA 2 Uma referência pode ser uma unidade de medida, um procedimento de medição, um
material de referência ou uma combinação deles.
NOTA 3 Os símbolos das grandezas são definidos na norma internacional ISO/IEC 80000,
Grandezas e unidades. Os símbolos das grandezas são escritos em itálico. Um dado
símbolo pode indicar diferentes grandezas.
NOTA 5 Uma grandeza tal como definida aqui é um escalar. Contudo, um vector ou um tensor cujos
componentes sejam grandezas também são considerados grandezas.
NOTA 6 Em caso de ambiguidade, o termo ”grandeza” pode ser qualificado, por exemplo, “grandeza
física”, “grandeza química”, “grandeza biológica” ou grandeza de base e grandeza
derivada.
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NOTA 1 Em inglês, o termo “grandeza em sentido geral” e “grandeza” são frequentemente usados
para kind of quantity. Em francês, o termo “nature” só é usado em expressões tais como
“grandeurs de même nature” (em inglês, “quantities of the same kind”).
NOTA 3 Grandezas da mesma natureza, num dado sistema de grandezas, têm a mesma dimensão
da grandeza. Contudo, grandezas com a mesma dimensão não são necessariamente da
mesma natureza.
1.3 (1.2)
sistema de grandezas / system of quantities / système de grandeurs
conjunto de grandezas associado a um conjunto de relações não contraditórias entre essas
grandezas
NOTA As grandezas ordinais, tais como a dureza Rockwell C, não são usualmente consideradas
parte de um sistema de grandezas porque apenas estão relacionadas com outras
grandezas mediante relações empíricas.
1.4 (1.3)
grandeza de base / base quantity / grandeur de base
grandeza num subconjunto convencionalmente escolhido de um dado sistema de grandezas,
no qual nenhuma grandeza do subconjunto possa ser expressa em função das outras
NOTA 2 As grandezas de base são referidas como mutuamente independentes, dado que uma
grandeza de base não pode ser expressa como o produto de potências das outras
grandezas de base.
NOTA 3 A grandeza “número de entidades” pode ser considerada uma grandeza de base em
qualquer sistema de grandezas.
1.5 (1.4)
grandeza derivada / derived quantity / grandeur dérivée
grandeza, num sistema de grandezas, definida em função das grandezas de base desse
sistema
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1.6
Sistema Internacional de grandezas / International System of Quantities / Système
international de grandeurs
ISQ
sistema de grandezas baseado nas sete grandezas de base comprimento, massa, tempo,
corrente eléctrica, temperatura termodinâmica, quantidade de matéria e intensidade luminosa
NOTA 1 Este sistema de grandezas está publicado na norma internacional ISO/IEC 80000,
Grandezas e unidades.
NOTA 2 O Sistema Internacional de Unidades (SI), ver item 1.16, está baseado no ISQ.
1.7 (1.5)
dimensão da grandeza / quantity dimension ou dimension of a quantity / dimension
d'une grandeur
dimensão / dimension / dimension
expressão da dependência de uma grandeza em relação às grandezas de base de um
sistema de grandezas sob a forma do produto de potências de factores correspondendo às
grandezas de base omitindo qualquer factor numérico
–2
EXEMPLO 1: No SI, a dimensão da grandeza força é expressa como dim F = L M T .
–3
grandeza concentração mássica do componente B e M L é também a dimensão da
massa volúmica ϱ .
2π
ou T = C (g ) l onde C ( g ) =
l
T = 2π
g g
Assim,
dim C( g ) = L-1/2 T
NOTA 1 Uma potência de um factor é o factor elevado a um expoente. Cada factor é a dimensão da
grandeza de base.
NOTA 3 Ao estabelecer a dimensão de uma grandeza não interessa o carácter de escalar, vector ou
tensor.
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 5 No ISQ, os símbolos que representam as dimensões das grandezas de base são:
comprimento L
massa M
tempo T
corrente eléctrica I
temperatura termodinâmica Θ
quantidade de matéria N
intensidade luminosa J
1.8 (1.6)
grandeza adimensional / quantity of dimension one / grandeur sans dimension
grandeza de dimensão um / dimensionless quantity / grandeur de dimension un
grandeza para a qual todos os expoentes dos factores correspondentes às grandezas de
base na sua dimensão são zero
NOTA 2 As unidades de medida e os valores das grandezas adimensionais são números, mas tais
grandezas fornecem mais informação do que um número.
NOTA 3 Algumas grandezas adimensionais são definidas pelas relações entre duas grandezas da
mesma natureza.
1.9 (1.7)
unidade de medida / measurement unit ou unit of measurement / unité de mesure
unidade / unit / unité
grandeza escalar, definida e adoptada por convenção, com a qual qualquer outra grandeza da
mesma natureza pode ser comparada para exprimir a relação das duas grandezas sob a
forma de um número
NOTA 2 As unidades de medida da mesma dimensão são designadas pelo mesmo nome e símbolo,
mesmo quando as grandezas não são da mesma natureza. Por exemplo, joule por kelvin e
J/K são respectivamente o nome e símbolo da unidade de medida de capacidade térmica e
da unidade de medida de entropia, que não são geralmente consideradas grandezas da
mesma natureza. Contudo, existem alguns casos especiais de nomes de unidades de
medida de uso restringido a certas grandezas de uma natureza especificada. Por exemplo,
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
a unidade de medida ‘segundo à potência menos um’ (1/s) é chamada hertz (Hz) quando
usada para frequências e becquerel (Bq) quando usada para a actividade de radionuclidos.
NOTA 3 As unidades de medida de grandezas adimensionais são números. Em alguns casos são
dados nomes especiais a estas unidades, por exemplo, radiano, esterradiano e decibel, ou
-3
são expressas por quocientes tais como milimole por mole igual a 10 e micrograma por
-9
quilograma igual a 10 .
NOTA 4 Para uma dada grandeza, o termo “unidade” é muitas vezes associado ao nome da
grandeza, tal como “unidade de massa”.
1.10 (1.13)
unidade de base / base unit / unité de base
unidade de medida que é adoptada por convenção para uma grandeza de base
NOTA 1 Num sistema de unidades coerente, há apenas uma unidade de base para cada grandeza
de base.
NOTA 2 Uma unidade de base pode ser também usada para uma unidade derivada da mesma
dimensão.
EXEMPLO: A pluviosidade, definida como volume por área, tem o metro como unidade
de medida coerente no SI.
NOTA 3 Para o número de entidades, o número um, símbolo 1, pode ser considerado a unidade de
base em qualquer sistema de unidades.
1.11 (1.14)
unidade derivada / derived unit / unité dérivée
unidade de medida para uma grandeza derivada
EXEMPLOS: O metro por segundo, símbolo m/s e o centímetro por segundo, símbolo
cm/s, são unidades derivadas da velocidade no SI. O quilómetro por hora, símbolo
km/h, é uma unidade de medida de velocidade fora do SI mas aceite para uso com o
SI. O nó, igual a uma milha náutica por hora, é uma unidade de medida fora do SI.
1.12 (1.10)
unidade derivada coerente / coherent derived unit / unité dérivée cohérente
unidade derivada que, para um dado sistema de grandezas e para um dado conjunto de
unidades de base, é o produto de potências das unidades de base sem outro factor de
proporcionalidade que o número um
NOTA 1 Uma potência de uma unidade de base é a unidade de base elevada a um expoente.
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NOTA 3 Uma unidade derivada pode ser coerente num sistema de grandezas e não o ser noutro.
NOTA 4 A unidade derivada coerente para qualquer grandeza adimensional num dado sistema de
unidades é o número um, símbolo 1. O nome e o símbolo da unidade de medida um não
são geralmente indicados.
1.13 (1.9)
sistema de unidades / system of units / système d'unités
conjunto de unidades de base e unidades derivadas, dos seus múltiplos e submúltiplos,
definidos de acordo com as regras de um dado sistema de grandezas
1.14 (1.11)
sistema coerente de unidades / coherent system of units / système cohérent d'unités
sistema de unidades, baseado num dado sistema de grandezas, no qual a unidade de medida
para cada grandeza derivada é uma unidade derivada coerente
NOTA 2 Para um sistema coerente de unidades, as equações de valores numéricos têm a mesma
forma, incluindo factores numéricos, das correspondentes equações das grandezas.
1.15 (1.15)
unidade fora do sistema / off-system measurement unit ou off-system unit / unité hors
système
unidade de medida que não pertence a um dado sistema de unidades
-19
EXEMPLO 1: O electrãovolt (cerca de 1,602 18 × 10 J) é uma unidade da grandeza
energia fora do sistema, relativamente ao SI.
1.16 (1.12)
Sistema Internacional de unidades / International System of Units / Système
international d'unités
SI
Sistema de unidades baseado no Sistema Internacional de grandezas, incluindo os nomes
e símbolos das unidades, as séries de prefixos e os respectivos nomes e símbolos,
juntamente com as regras para o seu uso, adoptado pela Conferência Geral de Pesos e
Medidas (CGPM)
NOTA 1 O SI baseia-se nas sete grandezas de base do ISQ e os nomes e os símbolos das
unidades de base estão contidos na tabela seguinte:
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comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
corrente eléctrica ampere A
temperatura termodinâmica kelvin K
quantidade de matéria mole mol
intensidade luminosa candela cd
NOTA 3 Para uma descrição completa do Sistema Internacional de unidades, ver a corrente edição
da brochura SI publicada pelo Bureau International des Poids et Mesures (BIPM) e
disponível no sítio do BIPM www.bipm.org.
Prefixo Prefixo
Factor Factor
Nome Símbolo Nome Símbolo
10 −
1 1
10 deca da deci d
2 −2
10 hecto h 10 centi c
3 −3
10 quilo k 10 mili m
10 −
6 6
10 mega M micro µ
9 −9
10 giga G 10 nano n
12 − 12
10 tera T 10 pico p
10 −
15 15
10 peta P femto f
18 − 18
10 exa E 10 atto a
10 −
21 21
10 zetta Z zepto z
10 −
24 24
10 yotta Y yocto y
1.17 (1.16)
múltiplo de uma unidade / multiple of a unit / multiple d'une unité
unidade de medida obtida pela multiplicação de uma dada unidade de medida por um inteiro
superior a um
NOTA 1 Os prefixos para os múltiplos decimais das unidades SI de base e derivadas são dados na
NOTA 5 de 1.16.
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NOTA 2 Os prefixos SI representam estritamente potências de 10 e não devem ser usados para
potências de 2. Por exemplo, 1 kilobit não deve ser usado para representar 1 024 bits
10
(2 bits), mas sim 1 kibibit.
Factor Prefixo
Nome Símbolo
10 8
(2 ) yobi Yi
10 7
(2 ) zebi Zi
10 6
(2 ) exbi Ei
10 5
(2 ) pebi Pi
10 4
(2 ) tebi Ti
10 3
(2 ) gibi Gi
10 2
(2 ) mebi Mi
10 1
(2 ) kibi Ki
1.18 (1.17)
submúltiplo de uma unidade / submultiple of a unit / sous-multiple d'une unité
unidade de medida obtida pela divisão de uma dada unidade de medida por um inteiro
superior a um
1.19 (1.18)
valor de uma grandeza / quantity value ou value of a quantity / valeur d'une grandeur
valor / value / valeur
conjunto de um número e de uma referência constituindo a expressão quantitativa de uma
grandeza
5,34 m ou 534 cm
0,152 kg ou 152 g
112 m −
1
−5 °C
20
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
(7 + 3j) Ω
1,32
1,76 µmol/kg
5,0 UI/L
NOTA 1 O valor de uma grandeza tanto pode ser, de acordo com o tipo de referência:
NOTA 3 O valor de uma grandeza pode ser apresentado em mais de uma forma (ver os Exemplos 1,
2 e 8).
NOTA 4 No caso de uma grandeza vectorial ou tensorial, cada componente tem um determinado
valor.
1.20 (1.21)
valor numérico de uma grandeza / numerical quantity value ou numerical value of a
quantity / valeur numérique d'une grandeur
valor numérico / numerical value / valeur numérique
número na expressão do valor de uma grandeza, que não o número usado como referência
21
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 2 Para grandezas que têm uma unidade de medida (i.e. aquelas que não grandezas ordinais),
o valor numérico {Q} de uma grandeza Q é frequentemente notado {Q} = Q/[Q], em que [Q]
nota a unidade de medida.
EXEMPLO: Para um valor de uma grandeza de 5,7 kg, o valor numérico da grandeza é
{m} = (5,7 kg)/kg = 5,7. O mesmo valor da grandeza pode ser expresso como 5 700 g
no qual neste caso o valor numérico da grandeza é {m} = (5 700 g)/g = 5 700.
1.21
álgebra das grandezas / quantity calculus / algèbre des grandeurs
conjunto de regras e operações matemáticas aplicadas às grandezas que não as grandezas
ordinais
NOTA Na álgebra das grandezas, as equações das grandezas são preferidas às equações dos
valores numéricos porque as equações das grandezas são independentes da escolha das
unidades de medida, enquanto as equações dos valores numéricos o não são (ver
ISO 31-0:1992, subcláusula 2.2.2).
1.22
equação das grandezas / quantity equation / équation aux grandeurs
relação matemática entre grandezas num dado sistema de grandezas, independente das
unidades de medida
1.23
equação das unidades / unit equation / équation aux unités
relação matemática entre as unidades de base, as unidades derivadas coerentes e outras
unidades de medida
1.24
factor de conversão entre unidades / conversion factor between units / facteur de
conversion entre unités
relação entre duas unidades de medida para grandezas da mesma natureza
22
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
1.25
equação dos valores numéricos / numerical value equation ou numerical quantity value
equation / équation aux valeurs numériques
relação de igualdade entre os valores numéricos, baseada numa dada equação das
grandezas e das unidades de medida especificadas
1.26
grandeza ordinal / ordinal quantity / grandeur ordinale ou grandeur repérable
grandeza definida por um procedimento de medição adoptado por convenção, que pode ser
classificada com outras grandezas da mesma natureza, segundo a ordem crescente ou
decrescente das suas expressões quantitativas, mas para a qual não podem ser estabelecidas
relações algébricas entre elas
EXEMPLO 4: Nível subjectivo de dor abdominal humana numa escala de zero a cinco.
NOTA 1 As grandezas ordinais só podem entrar em relações empíricas e não têm nem unidades de
medida nem dimensões. As diferenças e as relações entre grandezas ordinais não têm
significado físico.
NOTA 2 As grandezas ordinais são estabelecidas de acordo com escalas ordenadas (ver 1.28).
1.27
escala de valores / quantity-value scale / échelle de grandeurs
escala de medição / measurement scale / échelle de mesure
conjunto ordenado de valores de grandezas de uma dada natureza, utilizado para classificar
grandezas dessa natureza em ordem crescente ou decrescente nas suas expressões
quantitativas
23
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
1.28 (1.22)
escala de referência / ordinal quantity-value scale / échelle ordinale
escala ordinal / ordinal value scale / échelle de repérage
escala de valores de uma grandeza, estabelecida por acordo formal, permitindo apenas a
ordenação quantitativa de grandezas
NOTA Uma escala de referência pode ser estabelecida por medições de acordo com um
procedimento de medição.
1.29
escala de referência convencional / conventional reference scale / échelle de référence
conventionnelle
escala de valores definida por um acordo formal
1.30
propriedade nominal / nominal property / propriété qualitative
atributo /---/ attribut
propriedade de um fenómeno, corpo ou substância a que não pode ser atribuída expressão
quantitativa
NOTA 1 Uma propriedade nominal tem um valor que pode ser expresso por palavras, por código
alfanumérico ou outro processo.
NOTA 2 Uma propriedade nominal não pode ser confundida com o valor nominal de uma grandeza.
24
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Capítulo 2: Medição
2.1 (2.1)
medição / measurement / mesurage ou mesure
processo experimental para obter um ou mais valores razoavelmente atribuíveis a uma
grandeza
NOTA 3 A medição pressupõe uma descrição da grandeza compatível com o uso pretendido de um
resultado da medição, um procedimento de medição e um sistema de medição
calibrado, a funcionar de acordo com o procedimento de medição especificado, incluindo as
condições de medição.
2.2 (2.2)
metrologia / metrology / métrologie
ciência da medição e suas aplicações
NOTA A metrologia compreende todos os aspectos teóricos e práticos da medição, qualquer que
seja a incerteza de medição e o domínio de aplicação.
2.3 (2.6)
mensuranda / measurand / mesurande
grandeza que se pretende medir
NOTA 4 Na química, “analito”, ou o nome de uma substância ou composto, são termos por vezes
usados para ‘mensuranda’. Esta utilização é errónea porque estes nomes não se referem a
grandezas.
2.4 (2.3)
princípio de medição / measurement principle ou principle of measurement / principe de
mesure
fenómeno que serve de fundamento a uma medição
25
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.5 (2.4)
método de medição / measurement method ou method of measurement / méthode de
mesure
descrição genérica da sequência lógica de operações seguidas numa medição
ou
2.6 (2.5)
procedimento de medição / measurement procedure / procédure de mesure ou
procédure opératoire
descrição detalhada de uma medição de acordo com um ou mais princípios de medição e
um dado método de medição, baseado num modelo de medição e incluindo todos os
cálculos para obter um resultado da medição
2.7
procedimento de medição de referência / reference measurement procedure / procédure
de mesure de référence
procedimento de medição considerado como fornecendo resultados de medição adequados
ao fim pretendido na avaliação da fidelidade da medição dos valores medidos, obtidos por
outros procedimentos de medição para grandezas da mesma natureza, na calibração, ou na
caracterização de materiais de referência
26
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.8
procedimento de medição primário / primary reference measurement procedure ou
primary reference procedure / procédure de mesure primaire ou procédure opératoire
primaire
procedimento de medição de referência usado para obter um resultado da medição sem
relação com um padrão de medição para uma grandeza da mesma natureza
NOTA 1 O Comité Consultivo para a Quantidade de Matéria – Metrologia em Química (CCQM) usa
para este conceito o termo “método de medição primário”.
NOTA 2 O CCQM (5ª Reunião, 1999) definiu dois conceitos subordinados, denominados
“procedimento de medição primário directo” e “procedimento primário de medição de
relação”.
2.9 (3.1)
resultado de medição / measurement result ou result of measurement / résultat de
mesure ou résultat d'un mesurage
conjunto de valores que são atribuídos à mensuranda juntamente com qualquer outra
informação relevante
NOTA 2 Um resultado de medição é geralmente expresso como um único valor medido e uma
incerteza de medição. Se a incerteza de medição é considerada desprezável para um
determinado objectivo, o resultado de medição pode ser expresso por um único valor
medido. Em muitos domínios, este é o modo usual de expressar um resultado de medição.
NOTA 3 Na literatura tradicional e na edição anterior do VIM, o resultado de medição era definido
como um valor atribuído à mensuranda e podia significar uma indicação ou um resultado
bruto ou corrigido, conforme o contexto.
2.10
valor medido / measured quantity value / valeur mesurée
valor medido de uma grandeza / measured value of a quantity ou measured value / ---
valor de uma grandeza que representa um resultado de medição
NOTA 1 Numa medição que envolva indicações repetidas, cada indicação pode ser usada para
obter o correspondente valor medido. Este conjunto de valores medidos individuais pode
ser usado de seguida para calcular um valor medido resultante, como uma média ou uma
mediana, cuja incerteza de medição associada é geralmente menor.
27
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.11 (1.19)
valor verdadeiro / true quantity value / valeur vraie
valor verdadeiro de uma grandeza / true value of a quantity ou true value / valeur vraie d'une
grandeur
valor de uma grandeza consistente com a definição da grandeza
NOTA 2 No caso especial das constantes fundamentais, considera-se que a grandeza tem um único
valor verdadeiro.
2.12
valor convencional / conventional quantity value / valeur conventionnelle
valor convencional de uma grandeza / conventional value of a quantity ou conventional value /
valeur conventionnelle d'une grandeur
valor de uma grandeza atribuído por convenção a uma grandeza para um dado fim
g n = 9,806 65 m·s −
2
m = 100,003 47 g
NOTA 1 O termo “valor convencionalmente verdadeiro” é usado por vezes para este conceito, mas o
seu uso é desencorajado.
28
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.13 (3.5)
exactidão / measurement accuracy / exactitude de mesure
exactidão de medição / accuracy of measurement ou accuracy / exactitude
aproximação entre um valor medido e um valor verdadeiro de uma mensuranda
NOTA 1 O conceito ‘exactidão de medição’ não designa uma grandeza e não lhe é atribuído um
valor numérico. Uma medição é dita mais exacta quando tem um menor erro de medição.
NOTA 2 O termo “exactidão de medição” não deve ser usado para justeza de medição e o termo
fidelidade de medição não deve ser usado para exactidão de medição, embora esteja
relacionado com ambos estes conceitos.
NOTA 3 A exactidão de medição é por vezes entendida como a aproximação entre os valores
medidos que são atribuídos à mensuranda.
2.14
justeza de medição / measurement trueness / justesse de mesure
justeza / trueness of measurement ou trueness / justesse
aproximação entre a média de um número infinito de valores medidos repetidos e um valor
de referência
NOTA 1 A justeza de medição não é uma grandeza e portanto não pode ser expressa
numericamente, mas na ISO 5725 são dadas características da justeza.
NOTA 2 A justeza de medição está inversamente relacionada com o erro sistemático de medição
mas não está relacionada com o erro aleatório de medição.
NOTA 3 A “exactidão de medição” não pode confundir-se com a “justeza de medição” nem
inversamente.
NOTA 4 Em português, seguiu-se a aproximação latina à língua francesa, tanto neste novo termo
como no seguinte.
2.15
fidelidade de medição / measurement precision / fidélité de mesure
fidelidade / precision / fidélité
aproximação entre indicações ou valores medidos obtidos por medições repetidas no
mesmo objecto ou objectos semelhantes em condições especificadas
NOTA 1 A fidelidade de medição é usualmente expressa na forma numérica por características tais
como, o desvio-padrão, a variância, ou o coeficiente de variação, nas condições
especificadas.
NOTA 4 Por vezes, o termo “fidelidade” é erradamente usado para designar a exactidão de
medição.
NOTA 5 O termo ‘precisão’ que desapareceu do VIM logo na 1ª edição internacional, em 1984,
reaparece agora apenas na versão inglesa. Em português tal como em francês, optou-se
pela sua não reintrodução, pela confusão generalizada desse termo com todos os vários
29
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.16 (3.10)
erro de medição / measurement error / erreur de mesure
erro / error of measurement ou error / erreur
diferença entre o valor medido de uma grandeza e um valor de referência
NOTA 2 O erro de medição não deve confundir-se com um erro de produção ou um erro humano.
2.17 (3.14)
erro sistemático / systematic measurement error ou systematic error of measurement ou
systematic error / erreur systématique
componente do erro de medição que em medições repetidas permanece constante ou varia
de uma forma previsível
NOTA 2 O erro sistemático e as suas causas podem ser conhecidos ou desconhecidos. Deve
aplicar-se uma correcção para compensar um erro sistemático conhecido.
2.18
erro de justeza / measurement bias ou bias / erreur de justesse
estimativa de um erro sistemático
2.19 (3.13)
erro aleatório / random measurement error ou random error of measurement ou random
error / erreur aléatoire
componente do erro de medição que em medições repetidas varia de forma imprevisível
NOTA 1 O valor de referência para um erro aleatório é a média que resultaria de um número infinito
de medições repetidas da mesma mensuranda.
NOTA 2 Os erros aleatórios de um conjunto de medicões repetidas formam uma distribuição que
pode ser sumarizada pela esperança matemática, geralmente assumida como nula, e pela
sua variância.
30
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 2 Na química, usa-se por vezes o termo “condição de fidelidade intrasérie” para designar este
conceito.
2.21 (3.6)
repetibilidade de medição / measurement repeatability / répétabilité de mesure
repetibilidade / repeatability / répétabilité
fidelidade de medição para um conjunto de condições de repetibilidade
2.22
condição de fidelidade intermédia / intermediate precision condition of measurement ou
intermediate precision condition / condition de fidélité intermédiaire
NOTA 1 As condições que se fazem variar podem abranger novas calibrações, os padrões, os
operadores e os sistemas de medição.
NOTA 2 A especificação das condições deve referir, na medida do possível, as que se fazem variar
e as que ficam inalteradas.
NOTA 3 Na química, o termo “condição de fidelidade intermédia inter-séries” é por vezes usado para
designar este conceito.
2.23
fidelidade intermédia de medição / intermediate measurement precision / fidélité
intermédiaire de mesure
fidelidade intermédia / intermediate precision / fidélité intermédiaire
fidelidade de medição para um conjunto de condições de fidelidade intermédia
31
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 2 A especificação das condições deve referir, na medida do possível, as que se fazem variar
e as que ficam inalteradas.
2.25 (3.7)
reprodutibilidade de medição / measurement reproducibility / reproductibilité de mesure
reprodutibilidade / reproducibility / reproductibilité
fidelidade de medição para um conjunto de condições de reprodutibilidade
NOTA Nas ISO 5725-1:1994 e ISO 5725-2:1994, são dados os termos estatísticos relevantes.
2.26 (3.9)
incerteza de medição / measurement uncertainty / incertitude de mesure
incerteza / uncertainty of measurement ou uncertainty / incertitude
parâmetro não-negativo que caracteriza a dispersão dos valores da grandeza que são
atribuídos à mensuranda a partir das informações usadas
NOTA 1 A incerteza de medição inclui componentes provenientes de efeitos sistemáticos, tais como
componentes associadas a correcções e valores atribuídos a padrões, bem como a
incerteza definicional. Por vezes, os efeitos sistemáticos conhecidos não são corrigidos
mas incorporados como componentes da incerteza.
NOTA 2 O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio-padrão, denominado incerteza-padrão (ou
um múltiplo dele), ou a metade da largura de um intervalo, para um nível de confiança
determinado.
NOTA 3 A incerteza de medição compreende em geral muitas componentes. Algumas destas podem
ser estimadas por uma avaliação de tipo A da incerteza de medição a partir da
distribuição estatística dos valores da grandeza em séries de medições e podem ser
caracterizadas por desvios-padrão. Outras, que podem ser estimadas por uma avaliação de
tipo B da incerteza de medição, podem também ser caracterizadas por desvios-padrão,
avaliados através de funções de densidade de probabilidade baseados na experiência ou
outras informações.
2.27
incerteza definicional / definitional uncertainty / incertitude définitionnelle
componente da incerteza de medição resultante da informação intrinsecamente finita da
definição da mensuranda
NOTA 1 A incerteza definicional é a incerteza de medição mínima possível numa qualquer medição
concreta de uma dada mensuranda.
NOTA 3 No Guia ISO/IEC 98-3:2008, D.3.4 e na IEC 60359 o conceito ‘incerteza definicional’ é
denominado “incerteza intrínseca”.
32
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.28
avaliação de tipo A da incerteza de medição / Type A evaluation of measurement
uncertainty / évaluation de type A de l'incertitude
avaliação de tipo A / Type A evaluation / évaluation de type A
avaliação de uma componente da incerteza de medição através de análise estatística dos
valores medidos obtidos em condições de medição especificadas
NOTA 1 Para vários tipos de condições de medição, ver condição de repetibilidade, condição de
fidelidade intermédia e condição de reprodutibilidade.
NOTA 2 Para informações sobre análise estatística, ver por exemplo o Guia ISO/IEC 98-3:2008.
NOTA 3 Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.2, a ISO 5725, a ISO 13528, a ISO/TS 21748 e
a ISO 21749.
2.29
avaliação de tipo B da incerteza de medição / Type B evaluation of measurement
uncertainty / évaluation de type B de l'incertitude
avaliação de tipo B / Type B evaluation / évaluation de type B
avaliação de uma componente da incerteza de medição por outro processo que não a
avaliação de tipo A
2.30
incerteza-padrão de medição / standard measurement uncertainty / incertitude-type
incerteza-padrão / standard uncertainty of measurement ou standard uncertainty / ---
incerteza de medição expressa sob a forma de um desvio-padrão
2.31
incerteza-padrão combinada / combined standard measurement uncertainty / incertitude-
type composée
incerteza-padrão combinada de medição / combined standard uncertainty / ---
incerteza-padrão que é obtida a partir das incertezas-padrão individuais associadas às
grandezas de entrada num modelo de medição
NOTA No caso de existirem correlações entre as grandezas de entrada num modelo de medição,
devem ser tidas em conta as covariâncias no cálculo da incerteza-padrão combinada. Ver
também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.4.
33
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.32
incerteza-padrão relativa / relative standard measurement uncertainty / incertitude-type
relative
incerteza-padrão dividida pelo valor absoluto do valor medido da grandeza
2.33
balanço de incerteza / uncertainty budget / bilan d'incertitude
formulação de uma incerteza de medição e dos componentes dessa incerteza, bem como
dos seus cálculos e da sua combinação
2.34
incerteza-alvo / target measurement uncertainty / incertitude cible
incerteza-alvo de medição / target uncertainty / incertitude anticipée
incerteza de medição especificada como um limite superior e escolhida com base no uso
pretendido para os resultados de medição
2.35
incerteza expandida de medição / expanded measurement uncertainty / incertitude
élargie
incerteza expandida / expanded uncertainty
produto da incerteza-padrão combinada por um factor superior a um
2.36
intervalo de expansão / coverage interval / intervalle élargi
intervalo contendo o conjunto dos valores verdadeiros de uma mensuranda com uma dada
probabilidade, baseada na informação disponível
NOTA 1 Um intervalo de expansão não é necessariamente centrado no valor medido. Ver o Guia
ISO/IEC 98-3:2008 - Suplemento 1.
NOTA 2 Um intervalo de expansão não deve ser designado “intervalo de confiança” para evitar a
confusão com o conceito estatístico (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 6.2.2).
NOTA 3 Um intervalo de expansão pode ser deduzido da incerteza expandida (ver o Guia ISO/IEC
98-3:2008, 2.3.5).
34
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.37
probabilidade de expansão / coverage probability / probabilité de couverture
nível de confiança / --- / ---
probabilidade do conjunto de valores verdadeiros da mensuranda estar contido no intervalo
de expansão especificado
NOTA 1 Esta definição pertence à abordagem de “incerteza” tal como apresentada no ISO/IEC 98-
3:2008.
NOTA 2 O nível de confiança não deve confundir-se com o conceito estatístico com a mesma
designação, muito embora seja utilizado na versão inglesa do ISO/IEC 98-3:2008.
2.38
factor de expansão / coverage factor / facteur d'élargissement
número superior a um pelo qual a incerteza-padrão combinada é multiplicada para se obter a
incerteza expandida
NOTA O factor de expansão é usualmente simbolizado por k (ver também o Guia ISO/IEC 98-
3:2008, 2.3.6).
2.39 (6.11)
calibração / calibration / étalonnage
operação que, em condições especificadas, num primeiro passo, estabelece a relação entre os
valores da grandeza com incertezas de medição provenientes de padrões e as indicações
correspondentes com incertezas de medição associadas e, num segundo passo, usa esta
informação para estabelecer uma relação para obter o resultado de medição de uma
indicação
NOTA 1 Uma calibração pode ser expressa sob a forma de um enunciado, uma função de
calibração, um diagrama de calibração, uma curva de calibração, ou uma tabela de
calibração. Em alguns casos, pode consistir numa correcção aditiva ou multiplicativa da
indicação com uma incerteza de medição associada.
NOTA 2 A calibração não deve ser confundida com o ajuste de um sistema de medição, muitas
vezes denominado erradamente “auto-calibração”, nem com a verificação da calibração.
2.40
hierarquia de calibração / calibration hierarchy / hiérarchie d'étalonnage
sequência de calibrações de uma referência determinada até ao sistema de medição final,
em que o resultado de cada calibração depende da calibração prévia
NOTA 3 Para esta definição, a ‘referência’ pode ser a definição de uma unidade de medida através
da sua realização prática, um procedimento de medição ou um padrão.
NOTA 4 Uma comparação entre dois padrões pode ser vista como uma calibração se a comparação
for usada para verificar e, se necessário, corrigir o valor da grandeza e a incerteza
atribuídas a um dos padrões.
35
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.41 (6.10)
rastreabilidade metrológica / metrological traceability / traçabilité métrologique
propriedade de um resultado de medição através da qual o resultado pode ser relacionado a
uma referência por intermédio de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações,
cada uma contribuindo para a incerteza de medição
NOTA 1 Para esta definição, uma “referência” pode ser a definição de uma unidade de medida
através da sua realização prática, ou um procedimento de medição, incluindo a unidade
de medida para uma grandeza não-ordinal, ou um padrão.
NOTA 3 A especificação da referência deve referir a data em que a referência foi usada no
estabelecimento da hierarquia de calibração, bem como qualquer outra informação
metrológica relevante acerca da referência, como, por exemplo, quando foi realizada a
primeira calibração da hierarquia de calibração.
NOTA 4 Para medições com mais do que uma grandeza de entrada no modelo de medição, cada
um dos valores das grandezas de entrada deve ser rastreado e a hierarquia de calibração
pode formar uma estrutura ramificada ou uma rede. O esforço envolvido no estabelecimento
da rastreabilidade para cada um dos valores das grandezas de entrada deve ser
proporcional à importância relativa da sua contribuição para o resultado da medição.
NOTA 6 Uma comparação entre dois padrões pode ser vista como uma calibração se a comparação
for usada para verificar e, se necessário, corrigir o valor da grandeza e a incerteza
atribuídos a um dos padrões.
NOTA 8 O termo abreviado “rastreabilidade” é por vezes usado para designar a rastreabilidade
metrológica, assim como de outros conceitos como a “rastreabilidade da amostra’ ou de um
documento ou de um instrumento ou de um material, significando a história (“rastro”) de
uma entidade. Sempre que exista a possibilidade de confusão deve usar-se o termo
completo “rastreabilidade metrológica”.
2.42
cadeia de rastreabilidade metrológica / metrological traceability chain / chaîne de
traçabilité métrologique
cadeia de rastreabilidade / traceability chain / chaîne de traçabilité
sequência de padrões e calibrações que é usada para relacionar um resultado de medição
a uma referência
NOTA 3 Uma comparação entre dois padrões pode ser vista como uma calibração se a comparação
for usada para verificar e, se necessário, corrigir o valor da grandeza e a incerteza de
medição atribuídas a um dos padrões.
36
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.43
rastreabilidade metrológica a uma unidade de medida / metrological traceability to a
measurement unit / traçabilité métrologique à une unité de mesure
rastreabilidade metrológica a uma unidade / metrological traceability to a unit / traçabilité
métrologique à une unité
rastreabilidade metrológica em que a referência é a definição da unidade de medida
através da sua realização prática
2.44
verificação / verification / vérification
obtenção de evidência objectiva de que uma dada entidade satisfaz requisitos especificados
NOTA 2 A entidade pode ser, por exemplo, um processo, um procedimento de medição, um material,
um composto ou um sistema de medição.
NOTA 4 A verificação na metrologia legal, tal como definido no VIML [10], e na avaliação da
conformidade, em geral, consiste no exame e na marcação ou emissão de um certificado de
verificação de um sistema de medição.
NOTA 5 A verificação não deve confundir-se com calibração. Nem toda a verificação é uma
validação.
2.45
validação / validation / validation
verificação de que os requisitos especificados são adequados para determinado uso
2.46
comparabilidade metrológica de resultados de medição / metrological comparability of
measurement results / comparabilité métrologique
comparabilidade metrológica / metrological comparability
comparabilidade de resultados de medição, para grandezas de uma dada natureza, que são
rastreáveis a uma mesma referência
37
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
2.47
compatibilidade de medição / metrological compatibility of measurement results /
compatibilité de mesure
compatibilidade metrológica (de resultados da medição) / metrological compatibility /
compatibilité métrologique
propriedade de um conjunto de resultados de medição para uma mensuranda especificada,
em que o valor absoluto da diferença em qualquer par de valores medidos é menor que um
qualquer múltiplo escolhido da incerteza-padrão dessa diferença
2.48
modelo de medição / measurement model ou model of measurement ou model / modèle
de mesure ou modèle
relação matemática entre todas as grandezas envolvidas na medição
NOTA 2 Em casos mais complexos com duas ou mais grandezas de saída, o modelo de medição
consiste em mais do que uma equação.
2.49
função de medição / measurement function / fonction de mesure
função das grandezas, cujo valor, quando calculado utilizando valores conhecidos das
grandezas de entrada no modelo de medição, é um valor medido da grandeza de saída
no modelo de medição
38
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 2 A função de medição é também usada para calcular a incerteza de medição associada ao
valor medido da grandeza Y.
2.50
grandeza de entrada num modelo de medição / input quantity in a measurement model /
grandeur d'entrée dans un modèle de mesure
grandeza de entrada / input quantity / grandeur d'entrée
grandeza que deve ser medida, ou grandeza cujo valor pode ser obtido para calcular um
valor medido de uma mensuranda
NOTA 1 Uma grandeza de entrada num modelo de medição é frequentemente a grandeza de saída
de um sistema de medição.
2.51
grandeza de saída num modelo de medição / output quantity in a measurement model /
grandeur de sortie dans un modèle de mesure
grandeza de saída / output quantity / grandeur de sortie
grandeza, cujo valor medido é calculado usando os valores das grandezas de entrada no
modelo de medição
2.52 (2.7)
grandeza de influência / influence quantity / grandeur d'influence
grandeza que, numa medição directa, não afecta a grandeza a medir mas afecta a relação
entre a indicação e o resultado da medição
NOTA 1 Uma medição indirecta envolve a combinação de medições directas, cada uma das quais
pode ser afectada por grandezas de influência.
NOTA 2 No ISO/IEC 98-3:2008, o conceito ‘grandeza de influência’ é definido tal como na 2ª edição
do VIM, abrangendo não só as grandezas que afectam o sistema de medição, como na
definição acima, mas também as grandezas que afectam a grandeza a medir. No ISO/IEC
98-3:2008 este conceito também não é limitado a medições directas.
39
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 1 Ver no Guia ISO/IEC 98-3:2008, 3.2.3 a explicação do conceito de ‘efeito sistemático’.
NOTA 2 A compensação pode assumir diferentes formas, tais como, a soma de um valor ou a
multiplicação por um factor, ou obtida numa tabela.
40
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
3.1 (4.1)
instrumento de medição / measuring instrument / instrument de mesure ou appareil de
mesure
dispositivo usado para realizar medições, isolado ou em conjunto com dispositivos
complementares
NOTA 1 Um instrumento de medição que pode ser usado isolado é um sistema de medição.
3.2 (4.5)
sistema de medição / measuring system / système de mesure
conjunto de um ou mais instrumentos de medição e frequentemente outros dispositivos,
incluindo se necessário reagentes ou alimentações, associados e adaptados para fornecer
informação destinada a obter valores medidos dentro de intervalos especificados para
grandezas de naturezas determinadas
3.3 (4.6)
instrumento de medição indicador / indicating measuring instrument / appareil de
mesure indicateur ou appareil indicateur
instrumento de medição que fornece um sinal de saída contendo informação acerca do valor
da grandeza medida
NOTA 1 Um instrumento de medição indicador pode fornecer a indicação sob a forma de registo.
NOTA 2 O sinal de saída pode ser visual ou acústico. Pode também ser transmitido a um ou mais
dispositivos.
3.4 (4.6)
instrumento de medição afixador / displaying measuring instrument / appareil de mesure
afficheur ou appareil afficheur
instrumento de medição indicador em que o sinal de saída é apresentado na forma visual
3.5 (4.17)
escala de um instrumento afixador / scale of a displaying measuring instrument / échelle
d’un appareil de mesure afficheur
escala / --- / échelle
parte de um instrumento de medição afixador, que consiste num conjunto ordenado de
marcas associadas eventualmente a números ou valores de grandezas
41
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
3.6 (4.2)
medida materializada / material measure / mesure matérialisée
instrumento de medição que reproduz ou fornece, de uma forma permanente durante o seu
uso, grandezas de uma ou mais naturezas, cada uma com um valor atribuído
3.7 (4.3)
transdutor de medição / measuring transducer / transducteur de mesure
dispositivo, usado na medição, que faz corresponder a uma grandeza de entrada uma
grandeza de saída segundo uma lei determinada
3.8 (4.14)
sensor / sensor / capteur
elemento de um sistema de medição que é directamente submetido ao fenómeno, corpo ou
substância que fornece a grandeza a medir
3.9 (4.15)
detector / detector / détecteur
dispositivo ou substância que indica a presença de um fenómeno, corpo ou substância quando
um valor limiar da grandeza associada é excedido
3.10 (4.4)
cadeia de medição / measuring chain / chaîne de mesure
série de elementos de um sistema de medição que constitui o caminho de sinal desde o
sensor até ao elemento de saída
42
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
3.11 (4.30)
ajuste de um sistema de medição / adjustment of a measuring system / ajustage d'un
système de mesure
ajuste / adjustment / ajustage
conjunto de operações realizadas num sistema de medição para que ele forneça as
indicações correspondentes aos valores dados da grandeza a medir
NOTA 1 O ajuste de zero de um sistema de medição, ajuste de desvio, ajuste de gama (também
chamado ajuste de ganho) são tipos diversos de ajuste.
NOTA 2 O ajuste de um sistema de medição não deve confundir-se com a sua calibração, a qual é
prévia ao ajuste.
NOTA 3 Depois do ajuste de um sistema de medição, este deve ser geralmente recalibrado.
3.12
ajuste de zero / zero adjustment of a measuring system ou zero adjustment / réglage de
zéro
ajuste de um sistema de medição para que o sistema forneça a indicação zero, para um
valor zero da grandeza a medir
43
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
44
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
4.1 (3.2)
indicação / indication / indication
valor de uma grandeza fornecido por um instrumento de medição ou um sistema de
medição
NOTA 1 A indicação pode ser apresentada na forma visual ou acústica ou pode ser transferida para
outro dispositivo. A indicação é dada frequentemente pela posição de um ponteiro num
mostrador em saída analógica, afixado ou impresso numericamente em saídas digitais, por
um configuração codificada em saídas codificadas, ou pelo valor atribuído a uma medida
materializada.
4.2
indicação do branco / blank indication / indication du blanc
indicação de fundo / background indication / indication d'environnement
indicação obtida a partir de um fenómeno, de um corpo ou de uma substância, semelhante ao
fenómeno, corpo ou substância em estudo, mas cuja grandeza em causa supostamente não
está presente nem contribui para a indicação
4.3 (4.19)
intervalo de indicação / indication interval / intervalle des indications
conjunto de valores compreendidos entre os valores extremos das indicações
NOTA 1 Um intervalo de indicação é usualmente expresso em termos do menor e do maior valor, por
exemplo “99 V a 201 V”.
NOTA 2 Em alguns domínios, o termo inglês usado é “range of indications” e o termo francês é
“étendue des indications”.
4.4 (5.1)
intervalo nominal de indicação / nominal indication interval / intervalle nominal des
indications
intervalo nominal / nominal interval / intervalle nominal ou calibre
conjunto de valores, compreendidos entre as indicações extremas arredondadas ou
aproximadas, que se obtém para uma dada posição dos comandos de um instrumento de
medição ou sistema de medição e que serve para designar essa posição
NOTA 1 Um intervalo nominal de indicação é usualmente expresso pelos valores menor e maior,
por exemplo, “100 V a 200 V".
4.5 (5.2)
gama de medição / range of a nominal indication interval / étendue de mesure
gama nominal ou gama / --- / étendue nominale
valor absoluto da diferença entre valores extremos do intervalo nominal de indicação
45
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA Em inglês, a gama de medição é por vezes denominado “span of a nominal interval”. Em
francês o termo “intervalle de mesure” é por vezes usado inapropriadamente.
4.6 (5.3)
valor nominal / nominal quantity value ou nominal value / valeur nominale
valor arredondado ou aproximado de uma grandeza que caracteriza um instrumento de
medição ou um sistema de medição que serve de guia para a sua utilização
NOTA A propriedade nominal não pode ser confundida com valor nominal (ver Nota 2 de 1.30).
4.7 (5.4)
intervalo de medição / measuring interval ou working interval / intervalle de mesure
conjunto de valores de grandezas da mesma natureza que podem ser medidas por um dado
instrumento de medição ou sistema de medição com uma dada incerteza instrumental,
em condições especificadas
NOTA 2 O limite inferior de um intervalo de medição não deve confundir-se com o limiar de
detecção.
4.8
condição de regime permanente / steady-state operating condition / condition de régime
établi ou condition de régime permanent
condição de funcionamento de um instrumento de medição ou sistema de medição na qual
a calibração permanece válida para uma mensuranda que varia com o tempo
4.9 (5.5)
condição estipulada de funcionamento / rated operating condition / condition assignée
de fonctionnement
condição de funcionamento que deve ser satisfeita durante a medição para que um
instrumento de medição ou sistema de medição funcione em conformidade com o
projectado
46
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
4.10 (5.6)
condição limite de funcionamento / limiting operating condition / condition limite de
fonctionnement
condição de funcionamento extrema que um instrumento de medição ou sistema de
medição suporta sem avaria e sem degradação das propriedades metrológicas logo que volta
a ser utilizado nas suas condições estipuladas de funcionamento
NOTA 2 As condições limite de funcionamento podem incluir valores limite para a grandeza a medir
e para as grandezas de influência.
4.11 (5.7)
condição de funcionamento de referência / reference operating condition / condition de
fonctionnement de référence
condição de referência / reference condition / condition de référence
condição de funcionamento estabelecida para avaliar o desempenho de um instrumento de
medição ou sistema de medição ou para comparar resultados de medição
NOTA 2 Na IEC 60050-300, item 311-06-02, o termo “condição de referência” refere-se a uma
condição de funcionamento na qual a incerteza instrumental especificada é a menor
possível.
4.12 (5.10)
sensibilidade / sensitivity of a measuring system ou sensitivity / sensibilité
quociente da variação de uma indicação de um sistema de medição pela correspondente
variação do valor da grandeza medida
NOTA 2 A variação do valor da grandeza a medir deve ser maior do que a resolução.
4.13
selectividade / selectivity of a measuring system ou selectivity / sélectivité
propriedade de um sistema de medição usado segundo um procedimento de medição
especificado, para fornecer resultados de medição para uma ou mais mensurandas
independentes umas das outras ou de qualquer outras grandezas no fenómeno, corpo ou
substância em exame
47
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
4.14
resolução / resolution / résolution
a menor variação numa grandeza a medir que provoca uma variação perceptível na
correspondente indicação
NOTA A resolução pode depender, por exemplo, do ruído (interno ou externo) ou do atrito. Pode
também depender do valor da grandeza a medir.
4.15 (5.12)
resolução de um dispositivo afixador / resolution of a displaying device / résolutiond’un
dispositif afficheur
a menor diferença entre indicações afixadas que podem ser distinguidas significativamente
4.16 (5.11)
limiar de mobilidade / discrimination threshold / seuil de discrimination ou seuil de
mobilité ou mobilité
a maior variação no valor de uma grandeza a medir que não causa variação detectável na
correspondente indicação
NOTA O limiar de mobilidade pode depender, por exemplo, do ruído (interno ou externo) ou do
atrito. Pode também depender do valor da grandeza a medir ou da forma como a variação é
aplicada.
4.17 (5.13)
zona morta / dead band / zone morte
máximo intervalo no interior do qual se pode fazer variar nos dois sentidos o valor da
grandeza a medir sem provocar alteração detectável na correspondente indicação
48
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
4.18
limiar de detecção / detection limit ou limit of detection / limite de détection
valor medido, obtido segundo um determinado procedimento de medição, para o qual a
probabilidade de se declarar falsa a ausência de um constituinte num material é β , para uma
probabilidade α de se declarar falsa a sua presença
4.19 (5.14)
estabilidade / stability of a measuring instrument ou stability / stabilité ou constance
propriedade de um instrumento de medição ou sistema de medição cujas propriedades
metrológicas permanecem constantes no tempo
4.20 (5.25)
desvio instrumental / instrumental bias / biais instrumental ou erreur de justesse d’un
instrument
diferença entre a média das indicações repetidas e o valor de referência
4.21 (5.16)
deriva instrumental / instrumental drift / dérive instrumentale
alteração contínua ou incremental da indicação de um instrumento de medição no tempo,
devida à variação das suas propriedades metrológicas
NOTA A deriva instrumental não é devida nem à variação da grandeza medida nem à variação de
uma grandeza de influência identificada.
4.22
variação devida a uma grandeza de influência / variation due to an influence quantity /
variation due à une grandeur d’influence
diferença entre as indicações que correspondem a um mesmo valor medido, ou entre os
valores fornecidos por uma medida materializada, quando uma grandeza de influência
assume sucessivamente dois valores diferentes
4.23 (5.17)
tempo de resposta (a um escalão) / step response time / temps de réponse à un échelon
duração entre o instante em que o valor de entrada de um instrumento de medição ou
sistema de medição é submetido a uma alteração brusca de um valor constante especificado
49
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
4.24
incerteza de medição instrumental / instrumental measurement uncertainty / incertitude
instrumentale
incerteza instrumental / --- / ---
componente da incerteza de medição proveniente do instrumento de medição ou sistema
de medição em uso
NOTA 3 As informações relativas à incerteza instrumental podem ser dadas nas especificações do
instrumento.
4.25 (5.19)
classe de exactidão / accuracy class / classe d'exactitude
classe dos instrumentos de medição ou sistemas de medição que satisfazem certas
exigências metrológicas destinadas a manter os erros de medição ou as incertezas
instrumentais dentro de limites especificados nas condições estipuladas de funcionamento
NOTA 1 Uma classe de exactidão é usualmente indicada por um número ou um símbolo adoptado
por convenção.
4.26 (5.21)
erro máximo admissível / maximum permissible measurement error ou maximum
permissible error ou limit of error / erreur maximale tolérée ou limite d’erreur
valor extremo do erro de medição, em relação a um valor de referência conhecido, que é
admissível em especificações ou regulamentos para uma dada medição, instrumento de
medição ou sistema de medição
NOTA 1 Usualmente o termo “erros máximos admissíveis” abrange os dois valores extremos.
NOTA 2 O termo “tolerância” não deve ser usado para designar “erro máximo admissível”.
4.27 (5.22)
erro no ponto de controlo / datum measurement error ou datum error / erreur au point de
contrôle
erro de medição de um instrumento de medição ou sistema de medição num valor
medido especificado
4.28 (5.23)
erro no zero / zero error / erreur à zéro
erro no ponto de controlo quando o valor medido especificado é zero
NOTA O ‘erro no zero’ não deve confundir-se com a ausência de erro de medição.
50
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
4.29
incerteza de medição no zero / null measurement uncertainty / incertitude de mesure à
zéro
incerteza de medição quando o valor medido especificado é zero
NOTA 1 A incerteza de medição no zero está associada a uma indicação zero ou próxima de zero e
abrange o intervalo em que se desconhece se o valor da mensuranda é pequeno demais
para ser detectado ou se a indicação do instrumento de medição é resultante do ruído.
NOTA 2 O conceito de ‘incerteza de medição no zero’ também se aplica quando se obtém uma
diferença na medição de uma amostra e do branco.
4.30
diagrama de calibração / calibration diagram / diagramme d’étalonnage
representação gráfica da relação entre a indicação e o correspondente resultado de
medição
NOTA 2 Outras formas de expressão desta relação incluem a curva de calibração e a incerteza de
medição associada, uma tabela de calibração ou um conjunto de funções.
4.31
curva de calibração / calibration curve / courbe d’étalonnage
expressão da relação entre uma indicação e o correspondente valor medido
NOTA Uma curva de calibração exprime uma relação biunívoca que não fornece um resultado de
medição uma vez que não contém informação sobre a incerteza de medição.
51
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52
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Capítulo 5: Padrões
5.1 (6.1)
padrão / measurement standard / étalon
padrão de medição / etalon / ---
realização da definição de uma dada grandeza, com um valor determinado e associado a uma
incerteza de medição, tomado como referência
NOTA 1 A “realização de uma definição de uma dada grandeza” pode ser fornecida por um sistema
de medição, uma medida materializada ou um material de referência.
NOTA 3 O termo “realização” é usado aqui no sentido geral. Podem considerar-se três processos de
“realização”. O primeiro, stricto sensu, consiste na realização física da definição da
unidade de medida. O segundo, a “reprodução”, consiste, não na realização da unidade a
partir da sua definição, mas no estabelecimento de um padrão reprodutível baseado num
fenómeno físico, como é o caso de um laser de frequência estabilizada para reproduzir o
metro, ou o efeito de Josephson para o volt ou o efeito quântico de Hall para o ohm. O
terceiro processo, “adopção”, consiste na adopção de uma medida materializada como
padrão, como é o caso do padrão de 1 kg.
NOTA 5 O valor da grandeza e a incerteza de medição devem ser determinados quando o padrão é
utilizado.
NOTA 6 Várias grandezas da mesma natureza ou de naturezas diferentes podem ser realizadas por
meio de um único dispositivo, também denominado “padrão”.
NOTA 8 Na ciência e tecnologia, a palavra inglesa “standard” é usada com pelo menos dois
significados diferentes: como documento normativo escrito, tal como norma, especificação,
recomendação técnica ou documento similar (em francês “norme” e em português “norma”)
53
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
e como padrão de medição (em francês “étalon”). Neste Vocabulário, tratamos apenas do
segundo significado.
NOTA 9 O termo “padrão” é por vezes usado para designar outras ferramentas metrológicas, por
exemplo, programa informático padrão’ (ver ISO 5432-2).
5.2 (6.2)
padrão internacional / international measurement standard / étalon international
padrão reconhecido pelos signatários de um acordo internacional e destinado a utilização
universal
5.3 (6.3)
padrão nacional / national measurement standard ou national standard / étalon national
padrão reconhecido por uma entidade nacional para servir de referência num Estado ou
economia, na atribuição de valores a outros padrões de grandezas da mesma natureza
5.4 (6.4)
padrão primário / primary measurement standard ou primary standard / étalon primaire
padrão estabelecido através de um procedimento de medição primário ou criado como
artefacto escolhido por convenção
5.5 (6.5)
padrão secundário / secondary measurement standard ou secondary standard / étalon
secondaire
padrão estabelecido por intermédio de uma calibração com um padrão primário para uma
grandeza da mesma natureza
NOTA 1 A relação pode ser obtida directamente entre o padrão primário e o padrão secundário ou
envolver um sistema de medição intermediário, calibrado pelo padrão primário que atribua
um resultado de medição ao padrão secundário.
54
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 2 Um padrão cujo valor seja atribuído por um procedimento de medição primário é um
padrão secundário.
5.6 (6.6)
padrão de referência / reference measurement standard ou reference standard / étalon
de référence
padrão concebido para a calibração de outros padrões de grandezas da mesma natureza
numa dada organização ou num dado local
5.7 (6.7)
padrão de trabalho / working measurement standard ou working standard / étalon de
travail
padrão que é usado correntemente para calibrar ou verificar instrumentos de medição ou
sistemas de medição
5.8 (6.9)
padrão itinerante / travelling measurement standard ou travelling standard / étalon
voyageur
padrão, por vezes de construção especial, previsto para ser transportado entre diferentes
locais
5.9 (6.8)
dispositivo de transferência / transfer device / dispositif de transfert
dispositivo usado como intermediário na comparação de padrões
5.10
padrão intrínseco / intrinsic measurement standard ou intrinsic standard / étalon
intrinsèque
padrão baseado numa propriedade inerente e reprodutível de um fenómeno ou substância
NOTA 1 O valor de um padrão intrínseco é atribuído por consenso e não requer o estabelecimento
de uma relação com outro padrão do mesmo tipo. A sua incerteza de medição é
55
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 2 Um padrão intrínseco usualmente consiste num sistema preparado de acordo com os
requisitos de um procedimento consensual e submetido a verificação periódica. O
procedimento de consenso pode incluir disposições para aplicar as correcções necessárias
à implementação.
NOTA 4 O adjectivo “intrínseco” não significa que o padrão pode ser implementado e usado sem
cuidados especiais ou que esteja protegido contra efeitos internos ou externos.
5.11 (6.12)
manutenção de um padrão / conservation of a measurement standard / conservation
d'un étalon
conservação de um padrão / maintenance of a measurement standard / maintenance d'un
étalon
conjunto de operações necessárias à preservação das propriedades metrológicas de um
padrão dentro de determinados limites
5.12
--- / calibrator / ---
padrão usado na calibração
5.13 (6.13)
material de referência / reference material / matériau de référence
MR / RM / MR
material, suficientemente homogéneo e estável em determinadas propriedades, que foi
preparado para uma utilização prevista numa medição ou para o exame de propriedades
nominais
NOTA 2 Materiais de referência com ou sem valores atribuídos podem servir para controlar a
fidelidade, enquanto que apenas os materiais de referência com valores atribuídos servem
para a calibração ou para o controlo da justeza de medição.
56
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 4 Um material de referência pode ser, por vezes, incorporado num dispositivo especialmente
fabricado.
EXEMPLO 1: Substância cujo ponto triplo é conhecido numa célula de ponto triplo.
NOTA 5 Alguns materiais de referência têm valores atribuídos metrologicamente rastreáveis a uma
unidade de medida fora de um sistema de unidades. Estes materiais abrangem vacinas
cujas Unidades Internacionais (UI) foram atribuídas pela Organização Mundial da Saúde
(OMS).
NOTA 6 Numa dada medição, um certo material de referência só pode ser usado ou para calibração
ou para garantia da qualidade.
NOTA 8 A definição do ISO/REMCO [45] é análoga, mas utiliza o termo “processo de medição” para
significar “exame” (ISO 15189:2007, 3.4) que abrange simultaneamente a medição da
grandeza e o exame de uma propriedade nominal.
5.14 (6.14)
material de referência certificado / certified reference material / matériau de référence
certifié
MRC / CRM / MRC
material de referência acompanhado de documentação emitida por uma entidade qualificada
fornecendo valores de uma ou mais propriedades especificadas e as incertezas e
rastreabilidades associadas, usando procedimentos válidos
NOTA 1 A “documentação” dever ter a forma de um ‘certificado’ (ver o ISO Guide 31:2000).
NOTA 2 Nos Guias ISO 34 e 35, por exemplo, são exemplificados procedimentos válidos para a
produção e certificação de materiais de referência certificados.
NOTA 3 Nesta definição, o termo “incerteza” pode designar quer uma incerteza de medição quer
uma incerteza associada ao valor de uma propriedade nominal, tal como a identidade ou a
sequência. O termo “rastreabilidade’ pode designar quer a rastreabilidade metrológica do
valor de uma grandeza quer a rastreabilidade do valor de uma propriedade nominal.
57
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
NOTA 5 A definição do ISO/REMCO é análoga (Accred. Qual. Assur.:2006) [45], mas utiliza
“metrológico” tanto para uma grandeza como para uma propriedade nominal.
5.15
comutabilidade de um material de referência / commutability of a reference material /
commutabilité d'un matériau de référence
propriedade de um material de referência, que exprime a aproximação, por um lado, da
relação entre os resultados de medição obtidos para uma grandeza determinada desse
material, usando dois procedimentos de medição, e por outro lado, da relação entre os
resultados da medição para outros materiais especificados
NOTA 2 Os procedimentos de medição referidos na definição são o que precede e o que se segue
ao material de referência em questão utilizado como padrão numa hierarquia de
calibração (ver ISO 17511).
5.16
dado de referência / reference data / donnée de référence
dado relacionado com uma propriedade de um fenómeno, de um corpo ou substância ou de
um sistema de constituintes, cuja composição ou estrutura é conhecida, obtido a partir de uma
fonte identificada, avaliado de forma crítica e de exactidão verificada
NOTA 1 Na definição, o termo “exactidão”, tanto pode designar a exactidão de medição como a
exactidão de uma propriedade nominal.
NOTA 2 Em inglês “data” é uma forma plural e é correntemente utilizada no lugar do singular
“datum”.
5.17
dado de referência normalizado / standard reference data / donnée de référence
normalisée
dado de referência emitido por uma determinada entidade qualificada
58
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
5.18
valor de referência / reference quantity value ou reference value / valeur de référence
valor de uma grandeza cuja incerteza associada é considerada suficientemente pequena
para que o valor possa servir de base na comparação com outras grandezas da mesma
natureza
NOTA 1 O valor de referência pode ser o valor verdadeiro de uma mensuranda, sendo neste caso
desconhecido, ou o valor convencional, sendo neste caso conhecido.
59
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60
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Convirá recordar que um dado conceito pode ser descrito por numerosas características e que
só as essenciais e distintivas são incluídas na definição.
A dimensão da página limita o número de conceitos que é possível apresentar de uma forma
legível, mas todos os esquemas estão relacionados em princípio, como se indica em cada
esquema por referências a outros esquemas entre parênteses.
As relações utilizadas são de três tipos conforme a ISO 704 e a ISO 1087-1. Para dois destes
tipos, as relações são hierárquicas e associam conceitos superiores e subordinados. As
relações de terceiro tipo são não-hierárquicas.
ou ou
onde um ramo curto terminado por 3 pontos indica que existe um ou mais conceitos específicos que
não são representados e um ramo inicial mais grosso indica uma dimensão terminológica separada.
Por exemplo,
A relação de partição (ou relação parte-todo) é também uma relação hierárquica. Ela associa
um conceito integrante e dois ou mais conceitos de partição que em conjunto constituem o
conceito integrante. Os esquemas representam estas relações sob a forma de leque e uma
linha contínua não interrompida indica que um ou mais conceitos de partição não foram
considerados.
61
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Um par de dois dentes aproximados indica que existem diversos conceitos de partição de um
determinado tipo. Um destes dentes está a tracejado para indicar que o seu número é
indeterminado. Por exemplo:
Um termo entre parênteses designa um conceito que não é definido no Vocabulário mas que é
considerado de compreensão generalizada.
A relação associativa (ou relação pragmática) é uma relação não hierárquica que associa dois
conceitos com certas relações temáticas. Há numerosos subtipos de relações associativas
mas todas são indicadas por uma dupla seta. Por exemplo:
Para evitar esquemas demasiado complexos, não são representadas todas as relações
associativas. Os esquemas põem em evidência que os termos derivados não têm sempre uma
estrutura sistemática, frequentemente porque a metrologia é uma disciplina antiga, cujo
vocabulário evoluiu mais por acrescento do que por criação de um conjunto completo e
coerente.
62
Figura 1 — Esquema conceptual para parte da cláusula 1, acerca de “grandeza”
(propriedade) 1.19 valor de uma
(natureza da 1.2 natureza de grandeza
propriedade) 2.11 valor
uma grandeza
verdadeiro
1.27 escala de
1.9 unidade
de medida
1.8 grandeza (ver Fig. 2)
adimensional
(referência)
1.20 valor 1.22 equação das
numérico grandezas
de uma
grandeza
1.9 unidade
de medida 1.17 múltiplo de
uma unidade
1.18 submúltiplo de
(unidade uma unidade
1.15 unidade fora
do sistema de medida
do sistema)
1.13 sistema de
64
unidades
1.10 unidade
1.4 unidade de base
1.3 sistema de de base
grandezas
1.5 unidade 1.11 unidade
derivada derivada
1.12 unidade 1.14 sistema de
derivada unidades
1.22 equação coerente (regra para o uso coerente
da grandeza de unidades de
medida)
(unidade
derivada
não-coerente)
2.5 método
(outra
informação)
2.9 resultado
2.6 procedimento 2.10 valor medido
de medição
de medição (ver Fig. 4)
65
2.8 procedimento
de medição
primário 2.48 modelo 1.1 grandeza
de medição (ver Fig.1)
Figura 4 — Esquema conceptual para parte da Cláusula 2, acerca de “valor da grandeza”
3.1 instrumento
2.3 mensuranda 1.1 grandeza 1.19 valor de uma 4.1 indicação de medição
(ver Fig. 1) grandeza
3.2 sistema
de medição
2.17 erro
sistemático 2.16 erro de
medição 2.13 exactidão
(ver Fig. 10) de medição
2.19 erro
aleatório
(outra 2.26 incerteza 2.3 mensuranda
informação) de medição
2.9 resultado
de medição
(ver Fig.3)
Figura 5 — Esquema conceptual para parte da Cláusula 2, acerca de “fidelidade de medição”
3.1 instrumento ou 3.2 sistema
de medição de medição 2.10 valor medido
2.1 medição 1.1 grandeza
(ver Fig. 3) (ver Fig. 1)
2.3 mensuranda
repetibilidade de medição
2.6 procedimento
de medição 2.22 condição 2.23 fidelidade
(operador) de fidelidade intermédia
intermédia de medição
3.1 instrumento ou 3.2 sistema
de medição de medição
2.24 condição de 2.25 reprodutibilidade
5.12 padrão reprodutibilidade de medição
2.39 calibração
(condição de operação,
ver Fig. 11)
(local)
(medição repetida)
(duração)
Figura 6 — Esquema conceptual para parte da Cláusula 2 acerca de “incerteza de medição”
2.33 balanço (avaliação de um
componente da 2.29 avaliação de
2.32 incerteza-padrão de incerteza tipo B da
incerteza de
relativa incerteza de
medição)
medição
2.9 resultado
de medição
68
2.12 valor
2.49 função de medição convencional
2.37 probabilidade
de expansão
Figura 7 — Esquema conceptual para parte da Cláusula 2 acerca de “calibração”
2.47 compatibilidade
2.43 rastreabilidade metrológica de 2.44 verificação (requisito)
2.41 rastreabilidade
metrológica a resultado de medição
metrológica
uma unidade
de medida
2.9 resultado de
2.42 cadeia de 4.1 indicação
5.1 padrão medição
rastreabilidade (ver Fig. 10)
ou (ver Fig. 3)
metrológica
5.12 padrão
(ver Fig. 12)
4.31 curva de
(referência) calibração
2.10 valor medido
(ver Fig. 3)
1.9 unidade
de medida
2.39 calibração
2.52 grandeza
de influência 2.3 mensuranda
3.2 sistema
de medição
5.9 dispositivo 3.8 sensor
de transferência
3.1 instrumento
de medição
2.1 medição
3.10 cadeia de
4.1 indicação medição
(ver Fig. 8 e Fig. 10)
3.3 instrumento 3.6 medida
71
3.4 instrumento de
3.11 ajuste de um
medição afixador
sistema de
medição
3.5 escala de um
instrumento afixador
3.12 ajuste
de zero
metrológicas de um instrumento ou sistema de medição”
Figura 10 — Esquema conceptual para parte da Cláusula 4, acerca de “propriedades
3.1 instrumento
de medição
4.25 classe de exactidão
3.2 sistema de (propriedade metrológica de um
medição (ver instrumento de medição ou de um
Fig. 9) sistema de medição)
4.2 indicação
do branco
(condição de
funcionamento)
73
Figura 12 — Esquema conceptual para parte da Cláusula 5 acerca de “padrão”
5.16 dado de
5.11 manutenção referência
de um padrão
5.15 comutabilidade
5.18 valor de 5.17 dado de
(Ver Fig. 3)
3.6 medida de referência)
5.1 padrão materializada
5.5 padrão
secundário
(material (material de
de controlo controlo
da justeza) da fidelidade)
5.6 padrão 5.12 padrão
de referência
5.7 padrão
2.41 rastreabilidade (material
de trabalho 2.39 calibração
metrológica de controlo)
(ver Fig. 7)
5.8 padrão
itinerante
5.9 dispositivo de 5.10 padrão
transferência intrínseco
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
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[11] ISO 1000:1992/Amd.1:1998, SI units and recommendations for the use of their
multiples and of certain other units
[12] ISO 1087-1:2000, Terminology work — Vocabulary — Part 1: Theory and application
[13] ISO 3534-1, Statistics — Vocabulary and symbols — Part 1: General statistical terms
and terms used in probability
[14] ISO 5436-2, Geometrical Product Specifications (GPS) — Surface texture: Profile
method; Measurement standards — Part 2: Software measurement standards
2 Em revisão com a referência ISO 80000-1, Quantities and units — Part 1: General.
3 Em revisão com a referência IEC 80000-6, Quantities and units — Part 6: Electromagnetism.
4 Em revisão com a referência ISO 80000-7, Quantities and units — Part 7: Light.
5 Em revisão com a referência ISO 80000-9, Quantities and units — Part 9: Physical chemistry and molecular physics.
6 Em revisão com a referência ISO 80000-10, Quantities and units — Part 10: Atomic and nuclear physics
7 Em revisão com a referência ISO 80000-10, Quantities and units — Part 10: Atomic and nuclear physics
8 Em revisão com a referência ISO 80000-2, Quantities and units — Part 2: Mathematical signs and symbols to be used in
the natural sciences and technology
9 Em revisão com a referência ISO 80000-11, Quantities and units — Part 11: Characteristic numbers
10 Em revisão com a referência ISO 80000-12, Quantities and units — Part 12: Solid state physics
75
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
[18] ISO 5725-4:1994, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and
results — Part 4: Basic methods for the determination of the trueness of a standard
measurement method
[24] ISO 13528, Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory
comparisons
[25] ISO 15189:2007, Medical laboratories — Particular requirements for quality and
competence
[27] ISO/TS 21748, Guidance for the use of repeatability, reproducibility and trueness
estimates in measurement uncertainty estimation
[29] ISO 80000-3, Quantities and units — Part 3: Space and time
[33] ISO Guide 31:2000, Reference materials — Contents of certificates and labels
[34] ISO Guide 34:2000, General requirements for the competence of reference material
producers
[35] ISO Guide 35:2006, Reference materials — General and statistical principles for
certification
76
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
[40] IEC 60359:2001, Ed. 3.0 (bilingual), Electrical and electronic measurement equipment
— Expression of performance
[41] IEC 80000-13, Quantities and units — Part 13: Information science and technology
[42] BIPM: The International System of Units (SI), 8th edition, 2006
[43] BIPM, Consultative Committee for Amount of Substance (CCQM) — 5th Meeting
(February 1999)
[45] EMONS, H., FAJGELJ, A., VAN DER VEEN, A.M.H. and WATTERS, R. New definitions
on reference materials. Accred. Qual. Assur ., 10, 2006, pp. 576-578
[49] Isotopic Composition of the Elements, 2001, J. Phys. Chem. Ref. Data ., 34, 2005, pp.
57-67
[51] IUPAC: Quantities, Units and Symbols in Physical Chemistry (1993, 2007)
77
VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
Lista de Acrónimos
VIM, 2ª edição Vocabulário Internacional dos Conceitos Básicos e Gerais de Metrologia (1993)
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
A
erro no zero 4.28
ajuste 3.11 erro sistemático 2.17
ajuste de um sistema de medição 3.11 escala 3.5
ajuste de zero 3.12 escala de medição 1.27
álgebra das grandezas 1.21 escala de referência 1.28
atributo 1.30 escala de referência convencional 1.29
avaliação de Tipo A 2.28 escala de um instrumento afixador 3.5
avaliação de Tipo A da incerteza de medição 2.28 escala de valores 1.27
avaliação de Tipo B 2.29 escala ordinal 1.28
avaliação de Tipo B da incerteza de medição 2.29 estabilidade 4.19
exactidão 2.13
B exactidão de medição 2.13
D H
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
A I
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
uncertainty 2.26
uncertainty budget 2.33
uncertainty of measurement 2.26
unit 1.9
unit equation 1.23
unit of measurement 1.9
validation 2.45
value 1.19
value of a quantity 1.19
variation due to an influence quantity 4.22
verification 2.44
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
E H
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VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA
N valeur 1.19
valeur conventionnelle 2.12
nature 1.2 valeur conventionnelle d'une grandeur 2.12
nature de grandeur 1.2 valeur de référence 5.18
valeur d'une grandeur 1.19
P valeur mesurée 2.10
valeur nominale 4.6
principe de mesure 2.4 valeur numérique 1.20
probabilité de couverture 2.37 valeur numérique d'une grandeur 1.20
procédure de mesure 2.6 valeur vraie 2.11
procédure de mesure de référence 2.7 valeur vraie d'une grandeur 2.11
procédure de mesure primaire 2.8 validation 2.45
procédure opératoire 2.6 variation due à une grandeur d'influence 4.22
procédure opératoire de référence 2.7 vérification 2.44
procédure opératoire primaire 2.8
propriété qualitative 1.30 Z
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Dicionário Trilingue
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múltiplo de uma unidade multiple of a unit multiple d'une unité 1.16 1.17
natureza de uma kind of quantity / kind nature de grandeur / 1.1, 1.2
grandeza / natureza nature nota 2
padrão / padrão de measurement standard / étalon 6.1 5.1
medição etalon
padrão de referência reference measurement étalon de référence 6.6 5.6
standard / reference
standard
padrão de trabalho working measurement étalon de travail 6.7 5.7
standard / working
standard
padrão internacional international étalon international 6.2 5.2
measurement standard
padrão intrínseco intrinsic measurement étalon intrinsèque 5.10
standard / intrinsic
standard
padrão itinerante travelling measurement étalon voyageur 6.9 5.8
standard / travelling
standard
padrão nacional national measurement étalon national 6.3 5.3
standard / national
standard
padrão primário primary measurement étalon primaire 6.4 5.4
standard / primary
standard
padrão secundário secondary measurement étalon secondaire 6.5 5.5
standard / secondary
standard
princípio de medição measurement principle / principe de mesure 2.3 2.4
principle of measurement
probabilidade de coverage probability probabilité de couverture 2.37
expansão / nível de
confiança
procedimento de measurement procedure procédure opératoire / 2.5 2.6
medição mode opératoire de
mesure
procedimento de reference measurement procédure opératoire de 2.7
medição de referência procedure référence / mode
opératoire de mesure de
référence
procedimento de primary measurement procédure opératoire 2.8
medição primário procedure / primary primaire / mode opératoire
procedure primaire
propriedade nominal / nominal property propriété qualitative / 1.30
atributo attribut
rastreabilidade metrological traceability traçabilité métrologique 6.10 2.41
metrológica
rastreabilidade metrological traceability traçabilité métrologique à 2.43
metrológica a uma to a measurement unit / une unité de mesure /
unidade de medida / metrological traceability traçabilité métrologique à
rastreabilidade to a unit une unité
metrológica a uma
unidade
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