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ROTEIRO DA OFICINA SEXUALIDADE

Acolhimento:
Vídeo – 6 minutos - Tema: As Fases da Vida

Desenvolvimento:
Power point – exposição dialogada

1 - Cuidando do seu corpo


O nosso corpo é uma bela e complexa máquina. Para que funcione perfeitamente, temos de
cuidar do corpo e da mente, com uma alimentação saudável, com a prática de exercício físico
e com boa higiene.
Higiene
Durante toda a sua infância você não se preocupou com os cuidados com a higiene, com a sua
alimentação ou com a sua saúde. Você tinha os seus pais, que estavam sempre orientando e
supervisionando.

2 - Perguntas feitas para cada aluno escolhido


Mas você está crescendo e se tornando um adolescente, e muitos dos cuidados dispensados
por seus pais passam a ser agora de sua responsabilidade.
Vamos ver se você está preparado para cuidar sozinho de seu corpo, batendo um papo.
• Qual é a sua principal preocupação com a higiene do seu corpo?
• Você se preocupa com seu corpo? De que maneira?
• Quais são os hábitos de higiene adotados por você?
• Como você faz a higiene da sua região genital?
• Quais as partes do corpo que apresentam odores?
• Você utiliza algum produto caseiro para combater os cheiros do seu corpo? Conte
como faz.
• Você tem alguma dúvida com relação aos seus hábitos de higiene?
Problemas que envolvem o cuidado com o seu corpo.
Cada vez mais os jovens iniciam a sua vida sexual mais cedo, muitas vezes sem informação,
contribuindo para o agravamento de situações como a gravidez precoce e algumas doenças
que possam surgir.

3 - A gravidez precoce
Não existe nada mais belo, emocionante, perfeito do que a vida.
Realmente é um evento mágico! Pensando nesse sonho de gerar uma vida, muitas
adolescentes engravidam. Mas a maioria não percebe as conseqüências provenientes da
gestação nesta fase. Hoje, há uma variedade de métodos anticoncepcionais à disposição no
mercado, permitindo à mulher escolher o melhor momento da sua vida para ter um filho. Mas,
mesmo com tantos recursos, o número de adolescentes grávidas é surpreendente.
A orientação do ginecologista na escolha do método contraceptivo é imprescindível, pois
ajuda a adolescente a entender melhor o método escolhido, esclarecer as dúvidas e saber a
quem recorrer em caso de novas questões.
A melhor solução para evitar uma gravidez não planejada continua a ser a prevenção
Existem vários tipos de contraceptivos como: preservativo, o diu, o diafragma, os naturais
(tabelinha) espermicidas e esterilização.
Não quer dizer que ficar grávida novinha seja o fim do mundo, mas é melhor curtir a
adolescência sendo filha e não aprendendo a ser mamãe.
4 - Os DSTS
Alguém sabe o que significa DST?
As DSTS não escolhem idade, classe social, raça e condição financeira para contaminar.
Qualquer um pode contaminar-se sendo a prevenção a melhor atitude.
A única forma de prevenir as DSTs é usando preservativos masculino ou feminino. A
contaminação ocorre principalmente pelo contato sexual, indiferente de ser homossexual,
heterossexual ou bissexual. Além disso, as DSTs contribuem e tornam-se uma “porta de
entrada” para o vírus da HIV.
Possíveis causas:
Muitos são os motivos que contribuem para o aumento de casos das DSTs entre a população:
• Início da vida sexual de maneira prematura;
• Amento do número de parceiros(as) sexuais;
• Dificuldade em usar preservativos;
• Falta de informações quanto à prevenção;
• Vergonha e medo de procurar orientação médica;
• Não comunicar o(a) parceiro(a) sobre a doença, tornando-se promissor em
potencial;
• A falta de sintomas, principalmente nas mulheres, pode fazer com que a
paciente demore a procurar um médico e contamine vários(as) parceiros(as);
• A procura de farmacêuticos, e não de médicos, para tratar as doenças;
• O uso de chás caseiros e da auto-medicação.

Prevenir é a melhor solução


A camisinha, tanto feminina quanto masculina, protege contra o HIV, as DSTs e a gravidez
não planejada. Se você tem dúvidas, procure um médico e evite seguir conselhos de amigos
que, muitas vezes, não sabem nem para eles.

5 – AIDS
Aids – síndrome da imunodeficiência adquirida
HIV – o vírus causador da AIDS
No Brasil a Aids está classificado como uma DST . A Aids não se transmite, ela se
desenvolve. O que se transmite é o HIV, ou seja., o vírus causador da imunodeficiência, que
por sua vez desencadeia a AIDS. Por isso é importante conhecer as circunstâncias em que se
corre o risco de contrair o vírus para não se infectar e não transmiti-los.
O HIV é transmitido pelo ser humano em ações bem específicas. Ou seja, a forma como o
HIV entra no nosso corpo é bem definida e pode ser controlada pelo homem. Por isso
afirmamos que a Aids é evitável e controlável.
O HIV é encontrado em todos os fluídos do corpo. Porém os seus meios de contaminação são
o sangue, as secreções sexuais e o leite materno. Esses fluidos infectados, quando em contato
com as mucosas ou “portas de entrada”, que podem ser ferimentos, fissuras ou lesões na pele,
permitem a transmissão.
Alguns portadores do HIV não apresentam nenhum sintoma que revele a presença do vírus;
são chamados, então, de portadores assintomáticos do HIV. Apesar da ausência do sintoma
essa pessoa está apta a transmitir involuntariamente o vírus a outras pessoas, ao se evolver em
situações de risco.

6 - Assim o HIV é transmitido


- Pela relação sexual com homem ou mulher portador do HIV (vírus da Aids)
- Pela transfusão de sangue contaminado pelo HIV.
- Pela mãe portadora do vírus da AIDS, passando para o bebê durante a gestação, o parto e o
leite materno.
- Pelo uso de seringas, materiais perfurantes-cortantes não esterilizados e contaminados com o
HIV. Este é o caso de usuários de drogas injetáveis que compartilham seringas e agulhas.

Como o HIV não é transmitido:


Não há risco de se contrair o HIV no convívio familiar, social ou profissional. A transmissão
não ocorre:
- Pelo ar, pelo espirro, por meio de alimentos, pelo uso comum de copos, talheres, pratos ou
utensílios de cozinha em geral, e de roupas de cama;
- Por meio de pias, privadas, banheiras, piscinas, saunas, elevadores, ônibus, metrôs e outros
transportes coletivos, ou pelo manuseio de células de dinheiro e moedas;
- Dormir no mesmo quarto, trabalhar na mesma sala, freqüentar a mesma escola, cinemas,
teatros, restaurantes;
- Pelo aperto de mão, abraços e beijos; pela doação de sangue, desde que o material utilizado
seja descartável ou esterilizado;
- Por picadas de insetos (mosquito, pernilongo, pulga, etc.)
Atitudes seguras:
- Procurar informações sobre AIDS;
- Relação sexual com uso de camisinha;
- Ter um único parceiro sexual;
- Usar agulhas e seringas descartáveis;
- Evitar o uso de drogas, principalmente as injetáveis;
- Dar apoio a pacientes com AIDS;
- Transfusão de sangue analisado em laboratório;
- Esterilizar instrumentos cirúrgicos, alicates, tesouras.

7 - Comunicação: a arma da prevenção


Um dos vilões dos últimos anos em relação ao ser humano é o vírus da Aids e suas
conseqüências. Pelo mundo esse vilão tem deixado suas marcas e tem provado seu
dinamismo, sua voracidade, capaz de cruzar todas as fronteiras culturais, sociais e políticas.
Sua disseminação se mostra muito mais veloz que os avanços terapêuticos e os estudos em
busca de cura. Assistindo e muitas vezes participando dessa competição desleal, somos
obrigados a adotar uma estratégia realmente eficaz.
Que estratégia seria essa?
Sabemos que a maioria das pessoas tem informações básicas sobre a forma de transmissão do
HIV e como evitar a contaminação. Essas informações foram adquiridas, essencialmente,
pelos meios de comunicação social.
A televisão, com seu grande poder de comunicação e persuasão, tem o seu mérito, já que ela é
a responsável por trazer a discussão da AIDS para nosso dia-a-dia, associando as mensagens
ao fato. Vários artistas assumiram publicamente a doença. Essa divulgação teve um forte
impacto social.
Esperava-se que, após a aquisição das informações, as pessoas respondessem com atitudes
objetivas que resultariam na mudança de comportamento e obviamente na redução de
contaminação. O esperado não aconteceu, e a Aids continuou mantendo-se “distante” de boa
parcela da sociedade. Distante, sim, já que todos se referiam a “ela” como a doença do
“outro”, daquele que está inserido em grupos de risco. Na verdade, este é um pensamento
perigoso, que é usado com o objetivo de distanciar e negar a Aids. O HIV, ao contrário do ser
humano, não discrimina e ataca todo aquele que não se preocupa com prevenção. Hoje
estabelecemos que não existe grupo de risco, e sim que todos são vulneráveis a eles.
Chegamos então a conclusão: nesse momento em que um grande contingente de pessoas estão
informadas, é necessário mudar a estratégia dos programas de prevenção. Precisamos
aproximar a doença do “eu”, tirando-a do artista de TV, do homossexual, dos hemofílicos, dos
drogados, das prostitutas e de tantos “outros” que pudermos enumerar. As ações preventivas
tem que atingir todo os níveis sócio-culturais, principalmente num país como o nosso, onde a
diversidade cultural é tão intensa.
É necessário ficar claro que ainda não foi encontrada a cura da Aids e o único meio de
evita-la é não baixar a guarda, não se envolver em situações de risco, mesmo que haja paixão,
porque o amor não imuniza ninguém nem combate o grande vilão do século.

ATIVIDADES:
Crie meios de propagar a mensagem que tenha como tema norteador:
“O amor com o próximo e com o seu próprio corpo”
Escolher um diferente tipo de comunicação como cartaz, frases de pára-choques de caminhão;
Folder, panfleto.

DINAMICA:

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