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e
l Boletim informativo
ANO 2, N.º 6 Fevereiro de 2006
Editorial
Conforme poderão cons- CONVOCATÓRIA
tatar ao ler este bole-
tim, muitos foram os De acordo com os estatutos do MPI—Movimento Pró-Informação para a
esforços nos nossos tri- Cidadania e Ambiente, convoco a Assembleia Geral Ordinária desta Associação,
bunais no âmbito do que se realizará na sede social, sita no edifício da Junta de Freguesia do Vilar,
processo do Aterro
Largo 16 de Dezembro, n.º 2, dia 18 de Março, sábado, pelas 21.00 horas, com a
Sanitário do Oeste. Mas
seguinte ordem de trabalhos:
apesar de aparente-
mente sem resultados
queremos reafirmar a 1– Votação do Relatório e Contas do ano 2005
nossa determinação em 2– Discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2006.
lutar por um correcta 3– Deliberação sobre a adesão à “Plataforma Transgénicos Fora do Prato”.
gestão do ´”lixo” produ- 4– Outros assuntos.
zido na região .
Não havendo número legal de associados para a Assembleia funcionar,
Assim, continuamos fica desde já marcada uma segunda convocação para meia hora depois,
com a queixa na Comis- funcionando com qualquer número de associados.
são Europeia e noutras
entidades, nomeada- Vilar, 17 de Fevereiro de 2005
mente na Procuradoria
Geral da República.
O Presidente da Assembleia Geral
O ano 2006 promete não
nos dar descanso, mas Nuno Pereira Azevedo
continuamos dispostos
a “arriscar”, pois “Só
quem arrisca é livre!”
O Presidente da Direcção
Aterro Sanitário do Oeste
Processos judiciais
Humberto Pereira Ger-
mano
Divulgamos neste boletim um memorando sobre os proces-
sos judiciais no âmbito do processo do Aterro Sanitário do
Oeste. Apesar de resumido não deixa de ser extenso, dada a
Nesta edição:
grande quantidade de processos que foram interpostos.
cedimento cautelar.
Perante esta decisão foi apresentado recurso - PROC. N.º 7873/00, no Tribunal da Relação de
Lisboa por se considerar que houve incumprimento/violação de normativos substantivos
(constitucionais) e processuais, dado que a decisão ignorou a motivação da pretensão formulada redu-
zindo-a a mera manifestação de repúdio por uma solução, tecendo mesmo considerações sobre a even-
tual justeza da mesma, fazendo uma análise que está excluída dum indeferimento liminar.
Este Tribunal mantém a decisão que indeferiu liminarmente a petição, por incompetência do
Tribunal Judicial da Comarca de Torres Vedras.
1.3- PROC. N.º 102/00 - Contra RESIOESTE, vários residentes no concelho de Alenquer, fre-
guesia de Vila Verde dos Francos, pediram também a suspensão do processo do ASO ao abrigo da Lei
de Acção Popular, no Tribunal Judicial da Comarca de Alenquer, no ano de 2000, o advogado foi o Dr.
Nuno Pinto Coelho de Faria.
Estando pendente igual providência no Tribunal de Torres Vedras é impossível a repetição de
uma causa (n.º 1, art.º 497º do C.P.C.), de facto os pedidos são os mesmos, por outro lado, a jurisdição
competente é a administrativa, pelo que a decisão foi o indeferimento liminar.
1.4- PROC. N.º 173/00 - Contra a RESIOESTE, vários representantes da população do conce-
lho do Cadaval, vieram mais uma vez pedir a suspensão do processo do ASO, no Tribunal Judicial da
Comarca do Cadaval, no ano 2000, o advogado foi o Dr. Nuno Pinto Coelho de Faria.
Em 21/12/2000 o Tribunal Judicial da Comarca do Cadaval decidiu que era incompetente, o
Tribunal competente é o Tribunal Administrativo e absolve a RESIOESTE.
Foi apresentado recurso de agravo desta decisão - PROC. N.º 6100/01 – 8ª Secção, ao Tribu-
nal da Relação de Lisboa, que em 28/6/2001 concedeu provimento ao agravo revogando a decisão
recorrida e determina a respectiva produção de provas.
Na sequência desta decisão foi interposto RECURSO - PROC. N.º 5378/01 no Tribunal Cen-
tral Administrativo, cuja decisão em 3/5/2001 negou provimento ao recurso, confirmando a sentença
recorrida.
2.2- PROC. N.º 625/01 2ª Secção – Contra a RESIOESTE veio a Junta de Freguesia do Vilar
pedir ao Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa que a RESIOESTE se abstenha de iniciar a
deposição de resíduos no ASO, alegando a falta de licenciamento pela Direcção Geral do Ambiente e a
falta de avaliação de impacte ambiental nos termos da Lei 69/2000. O advogado foi o Dr. Nuno Pinto
Coelho de Faria.
O Ministério Público emite parecer de que a intimação não pode deixar de ser indeferida por
irregularidades na forma processual.
O Tribunal rejeitou a providência requerida pela Junta de Freguesia do Vilar, porque não foi
identificado o meio processual principal.
4- RECURSOS CONTENCIOSOS
4.1- DE ANULAÇÃO COM EFEITOS SUSPENSIVOS DO DESPACHO N.º 3893/2000
DO SEOTCN (Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza) -
PROC. N.º 46.107
Foi interposto no Supremo Tribunal Administrativo por Gonçalo Rebelo de Andrade e Hum-
berto Germano, sendo o advogado o Dr. Nuno Pinto Coelho de Faria
Alegou-se que o despacho deveria ser conjunto com o Ministério do Equipamento Social, do
Ministério do Planeamento, criados subsequentemente à extinção do “Ministério do Equipamento,
Planeamento e da Administração do Território” e do Ministério da Economia e das Finanças.
Desconhecemos ainda a decisão final.
6- OUTROS
Para além destes processo foram ainda interpostos outros relacionados com o processo do Ater-
ro Sanitário do Oeste:
5.1- PROC. N.º 358/01 4ª Secção - INTIMAÇÃO PARA CONSULTA E PASSAGEM DE CER-
TIDÃO, entregue no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, pedido por Humberto Pereira Ger-
mano, contra a Direcção Regional do Ambiente de Lisboa e Vale do Tejo (DRA-LVT), devido à falta de
resposta desta entidade a um requerimento de 23/2/2001 para consulta dos relatórios dos técnicos da
DRA-LVT que têm acompanhado a obra de construção do ASO, da monitorização das águas
existentes na envolvente do local, etc
O Ministério Público emitiu parecer onde pugna pela verificação dos pressupostos de deferi-
mento do pedido e, consequentemente, pela intimação da autoridade requerida.
A decisão em 5/6/2001 deferiu o pedido e, em consequência, decide intimar a autoridade reque-
rida para em 10 dias, facultar a consulta do processo administrativo pedido pelo requerente.
Por falta de resposta da DRAOT – LVT, em desrespeito ao tribunal, foi feito 2º requerimento
ao Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa e o mesmo, em 28/6/2001 proferiu despacho onde
consta o seguinte: “informar as partes em como foi entregue ao Ministério Público certidão do requeri-
mento inicial, da sentença proferida, ... e do despacho que sobre ela recaiu, para efeitos de apuramen-
to de responsabilidade criminal”.
Foi interposto recurso desta decisão - PROC. N.º 6010/02, entregue no Tribunal Central
Administrativo.
O Ministério Público pronuncia-se pelo indeferimento do pedido de suspensão e manutenção
da sentença recorrida e em 31/1/2002 o tribunal indeferiu o pedido do recurso.
autorização prévia e para além disso, a decisão final estranhamente nada refere quanto ao processo n.º 46
Ambiente e Cidadania
Breves
MPI aderiu ao MUSP tuguesa das Associações de se aos insistentes pedidos por
Defesa do Ambiente), a que o parte da Comissão de Acompa-
Na reunião de direcção realiza- MPI já se associou, organiza nhamento.
da no dia 20 de Outubro de anualmente um encontro nacio-
2005, foi deliberado aderir ao nal. Nos dias 16 e 17 de Deliberação da Câmara
MUSP (Movimento dos Uten- Dezembro de 2005 realizou-se Municipal de Alenquer con-
tes dos Serviços Públicos). A o 16ª encontro, em Lisboa, cujo tra os ensaios com milho
assembleia-geral realizada em tema foi “Seca—um desafio transgénico
30 de Março mandatou a direc- nacional”.
ção para deliberar sobre esta No dia 27 de Janeiro da Câmara
questão depois de procurar mais Municipal de Alenquer delibe-
informações sobre as condições Monitorização da qualidade rou por unanimidade a proposta
de adesão a este movimento. do ar na envolvência do Ater- de deliberação da Coligação
Uma vez que o MUSP ainda ro Sanitário do Oeste “Pela nossa Terra” que consta
está em processo de legalização na aplicação do Princípio da
não serão cobradas quotas. Durante o mês de Janeiro foram Precaução incluindo nas cultu-
efectuadas análises à qualidade ras experimentais e em propor à
do ar em 3 locais próximos do Assembleia Municipal a decla-
Encontro Nacional das Asso- Aterro Sanitário, junto à veda- ração da área do concelho de
ciações de Defesa do Ambien- ção, no Olho Polido e no Vilar, Alenquer como “Zona Livre de
te durante um período mínimo de cultivo de variedades genetica-
1 semana por local. Esta moni- mente modificadas”. *
A CPADA (Confederação Por- torização agora realizada deve-
Nome_________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Morada ________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Telefone: ________________, fax: __________________, e.mail _________________________________
B.I. N.º ______________________, data de nascimento ___/___/___ , estado civil ___________________
N.º de contribuinte: _____________________ , profissão _______________________________________
Denúncias - Ambiente
Sempre que testemunhe uma agressão
ambiental deve denunciá-la do seguinte
modo:
AVISO
PEDE-SE A TODAS AS PESSOAS COM QUEIXAS
SOBRE O
MAU FUNCIONAMENTO DO ATERRO SANITÁ-
RIO DO OESTE A FAZÊ-LAS POR ESCRITO, ENTRE-
GANDO-NOS UMA CÓPIA, COMO FORMA DE CONSEGUIRMOS
PROVA DESTA QUEIXA, UMA VEZ QUE A INSPECÇÃO GERAL DO
AMBIENTE RECUSA-SE A FORNECER UM RELATÓRIO COM
TODAS AS QUEIXAS RECEBIDAS:
- ATRAVÉS DO FAX N.º 213 432 777, QUEM NÃO
POSSUIR APARELHO DE FAX, PODE DIRIGIR-SE À JUNTA DE FRE-
GUESIA DO VILAR PARA O SEU ENVIO.
OU
- POR CARTA PARA A MORADA: Rua de O Século,
n.º 63 1249-033 LISBOA