You are on page 1of 14

Direitos da Criança

“Para todas as crianças


Saúde,Educação,Igualdade e Protecção”!

(Unicef)
Introdução

• O Século XX é o século da
descoberta, valorização, defesa e
protecção da criança. No século
XX formulam-se os seus direitos
básicos, reconhecendo-se, com
eles, que a criança é um ser
humano especial, com
características específicas e que
tem direitos próprios.
Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por
unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC),
documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais:
Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990.

• Direitos Civis
• Direitos Políticos
• Direitos Económicos
• Direitos Sociais
• Direitos Culturais
A Convenção assenta em quatro pilares fundamentais que estão relacionados
com todos os outros direitos das crianças:

• A não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de


desenvolver todo o seu potencial – todas as crianças, em todas as circunstâncias,
em qualquer momento, em qualquer parte do mundo.

• O interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas


as acções e decisões que lhe digam respeito.

• A sobrevivência e desenvolvimento sublinha a importância vital da garantia de


acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças
possam desenvolver-se plenamente

• A opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida
em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.
A Convenção contém 54 artigos, que podem ser divididos em quatro categorias
de direitos:

• os direitos à sobrevivência (ex. o direito a cuidados adequados);

• os direitos relativos ao desenvolvimento (ex. o direito à educação);

• os direitos relativos à protecção (ex. o direito de ser protegida contra a


exploração);

• os direitos de participação (ex. o direito de exprimir a sua própria opinião).


Declaração dos Direitos da Criança
1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem
distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou
nacionalidade, quer sua ou de sua família.

2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e


devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e
dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.

3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.


4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde,
alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe
devem ser proporcionados cuidados e protecção especiais, incluindo cuidados
médicos antes e depois do parto.

5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à


educação e cuidados especiais.

6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer,


sempre que possível, sob a protecção dos pais, num ambiente de afecto e de
segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas
aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso
de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança
serão a directriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação;
esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá
ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos
mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas
empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os


primeiros a receber protecção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará protecção contra quaisquer formas de
negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar
quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua
saúde mental ou moral.

10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão,


de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade
universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser
postos a serviço de seus semelhantes.
Conclusão
Assim podemos dizer que a Declaração dos Direitos da Criança foi muito
importante para que estas tenham uma infância feliz e possam gozar, em seu
próprio benefício e no da sociedade, os direitos e as liberdades aqui
enunciados e apela a que os pais, os homens e as mulheres em sua
qualidade de indivíduos, e as organizações voluntárias, as autoridades locais
e os Governos nacionais reconheçam estes direitos e se empenhem pela sua
observância mediante medidas legislativas e de outra natureza,
progressivamente instituídas.
Bibliografia
• www.google.com
• Wikipédia
• www.sapo.pt
Identificação
• Joana Ribeiro
• Nº11
• 8ºE

You might also like