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Índice:
1. Objectivo: ....................................................................................................................................................... 5

2. Introdução: ..................................................................................................................................................... 6

3.Parte Experimental: ........................................................................................................................................ 9

Material e equipamento: ........................................................................................................................ 9

Reagentes e respectivas fichas de segurança: ................................................................................... 10

Protocolo experimental: ....................................................................................................................... 11

1. Solução de ácido sulfúrico, H2SO4, 6 N (3M) e 0,02 (0,01M): ..................................................... 11

2. Solução de ácido ascórbico: ........................................................................................................ 11

3. Solução mãe de alumínio (1,00mL=500μg Al): ........................................................................... 11

1. Solução tampão: .......................................................................................................................... 12

2. Solução mãe de corante: ............................................................................................................. 12

3. Solução de trabalho contendo corante: ....................................................................................... 12

4. Solução do Indicador laranja de metilo: ...................................................................................... 12

5. EDTA 0.01M: ............................................................................................................................... 12

6. Solução padrão de alumínio (1,00mL=5,00μg Al): ................................................................. 13

7. Solução de referência (C=150 μg/L)............................................................................................ 13

Preparação da curva de calibração: .................................................................................................... 13

Ácido sulfúrico, ácido clorídrico e Sulfato de Alumínio e Potássio: ........................................................ 15

EDTA e Ácido Ascórbico: ........................................................................................................................ 15

Ácido Acético: ......................................................................................................................................... 15

Acetato de Sódio: .................................................................................................................................... 15

4. Apresentação dos resultados: ..................................................................................................................... 16

Curva de calibração: ............................................................................................................................ 16

Concentração efectiva das soluções padrão e a incerteza associada: .............................................. 16

Solução mãe de alumínio: ...................................................................................................................... 16

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Solução padrão de alumínio: .................................................................................................................. 16

Concentração efectiva das réplicas a usar na curva de calibração: ...................................................... 17

Amostras: ................................................................................................................................................ 17

5. Tratamento e discussão dos resultados: ..................................................................................................... 19

Curva de calibração: ............................................................................................................................ 19

Determinação dos parâmetros da curva de calibração (y = bx + a): ...................................................... 19

Determinação das incertezas associadas: Sa e Sb: ................................................................................ 20

Equação da recta sob a forma de intervalo de confiança (para uma probabilidade de 95 %): .............. 22

Determinação do desvio padrão do método: .......................................................................................... 22

Determinação do limite de detecção (ldd) e do limite de quantificação (ldq) do método: ...................... 22

Determinação da concentração do alumínio nas várias amostras:..................................................... 23

Comparação dos valores determinados com os ldd e ld: ................................................................... 24

Comparação dos valores determinados com reais: ............................................................................ 24

Teste de Significância: ............................................................................................................................ 24

Teste t: .................................................................................................................................................... 25

Resultado do teste: .............................................................................................................................. 25

Teste de Significância: ............................................................................................................................ 26

Comparação com os resultados obtidos pelos dois grupos no mesmo dia: ....................................... 27

Comparação de dois valores médios experimentais: ............................................................................. 27

Análise do resultado do teste: ................................................................................................................. 29

Análise dos resultados obtidos no mesmo dia e em dias diferentes:.................................................. 30

Desvio padrão relativo (DPR): ................................................................................................................ 30

6. Conclusão e críticas: ................................................................................................................................... 31

7.Bibliografia: ................................................................................................................................................... 34

8.Anexos: ......................................................................................................................................................... 35

Cálculos relativos à preparação das soluções: ................................................................................... 35

Reagentes: .............................................................................................................................................. 35

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Ácido Sulfúrico, H2SO4, 0,02N e 6N: ............................................................................................... 35

Ácido concentrado 95-97% (m/m): .................................................................................................. 35

Preparação da solução de concentração 0,01M, a partir da solução 3M: ............................... 36

Preparação da solução de acido ascórbico: .............................................................................. 36

Preparação da solução tampão: .................................................................................................. 36

Cálculo da massa de acetato de sódio: ........................................................................................... 37

Preparação da solução de EDTA, 0,01M: ....................................................................................... 37

Preparação da solução de controlo: ................................................................................................ 37

Soluções usadas na preparação da curva de calibração: ............................................................... 38

Cálculo da concentração efectiva das soluções padrão e a incerteza associada: ......................... 38

Curva de calibração: ........................................................................................................................ 40

Determinação da concentração de alumínio nas amostras analisadas: ............................................. 41

Teste de Grubs: ............................................................................................................................... 41

Amostra da solução de referência do G5: .................................................................................. 41

Amostra da solução de referência do G3: ....................................................................................... 42

Amostra fornecida: ........................................................................................................................... 43

Amostra recolhida pelo grupo G5 .................................................................................................... 44

Amostra recolhida pelo grupo G3: ................................................................................................... 44

Comparação dos valores determinados pelo grupo com os reais: ..................................................... 45

Amostra referência G5: .................................................................................................................... 45

Amostra referência G3: .................................................................................................................... 45

Amostra fornecida: ........................................................................................................................... 45

Comparação dos resultados obtidos pelos dois grupos no mesmo dia: ............................................. 46

Amostra de referência G5: ............................................................................................................... 46

2
Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s 1 ) do grupo nº5 com a variância do
2
conjunto de resultados 2 (s 2 ) do grupo nº3: .......................................................................................... 46

Amostra fornecida: ........................................................................................................................... 47

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2
Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s1 ) do grupo nº5 com a variância do
2
conjunto de resultados 2 (s 2 ) do grupo nº3 ........................................................................................... 47

Amostra recolhida G3 ...................................................................................................................... 48

2
• Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s 1 ) do grupo nº5 com a variância do conjunto
2
de resultados 2 (s2 ) do grupo nº3 .......................................................................................................... 48

Comparação dos resultados obtidos pelos dois grupos em dias diferentes: ...................................... 49

Amostra de referência G3 ................................................................................................................ 49

2
Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s 1 ) do grupo nº5 com a variância do
2
conjunto de resultados 2 (s 2 ) do grupo nº3 ........................................................................................... 49

Análise dos resultados obtidos no mesmo dia e em dias diferentes:.................................................. 50

Desvio padrão relativo (DPR) .......................................................................................................... 50

Amostra de referência G5 ............................................................................................................. 50

Amostra fornecida ............................................................................................................................ 50

Amostra de referência G3 ................................................................................................................ 50

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1. Objectivo:
Este trabalho prático tem como objectivo a determinação da quantidade de alumínio
em cinco amostras distintas de água (uma fornecida, duas recolhidas e duas de
referência), através do método quantitativo da curva de calibração, utilizando a técnica de
espectrofotometria – Eriocromo Cianina.

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2. Introdução:
A água é uma substância muito abundante da natureza. Ela cobre mais de 70% da
superfície terrestre, sendo 96% salgada, cerca de 4% é doce. Verifica-se, pois, que
apenas 0,01% da água do Planeta está realmente disponível para uso humano, na
superfície ou em profundidades que permitem a sua exploração. Como produto
indispensável à manutenção da vida no planeta, a água tem despertado o interesse dos
mais diversos sectores, motivando-os a elaborarem modelos de uso e gestão capazes de
compatibilizar as procuras crescentes com a relativa escassez do produto na qualidade
desejada.

A lei da Qualidade da Água, aliada à sua importância legal, constitui um interessante


documento técnico sobre requisitos de classificação das águas e informações analíticas
qualitativas e quantitativas que a elas respeitam. No mesmo, qualidade de uma água é
definida como “o conjunto de valores de parâmetros físicos, químicos, biológicos e
microbiológicos da água que permite avaliar a sua adequação para determinados usos
directos ou potenciais”.

Embora a água potável, por um lado, não represente o máximo expoente de


exigência, em termos de controlo de qualidade e de limites permitidos para os vários
parâmetros físico-químicos e, por outro, ela se destine a ingestão numa pequena fracção
relativamente a outras utilizações domésticas, (2L/150L), ela constitui o referencial para o
abastecimento público.

Uma água potável, da qual tradicionalmente se espera que seja incolor, inodora e
insípida, deve poder ser ingerida em quantidades razoáveis, sem perigo para a saúde, ou
seja sem perigo de toxicidade. Para tal, devem ser respeitados os critérios de qualidade,
no que respeita às várias características, das organolépticas às microbiológicas.

O exame da água, principalmente daquela destinada ao consumo humano, é de


fundamental importância. Por ele pode-se ter certeza de que a água distribuída é de
confiança, se está isenta de microrganismos ou substâncias químicas que podem ser
prejudiciais à saúde das pessoas.

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Várias são as substâncias químicas presentes na água, como é o caso dos iões
alumínio, sulfato, ferro, cloreto, nitrato, cálcio, sódio entre outras.

O alumínio é o terceiro elemento mais abundante encontrado na natureza, depois do


oxigénio e do silício, e representa 8% da crosta terrestre.
A vasta distribuição do alumínio na crosta terrestre, explica a sua presença próximo de
toda a água natural como um sal solúvel, um colóide, ou um composto insolúvel que,
pode aparecer em água tratada ou água estragada como um resíduo de coagulação com
material contendo alumínio.

Na água, o alumínio é complexado e influenciado pelo pH, temperatura e a presença


de fluoretos, sulfatos, matéria orgânica e outros ligantes. A solubilidade é baixa em pH
entre 5,5 e 6,0. O alumínio deve apresentar maiores concentrações em profundidade,
onde o pH é menor e pode ocorrer anaerobiose.

O Alumínio quando ingerido através da água é absorvido pelo aparelho digestivo e


seu excesso pode danificar o sistema nervoso central e a estrutura óssea do ser humano,
por isso a concentração deste elemento tem que ser bem controlada devido aos riscos
associados à saúde. Consumidores saudáveis podem não representar problema de
maior, mas para doentes renais, quer pela ingestão, quer pela via da hemodiálise, pode
ser fatal (Évora, 1990). Há ainda indicações de que poderá estar na origem do sindroma
de Alzheimer (ou senilidade precoce).

Dai que o valor máximo permitido Ministério da Saúde (MS), é de 0,2mg/L.

Existem diversos métodos de análise química para a determinação da quantidade de


alumínio, entre eles:

o Método da Absorção Atómica: A absorção da luz por meio de átomos


oferece uma ferramenta analítica poderosa para as análises quantitativas e qualitativas. A
espectroscopia de absorção atómica (AAS) baseia-se no princípio que estabelece que os
átomos livres em estado estável podem absorver a luz a um certo comprimento de onda.
A absorção é específica a cada elemento, nenhum outro elemento absorve este
comprimento de onda. AAS é um método de elemento único usado para a análise de
traços de metal de amostras biológicas, metalúrgicas, farmacêuticas e atmosféricas. A

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determinação espectroscópica de espécies pode ser realizada meramente em uma


amostra gaseificada na qual os átomos individuais tais como Alumínio estão bem
separados uns dos outros.

A gama de concentração óptima para este método é 20 μg/L.

o Método “Inductively Coupled Plasma” (ICP): Este método consiste numa


espectroscopia de emissão para determinar concentrações de metais em amostras de
água para consumo e de águas residuais. Os átomos ou moléculas que são excitadas a
altos níveis de energia, podem cair para níveis menores, emitindo radiação, emissão ou
luminescência. Para os átomos excitados por uma fonte de energia de alta temperatura
esta emissão de luz é normalmente chamada de emissão atómica ou óptica
(espectroscopia de emissão atómica). A espectroscopia de emissão atómica (AES) utiliza
a medição quantitativa da emissão óptica de átomos excitados para determinar a
concentração da substância a ser analisada.

A gama de concentração óptima para este método é 100 μg/L.

o Método Violeta Pirocatecol Automatizado (PCV): o indicador Violeta


Pirocatecol reage com o alumínio para produzir um complexo colorido que absorve a um
comprimento de onda de 580nm. A expansão da cor depende do pH, o qual é ajustado
para um pH óptimo a 6,1.

A gama de concentração óptima para este método é 7 μg/L.

o Método Eriocromo Cianina R: A adição de Eriocromo Cianina R ás


soluções de alumínio a um pH 6,0, conduz a um complexo avermelhado que exibe um
máximo de absorção a 535nm. A intensidade da cor revelada é influenciada pela
concentração de alumínio, tempo de reacção, temperatura, pH, alcalinidade e
concentração de outros iões presentes na amostra. Para compensar a cor e a turbidez, o
alumínio é complexado com EDTA numa das amostras, que vai funcionar como branco. A
interferência do ferro e do manganês, dois elementos frequentemente encontrados na
água são eliminados por adição de ácido ascórbico.

A gama de concentração óptima para este método é 20 a 300μg/L.

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3.Parte Experimental:

 Material e equipamento:
Tabela 1 - Material

Material:
Balão volumétrico 50 ± 0,06mL
Balão volumétrico 100 ± 0,10mL
Balão volumétrico 250 ± 0,15mL
Balão volumétrico 500 mL
Balão volumétrico 1000 ± 0,4 mL
Pipeta volumétrica 10 ± 0,01mL
Pipeta volumétrica 5 ± 0,02 mL
Pipeta volumétrica 1 ± 0,002 mL
Pipeta graduada 1 ± 0,006mL
Pipeta graduada 2 mL
Pipeta graduada 10 ± 0,05mL
Micro-Bureta 2 mL
Cápsula de porcelana
Copos
Espátula
Vareta
Pipeta Pasteur

Tabela 2 - Equipamento

Equipamento:
Balança Analítica Scaltex SBA 31 (±0.0001g)
Espectrofotómetro de UV/Vis. Hach Dr/2000
Medidor pH HANNA Instruments 8417

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 Reagentes e respectivas fichas de segurança:

Tabela 3 – Fórmula molecular, massa molecular, estado físico e respectivas marcas

MASSA
FÓRMULA ESTADO
REAGENTES MOLECULAR MARCA
MOLECULAR FÍSICO
(G/MOL)

Ácido sulfúrico
H2SO4 98,08 Líquido
(95-97%, d=1,84Kg/L)

Sulfato de Alumínio e Riedel-de-Haën;


KAl(SO4)2.12H2O 474,26 Sólido
Potássio (99,5%) para análise

Riedel-de-Haën;
Eriocromo Cianina C23H15Na3O9S 528,31 Sólido
para análise

EDTA C10H14N2Na2O8.2H2O 372,24 Sólido

Acetato de sódio
C2H3NaO2.3H2O 136,08 Sólido Panreac
(99,0-101,0%)

Ácido Acético
C2H4O2 60,05 Líquido
(99,8%, d=1,05Kg/L)

Alaranjado de Metilo
C14H14N3O3SNa 327,34 Líquido
(0,5% em água)

Riedel-de-Haën;
Ácido Ascórbico C6H8O6 176,13 Sólido
para análise

Acido Clorídrico
HCl 36,45 Liquido
(0.05M)

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 Protocolo experimental:

Tratamento prévio do material de vidro:

Todo o material de vidro deve ser tratado com uma solução de HCl 1:1 (50% de HCl
+ 50% de H2O) a quente. A água usada nas lavagens não deve conter alumínio de forma
a evitar a contaminação das amostras.

Deve-se lavar convenientemente todo o material de vidro com água, para remover
todo o ácido.

Recolha, estabilização e transporte das amostras:

As amostras devem ser recolhidas para garrafas (preferencialmente de plástico)


limpas e previamente enxaguadas com ácido. Deve-se proceder a análise das mesmas
no mais curto espaço de tempo após a recolha.

Preparação das soluções:

1. Solução de ácido sulfúrico, H2SO4, 6 N (3M) e 0,02 (0,01M):

Partindo de uma solução de ácido sulfúrico concentrado (95- 97%), são medidos
8,30ml de ácido sulfúrico concentrado e transferidos para um balão de 50,00ml já
contendo uma pequena quantidade de água. Perfaz-se o volume com água obtendo uma
solução 3M. Desta são retirados 0,83ml para um balão volumétrico de 250ml e perfaz-se
o volume com água, para obter a solução 0,01M.

2. Solução de ácido ascórbico:

Dissolvem-se 0,05g de ácido ascórbico em água num balão volumétrico de 50ml,


perfaz-se o volume. Preparar diariamente.

3. Solução mãe de alumínio (1,00mL=500μg Al):

Dissolvem-se 8,791g de sulfato de alumínio e potássio, KAl (SO4)2.12H2O em água,


perfazendo o volume até aos 1000mL.

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1. Solução tampão:

Para a obtenção de uma solução de ácido acético 1M, retiram-se 14,3ml de uma
solução de ácido acético concentrado (99,8% (p/p)), transferindo-os para um balão
volumétrico de 250,0ml contendo água e perfazendo o volume com esta.

Para um balão volumétrico de 250 ml são colocados 34g de acetato sódio, uma
pequena quantidade de água e 10ml da solução de ácido acético 1M, preparada
anteriormente. Perfaz-se o volume com água.

2. Solução mãe de corante:

Eriocromo Cianina R: Pesam-se 300mg de corante diluindo-os em cerca de 50ml de


água. Ajustar o pH de 9 para 2,9 aproximadamente. Para tal são usados, ácido acético e
agua, 1:1 (serão necessários 3ml, aproximadamente). Diluir até perfazer o volume do
balão volumétrico de 100ml.

Estas soluções mantêm estáveis por um período de um ano.

3. Solução de trabalho contendo corante:

Transferir 10,0ml da solução mãe de corante e diluir até 100ml com água para um
balão volumétrico. Esta solução mantém-se estável por um período de 6 meses.

4. Solução do Indicador laranja de metilo:

Dissolver 0,1g de indicador alaranjado de metilo em 100,0ml de água destilada.

5. EDTA 0.01M:

Pesar 0,37g de EDTA, transferir para um balão volumétrico de 100ml e perfazer o


volume com água.

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6. Solução padrão de alumínio (1,00mL=5,00μg Al):

Medir 10,00mL da solução mãe de alumínio para um balão volumétrico de 1000mL e


diluir em água.

Preparar diariamente.

7. Solução de referência (C=150 μg/L)

Diluir a solução padrão de alumínio de 5000 μg/L para obter uma solução de
concentração 150 μg/L. Para tal transferir 15ml de solução padrão de alumínio para um
balão volumétrico de 500ml e perfazer o volume com água.

 Preparação da curva de calibração:

1) Preparar uma série de soluções padrão de alumínio desde os 0 a 7μg (0 a


280 μg/L baseado numa amostra de 25mL) através da medição dos volumes indicados na
tabela abaixo, partindo da solução padrão de alumínio. Estas soluções devem ser
transferidas para balões volumétricos de 50mL. Medir o volume de água necessário para
perfazer um total de aproximadamente 25ml.

Tabela 4 – Registo dos valores

Massa Al (μg) Volume (mL) Amostra nº


0,0 0,0 1
1,0 0,2* 2
2,0 0,4 3
4,0 0,8 4
6,0 1.2 5
7,0 1,4 6

2) Adicionar 1mL de H2SO4, 0,01M, para cada solução padrão anterior e agitar.
Adicionar 1mL de solução de ácido ascórbico e agitar. Adicionar 10mL de solução tampão
e voltar a agitar. Com uma pipeta volumétrica, adicionar 5,00mL de reagente corante de
trabalho e agitar. Perfazer imediatamente o volume de 50mL com água ultra pura. Agitar e
deixar repousar entre 5 a 10 minutos. A cor começa a desaparecer ao fim de 15 minutos.

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3) Ler a absorvância no espectrofotómetro, usando um comprimento de onda


de 535nm. Ajustar o instrumento para o zero de absorvância com o padrão que não
contenha alumínio. Medir as absorvâncias das restantes soluções padrão.

Tratamento das amostras na ausência do ião fluoreto e complexos de


diferentes fosfatos

Colocar 25,0mL da amostra numa cápsula de porcelana, e algumas gotas do


indicador alaranjado de metilo, titular com H2SO4 0,02N (0,01M), até se obter uma
coloração rosa pálida. Ler e registar o resultado, posteriormente rejeitar a amostra. Para
seis réplicas, à temperatura ambiente, adicionar a mesma quantidade de H 2SO4, 0,01M
usado na titulação e 1mL em excesso.

A uma das amostras, que irá funciona como branco, adicionar 1mL de solução de
EDTA. Isto vai fazer com que o EDTA complexe todo o alumínio presente, e compense a
cor e a turbidez. A todas as réplicas adicionar para o balão volumétrico de 50ml, 1mL de
ácido ascórbico, 10mL de solução tampão e 5,0mL de solução corante, perfazendo o
volume com água.

Calibrar para 0 de absorvância para um comprimento de onda de 535 nm, usando a


solução contendo EDTA. Após 5 a 10 minutos, ler a absorvância, e determinar a
concentração de alumínio a partir da curva de calibração determinada anteriormente.

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Métodos de eliminação dos reagentes:

Ácido sulfúrico, ácido clorídrico e Sulfato de Alumínio e Potássio:

Para pequenas quantidades de ácido, adicionar cuidadosamente a substancia à


água com agitação.

Ajustar o pH para o valor neutro, separar os sólidos e líquidos insolúveis e colocar


no local de recolhas apropriado. Deitar a solução aquosa pela banca com bastante água.
As reacções de hidrólise e neutralização são capazes de gerar calor e gases, os quais
podem ser controlados pela velocidade de adição.

EDTA e Ácido Ascórbico:

Dissolver ou misturar o material com um solvente combustível e queimar num


incinerador químico equipado com um filtro para retenção de impurezas.

Ácido Acético:

Sendo um composto combustível este é queimado num incinerador químico.

Acetato de Sódio:

Diluir em quantidade elevada de água e deitar na banca.

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4. Apresentação dos resultados:

Tabela 5 - Registos das massas dos reagentes pesados na balança analítica

Reagentes Massa (±0,0001) g


Ácido Ascórbico 0,0507
Sulfato de Alumínio e Potássio 8,7912
Acetato de Sódio 34,0300
Eriocromo Cianina R 0,3001
EDTA 0,3709

 Curva de calibração:

Tabela 6 - Registos das absorvâncias obtidas para as várias soluções padrão de alumínio de diferentes
concentrações, a λ=535nm

Concentração (μg/L) Absorvância


0,00 0,000
0,02 0,033
0,04 0,050
0,08 0,086
0,12 0,137
0,14 0,156

 Concentração efectiva das soluções padrão e a incerteza associada:

Solução mãe de alumínio:

c= 497,6±0,2 μg/ml

Solução padrão de alumínio:

c= 4,98±0,01 μg/ml

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Concentração efectiva das réplicas a usar na curva de calibração:

Tabela 7 - Concentração efectiva e incerteza associada das várias soluções padrão de alumínio e respectivas absorvâncias, para a
obtenção da curva de calibração.

Réplica nº Concentração Absorvância


(µg/mL)
1 0 0,000
2 0,020±0,001 0,033
3 0,040±0,002 0,050
4 0,080±0,004 0,086
5 0,120±0,006 0,137
6 0,140±0,007 0,156

Amostras:

Tabela 8 - Registos das absorvâncias (a λ=535nm) obtidas para as várias réplicas, da água recolhida pelo grupo G5 no dia 2/11/07

Réplica nº Absorvância
1 -0,008
2 -0,030
3 -0,035
4 -0,037
5 -0,040

Tabela 9 - Registos das absorvâncias (a λ=535nm) obtidas para as várias réplicas, da amostra de referencia do G5, no dia 2/11/07

Réplica nº Absorvância
1 0,071
2 0,067
3 0,059
4 0,085
5 0,057

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Tabela 10 - Registos das absorvâncias (a λ=535nm) obtidas para as várias réplicas, da água fornecida pela docente, no dia
2/11/07

Réplica nº Absorvância
1 0,665
2 0,650
3 0,672
4 0,653
5 0,660

Tabela 11 - Registos das absorvâncias (a λ=535nm) obtidas para as várias réplicas, da água recolhida pelo G3, no dia 16/11/07

Réplica nº Absorvância
1 0,009
2 -0,004
3 -0,008
4 -0,013
5 -0,005

Tabela 12 - Registos das absorvâncias (a λ=535nm) obtidas para as várias réplicas, da amostra de referência do G3, no dia
16/11/07

Réplica nº Absorvância
1 0,075
2 0,075

Tabela 13 - Registos das absorvâncias (a λ=535nm) obtidas para as várias réplicas, da água fornecida pela docente diluída
10vezes, no dia 16/11/07

Réplica nº Absorvância
1 0,071
2 0,071
3 0,079
4 0,083
5 0,075

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5. Tratamento e discussão dos resultados:

 Curva de calibração:

Gráfico 1 - Curva de calibração da absorvância vs concentração de alumínio (μg/mL)

Curva de calibração

0,18
0,16 y = 1,0818x + 0,0049
2
0,14 R = 0,9944
Absorvância

0,12
0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16
Concentração (μg/ml)

Determinação dos parâmetros da curva de calibração (y = bx + a):

Pelo método dos mínimos quadrados a, b e r (coeficiente de correlação):

2
 
  i   y i  y   χ  χ y  y
i i
R2   i  b i
a  y  b
 2  2  χ  χ 
2

  i      y i  y  
i
i
 i  i 

y = 1,0818x + 0,0049

R2= 0,9944

R = 0,9972

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Determinação das incertezas associadas: Sa e Sb:

ŷ -Estimativa de y dada pela recta de regressão

n – nº pontos utilizados no traçado da recta

Tabela 14 - Registo dos valores necessários para o cálculo das incertezas associadas aos termos da recta

xi xi2 (xi- x )2 yi ŷ (yi-ŷi)2


0 0 4,41*10-3 0 0,0049 2,401E-05
0,0199 3,9*10-4 2,16*10-3 0,033 0,0264* 4,319E-05
0,0398 1,6*10-3 7,07*10-4 0,050 0,0480 4,179E-06
0,0797 6,3*10-3 1,71*10-4 0,086 0,0911 2,621E-05
0,1195 1,4*10-2 2,82*10-3 0,137 0,1342 7,98E-06
0,1394 1,9*10-2 5,33*10-3 0,156 0,1557 8,826E-08
-2
Σ 0,3983 0,04129 1,56*10 0,462 0,4603 1,057*10-4
Média 0,0664 0,077

* Em anexos

b – Declive e erro associado

ŷ -Estimativa de y dada pela recta de regressão

n – nº pontos utilizados no traçado da recta

Valor tabelado
b ± t(n-2) Sb t(n-2) = 2,776 para 95%

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^
( yi  y i) 2
Sy/x 
n2

1,057 * 104
S y /x  => Sy/x = 5,14*10-3
4

Sy/x
Sb 
 x 2
i i x

5.14 * 103
Sb  => Sb = 0,04
1,56 * 102

b = (1,0818±2,776*0,04) => b = (1,082±0,111)

a – Ordenada na origem e erro associado:

a ± t(n-2) Sa

i x i
2

S a  S y /x
n i (x i  x ) 2

4 ,1 * 102
S a  5,14 * 10 3
2
=> Sa = 3,40*10-3
6 * 1,56 * 10

a = (0,0049±2,776*(3,40*10-3)) => a = (0,005±0,009)

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Equação da recta sob a forma de intervalo de confiança (para uma


probabilidade de 95 %):

y = (1,082±0,111) x + (0,005±0,009)

Determinação do desvio padrão do método:

Desvio padrão do método (Sm), em unidades de concentração.

S y /X 3
Sm  ⇔ Sm  5,14 * 10 ⇔ Sm  4,67 * 103
b 1,1

Determinação do limite de detecção (ldd) e do limite de quantificação (ldq) do


método:

Limite de detecção (ldd), em unidades de concentração.

S
ldd  3,3 y / x ⇔ ldd  3,3
5,14* 10  3
⇔ ldd  1,54 * 102
b 1,1

Limite de quantificação (ldq), em unidades de concentração.

S
ldq  10 y / x ⇔ ldq  10
5,14* 10  3
⇔ ldq  4,67 * 102
b 1,1

Para 25mL  ldd = 3,08*10 -2 μg/mL

 ldq = 9,34*10 -2 μg/mL

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 Determinação da concentração do alumínio nas várias amostras:

Utilizando a curva de calibração obtida determina-se, por interpolação, o valor da


concentração (x), a partir do sinal (y0) medido experimentalmente.

Este valor x tem como incerteza associada (sx):

S y /x 1 1 (y 0  y ) 2
Sx  (   )
b m n b 2 (x i  x ) 2

m – nº de medidas feitas para obter o valor yo

n- nº de pontos da curva de calibração

A incerteza associada à concentração (s), também pode ser calculada através da


expressão:

 x i  x 
2

s
n

O desvio maior será a incerteza associada à concentração da amostra.

Tabela 15 - valores da concentração de alumínio nas amostras

Amostra [Al3+] (μg/mL)


Recolhida G5 Não detectada
Recolhida G3 Não detectada
Referência G5 0,116±0,058
Referência G3 0,129±0,098
Fornecida 1,300±0,026

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 Comparação dos valores determinados com os ldd e ld:

Tabela 16 - Comparação dos valores da concentração de alumínio com o ldd e ldq do método.

Amostra [Al3+] (μg/mL) ldd (μg/mL) ldq (μg/mL)


Recolhida G5 Não detectada
Recolhida G3 Não detectada
Referência G5 0,116±0,058 3,08 *10-2 9,34*10-2
Referência G3 0,129±0,098
Fornecida 1,300±0,026

 Comparação dos valores determinados com reais:

Exactidão – proximidade da média de uma série de réplicas ( x ) e do valor real (μ).

Determinação do erro relativo (ER) – comparar x com μ

(  )
ER %  * 100

Teste de Significância:

• Permite testar a existência de erros sistemáticos

• Comparar o valor médio x com o valor real μ

• t tabelado: para n-1 graus de liberdade e para uma probabilidade de 95%

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Teste t:

É testada a veracidade de H0: x = μ

(  )  n
t cal 
s

 Resultado do teste:

• Se |t calculado| < t tabelado  H0 é aceite não há diferença significativa entre o


valor médio e µ, para um determinado nível de significância (as diferenças observadas
devem-se apenas a erros aleatórios).

• Se |t calculado| > t tabeladoH0 é rejeitada há diferença significativa entre o valor


médio e µ, para um determinado nível de significância (as diferenças observadas podem
ser atribuídas a erros sistemáticos)

Tabela 17 - Comparação dos erros relativos de cada amostra com os do Standard Methods

Amostra ER (%) ER (%) do SM


Referência G5 22,7 1,7
Referência G3 14,0 1,7
Fornecida 35,0 1,7

As amostras apresentam um erro relativo superior ao do Standard Methods

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Teste de Significância:

Tabela 18 - Comparação do t calculado com o t tabelado, para um nível de significância de 95%

Amostra tcal  ttab


Referência G5 3,67 2,78
Referência G3 3,85 12,7
Fornecida 165,7 2,78

Há evidência da existência de erros sistemáticos durante a realização do trabalho


experimental.

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 Comparação com os resultados obtidos pelos dois grupos no


mesmo dia:

Comparação de dois valores médios experimentais:

Teste t

 Comparar o valor médio da concentração do grupo 5 (  1 ) com o valor médio


concentração do grupo 3 (  2 ), para cada amostra
 Testar se as diferenças observadas se devem apenas a erros aleatórios.

H0:  1 =  2

Podem ocorrer duas situações:

Situação A) – As variâncias dos dois conjuntos de resultados não diferem


significativamente

Situação B) – As variâncias dos dois conjuntos de resultados diferem


significativamente

Para saber qual a situação (A ou B) faz-se o teste F:

Verificação das variâncias dos dois conjuntos de resultados. Análise da


divergência (teste F):

 Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s12) do grupo nº5 com a


variância do conjunto de resultados 2 (s22) do grupo nº3

Amostra 1 - com média  1 , desvio padrão s1 e n1 réplicas.

Amostra 2 - com média  2 , desvio padrão s2 e n2 réplicas.

H0: s12= s22

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Determinar o valor de F pela expressão:

2
S
F  12 F deve ser maior que 1 (s12> s22)
S2

O nº graus de liberdade é: n1-1 para o numerador e n2-1 para o denominador

Comparar o valor de F calculado pela expressão anterior com o valor de F tabelado

F tabelado: para n1-1 e para n2-1 graus de liberdade e para um nível de significância
de 95%.

Possíveis resultados para o teste:

• Se F calculado <F tabelado  H0 é aceite não há diferença significativa nas


variâncias dos dois conjuntos de resultados (situação A)

• Se F calculado > F tabelado  H0 é rejeitada há diferença significativa nas


variâncias dos dois conjuntos de resultados (situação B)

Comparação de dois valores médios experimentais:

Situação A) – desvios padrão das duas amostras não diferem significativamente

Amostra 1 – com média  1 , desvio padrão s1 e n1 réplicas.

Amostra 2 – com média  2 , desvio padrão s2 e n2 réplicas.

Determina-se o valor de t pela expressão:

t cal 
 1   2 
s 1 / n 1  1 / n 2 

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Em que s2 é obtido pela expressão:

s 2

n 1  1s 1  n 2  1s 2
2 2

n1  n2 2

E o nº graus de liberdade é: (n1 + n2) – 2

Análise do resultado do teste:

• Se |tcalculado| <t tabeladoH0 é aceite não há diferença significativa entre  1 e  2 ,


para um nível de significância de 95% (as diferenças observadas devem-se apenas a
erros aleatórios),

• Se |tcalculado| > t tabeladoH0 é rejeitada há diferença significativa entre  1 e  2


para um nível de significância de 95%(as diferenças observadas podem ser atribuídas a
erros sistemáticos)

Tabela 19 - Comparação das concentrações determinadas por cada grupo e respectivos valores de F.

Amostra [Al3+] (μg/mL) [Al3+] (μg/mL) Fcalculado Ftabelado


determinada pelo G5 determinada pelo G3
Recolhida G5 Não detectada Não detectada ----- -----
Recolhida G3 Não detectada 0,14 ±0,02 1,10 9,605
Referência G5 0,116± 0,058 0,08±0,02 6,18 9,605

Referência G3 0,129± 0,098 0,05±0,03 1,45 899,5


Fornecida 1,300± 0,026 1,34± 0,01 0,036 9,605

Não há diferenças significativas entre as variâncias dos dois grupos (Fcalc<Ftab)

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Tabela 20 - Comparação do t tabelado com o t calculado para cada amostra

Amostra t calculado ttabelado

Recolhida G5 ----- -----

Recolhida G3 27,3 2,31

Referência G5 3,60 2,31

Referência G3* 10,6 2,57

Fornecida 1,77 2,31

* Resultado obtido pelos dois grupos em dias diferentes

Há diferença significativa entre as concentrações dos grupos, com excepção da


concentração da amostra fornecida. As diferenças verificadas podem ser atribuídas a
erros sistemáticos.

 Análise dos resultados obtidos no mesmo dia e em dias diferentes:

Desvio padrão relativo (DPR):

s
DPR %  * 100

Tabela 21 - Comparação do desvio padrão relativo de cada amostra com os do Standard Methods

Amostra DPR (%) DPR (%) do SM


Referência G5 18,04 34,4
Referência G3 5,96 34,4
Fornecida 5,96 34,4

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6. Conclusão e críticas:

Este trabalho prático teve como objectivo a determinação do teor em alumínio em


diferentes amostras de água - uma amostra de referência, uma amostra recolhida pelos
alunos e uma amostra fornecida pela docente. Para tal, foi usado o método
espectrofotométrico de adição de Eriocromo Cianina R.

Inicialmente foi traçada uma curva de calibração medindo as absorvâncias a seis


soluções padrão de alumínio, das quais se retirou uma equação da recta y=1,082 x

+ 0,005 e cujo factor de correlação é de 0,997 que nos indica uma boa linearidade.

As concentrações de alumínio foram calculadas por interpolação das absorvãncias


obtidas com a recta. Obteve-se para a amostra de referência do G5 uma concentração de
alumínio de (0,116±0,058) μg/mL, para a referência do grupo G3 (0,129±0,098) μg/mL,

para a fornecida (1,300±0,026) μg/mL. Não foi possível detectar nem quantificar
alumínio nas amostras recolhidas pelos dois grupos, conclui-se portanto que a
concentração presente será inferior ao limite de detecção (3,08*10 -2 μg/mL) do método.

No que respeita aos valores do limite de detecção e do limite de quantificação


-2
(9,34*10 μg/mL) tem-se que para valores abaixo de 0,0308 não é possível detectar a
espécie e para valores abaixo de 0,0934 sabe-se que existe mas não é possível
quantificá-la, ou seja, não se pode determinar a sua concentração. Todos os nossos
valores, já acima mencionados, são detectados e quantificados com excepção das
amostras de águas recolhidas, conclui-se portanto que a concentração presente será
inferior ao ldd do método.

O valor máximo recomendado (VMR) da concentração do ião alumínio para uma


água de consumo é de 0,05 mg/L e o valor máximo admissível (VMA) é de 0,2 mg/L.
Daqui conclui-se que as águas em estudo estão dentro dos valores especificados no
Diário da República, com excepção da amostra fornecida.

Para comparar os valores determinados pelo grupo com os “verdadeiros”, procedeu-


se ao cálculo do erro relativo e do teste t.

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O erro relativo das amostras analisadas permite ter uma ideia dos erros
sistemáticos surgidos durante o trabalho prático. Uma vez que estes afectam a exactidão,
pode-se dizer que a proximidade do valor médio ao valor real foi afectada com um erro
relativo de 22,7% para a amostra de referência G5, de 14,0% para a amostra de
referência G3 e 35,0% para a amostra fornecida. Todos os valores de erro relativo
determinados são superiores ao do Standard Methods (1,7%). A percentagem
determinada para a amostra fornecida é a mais elevada, o que em seguida é confirmado
com o elevado valor de t calculado. Pressupõe-se que tal, seja o resultado de um errado
valor de concentração verdadeira.

O teste T avalia a existência de erros sistemáticos, partindo de uma hipótese nula


onde estes não existem (Ho : x = μ). Como tcalc> ttab, a hipótese nula é rejeitada, para um
nível de significância de 0,05, existindo assim erros sistemáticos em duas das amostras,
na referência do G5 e na fornecida. O mesmo tipo de erros também deveriam ter sido
verificados para amostra de referência G3, acontece que o t tabelado apresenta o valor
superior ao do calculado, isto porque o números de replicas foi reduzido de 5 para 2, uma
vez que acabou um dos reagentes durante a realização do trabalho.

Posteriormente, de forma a comparar resultados obtidos pelos dois grupos


procedeu-se à realização de dois testes de significância, sendo eles o teste T e o teste F.

O teste F verifica se as variâncias dos dois conjuntos de resultados diferem para os


dois grupos, como F calculado é sempre menor do F tabelado, não há diferença
significativa nas variâncias dos dois conjuntos de resultados, para um nível de
significância de 95%.

Por sua vez, o teste t dá-nos informação sobre as semelhanças ou diferenças entre
as concentrações das amostras dos dois grupos. Verifica-se que para a amostra fornecida
o valor de t calculado é inferior ao valor de t tabelado, o que indica proximidade dos
valores obtidos para a mesma amostra nos dois grupos. No que respeitas às amostras de
referência, o valor de t calculado é superior ao t tabelado o que indicia uma diferença
assinalável das concentrações obtidas pelos dois grupos pressupondo assim a existência
de erros sistemáticos.

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Relativamente aos erros aleatórios, estes afectam a precisão, a qual mede a


reprodutibilidade de medidas repetidas. Quando se menciona precisão ou erros aleatórios
usa-se o desvio padrão ou o desvio padrão relativo (DPR), sendo este último usado
quando se quer comparar resultados, pois assim já se entra com o valor médio.

Em relação ao DPR das concentrações das amostras de água concluiu-se que a


amostra de referência do G5 é de 17,88%, a do G3 de 6,01% e a fornecida de 0,73%,
sendo estes valores inferiores ao do standard methods (34,4%).

Não é possível concluir relativamente á reprodutibilidade dos resultados, visto que


não foi possível fazer a análise da amostra fornecida em dias diferentes.

O método utilizado na realização do trabalho prático, ainda que de simples


instrumentação e relativo baixo custo, não foi o mais adequado para a realização do
objectivo proposto isto porque o ldd do método é superior a concentração de alumínio
presente em algumas amostras, nomeadamente nas recolhidas pelos grupos. Assim para
a determinação da quantidade de alumínio na água deveria ter sido usado um método
espectrofotométrico com um limite de detecção inferior.

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7.Bibliografia:

 L.S.Clesceri, A.E. Greenberg, A.D. Eaton (eds), Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater, (1994). 20ª Ed, American Public Health
Association.
 NP-409 (1966) -Norma Portuguesa colheita das amostras para análise físico-
química – Instituto Português da Qualidade
 4, Outubro, 2007- www.Merch.de,
 1, Outubro, 2007http://cdcc.sc.usp.br/ciencia/index.html

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8.Anexos:

 Cálculos relativos à preparação das soluções:

Reagentes:

 Ácido Sulfúrico, H2SO4, 0,02N e 6N:

conc.mol/L = conc.normalidade
nºequivalente

0,02N = __ 0,02N __ = 0,01M


2 equivalente

6N = __ 6N ____ = 3M
2 equivalente

 Ácido concentrado 95-97% (m/m):

Preparação da solução H2SO4 3M

M(H2SO4) 98,08g/mol
[H2SO4] 3,0M
V 50mL
d 1,84 Kg/L
96% (p/p)

C = _n_ ↔ n = C*V ↔ n = 3,0*0,050 ↔ n = 0,15 mol de H2SO4


V
n = _m_ ↔ m = n*M ↔ m = 0,15*98,08 ↔ m = 14,71g de H2SO4
M

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_____________
96g H2SO4 100g de solução

14,71g H2SO4 _____________ x x = 15,32g de solução

d = _m_ ↔ V = _m_ ↔ V = 15,32 ↔ V = 8,3mL


V d 1,84

 Preparação da solução de concentração 0,01M, a partir da solução 3M:

C1V1 = C2V2

0,01*250 = 3,0* V2 ↔ V2 = 0.83mL

 Preparação da solução de acido ascórbico:

0,1 g ac. Ascórbico 100ml de solução.

x 50ml de solução x= 0.05g ac. Ascórbico

 Preparação da solução tampão:

M(C2H4O2) 60,05g/mol
[C2H4O2] 1,0M
V 250mL
d 1,05 Kg/L
99,8% (p/p)

C = _n_ ↔ n = C*V ↔ n = 1,0*0,250 ↔ n = 0,250 mol de C2H4O2


V
n = _m_ ↔ m = n*M ↔ m = 0,250*60,05 ↔ m = 15,01g de C2H4O2
M

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_____________
99,8g C2H4O2 100g de solução

15,01g C2H4O2 _____________ x x = 15,04g de solução

d = _m_ ↔ V = _m_ ↔ V = 15,04 ↔ V = 14,3mL


V d 1,05

 Cálculo da massa de acetato de sódio:

_____________
136g C2H3NaO2.3H2O 1000mL
_____________
x 250mL x = 34g C2H3NaO2.3H2O

 Preparação da solução de EDTA, 0,01M:

M(C10H14N2Na2O8.2H2O) = 372,24g/mol

[C10H14N2NaO8.2H2O] = 0,01M

V = 100mL = 0,100L

C = _n_ ↔ n = C*V ↔ n = 0,01*0.100 ↔ n = 1,0*10-3 mol de EDTA


V
n = _m_ ↔ m = n*M ↔ m =1,0*10-3*372,24 ↔ m = 0,37g de EDTA
M

 Preparação da solução de controlo:

Cf 150,0μg/L
Vf 500mL
Vi ?

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_____________
1,00mL 5,0 μg/L
_____________
1000mL x x = 5000μg/L = Ci

CiVi = CfVf

5000,0*Vi = 150,0* 0,500 ↔ Vi = 0,015L = 15mL

 Soluções usadas na preparação da curva de calibração:

Exemplo de Cálculo:

*
_____________
1mL 5μg
_____________
x 1 μg x = 0,2mL

 Cálculo da concentração efectiva das soluções padrão e a incerteza associada:

Solução mãe de alumínio:

m (KAl(SO4)2.12H2O) = 8,7912g
M = 474,26g/mol

_____________
Grau de pureza = 99,5% 8,7912g 100%
_____________
V=1000ml x 99,5% x =8,7472g

n = _m_ ↔ n = _8,7472_ ↔ n = 0,0184 mol


M 474,26

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Estequiometria:

1mol de (KAl(SO4)2.12H2O) _____________ 1mol de Al3+

n (Al3+) = 0,0184mol
M (Al3+) = 26,98g/mol

n = _m_ ↔ m = n*M ↔ m = 0,0184*26,98 ↔ m = 0,4976g = 497,6*103 μg


M
C = _m_ ↔ C = 497,6*103 ↔ C = 497,6 μg/mL
V 1000

C   m  2  V  2  C   0,0001  2  0,4  2 
    =>       => σC = 1,9864*10 μg/mL
-1
C   m   V   496,4   8,7472  1000  
   

Ci = (497,2±0,2) μg/mL

Solução padrão de alumínio:

Vi 10mL
Vf 1000mL
Ci (497,2±0,2) μg/mL
CiVi = CfVf
496,4*10 = Cf* 1000 ↔ Cf = 4,976 μg/mL

Cf   Ci  2  Vi  2  Vf 


2

       
Cf   Ci   Vi   Vf  
 

Cf   0,2  2  0,01  2  0,4  2 


        => σ Cf = 0,01/mL
4 ,964   497,6   10   1000  
 

Cf = (4,98±0,01) μg/mL

Nome e número de Aluno Página 39 de 50


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 Curva de calibração:

Cálculo das concentrações efectivas das 5 soluções padrão usadas como replicas.

Cf 0,02 μg/mL
Ci (4,98±0,01) μg/mL
Vi 0,2 mL
Vf 50 mL

CiVi = CfVf

4,98*0,2 = Cf* 50 ↔ Cf = 0,0199μg/mL

Cf   0,01  2  0,01  2  0,06  2 


        => σ Cf = 9,985*10 μg/mL
-4
0,0199  
  4 ,98   0,2   50  

Cf = (0,020±0,001) μg/mL

Procede-se de forma análoga para o cálculo das outras soluções (os resultados
obtidos encontram-se na tabela nº4).

(Tabela 11 : Registo dos valores necessários para o cálculo das incertezas associadas
aos termos da recta)

*Exemplo do cálculo de ŷ:

ŷ = (1,0818*0,0199) +0,0049

ŷ =0,0264

Nome e número de Aluno Página 40 de 50


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 Determinação da concentração de alumínio nas amostras analisadas:

 Teste de Grubs:

Amostra da Solução de referência G5:

G = |S- x |

G Valor suspeito
s Desvio padrão
x Média

G = |0,085-0,068| ↔ G = 1,595
1,1*10-2
Gcal = 1,595 => Como Gcal < Gtab(n-4), o valor não é rejeitado
Gtab(n-4) = 1,715

 Amostra da solução de referência do G5:

y = bx+a ↔ y= 1,082x + 0,005

Valores das concentrações de alumínio obtidos por interpolação na curva de calibração

Réplica nº Absorvância [Al3+] (μg/mL)


1 0,071 0,061
2 0,067 0,057
3 0,059 0,050
4 0,085 0,074
5 0,057 0,048

Nome e número de Aluno Página 41 de 50


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Media [Al3+]= 0,058 (μg/mL) em 50mL

c1 v1 =c2 v2 ↔ 0,058*50= c2 *25↔ c2=0,116 μg/mL em 25mL

Sx=2,074 * 10-2 para 25 mL

Intervalo de confiança de 95%

yo ± t(n-2) Sx

[Al3+] = (0,116± 2,776 * (2,074*10-2) μg/mL

[Al3+] = (0,116±0,058) μg/mL

 Amostra da solução de referência do G3:

y0 = 0,075

y = bx+a ↔ 0,075 = 1,082x + 0,005 ↔ x = 0,0647 μg/mL em 50mL

S y /x 1 1 (y 0  y ) 2
Sx  (   )
b m n b 2 (x i  x ) 2

5,14 *10^ 3 1 1 (0,075  0,077) 2


Sx    => Sx = 3,879*10-3 μg/mL para 50 mL
1,082 2 6 (1,082) 2 *1,56 *10 2

Intervalo de confiança de 95%

[Al3+] = 0,129± 12,706 * (7,759*10-3) μg/mL

[Al3+] = (0,129±0,098) μg/mL

Nome e número de Aluno Página 42 de 50


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 Amostra fornecida:

Esta amostra foi diluída 10 vezes, visto que a amostra inicial se encontrava fora do
limite de linearidade.

Valores das concentrações de alumínio obtidos por interpolação na curva de calibração

Réplica nº Absorvância [Al3+] (μg/mL)


1 0,071 0,061
2 0,071 0,061
3 0,079 0,068
4 0,083 0,072
5 0,075 0,065

Media [Al3+]= 0,065 (μg/mL) em 50mL

Para 25ml, a concentração inicial vem que:

[Al3+] = 0,065 *10*2 ↔ [Al3+]= 1,30 μg/mL

Intervalo de confiança de 95%

[Al3+] = 1,300 ± 2,776 * (9,444*10-3) μg/mL

[Al3+] = (1,300±0,026) μg/mL

Nome e número de Aluno Página 43 de 50


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 Amostra recolhida pelo grupo G5

Os valores de absorvância obtidos não permitem o cálculo da concentração de


alumínio presente na amostra, logo este valor estará abaixo do ldd do método utilizado.

Considerando que [Al3+]=0 μg/mL

5,14 *10^ 3 1 1 (0  0,077) 2


Sx    2 2
=> Sx =3,950*10-3 em 50ml
1,082 5 6 (1,082) *1,56 *10

Intervalo de confiança de 95%

[Al3+] = 0,000 ± 2,776 * (7,900*10-3) μg/mL

[Al3+] = (0,000±0,022) μg/mL

 Amostra recolhida pelo grupo G3:

Considerando que [Al3+]=0 μg/mL

5,14 *10^ 3 1 1 (0  0,077) 2


Sx    => Sx =3,950*10-3 em 50ml
1,082 5 6 (1,082) 2 *1,56 *10 2

Intervalo de confiança de 95%

[Al3+] = 0,000± 2,776 * (7,900*10-3) μg/mL

[Al3+] = (0,000±0,022) μg/mL

Nome e número de Aluno Página 44 de 50


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 Comparação dos valores determinados pelo grupo com os reais:

 Amostra referência G5:

(0,116  0,150)
ER %  *100 ↔ ER=22,7%
0,150

(0,116  0,150)  5
t cal  ↔  t cal =3,67
2,074 *10 2
t tab= 2,78
Como t cal> t tab há evidência da existência de erros sistemáticos

 Amostra referência G3:

(0,129  0,150)
ER %  *100 ↔ ER=14%
0,150

(0,129  0,150)  2
t cal  ↔ t cal =3,83
7,759 *10 3
t tab= 12,7
t cal < t tab não há evidência da existência de erros sistemáticos

 Amostra fornecida:

(1,30  2)
ER %  * 100 ↔ ER=35,0 %
2

(1,30  2)  5
t cal  *100 ↔  t cal =165,7
9,444 *10 3
t tab= 2,78
Como t cal > t tab há evidência da existência de erros sistemáticos

Nome e número de Aluno Página 45 de 50


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 Comparação dos resultados obtidos pelos dois grupos no mesmo dia:

 Amostra de referência G5:

Grupo nº5 Grupo nº3


Al 3+= 0,116 μg/mL Al 3+= 0,08 μg/mL
s= 2,074*10-2 s= 8, 34*10-3
n=5 n=5

 Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s12) do grupo nº5 com a


variância do conjunto de resultados 2 (s22) do grupo nº3:

H0: s12= s22

F
2,074 *10  2 2
⇔ F= 6,18
8,34 *10  3 2

Ftab=9,605
Fcal < Ftab  H0 é aceite
Não há diferença significativa na variância dos dois conjuntos de resultados
(situação A)

H0:  1 =  2

s 
2  2

4 * 2 ,074 * 102  4  8,34 * 103 
2

⇔s= 1,58*10-2
8

t cal 
0,116  0,08 ⇔t cal=3,60
1,58 *10 2 1 / 5  1 / 5

t tab= 2,31

|tcalculado| > t tabeladoH0 é rejeitada há diferença significativa entre  1 e  2 para


um nível de significância de 95%(as diferenças observadas podem ser atribuídas a erros
sistemáticos)

Nome e número de Aluno Página 46 de 50


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 Amostra fornecida:

Grupo nº5 Grupo nº3


Al 3+=1,30 μg/mL Al 3+= 1,34 μg/mL
s= 9,444*10-3 s= 4,98*10-2
n=5 n=5

 Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s12) do grupo nº5 com a


variância do conjunto de resultados 2 (s22) do grupo nº3

H0: s12= s22

F
9,444 *10  3 2
⇔ F= 0,036
4,98 *10  2 2

Ftab=9,605
Fcal < Ftab  H0 é aceite
Não há diferença significativa na variância dos dois conjuntos de resultados
(situação A)

H0:  1 =  2

s 
2 
4 * 9,444 *10 3   44,98 *10 
2 2 2
⇔s= 3,58*10-2
8

t cal 
1,30  1,34 ⇔t cal=-1,77
3,58 *10 2 1 / 5  1 / 5

t tab= 2,31

|tcalculado| < t tabelado

Nome e número de Aluno Página 47 de 50


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 Amostra recolhida G3

Grupo nº5 Grupo nº3


Al 3+=0 μg/mL Al 3+= 0,14 μg/mL
s= 7,90*10-3 s= 8,3*10-3
n=5 n=5

• Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s12) do grupo nº5 com a


variância do conjunto de resultados 2 (s22) do grupo nº3

H0: s12= s22

F
8,3 *10  3 2
⇔ F= 1,10
7,90 *10  3 2

Ftab=9,605
Fcal < Ftab  H0 é aceite
Não há diferença significativa na variância dos dois conjuntos de resultados
(situação A)

H0:  1 =  2

s 
2 
4 * 8,3 *10 3   47,90 *10 
2 3 2
⇔s= 8,10*10-3
8

t cal 
0,14  0 ⇔t cal=27,3
8,10 *10 3 1 / 5  1 / 5

t tab= 2,31

|tcalculado| > t tabeladoH0 é rejeitada há diferença significativa entre  1 e  2 para


um nível de significância de 95%(as diferenças observadas podem ser atribuídas a erros
sistemáticos)

Nome e número de Aluno Página 48 de 50


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 Comparação dos resultados obtidos pelos dois grupos em dias


diferentes:

 Amostra de referência G3

Grupo nº5 Grupo nº3


Al 3+= 0,05 μg/mL
s= 7,759*10-3 s= 9,2*10-3
n=2 n=5

 Comparação da variância do conjunto de resultados 1 (s12) do grupo nº5 com a


variância do conjunto de resultados 2 (s22) do grupo nº3

H0: s12= s22

(9,2 *10 3 ) 2
F ⇔ F= 1,41
7,759 *10  3 2

Ftab=899,6
Fcal < Ftab  H0 é aceite
Não há diferença significativa na variância dos dois conjuntos de resultados
(situação A)

H0:  1 =  2

s 
2 
1 * 7,759 *10 3   49,2 *10 
2 3 2
⇔s= 8,93*10-3
5

t cal 
0,129  0,05 ⇔t cal=10,6
8,93 *10 3 1 / 2  1 / 5

t tab= 2,57

|tcalculado| > t tabeladoH0 é rejeitada há diferença significativa entre  1 e  2 para


um nível de significância de 95%(as diferenças observadas podem ser atribuídas a erros
sistemáticos)

Nome e número de Aluno Página 49 de 50


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 Análise dos resultados obtidos no mesmo dia e em dias diferentes:

 Desvio padrão relativo (DPR)

s
DPR %  * 100

 Amostra de referência G5

2,074 *10 2
DPR%  *100 ⇔DPR=17,88%
0,116

 Amostra fornecida

9,444 *10 3
DPR%  *100 ⇔DPR=0,73%
1,30

 Amostra de referência G3

7,759 *10 3
DPR%  *100 ⇔DPR=6,01%
0,128

Nome e número de Aluno Página 50 de 50

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