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848 CALCULO —Editora Thomson 13.1 As fungdes que usamos até aqui eram fungées reais a valores reais, Estudaremos agora as fungées cujos valores so vetores, pois tais fungdes sero uteis para descrever superficies e curvas espaciais. Usaremos também fungoes vetoriais, para descrever 0 movimento de objetos no espago. Em particular, elas serao Uteis para derivar as leis de Kepler sobre 0 movimento planetério, Fung@es Vetoriais e Curvas Espaciais So lim, 1) = 1, essa detinicdo lequivale a dizer que 0 comprimento, a icogdo © 0 sentido do vetor r(t) se aproximam do comprimente, da diregdo @ do sentido do vetor L. im geral, uma fur mento de sua imagem, Uma fungao vetorial, ou fungao de valor yetorial, ¢ uma fungio cujo dominio é um conjunto de mimeros reais e cuja imagem & um conjunto de vetores Em particular, estamos interessados nas fungdes F cujos valores so vetores tridimensio nais. Isso significa que para todo nimero ¢ no dominio de r existe um tinico vetor de Vs denotado por r(). Se fl), gt) € hlt) sio os componentes do vetor ri), entio fg ¢ h sio fungées de valor real chamaclas fungoes componentes de r ¢ escrevemos. rl) = (/10, 90), HW) = fOE + gl) + HDR Como na maioria das aplicagdes a varidvel independente é 0 tempo, utilizaremos a letra para indicé-la. 6 uma regra que associa at cada elemento de seu dominio um ele- EXEMPLO1 | Se r= (tn = 0, vA) enti as fungies componentes sio FO=P — gGd=IB=9 N= Vi Pela convengio usual, o dominio de r & consttuido por todos os valores de r para os aquais a expresso r()esté definida, As expressdes r',In(3 ~ 2) e vr estio todas defn para 3 — 1 > 0 e4 > D. Portanto 0 dominio der é 0 interval (0, 3), a limite de uma fungdo vetorial r € definido tomando-se os limites de suas fungdes | componentes como se segue (£00, 9(0, HO), entio , tim e(¢) = (lim fe, lim g(, tim) if] Ser@ desde que os limites das fungdes componentes existam, Da mesma forma, poderfamos eserever a defin 3s limites da fungio vetorial obedecem &s mesmas regras dos limites da fungdo real (rr 0 Exercicio 41). sent EXEMPLO 2 © Determine lim r(t) onde r(t) = (1 + 8°)i + te" fi k, SOLUGAO De acordo com a Definicio I, o limite de r 6 0 vetor cujos componentes iow limites das fungdes componentes de r [lim + Py] a + [im se ST+K tetas ri)= (A. (0. (0) 1 da pelo movimento da o vetor de posigdo r(), As curvas espaciais ¢ as fungdes vetoriais continuas estio intimamente relacionadas. Suponha que f, gh sejam fungdes reais continuas em um intervalo 1. Entio 0 conjunto C de todos os pontos (x,y, 2) no espago para os quais @ x=f y=g) z= ho) varia no intervalo J € chamado curva espacial. As equagdes em (2) so denominadas equagdes paramétricas de C e 1 & conhecido como pardmetro. Podemos pensar em C como tendo sido tragado pelo movimento de uma particula cuja posigio no instante 1 & (/(0, g(), h(a). Se consideramos a fungdo vetorial (0) = (f(t), g(t), h(t)), entdo x(t) €um vetor de posigao do ponto P(f(t) g(0), h()) sobre C. Assim, qualquer fungio vetorial r define uma curva espacial C que é tragada pela ponta do vetor em movimento r(?), como ‘mostrado na Figura 1 EXEMPLO 3 ~ Descreva a curva definida pela fungio vetorial r(t) = (1 + 0,2 + 51, -1 + 61) SOLUGAD As equagées paramétricas correspondentes s0 +t +5 oz ES y +6 «que slo reconhecidas da Equagao 12.5.2 como as equagdes paramétricas de uma reta ppassando pelo ponto (1, 2, ~1) e paralela ao vetor (1, 5, 6). Outro modo de ver é observar que a fungao pode ser escrita como r = rp + tv, onde ro = (1,2, —1) ev = (1, 5,6) e esta é a equacao vetorial da reta dada pela Equagao 12.5.1 Curvas planas podem ser representadas utilizando-se notacdo vetorial. Por exemplo, a curva dada pelas equagdes paramétricas x= 1? — 2 e y= 1 + 1 (ver o Exemplo 1 na Segdo 10.1) pode ser descrita pela equacao vetorial 1) = (P — 240+ 1) =F — 2+ E+ DG (0,1). onde (1,0) ej EXEMPLO 4 © Esboce a curva cuja equagio vetorial é dada por ro) = costi + seni j + 1k SOLUGAO As equagdes paramétricas para essa curva so cost oy=sent z= Como x* + y? = cos't + sen’ = 1, a curva precisa pertencer ao cilindro circular ve (0 ponto (x, y, 2) esté diretamente acima do ponto (1, y, 0), que se move no sentido anti-horério em tomo da circunferéncia x? + y? = 1 no plano xy (veja 0 Exemplo 2 da Segdo 10.1). Como z= 1, a curva faz uma espiral para cima ao redor de indro quando aumenta. A curva, mostrada na Figura 2, € chamada hélice. a 950 <1 CALCULO Editors Thomson FIGURA2 FIGURA 3 AA Figure 4 mostra o segmento fe reta PQ. do Exemplo & rigura 4 'A forma de saca-rolha da hélice circular do Exemplo 4 é a mesma das Blas também aparecem no modelo do DNA (écido desoxirribonucléico, mi de células vivas). Em 1953 James Watson e Francis Crick mostraram que a molécula de DNA € de duas hélices circulares paralelas interligadas, como a Nos Exemplos 3 € 4 demos as equagGes vetoriais das curvas e pedimos geométrica ou esbogo delas. Nos dois exemplos a seguir daremos uma métrica da curva e pediremos para determinar suas equacdes paramétricts EXEMPLO 5 © Determine a equagdo vetorial e as equagées paramétrices pall de reta ligando 0 ponto P(1, 3, ~2) ao ponto O(2, ~1, 3). SOLUGAO Na Segio 12.5 encontramos uma equagdo vetorial para o seamen tune a extremidade do vetor r9 a extremidade do vetor F rQ)= (= Oro + tr 0 (Veja a equagio 12.5.4.) Aqui tomamos ry ‘uma equacdo para o segmento de reta de P a Q: r() = (1-8) (1,3, -2) + 12, -1,3) o

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