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Conteúdo
Conteúdo............................................................................................................................3
Introdução..........................................................................................................................4
Jogos cooperativos:............................................................................................................5
Importância dos jogos ......................................................................................................7
Cooperação .......................................................................................................................8
Jogos cooperativos.............................................................................................................9
Referências bibliográficas...............................................................................................11
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Introdução
Para falar sobre origem dos Jogos Cooperativos, temos que voltar a milhares de
consciente ou inconscientemente.
nos Estados Unidos, através do trabalho pioneiro de Ted Lentz. Desde então, estudos e
Escócia e Austrália.
competitivos é que nos Jogos Cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois
Cooperativos no Brasil, onde podemos destacar Fábio Otuzi Brotto, como seu principal
representante.
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essas duas formas não só de jogar, mas de viver e com-viver; sem opor uma à outra
habilidade habilidades
Estimula a desconfiança e o egoísmo Estimula o compartilhar e confiar
Cria barreiras entre as pessoas Cria pontes entre as pessoas
Os jogadores ficam juntos e
Os perdedores saem e observam
desenvolvem suas capacidades
Estimula o individualismo e o desejo que Ensina a ter senso de unidade e
dificuldades dificuldades
Todos encontram um caminho para
Poucos são bem sucedidos
crescer e se desenvolver
Jogos cooperativos:
Segundo Barreto (2000): “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm
por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar
que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais;
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em todas elas, porém em diferentes graus. Dentro dessa ótica teríamos: O Jogo
Semicooperativos.
Nesses jogos normalmente não se tem perdedores, todas as pessoas jogam juntas
coletivo por um objetivo ou resultado comum à todos, sem que haja competição entre os
times que necessitam de alto grau de cooperação entre si, assim como, cooperar
• Jogo de Inversão
questão: Quem venceu? Trazem o prazer pelo jogo e não pela vitória.
Existem vários tipos de inversão e dependendo do tipo de jogo e das regras. Por
exemplo:
Inversão Total: Tanto quem faz ponto quanto os pontos passam para o outro time.
• Jogos Semicooperativos
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Todos jogam: Com times pequenos, procura-se fazer com que todos participem e
Todos tocam/todos passam: Antes de tentar o ponto a bola precisa passar por todos os
jogadores do time.
Todos marcam ponto: Para vencer o jogo cada jogador do time precisa ter marcado
Passe misto: jogado com homens e mulheres onde a bola precisa passar alternadamente
Resultado misto: Jogo com times mistos onde os pontos são marcados alternadamente
Podemos por meio dessas categorias, adequar o tipo de jogo que usaremos, pois é
muito importante fazer com que as pessoas que jogam se sintam seguras e felizes, daí a
importância de se iniciar gradativamente o trabalho, pois cada grupo tem suas próprias
Seu interesse passou a ser a força que comanda o processo de aprendizagem, suas
aprendizagem, na medida que propõe estímulo ao interesse do aluno, que como todo
pequeno animal adora jogar e joga sempre principalmente sozinho e desenvolve níveis
diferentes de sua experiência pessoal e social. O jogo ajuda-o a construir suas novas
aprendizagem.
“Finalmente, um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam
no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da
Cooperação
Orlick (1989) define o que é cooperar:
obter um estatuto mais elevado é, por vezes, considerado como catalisador da ação
Jogos cooperativos
competição.
(Brotsky e Tomas, 1967, citado por Cook e Stingle, 1974). Eifermann (1970, citado por
Cook e Stingle, 1974) cita como exemplo que numa equipe esportiva os membros
da equipe, mas rivais com os membros do time. Essa cooperação pode variar conforme
o contexto situacional. Portanto, cooperação e competição não podem ser olhadas como
dependentes de situações.
mudando perguntas;
b) intenções de atitudes, tal como o desejo de trabalhar com outros é melhor de que
Orlick diz que, tanto cooperar como compartir surgem naturalmente em crianças
pequenas e a única razão para que essas qualidades desapareçam é que não são
estimuladas. Quando a criança pequena começa a compartilhar a comida esse gesto tem
que ser estimulado, como diz Orlick, “minha filha começou a compartilhar a comida
quando ela tinha três meses. Jogávamos jogos simples de compartilhar passando blocos,
bolas,... Aos dez meses ela compartilhava muito claramente seus brinquedos esperando
sua vez. Aos onze meses Anouk jogava MOTRIZ - Volume 2, Número 1, Junho/1996
4 cooperativamente com outras crianças. Compartia seus brinquedos com seu primo Alex, que
era dois meses mais velho que ela” (Orlick, 1987).
Referências bibliográficas
• The Evolution of Cooperation, Robert Axelrod, Basic Books, ISBN 0-465-
02121-2
• The Selfish Gene, Richard Dawkins (1990), 2.ª edição, ISBN 0-19-286092-5
• Os Sete Desafios: Uma Apostila e exercícios para uma comunicação mais
cooperativa Dennis Rivers. Tradução para o Português (2005): Irene E.
Schardijn.