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Prof. Betto
Betto
prof.bettosantos@gmail.com
Análise
Análise
Sintática
Sintática
Parte
Parte 11
Análise Sintática estuda as
relações estabelecidas entre
os termos de uma oração.
Os termos da oração são:

Sujeito e predicado
Objeto direto e indireto
Adjunto adverbial e adnominal
Agente da passiva
Complemento nominal
Aposto
Predicativo
Vocativo
Analisaremos nesta primeira
parte apenas o sujeito.
SUJEITO
Sujeito é o elemento que comanda a
atividade verbal.
Para se identificar o sujeito, basta fazer a
seguinte pergunta ao verbo:

QUEM (QUE) É QUE verbo?


A princípio ele compraria todas florezinhas.
Quem é que compra? ele
ele = sujeito

No caso de Ana, ocorreu sério empecilho.


empecilho
Que é que ocorre? sério empecilho
sério empecilho = sujeito

Tratar a estomatite melhorou seu humor.


Que é que melhora? Tratar a estomatite
tratar a estomatite = sujeito
(oracional)
•Simples
•Composto
•Oracional

Existem •Indeterminado
9 tipos de •Voz passiva sintética
sujeito •Inexistente
(além do sujeito
inexistente) •Elíptico
•Posposto
•Pronominal
•Verbo de ligação
Sujeito simples
Apresenta um só núcleo.

O atleta recebeu a medalha.


sujeito o atleta
núcleo do sujeito atleta
predicado recebeu a medalha

A alta taxa de câmbio dos países europeus com


indústrias têxteis caiu no final do ano passado.
sujeito a alta taxa de ... têxteis
núcleo do sujeito taxa
predicado caiu no final do ano passado
Sujeito composto
Apresenta mais de um núcleo.

O
O atleta
atleta ee oo técnico
técnico receberam as medalhas.

sujeito o atleta e o técnico


núcleos do sujeito atleta; técnico
predicado receberam as medalhas
Sujeito oracional
Composto por uma ou mais orações.

O atleta receber a medalha valorizou a competição.

sujeito o atleta receber a medalha


núcleo do sujeito receber
predicado valorizou a competição
Sujeito indeterminado
Trata-se de uma pessoa existente mas desconhecida.

O sujeito é indeterminado em
qualquer uma destas três situações:



Verbo na 3ª
Verbo na
3ª pessoa do singular Verbo no
3ª pessoa
mais o pronome se e infinitivo
do plural
sem objeto direto
1ª Verbo na 3ª pessoa do singular mais
o pronome se e sem objeto direto
Quem fala fala de alguém, Objeto indireto
portanto verbo transitivo indireto

Falou-se de uma pessoa importante.

Falou-se de pessoas muito importantes.

Quem fala fala de alguém,


portanto verbo transitivo indireto Objeto indireto

se = índice de indeterminação do sujeito


Repare que nestas frases não
se sabe quem pratica a ação.

Falou-se de uma pessoa importante.


Falou-se de pessoas muito importantes.
Observe que os verbos não flexionam mesmo ocorrendo plural após.

se = índice de indeterminação do sujeito


2ª Verbo na 3ª pessoa do plural

Falaram que Rita fugiu de casa.

Dizem que a prova será fácil.

Para que o sujeito seja considerado


indeterminado, o texto não poderá ter
apresentado o sujeito ao longo do texto.
3ª Verbo no impessoal

Praticar esportes melhora a saúde.

Para que o sujeito seja considerado


indeterminado, o texto não poderá ter
apresentado o sujeito ao longo do texto.
Sujeito na passiva sintética
(Também chamada de voz passiva pronominal)
Quem vende vende algo, Objeto direto transforma-se
portanto verbo transitivo direto em sujeito

Vende-se um apartamento novo.

Vendem-se apartamentos novos.

Quem vende vende algo,


portanto verbo transitivo direto Objeto direto se
transforma em sujeito

se = partícula apassivadora ou pronome apassivador


Repare que nestas frases também não
se sabe quem pratica a ação.

Vende-se um apartamento novo.


Vendem-se apartamentos novos.

Observe que os verbos aqui flexionam quando ocorrer o plural após,


pois o objeto direto na voz passiva sintética atua como sujeito.

se = partícula apassivadora ou pronome apassivador


Sujeito inexistente
Trata-se de um verbo impessoal, ou seja, não há sujeito, por
isso o verbo permanecerá na 3ª pessoa do singular.

O sujeito é inexistente
principalmente em três situações

2ª 3ª
1ª Verbo que
Verbo haver Verbo fazer
(indicando tempo ou expressa fenômeno
(com sentido de existir) temperatura) da natureza

Com estes verbos não se pode usar a clássica


pergunta QUEM É QUE? ao verbo.
Sujeito elíptico
Apresenta um sujeito indicado pelo verbo.

Recebemos a medalha ontem.


sujeito elíptico nós

Falaste com o diretor da empresa?


sujeito elíptico tu
Sujeito posposto
O sujeito está localizado após o verbo.

Pela manhã veio a chuva torrencial


torrencial.

sujeito a chuva torrencial


Sujeito pronominal
O sujeito é representado por um pronome.

Aquilo arrasou o coração dela.


sujeito Aquilo

Quem descobriu a verdade?


sujeito Quem
Sujeito com
verbo de ligação
O sujeito apresenta uma configuração especial.

Lembre-se de que os verbos de ligação são:

ser, estar, andar, ficar, parecer,


permanecer, continuar, virar, “tornar-se”
a) Quando o verbo de ligação estiver no meio da
frase,
frase o que anteceder o verbo é o sujeito.
O atleta será campeão.

O atleta = sujeito

b) Quando o verbo de ligação estiver no início da


frase,
frase o que segue imediatamente após o verbo é o
predicativo, e o restante constitui o sujeito.
É importante a vitória.

a vitória = sujeito
Identifique o tipo de sujeito
dos verbos destacados.

Quando se fala de corrupção, percebe-se


percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
1. O verbo falar apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?

O verbo falar apresenta um sujeito:


(a) indeterminado
O verbo falar está acompanhado da partícula
se e ele não apresenta objeto direto, portanto o se é
um índice de indeterminação do sujeito.
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
2. O verbo perceber apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
O verbo perceber apresenta um sujeito:
(e) simples
O verbo perceber está acompanhado da partícula se,
mas apresenta uma transitividade direta, por isso o seu objeto
direto irá tornar-se um sujeito simples (a fragilidade do
governo) e o se será classificado como uma partícula
apassivadora.
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
3. O verbo utilizar apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
O verbo utilizar apresenta um sujeito:
(e) simples
O verbo utilizar, apesar de estar no infinitivo
não apresenta um sujeito indeterminado, porque o
texto mostra quem “utiliza os subterfúgios” na
continuidade (os políticos).
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
4. O verbo ser apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
O verbo ser apresenta um sujeito:
(d) oracional
O verbo ser apresenta como sujeito a oração
“utilizar subterfúgios”. Basta fazer a clássica
pergunta ao verbo “QUE É QUE É a grande arma?” e
surgirá a resposta “utilizar subterfúgios”.
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
5. O verbo haver apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
O verbo haver apresenta um sujeito:
(b) inexistente
O verbo haver, com sentido de existir, é um
verbo impessoal, portanto não apresenta nenhuma
concordância com pessoa alguma – não existe
sujeito na oração. Se o verbo haver fosse trocado
pelo verbo existir, então o sujeito seria “alternativa”.
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
6. O verbo denunciar apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
O verbo denunciar apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
O verbo denunciar está no infinitivo, não
apresenta nenhuma pista no texto que indique quem
são os denunciantes, ou seja, quem pratica a ação,
portanto só pode estar se tratando de um sujeito
indeterminado.
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
7. O verbo ecoar apresenta um sujeito:
(a) indeterminado
(b) inexistente
(c) elíptico
(d) oracional
(e) simples
Quando se fala de corrupção, percebe-se
percebe a
fragilidade do governo. Utilizar subterfúgios é a
grande arma dos políticos em seus discursos.
Enfim, que alternativa há na sociedade com o fim
de denunciar tais atitudes? Onde ecoará nossa
lamentação por justiça no trato da administração
da coisa pública?
O verbo ecoar apresenta um sujeito:
(e) simples
O verbo ecoar apresenta o sujeito simples
posposto “nossa lamentação por justiça no trato da
administração da coisa pública” cujo núcleo é
“lamentação”.
A estrutura normal de uma oração é:

objeto objeto adjunto


sujeito verbo
direto indireto adverbial

Pedro comprou a moto para mim ontem.

Até agora estudamos as formas mais variadas de o sujeito


comandar o verbo. Passaremos, na parte 2, a analisar os
modos de o verbo comandar os seus elementos.
Espero que tenhas aproveitado o
conteúdo deste trabalho. Se puderes
vê-lo e revê-lo antes de assistir à
explanação em sala de aula, teu
aproveitamento será cerca de 65%
melhor. Desejo-te muito sucesso e
no próximo capítulo nos veremos.

Prof. Betto
Prof. Betto
e-mail: prof.bettosantos@gmail.com
Licenciado em Letras pela Unisinos onde
ingressou em primeiro lugar na classificação geral do
vestibular e alcançou grau de aprovado com distinção.
Especialização em Programação Neurolingüística pelo
Primer Instituto de Programacion Neurolinguistica de
Buenos Aires. Especialização em Literatura Gaúcha.
Autor do livro “O Poder da Aprovação” (Editora Efrain –
Porto Alegre – Telefone: 51.3212.2425). Autor da
“Gramática Aplicada a Concursos Públicos” (obra em
fase de acabamento, contendo mais de 500 exercícios
respondidos e explicados).

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