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TECNOLOGIA METALURGICA
1 – INTRODUÇÃO
• HISTÓRICO
- A história registra que 400 anos antes da Era Cristã os egípcios
já recuperavam ouro a partir de depósitos aluvionares, usando
processos gravíticos.
- Alto desempenho/custo
PROF. DR. EDUARDO DE MAGALHÃES BRAGA – Tecnologia Metalúrgica
- Objetivos
- Concentrar o composto metálico
- Apresentar uma morfologia com alta eficiência industrial
e econômica do processo de extração.
- Operações de beneficiamento
- Separar a ganga e o minério secundário;
- Concentrar o minério primário;
- Adequada morfologia.
- Divide-se:
- Fragmentação do minério bruto;
- Classificação do minério fragmentado;
- Concentração do minério classificado.
- Operação de fragmentação.
O minério bruto, resultante da mineração, geralmente se
apresenta sob forma de blocos amorfos, inconvenientes ao seu
processamento.
- Etapas seqüentes
- Britagem;
- Trituração;
- Moagem;
- Pulverização.
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Tabela 2.1
- Os equipamentos
• OPERAÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO
- Peneiramento.
- Em geral, o peneiramento é feito por meio de
movimentos de vibração ou rotação a conjuntos superpostos de
peneiras.
- Essa operação pode ser feita a seco ou com polpa
úmida.
- As operações de peneiramento se limitam à
separação de fragmentos de tamanhos relativamente grandes,
até 10-1 mm. Tamanhos menores só podem ser eficientemente
separados por meio de sedimentação.
- As retículas das peneiras são geralmente
padronizadas. A padronização mais utilizada é a American Tyler
Screen Scale, na qual as aberturas de peneiras seqüentes
diferem de um fator de 21/2 (1,41) – abreviada por mesh number.
Tabela 2.2
- Sedimentação.
- Pode ser definida como a separação dos
fragmentos segundo seu tamanho, através da diferença de
velocidade com os fragmentos decantam em um meio fluido,
geralmente a água. Essa velocidade de queda, ou de
sedimentação no fluido, é dada pela Lei de Stokes, admitindo-se
fluxo laminar.
v = d2 (ρs - ρ) g / 18 μ
onde:
v = velocidade de queda
ρs = densidade do fragmento
d = diâmetro médio do fragmento
ρ = densidade do fluido
μ = viscosidade do fluido
g = aceleração da gravidade
Figura 2.9
• OPERAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO
FLOTAÇÃO
• SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL
• SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
• SEPARAÇÃO ELETROSTÁTICA
• ESPESSAMENTO E FILTRAGEM
• LIMPEZA GASOSA
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• PROCESSOS PRÉ-EXTRATIVOS
- OBJETIVOS
- Os processos pré-extrativos ou de preparação, são
aqueles que, embora envolvam reações químicas, não isolam o
metal de interesse do minério.
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- SECAGEM
- A secagem é um processo de eliminação da
umidade do minério beneficiado por meio de simples
aquecimento a temperaturas ligeiramente acima de 100ºC.
- DESIDRATAÇÃO
- Retirada e água de minérios hidratados.
- Água de hidratação é a que se encontra ligada
quimicamente (ligações bipolares) às moléculas do composto metálico do
minério. Exemplo
- Limonita Fe2O3.H2O
- Bauxita Al2O3.H2O
- Manganita Mn2O3.H2O
MX.H2O MX + H2O
(s) (s) (g)
• CALCINAÇÃO
- O objetivo básico da calcinação é o de decompor
carbonatos metálicos por dissociação direta, produzindo
o óxido metálico correspondente e gás carbônico.
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• TOSTAÇÃO OU USTULAÇÃO
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* Ustulação da Esfarelita
(800ºC)
ZnS + 3/2 O2 → ZnO + SO2
Por outro lado, uma variação negativa de energia livre (ΔG <
0) indica que a reação é perfeitamente viável e se verificará
espontaneamente na temperatura desejada.
A energia livre (G) de um sistema é definida como:
G = H –TS
Onde:
H = entalpia
S = entropia
T = temperatura absoluta
* Ustulação da Galena
(700ºC)
PbS + 3/2 O2 → PbO = SO2
* Ustulação da Calcocita
(900ºC)
CuS + 3/2 O2 → Cu2O + SO2
- OBJETIVOS
O problema central na extração de um metal M, a partir de
um minério primário, constituído de um composto MX, reside
na maior ou menor estabilidade química do composto, ou seja,
na maior ou menor tendência do composto em deixar-se
reduzir.
De imediato, surge a possibilidade de que a redução do
composto seja obtida por uma simples reação de dissociação
do tipo:
MX → M + X
MX + R → RX + M
MX → M+ + X-
PROCESSOS PIROMETALURGICOS
- ESCÓRIA E FUNDENTES
onde:
N = número de mol de cada óxido indicado
B = basicidade
Assim,
B > 1 Escória básica
B < 1 Escória ácida
B = 1 Escória neutra
A basicidade da escória é da maior importância, não só para
indicar a sua atividade química com o banho metálico, mas,
também, para indicar sua reatividade química com o material
refratário do forno.
ΔG1273 ≅ - 6 kcal
Exemplos:
PROCESSOS ELETROMETALÚRGICOS
n = AIt/nF
ΔG = - nFV
onde V é a voltagem
PROCESSOS HIDROMETALÚRGICOS
CuSO4 + Fe → FeSO4 + Cu
(precipitado)
PROCESSOS SIDERURGICOS
PROCESSO WIBERG-SÖDEFORS
FABRICAÇÃO DO AÇO
OXIDAÇÃO EM CONVERSORES