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ESTATUTOS

DIÁRIO DA REPÚBLICA – III SÉRIE


N.º 67 - 20-03-1997
PÁG. 4987 A 4989
Capítulo III Capítulo IV
Capítulo I Capítulo II
Dos corpos Das disposições
Dos fins Dos Associados
gerentes gerais e transitórias

Artigo 1.º
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola da Sede nº 2 de Vila
Nova de Famalicão é uma Instituição sem fins lucrativos, constituída pelos Pais e
encarregados de educação dos alunos do estabelecimento de ensino do 1º Ciclo do
Ensino Básico da Escola Sede nº 2 de Vila Nova de Famalicão que voluntariamente
nela se queiram inscrever.

Artigo 2º
A Associação constitui-se por tempo indeterminado e tem a sua sede numa
dependência da Escola Sede nº2 de Vila Nova de Famalicão.

Artigo 3º
A Associação tem por objectivo fomentar a colaboração permanente entre pais e
encarregados de educação, o corpo docente e os órgãos directivos da Escola com
vista à efectiva participação na tarefa educativa que, em comum, lhes compete,
pugnar pela dignificação do ensino, nomeadamente nos aspectos da qualidade, da
eficiência, da disciplina e do respeito pelos valores humanos, e colaborar com a
escola, com os órgãos autárquicos e com outras instituições na resolução dos
diversos problemas da vida circum-escolar.

Artigo 4º
São órgãos da Associação a assembleia geral, a direcção e o conselho fiscal.

Artigo 5º
A Associação pode filiar-se em organizações nacionais e supranacionais cujo
carácter e âmbito possam contribuir para a defesa dos direitos dos pais quanto à
educação dos filhos.

Artigo 6º
Para a dissolução da Associação são necessários os votos favoráveis de três quartos
dos sócios, em reunião de assembleia geral.

Artigo 7º
Em regulamento interno, a aprovar pela assembleia geral, serão regulados todos os
aspectos inerentes ao funcionamento da Associação, tais como direitos e deveres
dos sócios, admissão e exclusão dos mesmos, fixação de jóias e de quotas, eleições
e duração do mandato, composição, funcionamento e competências dos órgãos que
a constituem e tudo o mais em que os estatutos sejam omissos.

Regulamento interno

Capítulo I
Dos fins

Artigo 1º
O presente regulamento tem por finalidade dar cumprimento ao disposto no artigo 7º
dos estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Sede
nº 2 de Vila Nova de Famalicão.

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Capítulo II
Dos Associados

Artigo 2.º
1- São sócios efectivos os pais ou encarregados de educação dos alunos do
estabelecimento de ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico da Escola Sede nº2 de Vila
Nova de Famalicão que voluntariamente se inscrevam na Associação.
a) A inscrição dos sócios faz-se mediante o preenchimento de ficha própria. Os pais
ou encarregados de educação com mais de um educando efectuarão uma única
inscrição como sócio.
b) Os dois conjugues não poderão usar o seu direito de associados simultaneamente.
2- São sócios honorários da Associação as pessoas singulares ou colectivas que,
pela generosidade demonstrada para com a associação ou que a ela prestem
relevantes serviços, venham a merecer essa distinção. Estes associados podem
participar nas reuniões da assembleia geral, mas sem direito a voto.

Artigo 3.º
São direitos do associado:
a) Participar ou ser representado pelo conjugue na assembleia geral da Associação;
b) Eleger ou ser eleito para os corpos gerentes da Associação;
c) Beneficiar do apoio e dos serviços da Associação;
d) Propor iniciativas que entendam contribuir para a prossecução dos objectivos da
Associação.
e) Participar em grupos de trabalho;
f) Receber publicações editadas pela Associação;
g) Solicitar, nos termos regulamentares, a convocação da assembleia geral.

Artigo.4º
São deveres do associado:
a) Cumprir e fazer respeitar os estatutos, regulamento interno ou outras deliberações
que venham a ser tomadas pela assembleia geral;
b) Pagar as cotas e demais encargos financeiros que vierem a ser fixados para as
despesas e fins da Associação;
c) Colaborar nas actividades da Associação e contribuir para a realização dos seus
objectivos e para o prestígio da sua actuação;
d) Exercer com zelo e diligência os cargos para que for eleito;
e) Comunicar aos corpos gerentes a mudança de domicílio.

Artigo 5.º
Perde a qualidade de associado:
a) O que deixar de ter filhos ou educandos no estabelecimento de ensino do 1.º Ciclo
do Ensino Básico da Escola da Sede n.º2 de Vila Nova de Famalicão;
b) O que deixar de pagar a cota anual, considerando-se aquele que tem a cota anual
em atraso como membro não efectivo;
c) O que expressar a vontade de deixar de estar filiado, notificando por escrito a
direcção;
d) O que for excluído em assembleia geral, devido a infracções estatuárias ou
regulamentares.

Artigo 6.º
1- O não cumprimento dos deveres referidos no presente regulamento obriga a
direcção a aplicar, mediante a gravidade, uma das seguintes sanções:
a) Advertência escrita;
b) Suspensão até um ano;
c) Suspensão por tempo indeterminado, até que cesse a causa que lhe deu origem.
2- Da decisão proferida cabe recurso para a assembleia geral.

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Capítulo III
Dos corpos gerentes

Artigo 7.º
Da assembleia geral
1- A assembleia geral é o órgão máximo da Associação e é constituída por todos os
sócios efectivos ou seus representantes (conjugues) no pleno gozo dos seus direitos.
2- A mesa da assembleia geral é constituídas por um presidente, um 1.º e um 2.º
secretários. Na falta de algum dos elementos da mesa, o seu lugar será preenchido
pela ordem decrescente dos cargos, sendo convidado um ou mais associados a
preencherem as respectivas vagas.

Artigo 8.º
Competências
Compete à assembleia geral:
a) Discutir e votar o relatório e contas anuais, bem como o parecer do conselho fiscal;
b) Eleger e demitir a mesa da assembleia geral, a direcção e o conselho fiscal;
c) Fixar a cota mínima anual;
d) Definir as linhas gerais de actuação da Associação, de acordo com os legítimos
interesses dos membros, no quadro dos objectivos previstos nos estatutos;
e) Deliberar, sob proposta da direcção, sobre a adesão a outras organizações e sobre
a sua retirada;
f) Decidir dos recursos das sanções previstas no regulamento;
g) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e do regulamento interno;
h) Aprovar a concessão do título de sócio honorário, mediante a proposta da
direcção;
i) Deliberar sobre a extinção da Associação.

Artigo 9.º
Funcionamento
1- Para efeitos do seu funcionamento, a direcção manterá actualizada a lista dos
membros efectivos no pleno gozo dos seus direitos.
2- A assembleia geral ordinária reúne na primeira quinzena do mês de Janeiro de
cada ano e no início e fim de cada ano lectivo.
3- Reunirá extraordinariamente sempre que convocada pelo seu presidente ou a
pedido da direcção, do conselho fiscal ou de um número de associados nunca inferior
a 30.
4- A convocação da assembleia geral será feita por circular, a enviar aos associados
com a antecedência mínima de oito dias, na qual se indicará o dia, a hora e o local da
assembleia, bem como a respectiva ordem de trabalhos, não podendo deliberar sobre
a matéria estranha à ordem do dia, salvo se todos os membros efectivos estiverem
representados ou presentes e concordarem com a alteração.
5- A assembleia geral só poderá deliberar em primeira convocação se estiverem
presentes pelo menos metade mais um dos seus membros; se tal não acontecer, a
mesma funcionará meia hora mais tarde, podendo deliberar com qualquer número de
presenças.
6- As deliberações são tomadas pela maioria simples, salvo as que recaiam sobre a
dissolução da Associação, alteração dos estatutos ou do regulamento interno, as
quais carecem dos votos de dois terços dos presentes.
7- Os professores, alunos e funcionários da Escola poderão assistir e intervir, mas
sem direito a voto, e desde que expressamente convidados pelo presidente da
assembleia ou por proposta da direcção.
8- As votações serão feitas de braço no ar. Porém, serão secretas todas as votações
cujas deliberações digam respeito a pessoas, bem como aquelas para que seja
pedida e aprovada tal forma de votação.
9- Compete ao presidente da assembleia geral convocar as reuniões, dirigir as
sessões e assinar com os secretários as actas das sessões, bem como dar posse
aos novos membros eleitos em assembleia geral.
10- Compete ao 1º secretário substituir o presidente nas suas faltas e impedimentos
e, com o 2º secretário, elaborar as actas.

Artigo 10º
Processo eleitoral
1- A eleição dos membros dos corpos gerentes efectua-se mediante a apresentação
de listas, com os respectivos cargos discriminados, sendo eleita, por voto secreto, a
lista mais votada.
2- As listas serão entregues ao presidente da mesa da assembleia geral
acompanhadas da declaração dos próprios, dizendo que aceitam tal candidatura, até
vinte e quatro horas antes do início da assembleia geral eleitoral, o qual fará afixar na
sede ou Escola, depois de as rubricar e numerar. Se não for apresentada nenhuma
lista dentro desse prazo, o presidente da mesa proporá uma lista durante a
assembleia, depois de auscultar eventuais interessados.
3- O acto eleitoral decorrerá durante a assembleia geral, funcionando como mesa
eleitoral a mesa da assembleia geral e competindo a esta a organização de todo o
processo.
4- O mandato dos corpos gerentes é de um ano. Estes só cessarão funções com a
posse dos seus substitutos.
5- A posse deve ser conferida pelo presidente da mesa da assembleia geral no prazo
máximo de setenta e duas horas após o final da assembleia eleitoral, devendo o
respectivo termo de posse ser feito logo a seguir à acta da assembleia geral em que
se realizou a eleição. No caso de o presidente cessante não o fazer dentro desse
prazo, o novo presidente da assembleia geral dará posse a todos os membros dos
órgãos sociais eleitos o mais rapidamente possível.
6- Após o termo de posse, ficarão registadas as declarações de voto de cada um dos
órgãos sociais eleitos que não concordem com a acta da assembleia geral, a qual
deverá ser aprovada ou ratificada na assembleia geral seguinte, no caso de a maioria
dos membros dos novos órgãos sociais com ela não estarem de acordo.

Artigo 11.º
Da Direcção
1- A Associação é dirigida por uma direcção constituída por um presidente, um vice-
presidente, um secretário e um tesoureiro. Poderão ainda fazer parte da mesma mais
dois ou três vogais.
2- A direcção reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que convocada pelo presidente ou a pedido de metade dos seus membros.
3- As deliberações são tomadas por maioria, tendo o presidente voto de qualidade em
caso de empate.

Artigo 12.º
Competências da direcção
Compete à direcção:
a) Representar a Associação, defender os seus direitos e assumir as suas
obrigações;
b) Dar cumprimento às deliberações da assembleia geral e executar todas as
actividades que se encontrem dentro dos seus objectivos;
c) Elaborar e submeter à apreciação da assembleia geral no seu plano de actividades
e, orçamento para o ano seguinte;
d) Gerir os bens da Associação e providenciar pela angariação de fundos;
e) Deliberar sobre a admissão de novos sócios;
f) Aplicar sanções, nos termos do presente regulamento;
g) Elaborar e submeter à assembleia geral o relatório de contas anuais, para
apreciação e aprovação;
h) Propor à assembleia geral a atribuição de título de sócio honorário.

Artigo 13.º
Do presidente da direcção
Compete ao presidente da direcção:
a) Representar a Associação;
b) Presidir às reuniões da direcção;
c) Coordenar e orientar a actividade da direcção, diligenciando pela assiduidade e
eficiência dos seus membros.

Artigo 14.º
Do vice-presidente
Compete ao vice-presidente:
a) Substituir o presidente nas suas faltas e impedimentos;
b) Coadjuvar os restantes elementos da direcção.

Artigo 15.º
Do secretário
Compete ao secretário:
a) Estruturar e manter em bom funcionamento os serviços administrativos e de
secretaria;
b) De acordo com o tesoureiro, manter actualizada a lista de sócios efectivos no gozo
dos seus direitos;
c) Elaborar as actas das reuniões.

Artigo 16.º
Do tesoureiro
Compete ao tesoureiro:
a) Estruturar e manter em bom funcionamento o sector financeiro;
b) De acordo com o secretário, manter actualizada a lista de sócios efectivos no gozo
dos seus direitos;

Artigo 17.º
Dos vogais
Compete aos vogais:
a) Participar nas reuniões da direcção, assumindo as suas funções;
b) Participar nos vários grupos de trabalho que vierem a ser formados;
c) Exercer outras tarefas que lhe sejam atribuídas.

Artigo 18.º
Poderão assistir às reuniões da direcção os membros da assembleia geral e do
conselho fiscal, mas sem direito a voto.

Artigo 19.º
A direcção promoverá reuniões com os pais ou encarregados de educação, sempre
que o entender, e encontros com os professores e representantes de outras
associações de pais.

Artigo 20.º
No âmbito do disposto no artigo 3.º dos estatutos, a direcção manterá uma
colaboração com os órgãos autárquicos e outras instituições. Manterá também uma
estreita ligação com instituições de solidariedade social, podendo um representante
dessas instituições tomar parte nas reuniões da direcção, mas sem direito a voto.

Artigo 21.º
A reunião ordinária da direcção será marcada em datas fixas de carácter permanente,
por exemplo, na última sexta-feira de cada mês.

Artigo 22.º
Do conselho fiscal
1- O conselho fiscal é constituído por um presidente e dois secretários, eleitos na
assembleia geral.
2- O conselho fiscal reunirá ordinariamente em cada trimestre.
3- As decisões são tomadas por maioria, tendo o presidente voto de qualidade.
Artigo 23.º
Competências do conselho fiscal
Compete ao conselho fiscal:
a) Verificar periodicamente a regularidade das contas, quer no aspecto contabilístico
quer na correspondência com a situação real;
b) Solicitar a convocação da assembleia geral se verificar a existência de
irregularidades em matéria de gestão económica ou financeira.

Artigo 24.º
A Associação obriga-se, financeiramente por, pelo menos, duas assinaturas de entre
as do presidente, secretário ou tesoureiro da direcção.

Artigo 25.º
O ano social da Associação corresponde ao ano civil, compreendido entre duas
assembleias gerais, abrangendo o período de Janeiro a Dezembro.

Artigo 26.º
Do regime financeiro
1- A quota anual mínima a pagar por cada sócio efectivo é fixada pela assembleia
geral.
2- As receitas da Associação compreendem:
a) As quotizações dos associados;
b) As doações, subvenções e subsídios que eventualmente lhe sejam atribuídos, nos
termos da lei, dos estatutos ou do regulamento interno.
3- As despesas da Associação compreendem:
a) Pagamentos relativos a pessoal, material, serviços e encargos necessários à sua
instalação, funcionamento e prossecução das suas finalidades, desde que
orçamentalmente previstos e autorizados pela direcção;
b) Pagamentos respeitantes a subsídios, comparticipações ou outros encargos,
resultantes de iniciativas próprias ou em ligação com outras entidades públicas ou
privadas, que se integrem nos seus objectivos;
c) Pagamentos das despesas efectuadas, em território nacional e estrangeiro, por
membros de corpos gerentes da Associação, quando em representação desta ou ao
seu serviço, desde que autorizadas pela direcção.

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Capítulo IV
Das disposições gerais e transitórias

Artigo 27.º
Cada órgão da Associação terá um livro de actas autenticado pelo presidente da
mesa da assembleia geral.

Artigo 28.º
Todos os membros eleitos para os corpos gerentes obrigam-se a comparecer às
reuniões de trabalho para que forem convocados e cumprirão todas as suas funções
com zelo e dedicação aos reais interesses e objectivos da Associação.

Artigo 29.º
Em caso de demissão da direcção, esta manter-se-á em funções até à eleição e
tomada de posse dos seus substitutos.

Artigo 30.º
Em caso de dissolução da Associação, a assembleia geral determinará o destino a
dar aos seus bens e nomeará uma comissão liquidatária.

Artigo 31.º
Todos os pontos omissos nos estatutos ou neste regulamento serão resolvidos pela
assembleia geral.
Está conforme o original.

[topo]

Secretaria-Geral do Ministério da Educação, 21 de Fevereiro de 1997.

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