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TÓPICOS

 PALESTRAS:MOTIVACIONAL, COMPORTAMENTAL,
A VALORIZAÇÃO DO TEMPO OFF SHORE.
 QUEM É QUEM NUMA MODERNA PLATAFORMA DE PETRÓLEO.

 A INDÚSTRIA PETROLÍFERA E O MEIO AMBIENTE.

 GESTÃO INTEGRADA SMS. ( ISO 14.000 / BS 8800 / ISM CODE)

 NOÇÕES DE SEGURANÇA NO TRABALHO OFF SHORE.( EPI,PT. AREA


CLASSIFFICADA.)

 BRIEFING NA PLATAFORMA.

 CONVERSÃO DE UNIDADES .

1- QUEM É QUEM NUMA MODERNA PLATAFORMA DE EXPLORAÇÃO DE


PETRÓLEO

1.1 - A EQUIPE DE ENGENHARIA DE POÇOS


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É constituída por grupos de especialistas que embarcam em determinadas fases da
construção ou manutenção do poço de petróleo e desembarcam assim que terminam seus
trabalhos, abrindo vagas para especialistas da próxima fase. Tais especialistas, coordenados
pelo Engenheiro Fiscal (company man) cuidam do acompanhamento geológico,
equipamentos de cabeça de poço, perfuração direcional, perfilagem, revestimento,
cimentação, canhoneio de revestimento, avaliação de formação, instalação de colunas
de produção, instalação de equipamentos submarinos, operações com slick line,
operações com coiled tubing, etc. Boa parte destes técnicos trabalha em regime de
sobreaviso com altas cargas de trabalho. É comum que os técnicos que fazem a instalação
final da cabeça do poço (árvore de natal seca ou molhada) recebam a delegação do comando
em certos momentos. Entretanto, em caso de dúvidas voltem a recorrer ao engenheiro fiscal.

A equipe de ROV (Remoted Operated Vehicle) O robô submarino é imprescindível


para operações que exigem imagem da cabeça do poço ou acionamento de válvulas e outros
dispositivos nesta. A equipe normalmente é constituída por: supervisor, um piloto e um
técnico encarregado do guincho de descida e subida do robô. A manutenção rotineira é feita
pela própria equipe, só embarcando especialistas em casos excepcionais. A equipe de ROV
em uma UPM trabalha em regime de sobreaviso, alternando períodos sem operações, com
exeção do mergulho diário de teste, com períodos de trabalho intenso. Assim, ocorrem
situações em que a equipe chega a trabalhar mais de 24h contínuas. Esta é a razão pela qual
as equipes de ROV preferem trabalhar em navios de serviços de mergulho e de ROV, onde
duas equipes se revezam em dois turnos de 12 horas por dia, evitando assim, a alternância
entre sobrecarga de trabalho e monotonia. Exige-se da equipe conhecimentos em várias
áreas como mecânica, eletrônica, hidráulica, transmissão de dados e um grande treinamento
e habilidade na operação do veículo, que por sua vez exige visão espacial e habilidades
manuais excepcionais.

1.2 – A EQUIPE DE GERENTES E SUPERVISORES (STAFF) (supervisores, capitão,


bargemaster, encarregado de perfuração, chefes de manutenção): as pressões econômicas
(as taxas diárias são altas), a complexidade deste tipo de unidade de serviços, a aplicação de
tecnologias de ponta, a gestão de pessoas em um ambiente confinado e de alto risco,
relacionamento com pessoas de diferentes nacionalidades, níveis de educação e cultura e a
consciência de que existem pontos fracos nos sistemas físicos e humanos, são alguns dos
aspectos que tornam o trabalho dos gerentes e supervisores constantes desafios. O
relacionamento com o representante da contratante (company men) é citado como fator de
estresse. Os gerentes e supervisores trabalham em regime de turno do tipo sobreaviso com
jornadas sempre superiores a 12 horas.

O trabalho do Técnico de Segurança (safety man): o técnico de segurança faz parte


do grupo batizado de staff a bordo, juntamente com o enfermeiro e os rádio-operadores, uma
vez que suas funções são específicas da área de segurança industrial, também atua como um
intermediário entre a gerência a bordo e os demais trabalhadores. Tem por funções avaliar e
controlar os riscos a bordo, elaborar planos de prevenção de riscos e acidentes, promover
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treinamento e campanhas de conscientização e coordenar todos os pousos e decolagens de
aeronaves.

O trabalho do Enfermeiro (medic): o enfermeiro exerce atividades ligadas á área de


saúde e atividades administrativas, no enfoque de polivalência comum nas UPMs. Como
técnico da área de saúde ele monitora as condições de saúde a bordo, presta primeiros
socorros e outros serviços médicos, mantém registros médicos, controla o estoque de
medicamentos e materiais médicos, inspeciona a higiene da embarcação, com ênfase na
alimentação, e promove treinamento de primeiros socorros. Um bom enfermeiro é um pouco
médico, um pouco assistente social e um pouco psicólogo, afinal ele representa toda a área
médica na unidade. Em algumas UPMs o enfermeiro elabora, diariamente, a lista de pessoal
a bordo, participa das reuniões de segurança, controla a lista de passageiros aéreos e
controla a alocação de pessoas nas baleeiras. Trabalha das 06 às 18 horas, além das
solicitações durante a noite, caracterizando regime de sobreaviso.

O trabalho do Contramestre de Cabotagem (Bosun): é o supervisor de salvatagem no


mar, fazendo inspeções, manutenções e testes das baleeiras e botes salva-vidas, conduzindo
os treinamentos de salvatagem que são realizados semanalmente e zelando pelo
cumprimento das normas navais aplicáveis.

O trabalho dos Rádio-Operadores (radio operators): os rádio-operadores enfrentam


uma carga de trabalho cognitivo muito alta, seja nos contatos operacionais, por telefone e
rádio, seja nos contatos com famílias dos trabalhadores, ou no auxilio à solução de problemas
diversos, quando atuam como intérpretes. Durante o turno da noite (23:30 às 11:30h) o
trabalho torna-se monótono, sendo difícil lidar com a sonolência.

1.3- EQUIPE DE PERFURAÇÃO

O trabalho dos Encarregado de Sonda (tool pusher): misto de gerente com amplas
atribuições é operador em situações delicadas ou de emergência o encarregado de sonda é
elemento vital para a qualidade e segurança dos trabalhos. Tem por principais funções o
planejamento operacional, a priorização de recursos, o treinamento de sua equipe e uma
constante atuação na prevenção há acidentes. Os bons encarregados orientam e alertam
seus subordinados quando aos inúmeros e sempre presentes riscos de acidentes. O menor
descuido e lá se vai um dedo, esmaga-se um pé, sofre-se em forte impacto, cai uma
ferramenta dentro do poço, perde-se o controle de um poço, etc.

O trabalho do Sondador (driller): é o trabalhador que permanece todo o tempo na


plataforma de trabalho, em uma cabine onde manipula alavancas, botões, chaves, monitora
múltiplos parâmetros (peso, vazão, pressão, temperatura, níveis de tanques, inclinações do
poço, etc) e orienta sua equipe composta de: assistente de sondador, torrista, 4 plataformista,
e auxiliares eventuais. Alguns destes trabalhadores estão em seu campo de visão direta,
outros são comandados por telefone, intercomunicadores e rádios walk talk. Os instrumentos
eletrônicos são cada vez mais comuns, porém requerem verificação física, pois não são
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totalmente confiáveis. O trabalho do sondador possui alta carga mental e cognitiva
contemplando cálculos, monitoração de painéis, manipulação de instrumentos que exige
grande perícia, além de requerer forte e imprescindível liderança sobre a equipe. Na cabine
do sondador da unidade existem 12 painéis de informação e controle

O trabalho do Assistente de Sondador (driller assistant): a complexidade dos


trabalhos nas UPMs modernas exige a atuação de dois sondadores (1° e 2° sondadores) ou
de um sondador e um assistente. Cumpre ao assistente orientar, lado a lado, os
plataformistas e torrista em suas atividades e auxiliar o sondador durante certas manobras.

O trabalho do Torrista (derrick man): durante as manobras (descidas ou retiradas de


coluna) o torrista fica no alto (daí a denominação torrista), na plataforma do torrista (monkey
board) a mais ou menos 30m de altura, onde arranja as seções de tubos nos garfos dos
estaleiros. Neste período trabalha solitário e dispõe de recurso frágil e arriscado para fugir no
caso de alguns acidentes graves como fluxo descontrolado do poço ou incêndio. Quando a
sonda não está em manobras de tubos o torrista é reponsável pelo sistema de fluidos
(confeccionar e tratar o fluido que é de grande importância ao sucesso das operações).

O trabalho dos Plataformistas (roughnecks): Início de carreira na equipe de sonda, os


plataformistas, em número de quatro, executam os trabalhos mais pesados e se expõem aos
maiores riscos. Trata-se de trabalho que exige habilidade, força e resistência física uma vez
que manipulam ferramentas complexas e pesadas, efetuam trabalhos em grandes alturas,
suspensos em cadeiras que lembram trapézios, conectam e ajustam equipamentos para
descida no poço, onde pequenos descuidos podem levar à grandes prejuízos, etc. Em
algumas sondas, plataformista que não conseguir fazer carreira nem obter outra opção de
trabalho, enfrentam o desafio de um trabalho penoso aos 50 anos de idade ou mais.

O trabalho dos Guindasteiros (Crane operators): é bastante difícil, posto que estes
movimentam cargas entre as plataformas e rebocadores sob condições dinâmicas do mar e
em espaços bastante reduzidos, exigindo grande concentração e perícia, além de grandes
cuidados com a segurança. Os Homens de Área (Roustabouts), cuja aspiração profissional é
muitas vezes tornarem-se plataformistas, guindasteiros ou mecânicos, trabalham na
movimentação de cargas junto ao guindasteiro e sob o comando do contramestre de
movimentação de cargas; efetuam serviços de limpeza e manutenção geral do convés
principal e auxiliam, eventualmente trabalhos na sonda de perfuração. Trata-se de atividades
fatigantes e muito perigosas, exigindo grande atenção e conhecimento de inúmeros
procedimentos de segurança. O termo roustabout foi pejorativamente abrasileirado para
arrasta baldes, uma vez que lavar o convés é parte do trabalho dos homens de área. O
Contramestre de movimentação de cargas (CMM) coordena, na área externa, a
movimentação de cargas, em contato com a sala de controle, o almoxarife, a sonda e os
rebocadores. O mesmo deve ter muita habilidade para acomodar na plataforma uma grande
quantidade de materiais em um espaço exíguo, o que exige freqüentes movimentações de
cargas.

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1.4 – EQUIPE DE MANUTENÇÃO

O trabalho da Equipe de Manutenção: um chefe de máquinas (chief engineer), um


chefe de elétrica(chief eletrician), técnicos em eletrônica (eletronic technicians), eletricistas
(eletricians), mecânicos(engineers), auxiliares de mecânica (motormen) e soldadores
(welders) constituem a equipe de manutenção. Ressalta no trabalho dos técnicos de
manutenção em uma UPM a grande variedade de tarefas, pois estes fazem manutenção em
dezenas de sistemas e centenas de máquinas e se envolvem em projetos de execução, além
de exercitarem a criatividade ao improvisar soluções para problemas inéditos. Os mecânicos,
por exemplo, trabalham em torno mecânico, fresas, etc. Assim, estes técnicos desenvolvem
polivalência em suas áreas. A freqüente interrupção dos trabalhos em andamento face a
novas prioridades é uma das características da organização do trabalho com o qual os
novatos têm que se acostumar. A união e amizade entre os membros da equipe são
apontadas como a maior diferença em relação a equipes em trabalhos urbanos, mesmo
aquelas que trabalham em refinarias de petróleo, onde ao final de cada turno o pessoal de
dispersa.

O trabalho do Almoxarife (Storkeeper): uma UPM tem 5.000 a 18.000 itens em


estoque, com valor estimado em dois milhões de dólares americanos e freqüente
movimentação de materiais. Cabe ao almoxarife solicitar materiais, receber as cargas, conferir
e encaminhar para uso imediato ou lançar em estoque e promover a arrumação do
almoxarifado. O almoxarifado é dividido em áreas de mecânica, elétrica, hidráulica, eletrônica,
marítima, mecânica da sonda, subsea, medicamentos e outras.

1.5 – EQUIPE DE CONTROLE DE LASTRO

O trabalho na Sala de Controle de Estabilidade e Utilidades (OCC: Operational


Control Center): nesta atividade o Bargemaster coordena a estabilidade da unidade e o
funcionamento das utilidades (lastro, fluidos, granéis, refrigeração, água potável, tratamento e
descarte de esgoto, etc). Na cala de controle fica o operador de lastro (watchstander), e no
convés principal o contramestre de movimentação de cargas, os guindasteiros e os homens
de área. O trabalho do Operador de Lastro é um típico trabalho de sala de controle, com alta
carga cognitiva face à sua multiplicidade e importância dos parâmetros controlados, somado
às tarefas de controle distribuição de cargas na plataforma e às tarefas de inspeção de salas
de bombas, tanques e outras áreas da plataforma. Há grande variedade de tarefas, cálculos
de estabilidade e de controle de estoques, monitoração de painéis de controle e circuito de
câmeras de vídeo, operações manuais de acionamento de válvulas e operação de guinchos
(para sondas ancoradas). As inspeções periódicas nas salas de bombas, quando o operador
de lastro (watchstander) desce, via elevadores ou longas escadas por dentro das colunas, até
níveis em torno de 20 metros abaixo do nível do mar, constitui atividade solitária e
desgastante.

O trabalho na Ponte e Controle de Posicionamento Dinâmico (Bridge and DP): trata-


se de uma sala de controle especialmente complexa devido à sofisticação dos instrumentos, à
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importância vital do trabalho para a segurança e qualidade dos serviços da plataforma, ao fato
do DP (posicionamento dinâmico) fazer uso de tecnologia de ponta e à possibilidade de
ocorrer variações bruscas das condições ambientais – ventos, correntezas, oscilações das
ondas do mar, cintilação ionosférica e variações da temperatura da água do mar – que afetam
o sistema DP. Assim, além das pressões decorrentes de serem responsável por manter a
plataforma sobre o poço, com um pequeno grau de tolerância de afastamento, a depender do
tipo de operação em andamento, há ainda a probabilidade de ocorrer alguma anomalia
ambiental ou do sistema de DP em si, jamais ocorrida.
Cumpre observar, que para trabalhar em salas de controle a sonolência durante o
trabalho noturno pode colocar em risco vidas humanas e as instalações e que um estudo
revelou que 20% dos trabalhadores no turno da noite sofriam episódios de adormecimento
durante o trabalho, identificados por registros em eletro-encefalograma.
O caso da unidade analisada, os 08 técnicos em DP, 04 a bordo e 04 de folga, são
estrangeiros e trabalham em regime de 28 dias de trabalho, sempre no mesmo turno,
jornadas de 12 horas, com 28 dias de folga. Dada a importância do nível de alerta nesta
atividade, os turnos são defasados de seis horas, de sorte que cada seis horas entra em
serviço alguém descansado e passa a fazer dupla com um companheiro que está de serviço
há seis horas. Os turnos são de 00 às 12 h, 06 às 18h, de 12 às 24h e das 18h às 06h.

1.6– EQUIPE DA HOTELARIA

O trabalho na Hotelaria (cattering): São terceirizados, sendo executados por empresas


especializadas em serviços offshore. Este grupo representa a base da pirâmide em salários e
benefícios. A equipe é constituída pelo 1 comissário, 1 chefe de cozinha, 2 cozinheiro da
noite, 1 padeiro, que trabalha à noite, um a dois ajudantes de cozinha, 01 saloneiro, que
serve as mesas, 01 lavandeiro, responsável pela lavagem das roupas de trabalho de todos a
bordo, 01 paioleiro, responsável pelo paiol de alimentos, 02 taifeiros, encarregados da
limpeza de todas as salas e camarotes, 01 técnico de serviços gerais. Todos exercem
alguma poli valência. Em algumas UPMs a hotelaria fornece também o técnico de serviços
gerais, o qual constitui exemplo de poli valência, recebendo a alcunha de McGuiver,
personagem muito engenhoso de seriado de tv americano.

1.7- EQUIPE DE MANUTENÇÃO DA PLATAFORMA

Auxiliar de Plataforma – Atividade de limpeza de pisos e limpeza externa de equipamentos


utilizando máquinas lava jato ou limpeza manual dependendo da área e/ou equipamento. Na
limpeza manual não poderá ser usado produto químico. Deverá ser feita com produto
desengraxante aprovado pelo pessoal da Segurança Industrial. A limpeza com uso de
máquina lava jato deverá ser com utilização de água potável, aquecida pela própria máquina,
devendo esta estar situada em lugar previamente autorizado pela Segurança Industrial e sua
operação não ser iniciada antes da emissão da PT – Permissão de trabalho.

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Auxiliar de Helideck – Atividade coordenada pelo Técnico de Segurança embarcado que
deverá dar treinamento específico para formação da equipe de guarnição de heliponto da
unidade marítima. Acompanhamento de pouso e Decolagens de Helicópteros, ordem para
abertura das portas, sinais convencionais da tripulação, embarque e desembarque de
passageiros, operação e manutenção de equipamentos de combate a incêndio. Sistemática
de PT.

Controlador de Vôo – Atividade ligada diretamente à Administração da Plataforma e ao


técnico de Segurança, voltada para o controle de pouso e decolagem de aeronaves na
plataforma, desembarque e embarque de pessoal, uso de EPI´s obrigatórios durante o vôo,
cinto de segurança, fechamento das portas e liberação junto ao comandante da aeronave
para decolagem. Controle de pousos dando prioridade aos pousos em caráter de emergência.
Reabastecimento de aeronaves.

Ajudante de Pintura – Voltada para atividade de manutenção (preservação) da plataforma,


segue a programação traçada pela gerência da plataforma coordenada pelo supervisor de
caldeiraria da plataforma. Segue a carreira a função de “Pintor Qualificado”.

Ajudante de Caldeiraria – Voltado para a área de manutenção (preservação) da plataforma,


segue a programação traçada pela gerência da plataforma coordenada pelo supervisor de
caldeiraria da plataforma. Segue carreira às funções de: Soldador Qualificado, caldeireiro,
maçariqueiro, Encarregado e Supervisor de caldeiraria.

Montador de Andaimes – Voltada para a área de manutenção (preservação) da plataforma,


segue, normalmente programação traçada pelo supervisor de caldeiraria. Executa montagens
com alto grau de risco, muitas vezes com risco de queda ao mar.

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2- A INDÚSTRIA PETROLÍFERA E O MEIO AMBIENTE
A energia é um dos recursos mais essenciais na terra. Sem o calor, luz e alimentos que
ela fornece, a civilização humana não existiria. O uso de combustíveis fósseis tem crescido
rapidamente e possibilitando muitos países a alcançar altos padrões de vida, porém, grande
parte da energia é utilizada de maneira ineficiente e o consumo generalizado de carvão e
petróleo gera poluição, o que ameaça a qualidade do ar, vegetação e estabilidade do clima.
Em grande parte, a capacidade de nosso meio ambiente de suportar a vida, depende do tipo
de energia que escolhemos e, especialmente, de quão eficiente é o uso que fazemos de
nossos suprimentos de energia.

• Tendências Atuais

O conhecimento de como a energia usada é essencial para compreensão da


importância das melhorias na eficiência da energia e da amenização dos vários problemas
ambientais relacionados à energia.
O petróleo responde por 43% da produção comercial mundial de energia; o carvão e
outros combustíveis sólidos 31%; gás natural, 21%; e eletricidade gerada com energia nuclear
e hidrelétrica, 5%. Mais de 2 bilhões de pessoas, a maioria no terceiro mundo, depende do
carvão mineral para obter energia, embora muitos países em desenvolvimento enfrentam
séria escassez de carvão mineral.
Os EUA e a ex – URSS, consomem muito mais energia do que outros países, e a
usam de modo menos eficiente do que muitos países. Com pouco mais de um décimo da
população mundial, esses países juntos, consomem 44% da energia comercial do mundo. A
Europa ocidental e Japão mantêm altos padrões de vida com economias energéticas mais
eficientes. Tal grupo de nações possui uma população próxima das duas superpotências, mas
consomem menos da metade da energia.
No terceiro mundo, o uso per capta de energia comercial, comparado com o dos países
industrializados: Em média um residente do terceiro mundo usa menos de 1/12 avos da
energia consumida por um cidadão norte americano.
O EUA obtém 42% de sua energia do petróleo, 24% do carvão, 23% do gás natural, 7%
da energia nuclear e 4% da força hidrelétrica. No que se refere ao consumo, a indústria norte
americana de cerca de 36%, do total de energia o uso comercial e residencial responde por
mais 38%, e o transporte consome 28%. Até a pouco tempo, a tentativa tradicional de política
de energia consistia em simplesmente satisfazer as demandas crescentes por energia
resultante do crescimento populacional e elevação dos padrões de vida através do
fornecimento de energia.
Nas últimas duas décadas, muitos fatores desafiaram essa tentativa: a constatação de
que os suprimentos de petróleo e gás natural estão sendo exauridos, aumentos excessivos no
preço do petróleo durante os anos 70 e início dos anos 80, abandono dos projetos de energia
nuclear em virtude dos altos custos, acidentes e problemas técnicos e crescentes danos
ambientais, através do uso de combustível fóssil. Em suma, o aumento do consumo de
energia esta levando à custos econômicos e ambientais galopantes.
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Como resultado, a política de energia está mudando de uma ênfase tradicional sobre
suprimentos crescentes para uma tentativa que enfatiza os usos finais ou terminais da
energia.

2.1 - COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Petróleo, carvão e gás natural: São os restos de animais e vegetais que viveram a
milhões de ano. Os combustíveis fósseis ainda produzem mais de 90% da energia comercial
mundial. Desde 1900 o consumo de combustíveis fósseis tem aumentado quase 4 vezes mais
rápido que o crescimento populacional.
No atual mercado mundial, contudo os suprimentos excedem a demanda, e o uso de
combustíveis fósseis aumentando novamente.
Como resultado os efeitos nocivos do uso de combustível fóssil ao meio ambiente
representam ameaças mais sérias do que nunca. Muitos tipos de poluição, incluindo a chuva
ácida, a fumaça e composto de dióxido de carbono (CO2) o qual responde por quase metade
do efeito estufa, podem ser provocados pela queima desses combustíveis.

• O Petróleo

È a mais importante fonte de energia para países industrializados, é o mais


indispensável dos combustíveis fósseis. Especialmente no setor de transportes, não há
nenhum combustível suficientemente disponível. A agricultura moderna também depende do
petróleo como combustível aos equipamentos agrícolas e na fabricação de fertilizantes e
pesticidas.
A maior parcela da riqueza mundial está concentrada nas mãos de poucos. Em 1987,
62% das reservas mundiais estavam localizadas em apenas cinco nações do Oriente Médio:
Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes, todos membros da OPEP –
Organização dos Países Explora dores de Petróleo.
Ex – URSS, EUA, Japão e Europa, juntos possuem apenas 12% das reservas.
Reservas de petróleo remanescentes em muitas nações industrializadas são relativamente
inacessíveis e de exploração dispendiosa. O custo de produção de um barril de petróleo no
Alasca ou no Mar do Norte é de 5 a 10 vezes maior que no Oriente Médio. A maioria dos
países em desenvolvimento da América do Sul. África e Leste da Ásia têm poucas, ou
nenhuma reserva de petróleo e dependem de importações, as quais são as fontes principais
do endividamento.
Nos EUA, a produção de petróleo teve seu pico em 1970 conforme havia previsto duas
décadas atrás, e tem decaído desde então. Por volta do ano 2020, tanto o fornecimento como
a qualidade do petróleo norte-americano remanescente terá decaído ao ponto de outras
fontes de energia serem usadas para quase todos os fins.

• O Gás Natural

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Considerado um combustível relativamente limpo, o gás natural cria menos poluição,
quando queimado, do que o petróleo ou carvão. No setor de transporte, cerca de 30.000
veículos motorizados, nos EUA, operam com gás natural.
Estima-se que as reservas mundiais de gás natural contenham, no mínimo, um
suprimento de gás maior do que o petróleo. Porém, a grande maioria das reservas
conhecidas está concentrada em poucas áreas, mais da metade está na ex- URSS e Irã. Os
russos descobriram imensos depósitos de gás na Sibéria e são agora, os líderes mundiais no
consumo e exportação desse combustível. A produção russa de gás mais do que dobrou entre
1976 e 1986.

• O Carvão Mineral

Os aumentos do preço de petróleo nos anos 70, o uso do carvão aumentou em muitas
regiões. A produção mundial desse combustível fóssil aumentou 32% entre 1976 e 1986. A
China, atualmente o maior produtor mundial, depende muito do carvão para satisfazer suas
necessidades crescentes de energia.
Comparado com outros combustíveis fósseis, os suprimentos de carvão são os mais
abundantes. As reservas mundiais totalizam, no mínimo 200 anos, aos atuais níveis de
produção. Infelizmente, o uso de carvão é a causa principal da chuva ácida, aquecimento
global e outros problemas ambientais. A poluição do ar através da queima do carvão é
especialmente grave na Europa Oriental. O governo da Checoslováquia declarou a cidade de
Praga como uma zona de perigo, em virtude da extrema poluição do ar com queima de
carvão.
Novas tecnologias de carvão limpo podem reduzir a poluição do ar com uso desse
combustível. No entanto, as emissões de dióxido de carbono, com a queima de carvão, que
alteram o clima, 25% mais altas do que a mesma quantidade de petróleo, 80% mais altas do
que as do gás natural, parecem problemas insolúveis. A produção de combustíveis sintéticos
líquidos e gasosos a partir do carvão oferece certa versatilidade, mas também aumenta as
emissões de CO2 por unidade de energia em 50% ou mais.

2.2 - PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

A indústria petrolífera é potencialmente poluidora durante todo o seu processo que vai
da extração, tanto em terra com no mar, até a utilização de seus derivados como a gasolina e
o óleo diesel, passado pela sua atividade de refino. Entretanto, os dois principais focos de
preocupação sobre a poluição causada pela indústria petrolífera são os que se referem ao
vazamento de óleos nos ambientes marinhos e poluição do ar pela queima dos derivados de
petróleo.

• A poluição do mar por óleo

Temos apenas a mais vaga das idéias de quanto ela ocorre, e apenas uma pequena
fração é vista por gente em terra. Embora o óleo seja o poluente mais aparente dos oceanos,

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as propriedades mecânicas e químicas do óleo variam muito de acordo com sua origem, grau
de processamento (se houver), temperatura e condições do mar. Sabemos que o petróleo é
tóxico, mas é arriscado fazer generalizações porque ele consiste em muitos componentes
que, por sua vez, formam outros compostos no ambiente.

• Origens

A quantidade de óleo derramado no meio marinho é provavelmente entre 3 a 6 bilhões


de litros por ano, cerca de um milésimo do total extraídos na exploração. A maior parte da
poluição dos mares, todavia, está associada com transporte do petróleo dos poços para os
centros industriais.
Os navios são considerados responsáveis pela maior parte do derramamento durante:

1) ajustagem do peso e lastro do navio;


2) carga e descarga;
3) acidentes.
Até há pouco tempo parte da poluição era causada por uma operação rotineira. Os
petroleiros que transportam óleo Bruto, não podem navegar vazios. As hélices e o leme
estariam parcialmente expostos, perdendo perigosamente sua estabilidade. A solução era
bombear água do mar para dentro dos tanques de petróleo, até que o navio chegasse a um
porto onde mais petróleo pudesse ser carregado. Como sempre ficam resíduos de petróleo
nos tanques, estes tinham que ser limpos primeiramente para a água oleosa não poluísse o
porto durante o carregamento de óleo. Assim, cerca de 4% de cada carregamento de petróleo
eram bombeados para fora do navio juntamente com a água de lavagem do petroleiro.
Devido a fortes críticas e sanções em alguns países, os operadores de navios
começaram a usar um tanque especial para guardar a água de lavagem e separar a maior
parte do petróleo para recuperação.
Conhecido com CEC, abreviação de “carga em cima” (ou em inglês. LOT – abreviação
de load on top): ela refere-se ao carregamento de óleo bruto novo por cima dos resíduos de
água e óleo nos tanques. Mais de três quartos dos petroleiros agora possuem esses tanques
de armazenagem.
Acidentes marítimos respondem pelos maiores índices isolados de derramamento.
Todo ano ocorrem entre cinqüenta a cem incidentes sérios que envolvem danos a petroleiros
e derramamento de óleo. Quanto o “Torrey Canyon” bateu em rochedos próximos ao canal da
Mancha em Março de 1967, uns cento e vinte milhões de litros de óleo foram derramados ao
mar. No ano seguinte, o “World Glory” sofreu um dano no casco e despejou mais duzentos
milhões de litros de petróleo nas águas da África do Sul. Mais recentemente pode ser citado o
caso catastrófico do “Exxon Valdez”, o petroleiro 42 milhões de litros de óleo na costa do
Alasca em 1989, comprometendo o ecossistema por 10 anos. Devido a este acidente o
governo americano intimou o aumento da segurança dos petroleiros e passou a aplicar uma
multa de 700 milhões de dólares aos petroleiros que deixassem vazar óleo na costa
americana. Economias feitas no projeto, construção e operação dos navios aumentam a
possibilidade de acidentes. Apenas uma única chapa do casco separa o óleo das águas do
oceano. Hélices simples são as mais econômicas, mas reduzem a manobrabilidade e a

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capacidade de fazer parar os petroleiros. O treinamento da tripulação tem sido criticado, e as
comunicações dentro dos navios são muito deficientes. Atualmente as providências legais
prevêem a criação de cascos com proteção dupla para os petroleiros.
Acidentes em poços de plataforma submarinos são considerados, a seguir o maior
contribuinte para poluição por petróleo do meio marítimo. Mais de 10.000 poços foram
perfurados no Golfo do México, a maioria no largo de Lousiania; e outros 1.000 foram
perfurados ao longo da costa da Califórnia. Com a ênfase dada a auto-suficiência em energia,
espera-se que a costa atlântica dos EUA seja próxima cena de perfuração extensiva.
Explosões e perda do controle sobre o fluxo de óleo sob alta pressão representam um dos
perigos. Entre 80.000 e 800.000 litros/dia de petróleo se perdera numa explosão em Santa
Bárbara, em Janeiro de 1969. Uma explosão num poço em Lousiania em abril de 1967,
causou um fluxo de 160.000 mil litros por dia para o mar.
Apesar das apreensões quanto aos possíveis efeitos da construção do grande oleoduto
do Alasca, verificou-se que os oleodutos não são poluidores sérios, embora ocorram
vazamentos ocasionais e consideráveis como aconteceu recentemente no Rio de Janeiro.
Uma estimativa de que há um a dois vazamentos por ano devem ser esperados para cada
1.600 km de oleoduto. Poderiam ser citadas numerosas outras fontes de poluição por
petróleo. Joga-se óleo usado do carter cada vez mais nos esgotos que levam a rios e
estuários. Vazamentos e efluentes de indústrias químicas contribuem com uma parcela, e
falhas em tanques de armazenagem causaram alguns derramamentos devastadores. Toda
combustão de petróleo é geralmente incompleta, deixando algum resíduo que se deposita no
solo ou na água. Além disso, os vazamentos em terra são de rápida e fácil identificação,
restringindo-se a suas conseqüências.

2.3 - OS EFEITOS TÓXICOS DO DERRAMAMENTO

São Influenciados Por:

A quantidade de óleo: O tipo de óleo e as toxidades relativas de seus componentes: por


exemplo, alguns hidrocarbonetos são cancerígenos.

A freqüência e a duração da exposição: As condições do óleo: natureza da emulsão,


espessura da mancha. Etc.. Inclusive as variáveis ambientais.
A toxidade potencial associada com outros produtos químicos presentes.
A sensibilidade dos organismos a toxidade dos hidrocarbonetos.

2.4 - OS EFEITOS ECOLÓGICOS DA POLUIÇÃO MARINHA POR PETRÓLEO:

• A poluição acidental:

Para as aves, a perda das propriedades de isolamento e flutuação da plumagem induz


a morte por hipotermia ou afogamento. Os efeitos tóxicos diretos são a morte por ingestão
13
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
durante as tentativas de limpeza (ou devido a consumação de carne contaminada ) e a
mortalidade dos embriões dos ovos sujos.
Os efeitos são semelhantes para os mamíferos com ou sem pelos.
Efeito direto de toxidade para os organismos marinhos, desde as microalgas até
peixes.
No caso dos corais, o petróleo reduz o crescimento, limita a reprodução e inibe a
colonização das áreas poluídas.

• A poluição crônica:

Nos meios costeiros, os mais freqüentes casos de poluição crônica pelo petróleo
acontecem perto de refinarias e dos terminais portuários onde pequenos acidentes são
freqüentes e onde os efluentes contaminados são descarregados no meio.
São associados com cidades onde hidrocarbonetos são descarregados diretamente na
rede de esgoto ou sistema de drenagem da água da chuva.
Os efeitos atribuídos a poluição crônica pelo petróleo nos peixes, molusgos e
crustáceos, consistem em altas freqüências de tumores cancerígenos e não cancerígenos.
Os vazamentos podem envolver óleo bruto ou produtos refinados, mas a maior parte
provém do óleo bruto. O óleo bruto de diferentes origens geralmente tem os mesmos
componentes, mas difere nas proporções. Alguns podem ser viscosos e outros, finos. Todos,
contudo, entre os mais problemáticos estão os mais leves, especialmente os Compostos
Aromáticos Policíclicos, ( CAP ) que incluem muitos carcinogênicos. Conhecidos e que podem
se combinar com matéria do ambiente comum para outros carcinogenicosos.
Numa mancha de óleo típica, os efeitos mecânicos da camada viscosa são os mais
nítidos. A vida marinha na superfície fica recoberta e morre por asfixia ou imobilização. Os
efeitos tóxicos são os mais sutis. Ovos e larvas de peixe, que caracteristicamente flutuam
próximas à superfície, morrem em geral rapidamente. A estação do ano também afeta a
toxidez, e as espécies diferentes largamente quanto a suscetibilidade. As vezes os
mecanismos são múltiplos. Por exemplo: aves marinhas mergulhadoras que precisam
mergulhar pelo óleo e subir novamente, rapidamente ficam impregnadas. Quando alisam as
penas para remover o óleo, ingerem grandes quantidades de óleo de suas penas, afetam sua
capacidade de nadar, voar e manter a temperatura do corpo. Em outras palavras, elas
sucumbem ao efeito combinado de envenenamento, congelamento e afogamento.

• Soluções

Ironicamente, a economia, a mesma força que estimulou o desenvolvimento do


problema talvez forneça parte da solução. Petróleo derramado significa perda financeira, e
pode-se esperar maior atenção contra derramamentos à medida que os preços sobem. A
solução final é substituir o uso do petróleo por outras fontes de energia. A Grã-Bretânia
aprovou sua primeira lei do óleo em água navegáveis em 1922, seguida pela lei de poluição
por óleo dos EUA. De 1924. Os dois países foram seguidos por outros, e a legislação tem

14
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
sido constantemente reforçada. Todavia é difícil conseguir o controle sobre ações individuais,
especialmente descuidos em mares isolados.
Uma vez que o óleo está derramado existem numerosas maneiras de retirar ou
absorver o óleo da superfície da água. Em áreas costeiras, a palha ainda é usada para
absorver o óleo. Quando as condições são apropriadas o que é raro, pode-se adicionar
materiais que provocam a precipitação do óleo no fundo do mar. Em outros casos, pode-se
usar solventes para dissolver o óleo. A tecnologia tem trabalhado bastante para o saneamento
dos problemas de derramamentos, tendo sido feito detecção de manchas de óleo em alto mar
por imagem de satélite e tentativas de se produzir biogeneticamente microorganismos
capazes de decompor o óleo rapidamente, além do aperfeiçoamento de várias técnicas
químicas e físicas pra retirada do óleo em áreas costeiras atingidas.

• A Perspectiva

Não é difícil deixar de lado a preocupação com a poluição por petróleo. Parece que os
problemas relacionados à escassez de alternativas energéticas, controle de recursos
oceânicos e o débito dilacerante do balanço de pagamentos com os países produtores do
petróleo, dominam em importância. Além do mais o uso do petróleo é inevitável em nossa
sociedade tecnológica atual. Contudo, vendo sob outra perspectiva, a poluição pelo petróleo é
menos desculpável, porque nenhuma das grandes causas se refere ao uso do óleo mas à
insensibilidade, ao descuido ou ignorância do homem. Mais recentemente já se discute um
outro problema que é o que fazer com as plataformas e tanques de petróleo desativados, pois
só no Mar do Norte há cinqüenta plataformas, feitas antes da década de oitenta e deverão ser
aposentadas até 2025. As companhias de petróleo propõem o seu simples afundamento
juntamente com grandes tanques usados para armazenar petróleo. Entretanto sabe-se que
isto pode ser bastante nocivo para o oceano, pois tratam-se de enormes estruturas metálicas
que alem de tudo ainda possuem resíduos de óleo.

2.5 - A POLUIÇÃO DO AR PELOS PRODUTOS E DERIVADOS DO PETRÓLEO

A queima dos combustíveis fósseis, em especial, dos derivados de petróleo, produz


vários compostos poluidores do ar e do solo, dos quais se destacam:

Óxidos de carbono (CO, CO2)

O monóxido de carbono (CO) origina-se da queima incompleta de combustíveis


fósseis, tendo como sua principal fonte de emissão os veículos automotores. Suas principais
características são: Inodoro, incolor e altamente tóxico. Esta toxidade deve-se à grande
afinidade que o gás tem com a hemoglobina, proteína sangüínea responsável pelo transporte
de oxigênio (O2).Característico dos centros urbanos, é o mais abundante poluente
atmosférico, sendo altamente deletério em ambientes fechados, como túneis e garagens.
Seu baixo peso molecular permite que ele seja facilmente disperso na atmosfera, o que
minimiza seus efeitos tóxicos.

15
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
O dióxido de carbono (CO2) é um componente natural do ar atmosférico cujas
concentrações vêm sendo aumentadas pelas crescentes queimadas e uso de combustíveis
fósseis. Não sendo um gás tóxico, a não ser em concentrações muito elevadas, o aumento de
sua concentração na atmosfera é prejudicial devido a suas propriedades de gás estufa.
Durante o dia as radiações solares passam através da atmosfera, indo aquecer o solo.
À noite, esta energia calorífica recebida é irradiada para o espaço na forma de radiação
infravermelha. Como o dióxido de carbono presente na atmosfera absorve essas radiações,
parte deste calor volta para a superfície da terra, reaquecendo-a
Este fenômeno natural contribui para a manutenção do equilíbrio térmico da terra.
Contudo se houver um aumento da concentração deste gás na atmosfera, maior quantidade
de radiação calorífica será absorvida, levando a um aumento da temperatura do planeta.
Esta elevação da temperatura do planeta é conhecida como efeito estufa.
Devido à influência que as massas oceânicas e os vegeteis exercem sobre o gás
carbônico presente na atmosfera, assim como pelo sinergismo dos efeitos dos gases estufa, é
difícil prever com exatidão um significativo aumento de temperatura. Estima-se um
aquecimento de 1,5°C a 4°C por volta do ano de 2030, aumentando o nível oceânico de 0,2m
a 1,4m.
O aumento da temperatura do planeta acarretará um aumento do nível das águas
oceânicas por expansão térmica das águas de degelo das geleiras, levando o problema sócio
econômico e ecológico decorrente de inundações de terras costeiras situadas ao nível do mar.

Hidrocarbonetos em geral

A importância dos hidrocarbonetos como poluente atmosférico deve-se a sua


participação em reações fotoquímicas que ocorrem na atmosfera, com a formação de agentes
poluidores secundários.
Sua principal fonte de emissão são os veículos automotores, além de refinarias de
petróleo e postos de gasolina.
Na queima dos combustíveis e a emissão de gases da gasolina e do óleo diesel
contém muitos tipos de hidrocarbonetos distintos, entre eles uma família especial, a dos
hidrocarbonetos policíclico aromáticos ( HPAs).
Muitos hidrocarbonetos não teem efeitos sobre a saúde, a não ser em concentrações
altíssimas que nunca ocorre nas poluições atmosféricas.

2.6 - PROCESSO DE LIMPEZA

Nas primeiras tentativas de limpeza depois de acidentes no mar uma grande parte da
mortalidade resultou da utilização abusiva de detergentes extremamente tóxicos.

Os melhores meios utilizados foram:

 A lavagem mecânica (mão, tratores, água quente ou não quente sob pressão).
 A remoção da areia e dos sedimentos contaminados.
16
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
 Um uso limitado dos agentes de dispersão (dispersantes) e detergentes áreas de altíssimo
valor comercial (portos, praias).
 O uso de fertilizantes (N e P) oleófilos para que aumentar a degradação pelos
microrganismos utilizando os hidrocarbonetos. Esses microrganismos ocorrem
naturalmente no meio.

2.7 - IMPACTO AMBIENTAL PROVOCADO PELO PETRÓLEO

Um acidente com derramamento de petróleo pode ocasionar problemas a um


ecossistema aquático, do ponto de vista químico, físico e biológico.

• Do ponto de vista biológico

O mangue branco, possui raízes aéreas que apresentam poros para entradas de ar
(pneumatóforos). As sementes em condições normais caem na água e bóiam até a maré
baixar e quando baixa a radícula da semente se enfia no chão e a planta germina. Porém
quando o óleo se deposita no fundo, isso não ocorre devido à impossibilidade de fixação da
radícula.
Nos crustáceos o óleo “cola” nas branquias e impede a difusão do oxigênio matando-
os por asfixia. Na época da desova os ovos não se desenvolvem e cerca de 97% da prole é
perdida.
As penas das aves formam bolsas de ar que são importantes para manter o animal
aquecido. Com o petróleo grudado o ar não penetra entre as penas podendo então, morrer de
frio.
Os animais bentónicos que retiram nutrientes do fundo morrem por intoxicação devido
ao acúmulo de substâncias tóxicas em vários órgãos.
As relações do petróleo e de seus derivados com os sistemas biológicos dependem
essencialmente da biodisponibilidade destes compostos. A biodisponibilidade pode ser
entendida como o potencial que cada substância apresenta para ser absorvida pelo
organismo vivo. Alguns componentes do petróleo são solúveis em água doce, os quais são os
mais tóxicos para fitoplâncton e ao mesmo tempo em que são os mais instáveis, evaporando
primeiro. Por outro lado existem compostos menos solúveis, os quais têem uma grande
tendência de se aderir ao material em suspensão na coluna de água. Este material pode
sedimentar fazendo com que o petróleo se encontre em todos os compartimentos ambientais.

• Do ponto de vista físico

Podemos constatar que a camada negra de petróleo sobre a água diminui


drasticamente a passagem de luz impossibilitando processo fotossintético, comprometendo
toda cadeia alimentar. As rochas enegrecidas tendem a aquecer mais, impossibilitando até

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
mesmo o pouso de aves. Como a superfície da água encontra-se negra, há um aumento da
temperatura matando os organismos planctônicos.

• Do ponto de vista Químico

Vários metais que podem ser considerados como pesados podem estar em
quantidades normalmente muito pequenas em “petróleo”. Dentre eles podem destacar o
vanádio, o molibdênio e níquel que tem a facilidade em se ligar a compostos orgânicos e são
herdados pelo petróleo. Entre os principais processos de mistura de um óleo cru com a água
está a emulsão, onde gotículas de óleo se misturam à água pela turbulência, especialmente
as frações um pouco mais pesadas. Como no processo de concentração do petróleo ele
migra para cima devido a sua densidade menor do que a água, geralmente as frações
realmente mais pesadas do que a água se separa nesta fase. O processo de solubilização
pode ser favorecido na presença de sabões (poluição) que fazem uma ligação entre um
composto apolar (hidrocarboneto) com água que é polar. Outra questão apontada é a
composição da fração solúvel do petróleo. Esta fração pode conter compostos altamente
tóxicos (Policíclicos aromáticos).

2.7 - ALGUNS EFEITOS SOBRE A SAÚDE HUMANA

Entre os efeitos relatados referentes à ingestão ou inalação de óleo e compostos


orgânicos (solventes, gasolina, querosene, naftalina, benzeno, tolueno, etc.) e seus vapores,
condicionados à quantidade ingerida ou inalada, tempo de exposição etc., estão: mal – estar;
náuseas; vômito; dor de cabeça; diarréia; diminuição do apetite; irritação das vias aéreas
superiores, tosse podendo evoluir para irritação brônquica e pulmonar, perturbações visuais e
irritações oculares.
Quando ingeridos ou inalados na sua forma pura e em determinadas quantidades, são
citados comprometimentos dos aparelhos: Renal, hepático, neurológico e hematológico.

2.8 - ALGUNS EFEITOS SOBRE A VEGETAÇÃO

A dispersão de óleo sobre vegetais pode causar impacto significativo, principalmente


para a vegetação herbácea de médio porte da margem do mangue, pois o óleo aderido a
estas plantas é dificilmente removido das folhas, acarretando o fechamento dos estómatos o
que levará em curto prazo à morte da vegetação. Além disso, água com óleo impede uma
absorção da água e sais minerais por parte das raízes, devido á redução da irradiação solar
causada pelo obscurecimento da água durante a fase crítica de escapamento diminui a taxa
fotossíntética o que também pode levar a morte se organismos. Existem vários outros
elementos a serem avaliados como algas, diatomáceas, etc. além do impacto do óleo na
ciclagem de nutrientes dentro do mangue.

2.9 - PROBLEMAS CAUSADOS PELA UTILIZAÇÃO DO PETRÓLEO

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
ATIVIDADE CAUSA MEIO POLUIDO TIPO DE POLUENTE
Extração Vazamento Oceano Petróleo bruto

Transporte Acidente Atmosfera, água Compostos orgânicos e


inorgânicos diversos, anidrito
sulfuroso, etc..
Refino Lançamento de Atmosfera Anidritos sulfurosos, óxidos e
efluentes de hidrocarboneto
gasosos e líquidos
Utilização Combustões
incompletas

Aumentam o problema: Civilização Industrial, Desperdício, Urbanização Acelerada

Fontes de poluição: Produção de energia, Indústria química, Atividade agrícola.

3 - GESTÃO DE SEGURANÇA MEIO AMBIENTE E SAÚDE – SMS

Sistema de Gerenciamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional da


Empresa

As empresas que partem para certificação da ISO 14000 –SMS tem que se adaptar a uma
série de exigências feitas pela certificada. Para se adaptar a esta nova realidade da empresa
é imprescindível a criação do gerenciamento de SMS. Normalmente é formado por um
Gerente Geral um staf determinado por este, dependendo da complexidade do processo da
empresa. Essa complexidade pode incluir os setores de Segurança Industrial (normalmente
o mais envolvido neste processo), além de outros setores tais como Produção (seus
sistemas de produção, os caminhos para alcançar as metas de produção sem agredir os
procedimentos de SMS, Qualificação Pessoal responsável, quadro hierárquico), Manutenção
(seus controles sobre cada equipamento, periodicidade das manutenções, qualificação de
pessoal, quadro hierárquico ) e também as empresas contratadas.

Empresas Contratadas – Essas por prestarem serviços nas dependências da empresa que
esta se certificando ou já esta certificada, tem que se adaptarem as exigências da
certificação como se fosse parte da empresa certificada. Funciona como se fossem um setor
da empresa certificada. Da mesma forma e controlada a qualificação do pessoal, seus
treinamentos e cursos preparatórios para engajamento nas atividades propostas pela
empresa certificada, qualificação social, aptidão comprovada por entidade de ensino que
ministra cursos de Qualificação de Mão – de – Obra. A Empresa contratada para a prestação
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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
dos serviços oferecidos pela empresa certificada deve sofrer auditoria, esta recebera uma
relação contendo as “não conformidades” encontradas pelos auditores e lhe será dado prazo
para cumprimento destas “não conformidades”. Esta empresa normalmente contrata uma
empresa certificada para ajudar no tratamento destas ”Não Corformidades”. Assim que essa
se achar apta a ser novamente auditada, devera contatar a empresa contratante para nova
auditagem. Se todos os itens constantes da relação de Não Conformidade estiverem
cumpridos, esta empresa então estará certificada pela contratante para prestação dos
serviços proposto. Caso seja reprovada na segunda auditagem, esta só poderá solicitar nova
auditagem no prazo de um ano.

O SMS é a parte do Sistema Global de Gerenciamento da EMPRESA que inclui:

Estrutura Organizacional

É feita análise pelos auditores de organograma da empresa. Tudo poderá ser modificado pela
auditoria afim de que sejam alcançados os padrões da certificação. Poderá ser aumentado ou
diminuído o numero de gerentes e demais cargas de chefia se a auditoria assim achar bem.
Todo o pessoal da auditoria segue padrões internacionais para todos os itens aditados;

Atividades Planejadas

A auditoria verifica as atividades planejadas pelas gerências e os adaptam aos padrões da


certificação. Estas adaptações nas atividades planejadas incluem todas as gerências da
empresa. A partir destas adaptações passam a ser seguidas as novas regras para os novos
planejamentos. Toda nova atividade da empresa devera seguir as regras da certificação e só
poderão entrar em vigor após sua inclusão na certificação.

Responsabilidades

As responsabilidades de todas as gerências também são instrumentos de verificação da


auditoria da certificação do SMS. Todas as responsabilidades são verificadas e também
adaptadas às novas regras da certificação. Normalmente estas responsabilidades são
aumentadas para que cada gerente cuide de sua área com maior empenho possibilitando
manter assim a certificação nas inspeções periódicas da certificada.

20
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Praticas

As práticas exercidas pelas gerências para o desenvolvimento de seus projetos também são
objetos de auditagem. As contratações de empresas ou pessoal, mesmo os mais qualificados,
passam a ter que cumprir procedimentos inclusos na ISO 14000. Não são permitidas
contratações com critérios não esclarecidos plenamente e tanto as contratações quanto as
quantidades passa a ter que ser justificadas junto aos auditores do certificado.

Procedimentos

Os procedimentos de quaisquer tarefas internas da CIA sofrem auditagem e adaptações para


a realidade internacional da ISO 14000. O simples trabalho da secretaria de uma gerência no
arquivamento de um papel pode sofrer mudanças se este arquivamento de um papel pode
sofrer mudanças se este arquivamento não estiver dentro dos padrões impostos pelo
certificado. Arquivos por meio magnéticos também são alvo de auditagem. Seus acessos,
credenciamento para acessos, programas, sites, intranet, Internet, correio eletrônico e tudo
mais que envolva a parte magnética de uma empresa são aditados e adaptados as normas de
certificação.

Processos

A condução dos processos de uma gerência, como por exemplo, o processo de contratação
de uma empresa para prestação de um determinado serviço, também são motivos para
auditagem da certificação. Estes processos após auditados passam a cumprir procedimentos
específicos constantes da ISO 14000.

Recursos

Todos os recursos disponíveis para uma gerência passam a ser controlados conforme detalha
o ISO 14000. Este detalhamento do uso de recursos normalmente tira o poder que era único
de um gerente, tendo que ter aprovação de outros que normalmente não interfere nos
serviços ou pessoal contratado, servindo apenas como mais um fiscal para boa aplicação dos
recursos disponíveis.

OBJETIVOS DO SMS

 Preparar a empresa para o novo cenário mundial

Hoje em todas as licitações Internacionais é fator determinante para a participação de


empresas estrangeiras apresentarem a certificação da ISO 14000 além de outras. Caso haja
no edital a possibilidade de contratações, estas somente podem ser feitas com empresas
auditivas pela empresa vencedora da licitação, pôr quadro de auditores próprios diplomados

21
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
pela empresa certificada, e sendo estas possíveis empresas sub contratadas aprovadas nos
padrões impostos pela ISO 14000.

 Garantir a sistematização da gestão de Segurança, meio ambiente e saúde na


empresa.

A certificação tem como objetivo maior, a título de entendimento internacional, a garantia dos
sistemas de segurança, preservação do meio ambiente e manutenção dos critérios de saúde
ocupacional, melhorando seus processos e facilitando seus acessos de forma a atender as
normas internacionais.

 Adequar os sistemas de gestão existentes ao modelo normativo adotado

A Certificação impõe a empresa certificada sua reestruturação aos padrões internacionais


impostos pela ISO 14000. Normalmente os processos de gerenciamento encontrados nas
empresas certificadas sofrem bruscas modificações em todos os seus níveis durante o
processo de certificação pôr ser este ainda desconhecido das gerências e variar, dependendo
de cada empresa, conforme seus processos, linha de produção, qualificação de pessoal, etc.

 Certificar suas Instalações de Produção no ISM Code e na ISO – 14000 e obter o


atestado de conformidade com a BS 8800.

Durante o processo de certificação da ISO 14000, além de todo o processo administrativo,


existe a principal etapa da certificação que é a certificação das instalações de produção. Após
a apresentação do relatório de Não Conformidade destas instalações inicia-se a auditagem da
parte administrativa envolvendo toda a tramitação de documentos, suas causas e efeitos nos
processos autuados. Este processo administrativo também gera relatório de não
conformidade que deverá ser atendido pelo gerente responsável.

ISO 14000 – Garante a Implantação, manutenção e aprimoramento de Sistema de Gestão


Ambiental.
É de aplicação voluntária e certificáveis por Instituições Internacionais Acreditadas.

ISM CODE – Garante a Segurança das Pessoas e Evita a poluição do Mar


È de aplicação compulsória:
Norma Marítima Internacional (IMO/Min. Marinha)
Na parte de segurança de pessoas atende a diretrizes impostas pela Lei.

BS 8800 – Fornece orientação sobre o desenvolvimento de Sistema de Gerenciamento de


Segurança e Saúde Ocupacional.
É de aplicação voluntária e Certificáveis pôr Instituições Internacionais que fornecem atestado
de conformidade.

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
SMS - BENEFÍCIOS

Competitividade:
- Imagem Gestão:
- Facilidade nas parcerias - Produtividade
- Facilidade para obter - Motivação
recursos e licenças - Melhor qualidade da
informação
ISO 14001

SMS

ISM CODE BS 8800

Redução:
Redução: - Custos
- Riscos - Taxas de
- Acidentes financiamento
- Multas - Taxas de seguro

Baseia-se em quatro índices principais, sendo:

Competitividade:

Imagem
Facilidade nas Parcerias
Facilidade para obter Recursos e Licenças
Política de SMS Adotada pelas Empresas de Petróleo

23
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Política de SMS Adotada pelas Empresas de Petróleo
Responsável pela exploração e produção de petróleo, operando instalações em alto mar,
declara-se comprometida com a melhoria contínua do seu desempenho com relação à
Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional.

Princípios:

• A Gestão dos Recursos Humanos, Segurança e Meio Ambiente é responsabilidade de


todos os gerentes e deve ser conduzida como parte integrante do negócio.

• Todos devem orientar-se pelas expectativas e necessidades dos clientes e demais


partes interessadas.

Diretrizes:

1. Manter postura de permanente previsão e antecipação, utilizando-se de técnicas


adequadas, trabalhando de forma integrada na proteção do ser humano e prevenção
da poluição.
2. Assegurar padrões adequados de segurança e Saúde Ocupacional para os
trabalhadores engajados em nossas atividades.
3. Comprometer-se com o atendimento da legislação e demais requisitos aplicáveis.
4. Exercer influencia em fornecedores de produtos e serviços para que adotem padrões
adequados à melhoria da qualidade de vida.
5. Manter sistemas de avaliação de desempenho das funções Segurança, Meio Ambiente
e Saúde

4 - SEGURANÇA NO TRABALHO

ACIDENTE: É um acontecimento inesperado, imprevisto, trazendo conseqüências que vão


desde a perda de tempo até FATALIDADE.

ACIDENTE DO TRABALHO

A) CONCEITO LEGAL

Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da Empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, ou
perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
24
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
(Artigo 2 da lei n. 6367 de 19 de outubro de 1976)

ACIDENTE É UM ACONTECIMENTO QUE PODE CAUSAR:

DOENÇA FERIMENTO MORTE

INCAPACIDADE PARA O TRABALHO

25
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
A) CONCEITO PREVENCIONISTA

Será toda ocorrência, inesperada ou não, que interfira no andamento normal do trabalho,
podendo resultar em perda de tempo, danos materiais ou lesão no trabalhador.

ACIDENTE É UM ACONTECIMENTO QUE PODE CAUSAR:

PERDA DE TEMPO FERIMENTO DANOS MATERIAIS

CAUSAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO

• MEDIATAS

CAUSAS HUMANAS
INDIRETAS

FATORES DO
TRABALHO

26
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
• IMEDIATAS

CONDIÇÃOINSEGURA
DESVIOS

CAUSAS HUMANAS INDIRETAS

CONDIÇÕES FÍSICAS
CONDIÇÕES EMOCIONAIS MENTAIS
EXPERIÊNCIA OU EXPOSIÇÃO
FATORES LIGADOS À PERSONALIDADE

CONDIÇÕES FÍSICAS

Funcionamento do Sistema Nervoso

• Deficiências:

Motoras
Órgãos dos sentidos

• Debilidade por:

Remédios
Cansaço
Doenças
Àlcool

CONDIÇÕES EMOCIONAIS E MENTAIS

Da própria pessoa:

Medo
Ansiedade
Pressa
Tensão
Stress

27
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Euforia
Preocupações

Do seu relacionamento com o trabalho:

• Pressão de Superiores

• Excesso de: ruído


luz
calor

EXPERIÊNCIA OU EXPOSIÇÃO

• Equipamento não familiar

• Ambiente não familiar

• Inexperiência do trabalhador

FATORES LIGADOS A PERSONALIDADE

• SÃO OS FATORES QUE DETERMINAM A INDIVIDUALIDADE DE UMA PESSOA;


SUA MANEIRA DE SER.

• A PERSONALIDADE É CONSTITUÍDA POR TODAS AS CARACTERÍSTICAS:

• COGNITIVAS
(Relativo a aquisição de conhecimento)
• VOLITIVAS
(Relativo a vontade)

• AFETIVAS
(Relativo as emoções)

• FÍSICAS
(Relativo a saúde psíquica e orgânica)

EXEMPLOS LIGADOS À PERSONALIDADE QUE PODEM INFLUENCIAR NA


OCORRÊNCIA DE ACIDENTES:

28
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
• EXIBICIONISTA
• IMPRUDENTE
• DISPLICENTE
• INGÊNUO
• SABIDO
• GOZADOR
• TEIMOSO
• DISTRAÍDO

29
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Comparativo de acidentes ao longo dos anos

25 24 24
N° Acidentes
20
17
15

10 10
9
6
5

0
1999 2000 2001 2002 2003 2004

30
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
• N° de Acidentes Classificados e mais significativos

Mãos e Dedos
16
14 Dorso / Toráx
14 Cabeça
12 Perna

10

8 7
6
6 5
4 4
4 3 33 3

2 1
0
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 31
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
11%
33%

45%
11%

Atitude Imprópria,ao Ferir Procedimentos, Norm

Falha de Planejamento do Trabalho

Fatores do Trabalho

Hábitos e Costumes Impróprios

MENSAGEM

“ NENHUM TRABALHO É TÃO URGENTE E IMPORTANTE QUE


NÃO POSSA SER PLANEJADO E EXECUTADO COM
SEGURANÇA”

5- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI )

32
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
I - Legislação trabalhista

Equipamento de proteção individual (EPI) é todo meio ou dispositivo de uso pessoal destinado
a preservar e proteger a incolumidade física do empregado, durante o exercício do trabalho,
contra as conseqüências resultantes de acidente de trabalho.

II - Suprimento e fornecimento de EPI

É de obrigatoriedade do empregador fornecer os EPI’s necessários à execução dos trabalhos


a serem realizado pelos empregados. Esses equipamentos devem ser fornecidos em perfeito
estado de conservação. Será substituído o EPI que apresentar desgaste ou sofrer um dano
por agente agressivo que venham a danificá-lo.

III - Uso de EPI

Deve-se trabalhar todo o tempo devidamente protegido com as vestes completas, fazendo
uso de botas e capacetes.
Não descobrir o corpo tirando a camisa, pois isso aumentará a possibilidade de cortes,
arranhões, queimaduras e outros ferimentos.

IV - Tipos e finalidade do EPI

Como exemplo de EPI’s, além de botas e capacetes temos:

• Luvas para manuseio de cabos e madeira, para risco de queimadura, para manuseio de
produto químico, etc,...
• Cinto de segurança para locais onde há risco de queda;
• Óculo de segurança, para esmerilhamento, corte, remoção de ferrugem, etc...;
• Colete salva-vidas, para locais onde houver risco de queda ao mar;
• Protetores auriculares, para locais onde houver nível de ruídos muito elevados.

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
VI - Responsabilidades

É de responsabilidade do empregado zelar pelo EPI fornecido pelo empregador e usá-lo


corretamente para os fins a que o mesmo está destinado, lembrando que o descuido com o
EPI, ou a perda do mesmo, poderá acarretar desconto no salário.

6 - INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

I - Conceito de risco

34
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Muitas áreas nas plataformas são consideradas de maior risco do que outras, devido a
presença de gases ou vapores inflamáveis.

As áreas de maior risco podem ser de dois tipos:


• Áreas cujo risco é permanente: São aquelas onde os vapores e gases inflamáveis estão
presentes na atmosfera, pelo menos na maior parte do tempo, em condições normais de
operação.

• Áreas cujo risco é eventual: São aquelas onde a presença de gases ou vapores
inflamáveis na atmosfera se dá somente em caso de rupturas, vazamentos e outras
circunstâncias anormais. Ex. : planta de processo.

II - Áreas classificadas

Classe 1 : Refere-se a locais em que os gases ou vapores inflamáveis estão ou podem estar
na atmosfera, em quantidades bastante elevadas, sendo capazes de produzir misturas
explosivas.

Classe 2 : Refere-se a locais em que poeiras inflamáveis e eletrocondutoras estão ou podem


estar presentes na atmosfera

Classe 3 : Refere-se a locais em que fibras e partículas inflamáveis flutuantes estão ou


podem estar presentes na atmosfera.

7- PERMISSAÕ DE TRABALHO (PT)

É uma autorização, dada por escrito para execução de trabalhos de manutenção,


montagem, desmontagem, construção, inspeção, ou reparo de equipamentos ou sistemas
que envolvam riscos de acidentes com lesão pessoal, danos a saúde, danos matérias,
agressão ao meio ambiente ou descontinuidade operacional.

Trabalho em que é exigida a permissão:

III a) Trabalhos a quente

35
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
São aqueles que envolvem o uso de chamas abertas ou operações que produzem calor ou
centelhas.
São exemplos de trabalhos a quente:
• Corte e solda oxiacetilênia ou elétrica;
• Esmerilhamento;
• Uso de magnaflux;
• Emprego de motores de combustão interna;
• Emprego de motores elétricos;
• Não adequados à classificação da área.

III b) Trabalho em Circuitos e Equipamentos Elétricos.

III c) Entrada em compartimentos ou equipamentos que contiveram substâncias


inflamáveis, combustíveis, tóxicos ou que tenham permanecido fechados por longo
tempo.

III d) Trabalho a frio:

São trabalhos que não envolvem o uso de chamas abertas ou operações que não produzem
calor ou centelhas.

São exemplos de trabalhos a frio:

• Abertura de linhas ou equipamentos que contenham ou tenham contido substâncias


infláveis, combustíveis, tóxicas ou de qualquer outro modo nocivas à saúde;
• Manipulação de fontes de radiação ionizante;
• Instalação, modificação ou desmontagem de andaimes sobre o mar;
• Testes hidrostáticos de vasos, separadores, equipamentos ou tubulações.

IV - Trabalhos onde não é exigida a permissão

As permissões não serão exigidas em locais previamente estabelecidos e liberados, desde


que estejam em condições satisfatórias de segurança.
Em cada plataforma serão designados tais locais após inspeção detalhada, incluindo
as adjacências desses locais .

36
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
V- Emissão

As permissões para trabalho serão emitidas pelo COPLAT ou pelas pessoas por ele
credenciadas permanecendo, no entanto, sua responsabilidade como eminente da credencial.

VI - Classificação dos equipamentos

Os equipamentos industriais são enquadrados em duas classes , de acordo com o risco que
apresentem:

Equipamentos Classe A:
São aqueles que contêm corrosivos ou contiveram produtos tóxicos, corrosivos,
inflamáveis, combustíveis ou de qualquer modo prejudiciais ao homem;

Equipamentos Classe B:
São aqueles que não contêm ou nunca contiveram produtos tóxicos, corrosivos,
inflamáveis ou de qualquer modo prejudiciais ao homem.

VII. Etiqueta de advertência

Existem dois tipos de advertência:

Etiqueta amarela – NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO.

Deverá ser colocada, pelo eminente da permissão, nos equipamentos que devem ficar
inoperantes, bloqueados ou desligados.

Etiqueta azul – HOMENS TRABALHANDO NO EQUIPAMENTO


Deverá ser colocada pelo executante do trabalho antes que seja emitida a permissão.

Importante: As etiquetas só devem ser removidas dos equipamentos pelas pessoas que as
afixaram ou seus substitutos, após a conclusão dos trabalhos

37
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NUMA PLATAFORMA

• Nunca Inicie um trabalho sem autorização;


• Use o EPI adequado à tarefa que será executada;
• Antes de Iniciar qualquer trabalho, certifique-se dos detalhes e das precauções
necessárias;
• Conheça e mantenha desobstruías as rotas de fuga e os acessos aos equipamentos
de segurança;
• Se seu trabalho for perigoso para transeuntes, não execute na presença deles;
• Só utilize ferramentas manuais que estejam em boas condições
• Não limpe ou dê manutenção em partes de equipamentos que estejam em movimento
• Não permaneça sob cargas suspensas e evite ficar na trajetória delas;
• Não execute seu trabalho sozinho sem que sua localização seja conhecida pelo seu
supervisor;
• Em caso de dúvidas consulte seu supervisor.

A - Embarque e desembarque:

Via Helicópteros:

O empregado ao chegar no aeroporto o qual está destinado seu voo para plataforma
deverá se dirigir ao balcão de informações munido de documento de identificação e informar
seu destino (Nome da plataforma para onde esta indo) para ser informado sobre o número de
seu voo, horário e empresa aérea responsável pelo vôo. Deverá então o empregado se dirigir

38
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
ao balcão de revista de bagagem, pela segurança interna da petrobras, informando ao
pessoal o nº do voo e destino. Feito isto deverá ficar atento ao sistema de informações dos
alto falantes do aeroporto, para a chamada do seu voo e orientação para dirigir-se à sala de
briefing, onde será passado vídeo tape informando todos os procedimentos e comportamento
que cada um deverá ter durante o vôo, tempo de duração, orientações para uso correto do
protetor auricular e colete salva-vidas próprios para uso durante o voo.
Outras recomendações importantes

• Não se aproximar do rotor de cauda.


• Aproximar-se da aeronave perpendicularmente eixo longitudinal.
• Não usar cobertura ( boné ), folhas soltas, como por exemplos jornais e revistas.
• Seguir sempre a orientação de embarque e desembarque da tripulação e recepcionista.

Uma vez autorizada a ida a aeronave. Esta se fará acompanhado por um representante da
empresa aérea até a porta da aeronave. Será dada as últimas instruções pelo co-piloto sobre
tipos de cintos de segurança, coletes e botes salva-vidas. É acompanhada a entrada de todos
os passageiros na aeronave. Ao chegar na plataforma todos deverão se dirigir ao local
determinado pelo técnico de segurança para que seja realizado o briefing sobre a plataforma.
Neste briefing serão dadas informações técnicas da condição da plataforma, costumes,
normas etc…

8 – BRIEFING NA PLATAFORMA
Ao chegar em qualquer plataforma os empregados recém embarcados recebem uma orientação
completa ministrada pelo mestre de cabotagem sobre os procedimentos de emergência em caso
de qualquer anormalidade, que contemplam por exemplo:
• Identificação dos sinais sonoros;
• Identificação dos sinais luminosos;
• Maneira correta de vestir o colete salva vidas;
39
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
• Como se dirigir até o ponto de reunião, etc...

São abordados também pelo técnico de enfermagem assuntos de saúde ocupacional.


O técnico de segurança, também faz uma abordagem geral do estado operacional da plataforma
e informa também procedimentos específicos da unidade.
Conforme descrito abaixo.

40
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
( ROTEIRO PARA RESIDENTES)
1-TÓPICO/ RESPONSÁVEL O QUE DIZER :
TEC. DE SEGURANÇA
1) APRESENTAÇÃO 1.1) DESEJAR BOAS VINDAS, ( Citar a

Plataforma, navio, etc...), APRESENTAR-SE, E

TAMBÉM APRESENTA EQUIPE DA

TEC. DE SEGURANÇA SEGURANÇA, ( CITAR GEPLAT,

SUFAC/SUPROD, TEC. DE ENF. Etc.)..

- Questionar sobre pessoas de primeiro


embarque na Unidade solicitar que
aguardem, para instruções mais detalhadas
ao final do Briefing.
2) SITUAÇÃO OPERACIONAL 2.1) A SITUAÇÃO DA
UNIDADE(PLATAFORMA/ OU NAVIO) , É ....
( PRODUZINDO, COMPLETANDO /
TEC. DE SEGURANÇA PERFURANDO), - CITAR TRABALHOS
ESPECIAIS COMO RADIOGRAFIA
INDUSTRIAL,OPERAÇÃO DE MERGULHO,
INTERDIÇÕES.
3) PROCEDIMENTOS DE 3.1) EM CASO DE ALARME DE EMERGÊNCIA (
EMERGÊNCIA CITAR OS TIPOS E SIGNIFICADOS DOS
(PONTOS DE ALARMES DE EMERGENCIA DA
REUNIÃO,ALARMES, UNIDADE) , TODOS OS RESIDENTES
TREINAMENTOS, DEVERÃO TORNAR SEGURA A SUA ÁREA DE
PROCEDIMENTOS GERAIS) TRABALHO( DESLIGANDO MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS ,MANTER ROTAS DE FUGA
DESOBSTRUÍDAS)., APAGAR CIGARROS,ETC..)
APANHAR OS COLETES SALVA-VIDAS , NOS
CAMAROTES , E DIRIGIR-SE AO SEU PONTO
DE REUNIÃO.DEVIDAMENTE UNIFORMIZADO
E COM OS SEUS EPIS.
AO CHEGAR NO P. REUNIÃO RETIRAR O
CARTÃO “T” DO ESCANINHO, E AGUARDAR
INSTRUÇÕES DO COORDENADOR.
- OS P. DE REUNIÃO DESTA UNIDADE SÃO OS
SEGUINTES( CITAR OS LOCAIS, E MOSTRAR ,
NO CASO DE NOVOS RESIDENTES)

41
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
- EM CASO DE TREINAMENTO O MESMO
PROCEDIMENTO DEVE SER ADOTADO.
TEC. DE SEGURANÇA

5) PLACAR DE SEGURANÇA 5.1) O NOSSO PLACAR DE SEGURANÇA, É


DE ..........(N. DE DIAS S/ACIDENTES CPT),-
- COMENTAR OS ÚLTIMOS ACIDENTES
PETROBRAS/ CONTRATADAS, OCORRIDOS
NA UNIDADE,( DE FORMA OBJETIVA E
RÁPIDA).
TEC. DE SEGURANÇA * COMENTAR AS ÚLTIMAS OCORRÊNCIAS
ANORMAIS DA UNIDADE ( ROA).
6) USO DE EPI”S 6.1) LEMBRAMOS A TODOS QUE OS EPI”S,
DE
USO OBRIGATÓRIO, SÃO OS SEGUINTES:
( CAPACETE - SEMPRE COM JUGULAR - /
ÓCULOS DE SEGURANÇA/ PROTETOR
AURICULAR/ BOTAS).
* PODE-SE COMENTAR ( DEPENDENDO DO
TEMPO DISPONÍVEL), SOBRE CONSERVAÇÃO
TEC. DE SEGURANÇA DE EPI”S/ ADEQUAÇÃO/ HIGIENIZAÇÃO, ETC.
( DE FORMA RÁPIDA).
* LEMBRAR DE EPI ESPECÍFICO DA
UNIDADE.
7) PERMISSÃO PARA TRABALHO 7.1) RESSALTAR A IMPORTÂNCIA QUE TODO
E QUALQUER TRABALHO DEVE SER
PRECEDIDO DA EMISSÃO DE P.T, COMENTAR
DA OBRIGATORIEDADE DE QUITAÇÃO DA
P.T,
* IMPORTÂNCIA DE LER E REPASSAR AOS
EXECUTANTES AS RECOMENDAÇÕES CONTI-
DAS NA P.T..
* RESSALTAR A IMPORTÂNCIA DA P.T,
TEC. DE SEGURANÇA COMO
“FERRAMENTA” DA PREVENÇÃO DE
ACIDEN
TES.
8) FUMO 8.1) EXPLANAR SOBRE LOCAIS LIBERADOS,
PARA PRÁTICA DE FUMO NA UNIDADE,
* LEMBRAR QUE EM CASO DE EMERGÊNCIA
TODOS DEVEM APAGAR OS CIGARROS,
* LOCAIS PROIBIDOS.
* NÃO JOGAR “PONTAS” DE CIGARROS A
ESMO, E CERTIFICAR-SE DE ESTAR APAGADO
42
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
,MESMO EM ÁREAS LIBERADAS.
* RESSALTAR O VÍNCULO DO RISCO , ENTRE
PRODUÇÃO/PERFURAÇÃO, E A PRÁTICA DE
TEC. DE SEGURANÇA FUMAR EM LOCAIS PROIBIDOS.

9) PREVENÇÃO DE ACIDENTES 9.1) PROGRAMAS / CAMPANHAS DE


SEGURANÇA DA UNIDADE.
* RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS DE SEGU-
RANÇA.
* ACIDENTES / OCORRÊNCIAS DA REGIÃO DE
MESTRE DE CABOTAGEM INTERESSE GERAL.

10) SISTEMAS DE SALVATAGEM 10.1) TODOS OS CAMAROTES, SÃO


DOTADOS
DE COLETES SALVA-VIDAS, EM NÚMERO
IGUAL AO NÚMERO DE LEITOS, SOLICITAMOS
QUE TODOS VERIFIQUEM NOS SEUS RESPEC-
TIVOS CAMAROTES, OS COLETES, E
QUALQUER ANORMALIDADE, COMUNIQUEM
IMEDIATAMENTE.
- OS COLETES NÃO DEVEM SER
DANIFICADOS,
SOB NENHUM PRETEXTO, ( CITAR DANOS
COMUNS , POR MAU USO.)
- CONFORME JÁ DITO , ESTE COLETES
DEVERÃO SER APANHADOS NO CAMAROTE ,
EM CASO DE EMERGÊNCIA.). ALÉM DISTO
,A UNIDADE É DOTADA DE EMBARCAÇÕES
MESTRE DE CABOTAGEM SALVA -VIDAS, QUE
SÃO RECURSOS A SEREM UTILIZADOS EM
CASO DE ABANDONO DA UNIDADE, CASO
NÃO OCORRA O CONTROLE DA EMERGÊNCIA,
ESTAS EMBARCAÇÕES SÃO CHAMADAS DE
BALEEIRAS.( OU CÁPSULAS)-
11) BALEEIRAS 11.1) AS BALEEIRAS( OU CÁPSULAS), ESTÃO
NOS.... ( CITAR OS LOCAIS E QUANTIDADE ),
O ACESSO A ESTES DEVERÁ SE DAR DE
FORMA ORGANIZADA, E O CINTO DEVERÁ
SER USADO
( CITAR A IMPORTÂNCIA DO CINTO DE
SEGURANÇA NAS ESVs).
MESTRE DE CABOTAGEM - CITAR OPERACIONALIDADE DOS EQUIP.(
MESMO QUE TODOS ESTEJAM OPERACIONAIS)

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
12) BOTE DE RESGATE 12.1) DISPOMOS TAMBÉM DE UM BOTE DE
RESGATE A SER USADO, COMO APOIO PARA
TRABALHOS EM QUE HAJA RISCO DE
QUEDAS DE PESSOAS NO MAR .
MESTRE DE CABOTAGEM - CITAR O LOCAL E OPERACIONALIDADE.
13) BALSAS INFLÁVEIS 13.1) CITAR A QUANTIDADE E LOCALIZAÇÃO.
MESTRE DE CABOTAGEM.
14) QUEDA DE HOMEM AO MAR 14.1) EM CASO DE QUEDA DE HOMEM AO
MAR,
DEVE-SE MANTER A VISÃO FIXADA, NO
NÁUFRAGO, E LANÇAR UMA OU MAIS BÓIAS
CIRCULARES, E GRITAR FORTEMENTE
“HOMEM AO MAR”, “HOMEM AO MAR”, ATÉ
QUE O ALERTA SEJA PERCEBIDO.
- NÃO TENTAR IÇAR O NÁUFRAGO PELA
CORDA(RETINIDA), DA BÓIA.

9. CONVERSÃO DE UNIDADES

Dimensões são conceitos básicos de medidas, tais como comprimento, tempo, massa,
área, temperatura, e assim por diante; unidades são os meios de expressar as dimensões,
tais como pés ou metros para comprimento, ou horas ou minutos para tempo. Logo, toda vez
que seja feito um cálculo levando-se em conta uma grandeza com dimensões, é importante
que a mesma seja citada.
Uma regra prática para transformação de unidades é feita multiplicando-a por um fator
de conversão entre unidades de forma que o valor resultante tenha a unidade desejada.

1-Transformar polegada em milímetro.

1° Caso – Transformar polegadas inteiras em milímetros.

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Para se transformar polegada inteira em milímetro, multiplica-se 25,4 mm, pela
quantidade de polegadas por transformar.

Ex: Transforme 3” em milímetros

25,4 x 3 = 76,2mm

2° Caso – Transformar fração da polegada em milímetro.

Quando o número for fracionário, multiplica-se 23,4mm pelo numerador da fração e


divide-se o resultado pelo denominador.

Ex: Transformar 5/8” em milímetros.

25,4 x 5 = 15,875 mm
8

3° Caso – Transformar polegada inteira e fracionária em milímetro.

Quando o número for misto, inicialmente se transforma o número misto em uma fração
imprópria e, a seguir, opera-se como no 2° Caso.

Ex: Transformar 1 ¾” em milímetros. - 1 ¾” = 7/4 = 25,4 x 7 = 44,45 mm


4

2- Transformar milímetro em polegada.

Para se transformar milímetro em polegada, dividi-se a quantidade de milímetros por


25,4 e multiplica-se o resultado por uma das divisões da polegada, dando-se para o
denominador uma mesma divisão tomada, e a seguir, simplifica-se a fração ao menor
numerador.

Ex: Transformar 9,525 mm em polegadas.

( 9,525 : 25,4 ) x 128 = 0,375 x 128 = 48


128 128 128.

Simplificando a fração teremos: 48 = 24 = 12 = 6 = 3


128 64 32 16 8
Aplicando o Curto Processo

45
TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Multiplicando-se a quantidade de milímetros pela constante 5,04, dando-se como
denominador à parte inteira do resultado da multiplicação a menor fração da polegada,
simplificando-se a fração, quando necessário.

Ex : Transformar 9,525 mm em polegadas.

9,525 x 5,04 = 48
128 128

Simplificando a fração teremos: 3”


8

3- Transformar sistema inglês ordinário em decimal.

Para se realizar esta transformação, divide-se o numerador da fração pelo


denominador.

Ex: Transformar 7/8” em decimal.

7/8” = 0.875” 70 : 8 = 0,875

4- Transformar sistema inglês decimal em ordinário

Para se realizar esta transformação, multiplica-se o valor decimal por uma das divisões
da polegada, dando-se para o denominador a mesma divisão tomada, simplificando-se
a fração, quando necessário.

Ex: Transformar 0,3125” em sistema inglês ordinário.

0,3125 x 128 = 40
128 128

Simplificando-se a fração teremos: 40 = 20 = 10 = 5”


128 64 32 16

TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
COMPRIMENTO
POLEGADA PÈS METROS CENTÍMETROS MILHAS
1 0,083 0,0254 2,54 0,00002
12 1 0,305 30,48 0,0002
39,37 3,281 1 100 0,00062
0,394 0,0328 0,01 1 0,0000006
63360 5280 1609,3 160934,4 1

AREA
POL 2 PE 2 M2 CM 2
1 0,007 0,0006 6,45
144 1 0,093 929,03
1550 10,76 1 10000
0,16 0,001 0,0001 1
VOLUME
POL 3 PE 3 M3 CM 3 LITRO US GAL BBL
1 0,0006 0,00002 16,4 0,0164 0,0043 0,0001
1728 1 0,028 28316,8 28,32 7,48 0,178
61023,7 35,31 1 1000000 1000 264,17 6,29
0,061 0,000035 0,000001 1 0,001 0,00026 0,000006
61,03 0,035 0,001 1000 1 0,26 0,006
231 0,134 0,0038 3785,4 3,785 1 0,024
9702 5,615 0,159 159000 159 42 1

PESO
KG LB TON ONÇA
1 2,205 0,001 35,27
0,454 1 0,00045 16
1000 2205 1 35273,93
0,028 0,0625 0,000028 1

PRESSÃO
Kgf / CM 2 PSI ATM MM HG ( 0° C) POL HG(0°C) POL H2O (4°C)
1 14,22 0,968 735,56 28,96 393,71
0,070 1 0,068 51,71 2,04 27,68
1,003 14,7 1 760 29,92 406,79
0,0014 0,019 0,0013 1 0,039 0,535
0,035 0,491 0,033 25,4 1 13,6
0,003 0,036 0,0025 1,868 0,0736 1

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Exercícios de transformação de unidades

Transformar unidades de Comprimento, área, volume, pressão, peso.

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TREINAMENTO DE TÉCNICOS DE OPERAÇÃO - MFP
Exercícios de transformação de unidades

Transformar unidades de Comprimento, área, volume, pressão, peso.

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