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Centro de Tecnologia - CT
Departamento de Construção Civil e Arquitetura – DCCA
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Trabalho Final de Graduação II
Orientadora: Alcília Afonso Albuquerque Costa
Teresina – PI
Julho | 2009
Ana Rosa S. Negreiros Feitosa
Orientadora:
Dra. Alcília Afonso Albuquerque Costa.
Teresina – PI
Julho | 2009
Agradeço a Deus e aos meus
Antepassados. Aos meus pais Juvenal e
Zilmair pelo apoio que sempre recebo ao
meu irmão Filipe pelo companheirismo.
Aos meus queridos professores que
deram base e orientações na vida
acadêmica.
Aos meus amigos que deram VIDA
a todos os dias de Projetos, em especial in
memoriam Marina.
Agradeço a todos meus familiares,
professores e amigos pelos ensinamentos e
presença durante esses anos de curso.
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 3
3. OBJETIVOS........................................................................................................ 7
4. METODOLOGIA ................................................................................................ 8
6. ESTUDO DE CASOS......................................................................................... 31
13.6.3 Louças, metais e acessórios das baterias sanitárias (setor de serviços) ........ 123
Figura 03: Estacionamento ao lado da Reitoria e espaço aberto para solenidade. .......... 5
Figura 16: Prédio da Reitoria Cidade Universitária do México. Década de 1950. ......... 34
Figura 40: Reitor José Aloísio de Campos apresenta maquete do campus de São
Cristóvão, julho de 1980. ........................................................................................ 48
Figura 41: Vista aérea do campus da UFS, visualizando-se ao fundo o Bairro Rosa Elze.
............................................................................................................................. 48
Figura 61: Planta de Locação anexo do DRH. Projeto de 2002. Atualmente já construido.
............................................................................................................................. 79
Figura 64: Sala de espera do Pro- Reitoria, e fios da rede de comunicação. ................ 82
Figura 73: Entrada principal da UFPI, acesso pela Av. Nossa Senhora de Fátima. ....... 88
Figura 77: Mapa esquemático acesso ao terreno por vias internas da universidade. ..... 90
Figura 79: Acesso via internas da UFPI proposta (2), proximo ao Centro de Tecnologia.
............................................................................................................................. 91
Figura 80: Acesso via interna proposta (1), proximo a Biblioteca Cetral e anexo do CCE.
............................................................................................................................. 91
Figura 82: Planta baixa esquemática Bloco 1, ângulos relação fachada ao norte. ...... 111
Figura 83: Carta solar, insolação fachada a Sudeste e faixa de proteção solar. .......... 112
Figura 85: Carta solar, insolação fachada a Nordeste e faixa de proteção solar......... 114
Figura 86: Carta solar, insolação fachada a Sudoeste e faixa de proteção solar. ........ 115
Figura 87: Planta baixa esquemática Bloco 2, ângulos relação fachada ao norte. ...... 116
Figura 90: Desenho representativo dos ângulos da proteção formada pelos corredores
laterais. A esquerda fachada a norte, a direita fachada a sul. ................................... 117
Figura 91: Carta solar, insolação fachada a norte e faixa de proteção solar do brise
horizontal, 51º...................................................................................................... 118
Figura 92: Carta solar, insolação fachada a sul e faixa de proteção solar do brise
horizontal, 45º...................................................................................................... 118
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2. JUSTIFICATIVA
3
Figura 01: Porta de entrada da Reitoria da Universidade Federal do Piauí.
Fonte: Fotografia da autora.
4
Figura 03: Estacionamento ao lado da Reitoria e espaço aberto para solenidade.
Fonte:Fotografia da autora.
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3. OBJETIVOS
3.1 Geral
3.2 Específicos
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4. METODOLOGIA
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Realização de estudos de projetos semelhantes ao tema. Estudo de caso
com visão critica, analisando os espaços e sua funcionalidade,
plasticidade, estrutura construtiva, histórico e ideologia a qual foram
inseridas as estruturas ou projetos propostos.
Escolha do terreno, juntamente com os responsáveis técnicos do plano de
estruturação do Campus Petrônio Portela; para uma escolha mais realista
seguindo as necessidades e objetivos do crescimento da instituição.
Elaboração do Estudo Preliminar (programa de necessidades, fluxograma,
organograma e do zoneamento). Elaboração do Anteprojeto, juntamente
com os memoriais justificativos descritivos e especificações de matérias. E
elaboração do projeto arquitetônico final. Com a utilização do Software
AutoCAD, para realização dos desenhos do projeto arquitetônico.
Incluindo plantas de situação, locação, plantas esquemática, plantas
baixas, fachadas, cortes, detalhamentos e produção de maquete
eletrônica.
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5. REFERENCIAL TEÓRICO
10
funcionamento, necessita de uma administração responsável voltada principalmente aos
ideais comunitários.
Atcon (1973) fala que os princípios da administração universitária consistem na
separação do controle de essência e de finanças e na separação das atribuições
legislativas e executivas. Uma boa administração compreende em um controle objetivo
sobre os serviços da instituição. Para atingir estes seus objetivos declarados de forma
criativa, eficaz e do modo econômico, é necessário planejamento e relações humanas
“positivamente orientadas”. A Coordenação de Controle da Universidade é representada
por um Reitor, líder institucional, a quem lhe confere as atribuições de executar e decidir.
Além dos vários conselhos, as classes de lideranças coletivas, que reúnem
números de pessoas dentro e fora do âmbito universitário, podem ter representantes
dentro das assembléias para solucionar problemas ou aprovar modificações, sempre
presididas pelo Reitor.
De modo geral, em uma Sede Administrativa, a Reitoria se caracteriza pelo
órgão executivo responsável pela administração. Suas Pró-Reitorias estão diretamente
vinculadas à Reitoria e possuem como objetivo principal a viabilização dos planos e dos
programas inerentes às suas atuações, com a função de administrar e viabilizar o
crescimento da instituição universitária em todos os sentidos.
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5.1 Evolução Histórica das Universidades
Criar sua universidade é uma das preocupações primeiras de todo país novo
que se institui. Nos tempos medievais contumava- se dizer que o Sacerdotium, o
Imperium e o Studium, isto é a Universidade, eram os três pilares sobre os quais
repousava toda a estrutura social.
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5.2 Primeiras estruturas das Universidades
De acordo com Verger (1990, apud BUFFA, PINTO, 2006), as estruturas das
universidades passaram por grandes transformações. Inicialmente pela ausência de
espaços para as assembléias, exames, cerimônias universitárias e os debates solenes as
atividades eram realizadas em conventos e igrejas. No século XIII, os primeiros prédios
onde funcionavam os colégios eram quartos ou salas alugadas. Juntamente com o
crescimento destas instituições e devido o aumento da importância desta para a
sociedade, os espaços utilizados foram reestruturados e grandes áreas foram construídas.
As universidades francesas, caracterizadas pelo modelo napoleônico em que as
instituições trabalhavam unicamente para o império, funcionavam de modo fragmentado
nas cidades. Nas faculdades autônomas, onde cada mestre possuía sua própria escola,
quando havia necessidade de discutir assuntos em comum, as reuniões aconteciam em
igrejas.
Mais tarde estas universidades ocuparam grandes casarões ou prédios públicos
de mais variados estilos, como antigos pensionatos de estudantes, nos quais foram
introduzidas salas de aulas aonde os mestres vinham ensinar. Percebe-se a formação da
não unidade na localização físicas das estruturas, mas a Universidade Francesa possui o
chamado edifício da Sorbonne como o centro. A antiga escola fundada pelo teólogo
Robert de Sornbón em 1257, cuja utilização de seus espaços, principalmente de seu
auditório para os debates de teologia, tornou o local como referência em Paris.
Porém os principais prédios dessa instituição considerada sinônimo da
Universidade de Paris foram destruídos e depois reconstruídos, com instalações três vezes
maiores (Figura 05). Entre as novas funções, espaço para a administração do distrito
educacional, serviços administrativos da universidade, gabinete do reitor, escritórios, e o
anfiteatro para três mil pessoas. A reforma que ocorreu em 1968 a 1970, na educação
do ensino superior, Paris passa a compreender cerca de 13 faculdades autônomas e
financiadas pelo Estado.
14
Figura 05: Novas instalacoes da Universidade Sorbonne em Paris.
Fonte: Fotografo Victor van Wekhooven.
15
Segundo Turner (1995, apud BUFFA, PINTO, 2006), as Universidades de Oxford
e Cambridge chegaram ao ponto alto de seu desenvolvimento no inicio do século XVII.
Este fato é decorrente da reforma política e religiosa, na qual estas instituições romperam
com suas tradições medievais, em relação ao currículo. Mas quanto às suas estruturas
ainda estavam ligados à tradição:
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Posteriormente às salas alugadas, construíram os próprios prédios com a localização e
propósitos definidos, e começaram a integrar-se surgindo nova “categoria” de prédios
urbanos. Na Inglaterra, os primeiros centros eram implantados nos limites da cidade, e
quando os novos cursos surgiram, novos prédios eram construídos próximos
transformando-se em universidades (collegiate university); e esta universidade fazia-se
parte das cidades.
Na America do Norte, as estruturas educacionais iniciais baseavam-se nos
“colleges”, de tradição vinda dos colonos ingleses. E após a independência do país
durante o século XIX, segundo Loureiro [19--], ocorreu uma maior diversidade das
universidades americanas, com estas mantidas sobre o controle do Estado, privado ou
sobre o controle religioso (Figura 08).
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Nos EUA, os campi tornaram-se verdadeiras cidades especiais cercadas, com o
decorrer do tempo, pela malha urbana das cidades próximas existentes, mas,
continuando fechadas, com seu território definido e limitado e com o privilégio
de estabelecer, dentro de certos limites, suas normas, regras e padrões. O
campus tornava-se o território de privilegiados: local destinado à formação de
dirigentes, à pesquisa e à produção cientifica sem a interferência nefasta das
cidades. Território independente, calmo, agradável e completamente equipado
para cumprir seus objetivos. (BUFFA, PINTO, 2006, p.5737)
Segundo Gurgel et al. (2006), no Brasil o ensino superior veio por meio dos
jesuítas, instalando-se no Estado da Bahia em 1550, com escolas fundamentadas nos
valores cristãos, em cursos de Teologia e Artes. Em 1808, com a transferências da
Família Real surgiram algumas faculdades com o intuito de servir a aristocracia e a
burguesia portuguesa. Os métodos eram técnico profissionalizante com o intuito de
qualificar mão-de-obra, atendendo as necessidades da elite e seguindo os modelos de
ensino europeus; como exemplo as escolas: da Médica e Cirúrgica na Bahia, Academia
Real Militar, Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica no Rio de Janeiro.
Fávero (1980) ressalta que a universidade brasileira é uma instituição nova, por
motivos de suas características únicas no seu processo de colonização, além de ter
passado por todo o período da república sem ser uma verdadeira universidade.
20
intensificação do debate sobre o problema universitário no país. As principais questões
desse debate são as concepções de universidade, as funções que esta possuiria, a sua
autonomia e a questão do modelo de universidade a ser adotado no Brasil.
Todo o processo na criação de universidades brasileiras foi turbulento e por
muitas vezes dificultado, pois estava vinculado ao receio das classes dominantes, do
esclarecimento e formulação do conhecimento pela população que era subjugada.
21
No período do Estado Novo, o Governo Central começa a criar espaços dentro
do sistema de ensino, para regulamentá-lo e organizá-lo, com o intuito de submetê-lo ao
seu controle; com um ideal de transformá-lo em um “aparelho” de manipulação
ideológica do Estado.
22
As tentativas de democratização são também desenvolvidas dentro das
instituições por meio dos conselhos universitários da Universidade de Brasília, durante
1960 a 1963; mas como o golpe militar de 64 todas as tentativas foram fracassadas. Já
em 1968, a Reforma Universitária Brasileira foi considerada “um marco do Estado como
orientador de políticas para a educação superior” (MENEGHEL, 2001), além de muitos
atributos como o controle rígido de administração pelo Estado, institui-se que as
universidades teriam que estabelecer o estudo baseado na associação do ensino e da
pesquisa, visando o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Tendo a primeira
universidade brasileira concebida nos modelos modernos, a Universidade de Brasília
(1961), que se utilizava nos padrões universitários americanos, baseado na produtividade
e em um desenvolvimento econômico.
Na década de 1970, as discussões evidenciaram-se na Câmara dos Deputados,
juntamente com o Departamento de Assuntos Universitários – DAU, destacando o ensino
e não a política. Na década de 80, com a Nova República, os interesses são voltados a
restabelecer os problemas criados na ditadura, novas comissões foram organizadas para
novos debates, conseguindo enfim liberdades administrativas, políticas e de ensino.
As instituições brasileiras possuem eleições diretas para seus dirigentes, a
pesquisa e o ensino se mantêm como principal enfoque nas instituições e os docentes são
valorizados quanto aos salários. Apesar de se perceber um menor interesse de
investimentos por parte do Estado em instituições públicas, demonstra uma
desfocalização dos interesses do Governo para com as universidades brasileiras em um
sentido de valor nacional.
Diante dos problemas da formação do processo construtivo das Universidades
brasileiras concluiu Fávero (2006, p. 35):
Construção essa que deve ser defendida, tanto pelas comunidades acadêmicas,
e repassada à sociedade de cada região que estas universidades estão inseridas. O
desenvolvimento deve ser discutido e democraticamente estabelecido. Os meios e
23
espaços para que este crescimento seja realizado são atualmente de responsabilidade e
prioridades das instituições, principalmente federais de cada Estado brasileiro.
24
5.4 Universidades Brasileiras e suas estruturas físicas
25
5.5 Universidade do Brasil
26
institucionalizada em julho de 1937 a Universidade do Brasil, em que esta deveria ser
seguida pelas demais universidades brasileiras como um padrão de organização do
ensino superior.
Dizemos que universidade federal deve ser padrão, para significar que, nas
linhas fundamentais de sua estrutura, nas suas instalações, na sua
administração, no seu funcionamento, em todas as numerosas manifestações de
sua atividade, cumpre-lhe aparecer como um exemplo de boa organização. Em
segundo lugar, a universidade federal deve constituir-se um ativo centro de
pesquisas científicas, de investigação técnicas, de atividades filosóficas, literárias
e artísticas, de um estudo desinteressados de toda sorte, que a situem e definam
como a mais alta expressão de nossa cultura intelectual. (CAPANEMA, 1937
apud FÁVERO, LIMA, 2006, p. 89)
[...] fazer uma universidade que deixasse de ser o que tem sido até hoje no
Brasil: um postulado regulamentar, uma aspiração e lei. Pra isso era necessária
a criação de uma cidade universitária.
(discurso de Capanema, na sessão de abertura dos trabalhos da comissão de
professores para estudo de um plano para a Universidade do Brasil).
(CAPANEMA, 1940, apud FÁVERO,1980)
27
reduziria o efeito histórico da URJ de apenas conglomeração de faculdades, visando uma
maior unificação.
Em ênfase esses estudos iniciados para construção de Cidade Universitária foram
realizados nos anos após 1964. Fávero (1980), lembra dos planos em relação a
localização deste campus, o terreno seria na Quinta da Boa Vista, com área de
2.300.00m² no Rio de Janeiro. Tenham como responsáveis para desenvolver o
anteprojeto os arquitetos Le Corbusier, arquiteto já de renome internacional, Lucio Costa,
o Professor Marcelo Placenti e seu colaborador arquiteto Vittorio Maorpurgo.
Mas a escolha de sua localização foi modificada tendo recaído sobre a chamada
Ilha do Fundão1; resultante de aterros e desmontes, unificando nove ilhas e regularizando
a topografia do terreno. Formalizando uma área do campus de
aproximadamente 5.238.337,90 m².
1
“A Ilha do Fundão, no interior da Baía da Guanabara,é uma ilha artificial criada a partir da
aplicação de aterro q um pequeno arquipélago existente, no inicio do século XX.” ,(SOUZA, 2007,p.223)
28
As modificações alteraram a área a ser construída de 1.000.000m² para
750.000m². Compreendendo a implantação de grandes complexos arquitetônicos para
os centros e unidades, e estruturas específicas para a administração restaurantes, centro
esportivos, residência para estudantes, funcionário e instalações de serviços gerais. O
plano de obras elaborado foi dividido em duas etapas, a primeira chamada de Plano de
Obras Prioritário, realizada entre 1970/1972, e a segunda etapa não chegou a ser
realizada.
A não conclusão da obras foi causada por diversos fatores desde falta de
recursos financeiros, administrativas, jurídicas a dificuldades políticas como a resistências
de algumas unidades transferirem-se para a Ilha.
Atualmente, a Faculdade de Arquitetura funciona também como prédio da
Reitoria, e começou a funcionar efetivamente no inicio de 1960; já o hospital
universitário passou por diversos anos apenas com esqueleto estrutural realizado, e a
maiorias dos outros prédios não chegaram a serem construídos. Desse modo, a
Universidade do Brasil, que teria a função de ser o “protótipo exemplar”, não conseguiu
chegar ao seu êxito; sendo realizadas obras esparsas no meio do imenso terreno e
perdendo, de maneira incontestável, o significado do campus universitário de 1955.
29
Entretanto, novas construções foram realizadas, baseada no Plano Diretor de
1972, e usos foram redefinidos para edificações existentes. A cidade universitária era
utilizada e passara a agrupar cerca de 65% das instalações na Ilha do Fundão,
reforçando a idéia de campus da UFRJ (DPI, 2005).
Atualmente a Universidade Federal do Rio de Janeiro possui unidades no
Campus da Ilha do Fundão, com área de 5.238.337,8 m² (Figura 13), sede da cidade
universitária, e onde se localiza a maior parte das unidades; o Campus da Praia
Vermelha (área de 100.976,90 m²) localiza as instalações de pesquisa, prestação de
serviços, assistência e unidades de ensino. Além de prédios no centro da cidade do Rio
de Janeiro.
30
6. ESTUDO DE CASOS
31
6.1 Reitoria da Universidade Nacional Autônoma do México
33
proteção como vidros refletivos, persianas, fixas e moveis brise-solei, etc. Alem dos
volumes prismáticos puros.
A maioria dos prédios é de configuração horizontal, com exceção do edifício da
reitoria, a biblioteca central e a torre de ciências.
A torre da reitoria, (Figura 16) construída entre 1951 e 1953, de autoria dos
arquitetos Mario Pani, Enrique Del Moral e Salvador Ortega, é um dos símbolos
universitários. Sua localização esta na área central da composição do conjunto de
edifícios, sendo esta a área mais alta do terreno, podendo ser visível por todo o campus,
rodeada por praças e espelhos d‟água de níveis diferenciados (Figura 18).
34
E a torre de 12 pavimentos para o funcionamento dos escritórios internos,
possuindo um acesso direto para o Reitor. Essa configuração permite facilitar os serviços
e diferenciar os fluxos, sem comprometer a interligação dos assuntos relacionados a
reitoria. E o volume prismático puros traz o contraste entre a torre estreita e alta, e o
baixo amplo horizontal. (Figura 17)
35
Figura 18: Plantas Baixas.
Fonte: Eric Cuevas Martínez
37
Figura 22: Fachada Norte.
Fonte: Eric Cuevas Martínez
38
Figura 24: Fachada Leste.
Fonte: Eric Cuevas Martínez
39
6.2 Reitoria da Universidade de Brasília
40
Figura 26 e 27: Prédio da reitoria. Década de 70.
Fonte: Arquivo/Cedoc – UnB.
42
Figura 30: Planta Subsolo.
Fonte: CEPLAN-UnB. Edição de imagem da autora.
44
Figura 34: Planta Terceiro Pavimento.
Fonte: CEPLAN-UnB. Edição de imagem da autora.
45
Figura 36: Corte Transversal.
Fonte: CEPLAN-UnB. Edição de imagem da autora.
46
6.3 Reitoria da Universidade Federal de Sergipe
47
mostra-se integrada ao campus, possuindo acessos independentes e integrados aos
demais edifícios do campus (JULIANO, 1981).
Figura 41: Vista aérea do campus da UFS, visualizando-se ao fundo o Bairro Rosa Elze.
Fonte: Disponivel em <http://www.ufs.br/ufs40anos/>
48
Referindo-se a realidade local, procurou adaptar-se aos excessos climáticos
regionais, desenvolvendo-se em torno de um pátio central, parcialmente coberto,
transformando em um elo dos diversos setores.
A estrutura modular, realizada em concreto armado, abre-se para o sul, e as
demais fachadas recebem proteção de grandes brises. Observa-ser no projeto uma
concepção simples, mas com a plasticidade integrada, estrutura que trás maior
enriquecimento da paisagem local. (Figura 42 e 43)
49
Figura 43: Planta Baixa do pavimento superior.
Fonte: Revista Projeto, 1981. Redesenho da planta pela autora.
50
Figura 44: Desenho das Fachadas Reitoria de Sergipe.
Fonte: Revista Projeto, 1981.
51
7. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
A fundação foi:
[...] fruto da luta despendida pela sociedade piauiense, com a adesão dos
Diretores das Faculdades, professores, autoridades civis, eclesiásticas,
intelectuais, jornalista e a classe política em geral, como empenho do direto do
Governador, Senadores e Deputados. (DIAS, 2006, p. 87).
53
modo mais justo o modo de escolha dos seus Reitores por meio de votações, e seus
funcionários como constantes concursos públicos.
Quanto aos rumos e focos do ensino no Estado, cada reitor direcionava sua
administração de maneira diferenciada; o Reitor Hélcio Saraiva considerava de maior
importância local a criação de cursos técnicos e formação de professores para o ensino
fundamental. Já os seguintes reitores da universidade basearam-se nos cursos tradicionais
do ensino superior brasileiro, mas mantiveram a estrutura de cursos técnicos e a
preparação de professores e profissionais educadores para suprir as necessidades do
Estado.
As expectativas e objetivos da fundação da UFPI atenderam as necessidades
inicias da sociedade. Atualmente continua a busca do desenvolvimento, com interesse da
participação da sociedade piauiense. A Universidade por meio de suas escolhas, metas e
prioridades levam a formulação de uma instituição voltada para o ensino, como para a
pesquisa e extensão, como dito no objetivo inicial:
Tabela 01: Os cursos oferecidos pela UFPI estão distribuídos em seus diversos Campi.
Fonte:UFPI, 2008.
55
7.1 Estrutura Física – UFPI
Figura 47: Reitoria da UFPI em 1971. Atual Centro Pastoral Paulo VI.
Fonte:Fotografia da autora.
56
de pesquisa, e o corpo administrativo. Tendo como equipe arquitetônica responsável
Vasco de Melo, Ronaldo Pinto Marques, Lourival Machado, e auxilio do arquiteto local
Raimundo Castro Dias.
57
LEGENDA: 01-Centro de Tecnologia | 02-Centro de Ciências da Natureza | 03-CCE-Centro de
Ciências da Saúde | 04-Administração | 05-Centro de Educação e Centro de Artes | 06-Centro de
Ciências Humanas | 07-Setor de Informática e Setor Comunitário | 08-Setor de Serviços Gerais | 09-
Setor Esportivo
58
Figura 50: Estudo de implantação do campus da Universidade Federal do Piauí.
Fonte: DIPRO. Autor desconhecido. Redesenho da autora.
59
Figura 51: Vista aérea dos 10 galpões construídos.
Fonte:DIAS, 2006, p. 102.
60
sendo já necessárias mais ampliações para acompanhar o contínuo crescimento da
universidade.
61
Figura 53: Implantação do Campus Petrônio Portela da Universidade Federal do Piauí (2008).
Fonte: Arquiteto João Alberto Carlos Monteiro.
62
7.2 Estrutura Administrativa da UFPI
b) executivos:
-Reitoria, composta pelo Reitor e Vice-Reitor
-Pró- Reitorias de Assuntos Administrativos, Assuntos de Planejamento, de Ensino
e Graduação, Pesquisa e Pós- Graduação, Extensão e de Assuntos Estudantis e
Comunitários.
- Órgãos Suplementares: Setor de Artes, de Informática, Comunitário e Esportivo.
Biblioteca Central, Editora Universitária e Hospital Universitário.
b) executivos:
- Diretoria, exercido por um Diretor, incumbido de superintender, fiscalizar e
coordenar as atividades do Centro e suas dependências; na suas faltas e impedimentos,
substituídos por um Vice-Diretor.
-Departamento, para todos os efeitos de organização administrativos e didáticos
científicos, administrados por um chefe, assistido por um subchefe.
- Coordenação de Curso, vinculada a Diretoria, representado por um
coordenador e legalmente substituído por um sub-coordenador.
64
Orçamento - PROPLAN, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários -
PRAEC, Vice-Reitoria e Biblioteca Central - BC.
As Unidades de Ensino são as seguintes: Centro de Ciências da Saúde - CCS,
Centro de Ciências Humanas e Letras - CCHL, Centro de Ciências da Natureza -
CCN, Centro de Ciências da Educação - CCE, Centro de Tecnologia – CT,
Centro de Ciências Agrárias – CCA, Campus Ministro Reis Veloso – CMRV,
Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), Campus Profª. Cinobelina
Elvas – CPCE, Colégio Agrícola de Teresina – CAT, Colégio Agrícola de Floriano
– CAFS e Colégio Agrícola de Bom Jesus – CABJ. (UFPI, 2008)
67
Coordenadoria de Assistência Comunitária (CACOM), criada pelo
Magnífico Reitor da UFPI José Camilo da Silveira Filho, possuía
vinculação administrativa direta à Reitoria, era chamada de Coordenação
de Assistência ao Estudante. Com a criação da Pró-Reitoria de Assuntos
Estudantis e Comunitários, passou a ser Coordenadoria de Assistência
Comunitária (CACOM), em 1992. Possui por responsabilidade os
programas de assistência ao estudante e ao servidor da UFPI. Como os
serviços de benefícios ao estudante, serviços médicos, odontológicos,
psicossocial, e serviços de benéfico ao servidor.
68
Estrutura Organizacional da Universidade Federal do Piauí.
Fonte: Pró- Reitor de Planejamento Edilberto Duarte Filho. Redesenho da autora.
69
7.2.1 Levantamento Quantitativo Funcionários da Administração UFPI (2008)
Funcionários
REITORIA
Gabinete do Reitor (sala, estar, bwc) 1
Secretaria 2 (fixas)
Recepção 2
Assessor Jurídico do Reitor 0
Assessor de imprensa 0
Secretaria Administrativa 10
Secretaria dos Conselhos Superiores 6
Protocolo ( gabinete ) 5
Procuradoria Jurídica | PROJUR 1
Apoio - Procuradoria Jurídica | PROJUR 11
Cerimonial 1
Apoio - Cerimonial 5
Assessoria Especial 1(outros)
Auditoria interna 4
VICE – REITORIA (BLOCO 6)
Gabinete 1
Secretária 1
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG (BLOCO 6| 7)
Gabinete 1
Secretaria 1
Secretaria administrativa 4
Diretoria de administração acadêmica DAA 1
1
Divisão de programação e matricula DPM 1
Serviço de programação acadêmica SPA 2
Serviço de matrícula SM 5
Serviço de atendimento estudantil SAE 2
Divisão de controle acadêmico DCA 4
Serviço de registro diploma e certificado SRDC 4
70
Coordenadoria de apoio e assessoramento pedagógico CAAP 4
Coordenadoria de estatística e documentação de ensino CEDE 2
Coordenadoria de estágio curricular CEC 3
Coordenadoria de currículo CC 3
Sala de comissão própria de avaliação sala de reunião
Pró-Reitoria de Extensão – PREX (BLOCO 6)
Gabinete 1
Secretaria 1
Secretaria administrativa 4
Coordenadoria de programas e projetos de extensão CCPEX 1
3
Coordenadoria de cursos, sem. e estágios extracurriculares CCSEE 1
5
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PRPPG (BLOCO 6)
Gabinete 1
Secretaria 1
Secretaria administrativa 3
Coordenadoria Geral de Pós-Graduação – CGPG 1
Funcionários 2
Protocolo 2
Coordenadoria Geral de PESQUISA - CGP 1
Coordenadoria Geral de Informação em Ciência e Tecnologia - CICT 1
Funcionários 4
Coordenadoria Geral de Capacitação de Docentes – CGCD 1
2
71
Sistema Integrado de Administração Financeira SIAF
Divisão de Execução Financeira DEF 1
7
Coordenadoria Financeira - CF 1
Serviço de Protocolo 1
microfilmagem 9
Divisão de Patrimônio DP 1
Funcionários 9 alternam
turno
Divisão de Compras DC 1
Secretária 1
Funcionários 2
Comissão de Licitação 1
Funcionários 8
Diretoria de Projetos e Obras – DIPRO 1
Secretaria 1
Secretaria Administrativa 2
Divisão de Controle de Obras DCO 4
Divisão de Projetos DP 7
Seção de Desenho SD 3
Diretoria de Recursos Humanos – DRH 1
Secretaria 1
Divisão de Administração de Pessoal DAP 1
5
Serviço de Controle de Pagamento SCP 1
7
Seção de Direitos e Deveres SDD
Seção de Registro e Cadastro SRS
Divisão de Seleção e Orientação DSO 2
Serviço de Recrutamento e Seleção SOS
Sala de Informática 2
DDD atendimento ao publico 5
SAA Serviço de Avaliação e Acompanhamento 3
72
Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT 4
Sala de Reunião 30
Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN (BLOCO ME 6|7)
Gabinete 1
Secretaria 1
Secretaria Administrativa 4
Coordenador de Planos, Programas e Projetos - CPPP 3
Coordenadoria de Orçamento - COR 2
Coordenador de Planejamento Administrativo - CPA 4
Coordenadoria de Planejamento Informacional - CPI 3
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários – PRAEC (BLOCO
PRAEC)
Gabinete 1
Secretaria 1
Secretaria Administrativa 4
73
7.3 Reitoria da Universidade Federal do Piauí
O primeiro impasse surgiu com a não aquisição da totalidade dos terrenos que
faziam parte do projeto proposto, isso ocorreu por conta da falta de pagamento do
Governo aos proprietários dos terrenos, e adequações foram realizadas no projeto inicial.
Mesmo com uma nova proposta, a falta de recursos não permitiu a construção do projeto
como um todo.
Como explica o Arquiteto João Alberto Carlos Monteiro (2008), muitos dos
prédios construídos na universidade foram construídos de maneira pontual, a suprir
necessidades que surgiam ao longo do crescimento da universidade, e essas
necessidades são prementes e a serem resolvidas com recursos financeiros muito baixos.
74
Como explicado no referencial teórico sobre o histórico de formação da
Universidade, os primeiros blocos construídos foram 10 galpões periféricos ao esquema
do campus, que abrigariam provisoriamente o setor educacional e administrativo. Tendo
em vista que estes galpões iriam posteriormente abrigar somente o Setor de Serviços
Gerais.
75
Figura 56: Mapa esquemático da distribuição dos blocos administrativos da UFPI, em vermelho.
Fonte: DIPRO, 2008. Redesenho da autora.
77
Figura 59: Fachada Lateral da PREG.
Fonte: DIPRO, 2008.
78
Figura 61: Planta de Locação anexo do DRH. Projeto de 2002. Atualmente já construido.
Fonte: DIPRO, 2008.
79
Figura 62: Esquema Representativo dos Setores Administrativos da UFPI.
Fonte: Desenho da autora.
80
Os locais de atendimento ao público não possuem uma devida estrutura o que
trazem transtornos; áreas como os Protocolos não possuem locais de espera e estão
localizados nos corredores externos diretamente ligados ao estacionamento, estes locais
abertos são sujeitos a intempéries. (Figura 63).
81
Figura 64: Sala de espera do Pro- Reitoria, e fios da rede de comunicação.
Fonte: Fotografia da autora.
82
Figura 65: Setor de Divisão de Contabilidade .PRAD.
Fonte: Fotografia da autora.
83
banheiros (Figura 67). As áreas de serviços como cozinhas são existente em todos os
blocos com varias configurações, cada setor possui a sua, não existindo otimização dos
espaços (Figura 68).
84
Outro problema para as atividades da Reitoria e suas Pro - reitorias é a falta de
espaço para reuniões, problema vai desde salão nobre do Reitor, não dimensionado
corretamente para receber todos os participantes dos conselhos e administradores, como
também salas de reuniões menores para discutir e resolver problemas das respectivas
pró-reitorias, diretorias e coordenações.
85
Os ambientes administrativos da UFPI estão em constantes reformas, como
exemplo as modificações que foram realizadas para DAA, PREG e os espaços para DRH
que apesar da reforma recente (2005), já se discute a falta de espaço para realização de
algumas tarefas. E os setores da DIPRO, PREX, e Reitoria, também possuem estudos de
reformas, estes ainda não foram realizadas.
A falta de planejamento não permite o crescimento adequado dos espaços físicos
da universidade, muitos ajustes e reformas são consecutivos, mas não respondem e não
resolvem os problemas da instituição. Com a nova proposta de um prédio exclusivamente
administrativo, esses blocos poderiam adequar-se a salas de aula, mas que ocorre-se
uma planejamento geral neste setor, pra evitar grande numero de anexos, facilitando
uma maior permeabilidade do espaço.
86
8. ANALISE DO TERRENO
Figura 72: Mapa esquemático delimitação do Bairro Ininga. Linhas de acesso ao Campus.
Fonte: Mapa de Teresina Prodater.Edição da imagem da autora.
Figura 73: Entrada principal da UFPI, acesso pela Av. Nossa Senhora de Fátima.
Fonte: Edição da imagem da autora.
88
estrutura neste local permitirá o uso de terrenos ainda não utilizado no campus, com a
proposta de urbanizar este local, valorizando os espaços.
A figura 74 apresenta um mapa esquematizado da imagem de satélite, onde foi
sobreposto desenho da faixa do terreno indicado em vermelho, e as novas vias propostas
pela Diretoria de Obras, com projeto geométrico de vias já realizado por Departamento
de Engenharia do Centro Tecnológico.
89
Quando a declividade do terreno foi estudada as curvas de níveis (Figura 76),
através de mapas dos levantamentos topográficos realizados pela Diretoria de Obras
(DIPRO), onde inclinação mostra uma diferença de apenas 10 metros, que distribuídos
em uma área de 400 metros, considera-se um terreno plano, ainda com a possibilidade
de direcionar a drenagem para o lado oeste onde esta o Lago.
Figura 76: Curvas de nível sobre o terreno de implantação da Reitoria; sobre a planta topografia de 10 de
março de 1978.
Fonte: Dipro, redesenho e trabalho de imagem da autora.
Figura 77: Mapa esquemático acesso ao terreno por vias internas da universidade.
Fonte: Edição da imagem da autora.
90
Figura 78: Via interna da UFPI, proximo ao Setor de Esportes.
Fonte: Fotografia da autora.
Figura 79: Acesso via internas da UFPI proposta (2), proximo ao Centro de Tecnologia.
Fonte: Fotografia da autora.
Figura 80: Acesso via interna proposta (1), proximo a Biblioteca Cetral e anexo do CCE.
Fonte: Fotografia da autora.
91
Figura 81: Estudo de insolcao.
Fonte:Programa Sol-Ar.
92
9. PROGRAMA DE NECESSIDADES
9.1 Reitoria
-Recepção Geral
-Área aberta de exposição
-Recepção
-Secretaria Administrativa
-Secretaria dos Conselhos Superiores
-Arquivo
-Almoxarifado
-Protocolo (do gabinete)
-Arquivo
-Procuradoria Jurídica (PROJUR)
-Sala de apoio da PROJUR
-Assessoria especial
-Auditoria interna
-Salão de Atos
-Gabinete do Reitor
-Sala do Reitor
-Sala de estar
-Reunião
93
-Banheiro
-Secretarias
-Chefe de Gabinete
-Assessoria Jurídica
-Assessoria de imprensa
-Cerimonial
-Chefe
-Sala de Apoio
-Vice - reitoria
-Secretaria
-Gabinete
-Sala de estar
-Banheiro
9.2 Pró-Reitorias
94
-Arquivo
-Coordenadorias
-Recepção
-Coordenadoria de apoio e assessoramento pedagógico CAAP
-Coordenadoria de estatística e documentação de ensino CEDE
-Coordenadoria de estágio curricular CEC
-Coordenadoria de currículo CC
-Sala de comissão própria de avaliação
-Arquivos
-Coordenadorias
-Coordenadoria Geral de PESQUISA – CGP
-Sala de Apoio (atendimento ao público)
-Coordenadoria Geral de Capacitação de Docentes – CGCD
-Sala de Apoio
-Coordenadoria de Informação em Ciência e Tecnologia – CICT
95
-Sala de Apoio
-Coordenadoria Geral de Pós-Graduação – CGPG
-Sala de Apoio
-Protocolo
-Arquivo
-Xerox
-Coordenadoria
-Coordenadoria Financeira – CF
-Serviço de Protocolo
-Sala de Apoio
-Sala de Microfilmagem
Divisão de Compras DC
96
-Chefe
-Secretária (atendimento publico)
-DC (Sala SEPRO)
-DC (Com. Licitação)
-Sala de Apoio
-DC (Sala de Reunião)
-Arquivo
97
-Coordenador de Planejamento Administrativo – CPA
-Coordenadoria de Planejamento Informacional – CPI
-Sala de Reunião
-Arquivo
-Xerox
98
- Serviços
9.4 Geral
- Estacionamento Geral
- Atendimento público ( espaço aberto )
- Auditório
-Foyer
- Platéia
- Palco
- Cabine som e luz
- Bateria Sanitárias
- Cozinha
- Depósitos
- Despensa
- Escadas de incêndio
99
10. PROJETO
Diante da importância social e política das atividades da reitoria para UFPI, foi
realizado o projeto seguindo bases teóricas, históricas, pesquisa e levantamentos técnicos
atuais, para a proposta de uma sede administrativa adequada para a instituição.
Aspectos primordiais foram considerados no desenvolvimento de projeto, como o
estudo de um ambientes corporativo que atenda as necessidades da UFPI, bem como as
suas visões de crescimento. A implantação de um prédio com ambientes satisfatórios
garantem um conforto para os usuários e trás maior satisfação aos funcionários, com
melhorias da produtividade, e por conseqüência o crescimento da instituição.
A realidade da reitoria da UFPI atualmente conta com espaços provisórios, com
diversos anexos e rearranjos projetuais construídos. Não adianta fazer projetos tendo em
vista que a construção de anexos resolva de maneira imediata os problemas. Também é
equivocado pensar em materiais e soluções baratas. Em ambos os casos os custos saem
onerosos em longo prazo.
A proposta projetual da Reitoria da Universidade Federal do Piauí buscou uma
solução de desenho adequada, sem rebuscamentos desnecessários, mas sem perder a
qualidade arquitetônica. As soluções possuem respeito aos custos públicos, procurando
dotar os espaços de funcionalidade, assim como uma escolha minuciosa de materiais
com o fim de dar melhor acabamento e estética.
101
10.2.1 Estacionamento
- A via interna a norte, fará conexões nas áreas dos estacionamentos sem
interferência com a circulação de pedestre ou cruzamento com outras vias.
-O estacionamento foi resolvido segundo cálculos dimensionados de acordo
com as normas do Código de Obras da Cidade da Teresina- PI, em empreendimento de
Serviços Públicos em Geral (classificação „F‟) o que na lei determina o número de vagas
em vias Locais 1vaga / 60 m²; a totalidade de área construída da edificação representa
10842,26 m²; que obrigatoriamente necessitaria de 180 vagas.
-A área de estacionamento proposta possui 282 vagas, sendo 8 vagas
destinadas a portadores de necessidades especiais.
102
10.2.3 Áreas verdes
103
10.3 O Partido arquitetônico
10.3.1 Estrutura
104
10.3.3 Flexibilidade
- Para enfatizar o caráter público foi criada uma pequena praça frontal ao bloco,
que permite acesso e espaço adequado para realizações de cerimônias. Este espaço
destaca a estrutura do prédio da Reitoria- o setor administrativo a serviço do
desenvolvimento de toda a instituição.
- A praça é complementada pela plasticidade da fachada sudoeste, esta que
busca uma elegância nas paredes altas de desenho reto e limpo, em que o branco as
torna uma forma abstrata contemplativa. Em suas reentrâncias, além do aspecto plástico
há a preocupação climática de servir com brises-solei, para a proteção os panos de
vidro.
- Logo após a porta principal está localizada a recepção geral e o acesso a
circulação vertical. As baterias de apoio, e escada de saída de emergência, encontram-se
mais a oeste protegendo as demais salas da forte incidência solar.
- Nos primeiros andares estão os setores administrativos e a Vice-Reitoria. No
terceiro andar o gabinete do Reitor, no quarto o Salão de Atos, e no último andar espaço
destinado a um restaurante.
105
- No pavimento térreo a interligação é realizada por uma galeria para
exposições artísticas que vence a diferenças de cotas do terreno através de uma rampa
sutil de pequena inclinação, este espaço possui um pé direito alto e variado, e conta com
uma iluminação zenital e um jardim em toda sua extensão, tornando o local de
passagem mais agradável.
106
- O setor de serviços está localizado a oeste do terreno de maneira a evitar
conflito de fluxos, o volume de pequena escala, permite a integração dos serviços
auxiliares com os demais blocos, aproveitando os desníveis do terreno para realizar sua
coberta plana impermeabilizada com teto jardim, para integra-se ao contexto.
- A parte de serviço possui acesso pela via local mais a norte, permitindo acesso
restrito a garagem privativa ao Reitor, mas poderá servir também para o setor de serviços
internos, para eventuais manutenções ao prédio. A guarita desta garagem encontra-se
inserida neste volume.
- A integração deste setor também é estabelecida por circulações internas do
prédio, permitindo fluxo sem conflitos para descarregar objetos, e acesso a depósitos e
despensas gerais. Também foi criado um local apropriado para aos funcionários, sua
bateria própria de apoio com vestiários, banheiros, cozinha e uma pequena praça
interna, com iluminação zenital, valorizando o espaço e trazendo conforto ao ambiente.
107
11. ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA
108
109
110
12. ANALISE SOLAR
12.1 Bloco 1
Figura 82: Planta baixa esquemática Bloco 1, ângulos relação fachada ao norte.
Fonte: Desenho da Autora.
111
Figura 83: Carta solar, insolação fachada a Sudeste e faixa de proteção solar.
Fonte: Programa Sol-Ar.
112
Figura 84: Carta solar, insolação fachada a Noroeste.
Fonte: Programa Sol-Ar.
113
Figura 85: Carta solar, insolação fachada a Nordeste e faixa de proteção solar.
Fonte: Programa Sol-Ar.
114
Figura 86: Carta solar, insolação fachada a Sudoeste e faixa de proteção solar.
Fonte: Programa Sol-Ar.
A fachada principal do prédio a Sudoeste (Figura 87) recebe forte insolação solar
no solstício de inverno em um período menor das 16 às 18 horas, e com o passar dos
meses vai aumentando gradualmente ate ao ápice no solstício de verão em que isolação
inicia-se a partir das 10 horas da manhã.
A proteção a esta fachada foi amenizada com brises verticais, ângulo beta direita
1 de 46º, ângulo beta direita 2 de 62º, ângulo beta esquerda 1 de 46º, ângulo beta
esquerda 2 de 61º. Insolação entre foi amenizada sendo em outubro a setembro, entre
12:30 às 18 horas, e janeiro a dezembro entre 11 ao meio dia.
115
12.2 Bloco 2
Figura 87: Planta baixa esquemática Bloco 2, ângulos relação fachada ao norte.
Fonte: Desenho da Autora.
Fachada Leste recebe sol durante todo o ano, no período das 6 ao meio dia
(Figura 89). A fachada Oeste, recebe sol durante todo o ano, no período de meio dia às
18 horas. (Figura 90)
Figura 90: Desenho representativo dos ângulos da proteção formada pelos corredores laterais. A esquerda
fachada a norte, a direita fachada a sul.
Fonte: Desenho da autora.
117
Figura 91: Carta solar, insolação fachada a norte e faixa de proteção solar do brise horizontal, 51º.
Fonte:Programa Sol-Ar.
Figura 92: Carta solar, insolação fachada a sul e faixa de proteção solar do brise horizontal, 45º.
Fonte: Programa Sol-Ar.
118
13. ESPECIFICAÇÕES
13.2 Estrutura
13.3 Cobertura
A coberta dos Blocos 1,2 e passarela será em estrutura mista, alvenaria como
base de apoio da estrutura metálica, e usará telha metálica tipo sanduíche, com
isolamento termo- acústico com pintura eletrostática branca.
Calha em concreto impermeabilizada.
Cálculos estruturais de dimensionamento deveram ser realizados por engenheiro
especializados.
119
13.4 Fechamentos
13.5 Revestimento
13.5.1 Paredes
120
30cm x 30cm, pei3, rejuntados com argamassa na cor da cerâmica. E pintura nas
paredes com tinta acrílica fosco da Suvinil cor Branco Gelo. (ver prancha de
detalhamentos).
Na galeria de interligação bloco 1 bloco 2 parede interna indicadas (ver prancha
de detalhamento), será revestida em pedra Ouro Branco escovado. (em placas de
grandes dimensões regulares).
Nos revestimento das fachadas externas em geral serão revestidas tipo fachada
ventilada placas cerâmicas Terrart da NBK, cor Maremma natural. Dimensões altura 600
mm x largura 1800 mm x 40 mm de espessura. Nas fachadas externas a oeste e noroeste
serão revestidas tipo fachada ventilada placas cerâmicas Terrart da NBK, cor Volterra
natural. Dimensões altura 600 mm x largura 1800 mm x 40 mm de espessura
13.5.2 Piso
Piso térreo externo (PTE) - cimentado áspero natural em placas de 1.00 x1. 00 m
espessura mínima de 5 cm,juntas secas.
Piso térreo interno (PTI) - Piso Portinari PEI-5 Loft DGR Retificado 45x45cm.
Piso auditório (PTA) - Piso elevado Knauf FHB (dimensões placas 600x1200mm)
e acabamento em carpete Têxtil Beaulieu, linha Elements, cor Iceberg.
Piso geral nos setores de escritório (P1) - piso elevado Knauf FHB (dimensões
placas 600x1200mm) e acabamento em laminado Poliface Office, cor Manzano.
Piso bateria de apoio (P2)- piso elevado Knauf FHB (dimensões placas
600x1200mm) e acabamento Porcelanato Portinari, linha Essence, Bianco ACT Ret
45x45.
Piso bateria de apoio áreas de serviço, (P3)- piso cerâmica da Cecrisa, coleção
Basics, White Basic Matte, formato 30cm x 30cm, pei4 , rejuntados com argamassa na
cor da cerâmica.
Jardim interno (PJ1 )- devera ser feito o sistema de drenagem, tirar cascalhos e
raízes, sem resto de material de construção ,10cm de camada de seixo ou brita, 20 cm
de terra vegetal, forração de Ophiopogon japonicus (Grama-preta ).
121
Jardim externo.( PJ2)-devera ser feito o sistema de drenagem, tirar cascalhos e
raízes, sem resto de material de construção (entulho), 20 cm de terra vegetal, forração de
Zoysia japonica (Grama-esmeralda).
Piso do Restaurante (PR) - piso Portinari PEI-5 Loft AL Retificado 45x45cm.
13.5.3 Forro
122
13.6.3 Louças, metais e acessórios das baterias sanitárias (setor de serviços)
13.7 Escadas
13.8 Luminárias
123
Para todos os ambientes de escritório- luminária de sobrepor Lumicenter CAC02-
S.
Gabinete do Reitor - luminária ITA LUM 3040/25 Plafon de sobrepor E-27 BCA
VD FOSC (2 lamp.) .
Galeria - luminária ITA LUM 3040/25 Plafon de sobrepor E-27 BCA VD FOSC
(2 lamp.) . E luminária projetora Lumini Giro,iluminação dicróica para trilho.
Setor de serviços- Luminária Thachibra (plafon com soquete E-27 ).
Iluminação de Emergência Empalux Starmax IE12084.
Todas tomadas e interruptores: Legrand Pial Plus, cor Branco.
13.9 Esquadrias
124
P10-Porta de abrir em madeira laminada na cor branco neve. 0.70 x 1.70m. (divisórias
internas nos banheiros)
P11-Porta de abrir dupla em madeira, laminada na cor MN. Mog. 2.00 x 2.10m.
(auditório)
P12-Porta de abrir dupla em madeira laminada na cor branco neve. 1.85 x 2.10m.
P13-Porta de correr tipo painel, em madeira laminada na cor MN. Mog. 1.14 x
2.10m.(sala do reitor)
P14-Porta de correr tipo painel, em madeira laminada na cor branco neve 1.60 x
2.10m.(salão de atos)
P15-Porta tipo painel, em madeira laminada na cor branco neve. 8.80 x 2.70m.
(atendimento ao publico, pilotis)
P16-Porta de abrir tipo grade barra, com pintura branca. 1.00 x 2.10m.
P17- Portão automático em alumínio natural, frisos lisos. 3.50x 2.50m (entrada garagem)
P18-Porta de correr tipo painel, em madeira laminada na cor branca neve 3.00 x
2.10m.(auditório para garagem)
PF- Porta corta fogo, para saída de emergência.0.90 x2.10m.
PF1-Porta para saída de emergência.2.00 x 2.10m. (auditório)
J1- Janela de correr vidro transparente, perfil em alumínio natural. 2.00m x 0.70/
1.90.(guarita)
J2- Janela de correr vidro fosco, perfil em alumínio natural. 29.35 x 0.50m/ 2.10m.( área
de serviços)
J3 - Janela de correr vidro fosco, perfil em alumínio natural. 5.85 x 0.50m/ 2.10m.( área
de serviços)
J4- Janela de correr vidro transparente, perfil em alumínio natural. 16.00 x 0.50 m/
1.90.(BL 1 Noroeste )
J5- Janela de correr vidro fosco, perfil em alumínio natural. 6.52 x 0.50 m / 2.10 .(Bl.1
Nordeste)
J6- Janela de correr vidro fosco, perfil em alumínio natural.5.85x 0.50m/ 2.10m.( BL 2
Norte)
125
J7- Janela de correr vidro fosco, perfil em alumínio natural.2.00 x 0.50m/ 2.10m.( BL 2
Norte)
J8- Grade em ferro barras retas.29.50m x variando segundo inclinação (BL 2 Térreo)
E1- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural. 3.30 x24.85
m.(Bl.1Sudeste )
E2- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural. 1.35 x 24.85
m.(Bl.1Sudeste )
E3- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural. 0.85 x 24.85
m.(Bl.1Sudeste )
E4- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural.1.50 x 24.85
m.(Bl.1Sudeste )
E5- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural.2.00 x 24.85
m.(BL.1 Sudoeste)
E6- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural.3.20 x 24.85
m.(BL.1 Sudoeste)
E7- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural.1.50 x 24.85
m.(BL.1 Sudoeste)
E8- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio naturall.0.90 x
24.85 m.( BL.1 Sudoeste)
E9- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural.8.85 x 2.70
m.(Bl.1 interno )
E10- Painel de vidro laminado 6mm transparente, perfil em alumínio natural.3.50 x 2.70
m.(Bl.1 interno )
E11- Painel de vidro laminado 6mm transparente, 8.00 x 3.95 m.(Bl.2 recepção)
E12- Painel de vidro laminado 6mm transparente, 4.35 x 3.95 m.(Bl.2 recepção)
JF1- Janela com tela para entrada de ar.0.75x1.35/0.75
JF2- Janela com tela para saída de ar.0.75x1.35/3.60
13.9.3 Elevadores
Elevadores Otis Premier Gen 2, sem casa de máquinas. Cabina em aço inox.
126
-3 elevadores para 10 passageiros, 1,35 x 1,40 m.
-1 elevador, para 08 passageiros, 1,00 x 1,40 m. (controle digital).
127
14. ESTUDOS VOLUMÉTRICOS
128
14.2 Fotografias da maquete física
129
Figura 97: Fachada sul.
Fonte: Autora
]
130
Figura 99: Detalhe ligação entre blocos.
Fonte: Autora
131
Figura 101: Fachada oeste.
Fonte: Autora
132
15. REFERÊNCIAS
ÁVILA, Fernando Bastos de. Pequena enciclopédia de moral e civismo. Rio de Janeiro:
FENAME, 1978.
DIAS, Cid de Castro. Piauí Projetos Estruturantes. Teresina: Editora Alínea Publicações,
2006.
JULIANO, Miguel. Universidade Federal do Sergipe. Projeto, São Paulo, n 33, set. 1981.
LAUANDE, Francisco. Paulo Zimbres: uma arquitetura e algumas lições. 2004. Disponível
em: <http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq048/arq048_03.asp>. Acesso em: 19
maio 2008.
133
LOUREIRO, Maria Amélia Salgado. História das Universidades. São Paulo: Estrela Alfa
Editora, [19--].
MARTÍNEZ, Eric Cuevas. Arquitetura Moderna Mexicana em los años cinqüenta. Tese
(Doutorado em Projetos Arquitetônicos). ETSAB/ UPC. 2002.
MENESES, Robert Silva de. Teresina vista do céu. Teresina: Halley, 2005.
RIBEIRO, Darcy. A Universidade Necessária. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra S.A., 1982.
SEGAWA, Hugo. Arquitetura no Brasil. 1900-1990. 2ed. São Paulo: Edusp, 1999.
SOUZA, Fernandinho Bastos de. Guia de Marcos Cariocas: 356 marcos revelantes do
Rio em 15 mapas. Rio de Janeiro: Editora Documenta Histórica, 2007.
UFPI. Guia acadêmico 2005 & 2006. Universidade Federal do Piauí. Pró-Reitoria de
Ensino de Graduação. Teresina: Gráfica Rápida, 2005. Disponível em:
<http://www.ufpi.br/>. Acesso em: 13 out. 2008.
134