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12 MILHÕES DE DOENTES
600 MILHÕES EM ÁREAS DE RISCO OU INFECTADOS
ÁREAS TROPICAIS - QUENTE E ÚMIDO Õ SECO
LTA
NO BRASIL
DOENÇA METAXÊNICA
Doença Infecciosa, não contagiosa
• AGENTE ETIOLÓGICO
• VETOR
• RESERVATÓRIOS
• HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
• FATORES GEOGRÁFICOS
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA - LTA
AGENTE ETIOLÓGICO
Coef. de detecção/100.000hab
Caso não resgistrado
Baixo < 3,00
Médio 3,00 < 11,00
Alto 11,00 < 71,00
Lutzomyia flaviscutellata
Lutzomyia reducta
Lutzomyia olmeca nociva
Lutzomyia anduzei
Lutzomyia whitmani
Lutzomyia umbratilis
Lutzomyia intermedia
Lutzomyia whitmani
Psychodopigus wellcomei
HOSPEDEIROS NATURAIS
L.(L) amazonensis
Vários marsupiais = “rato-soiá”
(Proechymis), Oryzomys
L.(V) guyanensis
L.(V) braziliensis
• Desconhecidos, embora freqüentemente
encontrado em várias espécies domésticas
como o cão,eqüínos e mulas, roedores
domésticos ou sinantrópicos
PATOGENIA
• O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DA DOENÇA NO HOMEM
É, EM MÉDIA, DE 2 MESES, PODENDO APRESENTAR
PERÍODOS MAIS CURTO (2 SEMANAS) E MAIS LONGO
(2 ANOS)
A doença pode variar de uma lesão auto-resolutiva a lesões desfigurantes –
ligado ao estado imunológico do pct.
• CLÍNICO
• Lesões Cutâneas
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
• A - Estudo Imunológico
• A1 - IDRM
• utiliza-se Ag promastigotas
• leitura após 48-72 horas
• positivo se > 5mm
• traduz resposta alérgica de HST
• É ( + ) = LC, LCM e após cicatrização
• É ( - ) = LCD, imunodeprimidos, no 1º mês da
lesão e LCM em desnutridos
• Exame específico, mas não marcador de
doença
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
•A2 - Sorologia : IFI
• Ac + em 86% das lesões mucosas
• títulos elevados nas lesões mucosas
múltiplas
• diminui/negativa após tratamento
• critério de cura. Quimioterapia?
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
• ELISA maior sensibilidade - 67 a 96%
• Imuno-histoquímica - 60 a 70%
• Biologia Molecular - PCR - 83 a 100%
• Hibridização in situ
• Imuno blot - 100%
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
• B- ESTUDO PARASITOLÓGICO
• B1 - Esfregaço de material obtido por raspado
- Positividade inversamente proporcional a duração da
lesão
- Sensibilidade :
L.( v) braziliensis:
- 100% até 2 meses
- 75% após 6 meses
- 20% após 1 ano
• B2 - Estudo Histopatológico
• B3 - Cultura em meios artificiais ( 50% L. ( v) braziliensis / -
L. amazonensis )
• B4 - Inoculação em animais
TRATAMENTO
• DOENÇA AUTO-LIMITADA EM 100% DOS
CASOS
• TEMPO MÍNIMO DE CICATRIZAÇÃO
ESPONTÂNEA 8 MESES E MÁXIMO DE 2
ANOS E 4 MESES
TRATAMENTO
• A droga de primeira escolha é o antimonial
pentavalente
• Há dois tipos de antimoniais pentavalentes, o
antimoniato N-metil glucamina e o
Stibogluconato de sódio, este último não é
comercializado no Brasil
• Não havendo resposta satisfatória com o
tratamento pelo antimoial pentavalente, as
drogas de segunda escolha são a Anfotericina B
e a pentamidina
• Outras : Anfotericina B lipossomal, associação
de gama interferon e aminosidina
TRATAMENTO
• LESÕES CUTÂNEAS
- Localizadas e disseminadas: a dose
recomendada varia entre 10 a 20 mg
Sbv/Kg/dia durante 20 dias seguidos. Senão
houver cicatrização completa após três meses
(12 semanas) do término do tratamento,
deverá ser repetido, prolongando-se a duração
da série para 30 dias.
- Difusa: a dose é de 20 mg/Sbv/Kg/dia
durante 20 dias seguidos.
TRATAMENTO
LESÕES MUCOSAS
- EM TODAS AS FORMAS A DOSE RECOMENDADA
É DE 20 mg/sbv/kg/dia, DURANTE 30 DIAS
SEGUIDOS. SENÃO HOUVER CICATRIZAÇÃO
COMPLETA APÓS TRÊS MESES (12 SEMANAS) DO
TÉRMINO DO TRATAMENTO, DEVERÁ SER
REPETIDO APENAS UMA VEZ.
CRITÉRIOS DE CURA DA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA
• FORMA CUTÂNEA
– É DEFINIDO PELO ASPECTO CLÍNICO
DAS LESÕES : REEPITELIZAÇÃO DAS
LESÕES ULCERADAS OU NÃO,
REGRESSÃO TOTAL DA INFILTRAÇÃO
E ERITEMA, ATÉ 3 MESES APÓS A
CONCLUSÃO DO ESQUEMA
TERAPÊUTICO
CRITÉRIOS DE CURA DA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA
• FORMA MUCOSA