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CONTÁBEIS
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ÍNDICE
Conteúdo Página
2) Balanço Patrimonial 04
7) Bibliografia 38
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Nota:
Empresas de capital aberto são aquelas que podem ter seus títulos e valores
mobiliários negociados em bolsa de valores, para isso a empresa terá que fazer um
registro na CVM – Comissão Valores Mobiliários.
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
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Elaboração das Demonstrações Contábeis – Jr. Perez Hernandez José e Begalli A. Glaucos – Ed. Atlas 2ª ed. 1999
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2) BALANÇO PATRIMONIAL
As empresas são obrigadas a levantar o balanço pelo menos uma vez por ano ou
trimestralmente de acordo com o regime adotado lucro real anual ou trimestral.
A empresa também poderá levantar balanços mensais, isto facilitará a sua análise
em relação às variações ocorridas durante o ano.
Conteúdo do Balanço
Ativo Passivo
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Contabilidade Introdutória – Equipe de Professores da FEA/USP – Ed. Atlas 8ª ed. 1996
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A seguir será apresentado um modelo de plano de contas que poderá ser utilizado
em empresas mercantis ou de serviços, porém ele é só um modelo, pois, no dia-a-dia de
cada empresa, poderão ser acrescentadas novas contas de acordo com a necessidade.
1 – Ativo
Ativo Circulante
Caixa
Bancos C/ Movimento
Aplicações de Liquidez Imediata
Duplicatas a Receber
Duplicatas Descontadas – Credora
Provisão para Devedores Duvidosos – Credora
Estoques
Provisão p/ Perdas em Estoque – Credora
Adiantamentos a Fornecedores
Contas a Receber
Adiantamentos a Pessoal
Aplicações Temporárias
Despesas a Apropriar
Seguros a Apropriar
Impostos a Recuperar
Ativo Realizável a Longo Prazo
Créditos Controladas - Coligadas
Créditos Diretores
Aplicações Financeiras
Despesas a Apropriar
Impostos a Recuperar
Ativo Permanente
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Contabilidade Introdutória – Equipe de Professores da FEA/USP – Ed. Atlas 8ª ed. 1996
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Investimentos
Participações Controladas - Coligadas
Participações - Outras
Imóveis não de Uso
Ativo Imobilizado
Imóveis
Máquinas e Equipamentos
Instalações
Veículos
Móveis e Utensílios
Depreciação Acumulada – Credora
Benfeitorias em Propriedade de Terceiros
Marcas e Patentes
Amortização Acumulada – Credora
Florestamento e Reflorestamento
Exaustão Acumulada – Credora
Ativo Diferido
Gastos Diferidos
Amortização Acumulada – Credora
2 - Passivo
Passivo Circulante
Fornecedores
Contas a pagar
Obrigações Fiscais
Obrigações Sociais e Trabalhistas
Adiantamentos a Clientes
Financiamento de Capital de Giro
Financiamento do Permanente
Financiamento – Outros
Títulos a Pagar
Encargos Financeiros a Transcorrer – Devedora
Dividendos a Pagar
Provisões
Provisão p/ Imposto de Renda
Passivo Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
Provisões
Resultado de Exercícios Futuros
Receitas de Exercícios Futuros
Despesas Correspondentes
Patrimônio Líquido
Capital Social
Capital Social
Capital Subscrito
Capital a Integralizar – Devedora
Reservas de Capital
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3 – Contas de Resultado
Receita Bruta de Vendas
Vendas
Deduções da Receita Bruta
Devoluções e Abatimentos
Impostos s/ Vendas
Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos
Custos das Mercadorias Vendidas
Custos dos Serviços Vendidos
Despesas operacionais
Pessoal
Honorários
Salários e Ordenados
Férias
13º Salário
Salário Família
Encargos FGTS/INSS
Comissões s/ vendas
Lanches e Refeições
Representação
Viagens e Estadias
Condução
Outras
Impostos e Taxas
Imposto Sindical
Imposto e Taxas s/ Imóveis
Imposto e taxas s/ Veículos
Multas
Outros
Outras
Luz e Força
Telefone
Correios
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Aluguéis
Água
Donativos
Associação de Classes
Assinaturas/Jornais/Revistas
Serviços Prestados PJ
Serviços Prestados PF
Taxas e Emolumentos
Conservação e Manutenção
Bens de Natureza Permanente
Material de Escritório
Prêmio de Seguro
Propaganda e Publicidade
Depreciação, Amortização e Exaustão
Outras
Despesas Financeiras
Juros Passivos
Descontos Concedidos
Despesas, Juros e Comissões Bancárias
Despesas, Juros e Comissões s/ Financiamentos
Variação e Correção Monetária s/ Obrigações
Receitas Financeiras
Juros Ativos
Descontos Obtidos
Receitas de Aplicações Imediatas
Receitas de Aplicações Temporárias
Variação e Correção Monetária s/ Créditos
Outras Despesas e Receitas Operacionais
Resultado Equivalência Patrimonial
Lucros ou Prejuízos de Controladas-Coligadas
Resultados Não Operacionais
Perdas/Ganhos Não Operacionais
Perdas/Ganhos de Capital
Provisão p/ Imposto de Renda
Provisão para Imposto de Renda e Adicionais
Contribuição Social
Resultado do Exercício
Lucro
Prejuízo
Realizável a Curto Prazo – são os recursos que se realizarão até o exercício social
seguinte, ou seja, até 360 dias depois de encerrado o balanço. Ex: Duplicatas a
Receber, Títulos a Receber, Estoques, Adiantamento a Fornecedores, Adiantamento a
Funcionários, etc.
elas positivas = lucro ou negativas = prejuízo, conforme a Lei 6404/76 deverão ser
classificadas:
a) Reserva Legal – criada para dar proteção ao credor conf. Art 193 Lei 6404/76
deverá ser constituída destinando 5% do lucro da companhia, até que o seu
valor atinja 20% do capital social, quando então deverá deixar de ser
efetuada, ou a critério da empresa poderá deixar de receber lançamentos
quando o saldo desta reserva somada as reservas de capital (exceto a
reserva de correção monetária) atingir 30% do capital social;
EXERCÍCIO:
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Elaboração das Demonstrações Contábeis – Jr. Perez Hernandez José e Begalli A. Glaucos – Ed. Atlas 2ª ed. 1999
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Modelo
Impostos Incidentes s/ vendas – são todos os impostos que deverão ser abatidos
sobre a receita bruta; Ex: PIS/ COFINS/ ISS/ ICMS/ IPI, etc;
Lucro Bruto – é representado pela diferença entre a receita bruta menos deduções,
impostos incidentes s/ vendas e os custos das mercadorias, produtos ou serviços
vendidos. Ele representa o quanto a empresa terá disponível para utilizar em outros
setores da empresa, departamento de vendas, administrativo e financeiro;
Exercício:
1) Elaborar a demonstração de resultado do exercício conforme os dados abaixo.
Depois elaborar a DRE de 2003 fazendo uma comparação do ano com 2002:
Saldo final – o saldo final da coluna de cada conta de reservas será o mesmo
demonstrado no balanço patrimonial.
Modelo
Saldos em / /
Ajustes de exercícios
anteriores
Efeitos mudança critérios contábeis
Retificação de erros exercícios anter.
Aumento de Capital
Reversões e transfer. de reservas
de lucro
Saldos em / /
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Exercício:
Descrição
Saldos em / /
Saldos em / /
a) Dividendos distribuídos;
b) Aquisição de direitos do ativo imobilizado;
c) Aumento do ativo realizável a longo prazo, dos investimentos e do ativo
diferido;
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Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI – Ed. Atlas 4ª edição
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Variação nos Resultados de Exercícios Futuros – este item deverá ser ajustado,
pois, ele é representado pelas receitas recebidas antecipadamente e que para atender
o regime de competência são classificadas no passivo em contra partida do ativo, caso
haja aumento na conta do passivo, isto acarretará em um aumento no CCL, caso
contrário ele estará representado no resultado e deverá ser ajustado, pois neste
momento ele não representa aumento nem diminuição no CCL;
Ex: Venda de uma máquina por R$ 3.500,00 á vista, sendo que o custo de aquisição
foi R$ 2.000,00 e o saldo de depreciação até esta data é de R$ 1.500,00, logo o ganho
na venda é de R$ 3.000.
Origens de Recursos
ou
Origens de Recursos
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Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI – Ed. Atlas 4ª edição
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Outras Origens
Valor da venda do ativo R$ 3.500
Total das origens R$ 6.500
Após saber a particularidade de alguns fatos que fazem parte da DOAR agora será
necessário obter tais dados através das outras demonstrações para elaboração.
Balanço Patrimonial
Exemplo7:
Permanente
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Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI – Ed. Atlas 4ª edição
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Total 0 0 0
Exemplo de como ficaria a DOAR:
Origens
(+) Depreciação 502
Aumento Ex. Longo Prazo 1.576
Aumento no Patr.Líq. 346
Total 2.424
Aplicações
Aumento no Realiz. a Longo Prazo 355
Modelo
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Empresa:
CNPJ:
Período:
Em R$ mil
Origens de Recursos
Das operações
Lucro Líquido
+ Depreciação
Var. Monet. de Emprést. L. Prazo
- Lucro na venda de ativo
Dos Acionistas
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Integralização de Capital
De Terceiros
Recebimento de Empréstimos
Venda de ativo imobilizado
Venda de Investimentos
Resgate de Investimentos a L. Prazo
Redução do Realizável a L. Prazo
Aplicações de Recursos
Aquisição de Ativo Imobilizado
Adições no Ativo Diferido
Integralização de Novos Investimentos
Transferência para passivo circulante de empréstimos de longo prazo
Aumento no Realizável a Longo Prazo
Exercício:
ATIVO PASSIVO
A Demonstração de Fluxo de Caixa não é exigida pela Lei 6404/76, porém este
demonstrativo é de grande utilidade interna para a empresa, pois demonstra as
entradas e desembolsos financeiros da empresa em um determinado momento;
A DFC tem como sentido empresarial demonstrar o ativo líquido em espécie (R$)
disponibilizado nos bancos e nas aplicações financeiras de curto prazo (FIF/FAF);
O fluxo de caixa pode ser apresentado de duas formas: Método Direto e Método
Indireto.
Modelo
Origens
Lucro Líquido do Exercício 500
+ Depreciação e Amortização 300
Variações Monet. de empréstimos L. Pr. 415
- Lucro na venda de ativo 293
Correção Monetária 417
+ Aumento em Fornecedores 50
Aumento em Contas a Pagar 40
Aumento em Imposto de Renda 40
- Aumento em Contas a Receber 100
Aumento em Estoques 270
Aumento em Despesas Antecipadas 30
Caixa Gerado pelas Operações 235
Resgate de aplicações temporárias 60
Venda de Ativo 520
Entrada de novos empréstimos 500
Integralização de capital 400
Aplicações
Variações
1 – Recebimento de Clientes
Saldo inicial de contas a receber 200
Vendas no período 1.430
(-) Saldo final de Contas a Receber 300
(=) Recebimentos 1.330
2 – Pagamentos a Fornecedores
Saldo inicial de fornecedores 100
Compras no período 860
(-) Saldo final de fornecedores 150
(=) Pagamentos 810
3 – Pagamentos de Despesas:
Despesas do Exercício 250
Saldo inicial de contas a pagar 80
Saldo final contas a pagar 120
Saldo final despesas antecipadas 70
Saldo inicial despesas antecipadas 40
Pagamentos 240
6 – Pagamentos de Empréstimos
Saldo inicial de empréstimos 120
Transferências do Exigível a longo prazo 575
Saldo Final de Empréstimos 180
(=) Pagamentos 515
Ingresso de Recursos
Recebimentos de Clientes 1.330
Pagamentos a Fornecedores 810
Despesas do Exercício 240
Imposto de Renda 60
Dividendos Recebidos 15
Destinações de Recursos
Integralização de Capital Cia Beta 10
Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado 950
Aplicações no Diferido 100
Exercício
Montar uma Demonstração de Fluxo de Caixa Método Direto e Indireto utilizando por
base os mesmos dados do exercício da DOAR
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7) BIBLIOGRAFIA
Contabilidade Introdutória
Autores: Equipe de Professores da FEA/USP
Editora: Atlas 8ª edição
Análise de Balanço
Autor: Adriano Blatt
Editora Makron Books Ed. 2001
Contabilidade Empresarial
Autor: José Carlos Marion
Editora: Atlas 8ª edição