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Segunda Guerra Mundial, na

Europa

A cidade de Paris, ocupada pelos


alemães em junho do mesmo ano, já
não contava com todos os grandes
nomes da alta-costura e suas
maisons. Muitos estilistas se
mudaram, fecharam suas casas ou
mesmo as levaram para outros países.

Durante a guerra, 92 ateliês


continuaram abertos em Paris.
A silhueta do final dos anos
30, em estilo militar, perdurou
até o final dos conflitos. A
mulher francesa era magra e as
suas roupas e sapatos ficaram
mais pesados e sérios.

Durante a guerra, o chamado "ready-to-wear" (pronto


para usar), que é a forma de produzir roupas de
qualidade em grande escala, realmente se
desenvolveu. Através dos catálogos de venda por
correspondência com os últimos modelos, os pedidos
podiam ser feitos de qualquer lugar e entregues em
24 horas pelos fabricantes.
A escassez de tecidos fez com que as
mulheres tivessem de reformar suas roupas
e utilizar materiais alternativos na época,
como a viscose, o raiom e as fibras
sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas
habilidades continuaram sendo muito
importantes para a consumidora média que
queria estar na moda, mas não tinha
recursos para isso.
Na Grã-Bretanha, o "Fashion Group of
Great Britain", comandado por
Molyneux, criou 32 peças de vestuário
para serem produzidas em massa. A
intenção era criar roupas mais atraentes,
apesar das restrições. O corte era reto e
masculino, ainda em estilo militar. As
jaquetas e abrigos tinham ombros
acolchoados angulosos e cinturões. Os
tecidos eram pesados e resistentes,
como o "tweed", muito usado na época.
As saias eram mais curtas, com pregas
finas ou franzidas. As calças compridas
se tornaram práticas e os vestidos, que
imitavam uma saia com casaco, eram
populares.
O náilon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas
desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas
pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as
costuras.
A maquilagem era improvisada com elementos caseiros. Alguns
fabricantes apenas recarregavam as embalagens de batom, já que o metal
estava sendo utilizado na indústria bélica.
Pin Ups: cheesecake e calendários
A revista surgiu em 1945, num conturbado período pós-guerra que pedia dias melhores,
mais bonitos e mais otimistas – a época perfeita para lançar uma revista para mulheres
modernas, apaixonadas por moda e que queriam se sentir mais belas.

Capa da 1ª edição da
revista ELLE
Francesa, de 1945
ESTILISTAS

Jacques Fath, que se


Marcel Rochas, um dos
tornaria muito popular
primeiros a colocar bolsos em
nos Estados Unidos após
saias
a guerra
ESTILISTAS

Charles James, em Nova


York, criou seus mais belos
modelos. Chegou a antecipar,
em alguns, o que viria a ser o
"New Look", de Christian
Dior
ESTILISTAS

No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade,


características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês
Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a
todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais,
luvas e sapatos de saltos altos.
E, no Brasil....
No Brasil...

Carmem Miranda: Com ela surgiu a


primeira fantasia genuinamente
brasileira, criada por Alceu Pena: a
baiana. Foi a primeira brasileira a lançar
modas, inclusive nos EUA – o “Miranda
look”
Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um
tema de grande importância. A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o
que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um
verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e
sobrancelhas. O American Way of Life era o discurso em voga para o consumo.
Grandes empresas, como a
Revlon, Helena Rubinstein,
Elizabeth Arden e Estée
Lauder, gastavam muito em
publicidade, era a explosão dos
cosméticos. 
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte
Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas
caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
ESTILOS DE BELEZA
Ingênuas chiques Sensuais e fatais

Audrey Hepburn Marilyn Monroe


Rock and roll: saias rodadas e calças
cigarretes

Os teddy - boys
ESTILISTAS
Balenciaga tira do foco a silhueta super feminina de Dior com roupas mais
estruturadas, inspiradas em formas arquitetônicas. “Viva Balenciaga”
passa a ser o lema de quem ama moda.
ESTILISTAS
ASSOCIADOS
Hubert de Givenchy Pierre Balmain
HISTÓRIA DA MODA PELAS CAPAS
DE VOGUE
1890 - 1950
1890
1900
1910
1920
1930
1940
1950

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