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PREFACIO O OURO DO JORGE JORGE CANALE. Uma gotinha do oceano revolto - uma pequena gota que serve de grande exemplo, Exemplo que deveriamos seguir, pois sabernos Qe, juntos, podemnos tomar o marrevotte num mar caimo e propicio para todos. Joige Canale, uma pessoa que. se nao esté ajudando a melhorar alguém pperante o mundo, esié methorando o mundo para aiguérn. E isso ele fez e faz para si mesmo também. Vencendo grandes dificuldades, discipiinou seu préprio corpo para um espoite dif: contta a opinido de céticos, ciiou umatinlustia. que dissemiina esse esporte; na crise cual, tanto econémica quanto moral, que estamos vivendo, e2cleveu um livio no qual, mais do que ensinor a prética de um esporte, ensina: um modo de vida saudével através co uso de um instrumento simples, mas co mesmo tempo muito complexo: o aico e sua flecha, © arco € a flecha representam, para o ser humano, 0 piimeito esporte cilado - uma cima de sobievivéncia transformada também em jogo. Um equiparento simples, no inicio, que atravessou os séculos, e hoje usa a mais s0fsticada tecnologia: Gmina de vidto, fira de carbono, kevlar, com altos estudos de resisténcia de material e balstica. O instrumento é simples, mas exige manejo complicade e cisciplina férrea, para se atingir 0 que existe de mais exato -ocentio do alvo, 0 amarelo, 0 ouro. Essa exaticéo que todo ser humano almeja e que 56 é atingida quando dominamos nossos musculos, nossa técnica, e quando estivermos com amente limpa - livie de tessentimentos, de invejas, e repleta de ética, essa mente clara que nos permite, através do esporte, visualizar um futuro melhor. € ela que, aliaca a um corpo que também dominames, por mais fragi que ele possa set, nos fara atingir © centio do avo, © amarelo, © ut0. © cure que fica no centio de cada um de nés. Atingit este ponto significa atingit 0 sol, que nasce todos os dias pora nds e thoz a esperanca de que o amanhecer de amanha setd ainda melhor que o de hoje. Tenho certeza de que o Jorge Canale, co escrever este lio, pensou em tronsmitr esse seu sentimento de oure para todos nés. Sploia Duailibé 1 PREFACIO.. INTRODUGAO € HisTORICO [ARCO E FLECHA (CUIDADOS PARA SUA SEGURANCA) ‘COLABORADORES HOMENAGENS DEDICATORIA .. (O MATERIAL (OS ARCOS 5 ARCOS MODERNOS RCO RECURVO (DUPLA CURVATURA) ‘ARCO COMPOSTO (COMPOUND) ‘ACESSORIOS DO ARCO ACORDA (© BEVADOR (KISSER)... ‘OREST on OCLICKER ANIIRA snsennsnn (QESTABILIZADOR E ‘OS COMPENSADORES.. e ‘O TORQUE FLIGHT ColPeSATOR : [AS FLECHAS .. ‘AFLECHA DE MADEIRA [AFLECHA DE FIBRA DE VIDRO [AFLECHA DE METAL 2. [AS PENAS ss JAS RABEIRAS (NOCKS) [AS PONTAS . ‘ACESSORIOS DE TIRO [A PULSEIRA (SLING). ABRACADEIRA A PETTEIRA... ‘A DEDEIRA .. A ALIAVA . ‘© DESCANSO DO ARCO cri AMALETA on: (08 BINOCULOS ‘OANTEPARO E O ALVO ‘A ROUPA (UNIFORM). ‘AESCOLHA DO MATERIAL ‘A ESCOLHA DO ARCO 'AESCOLHA DAS FLECHAS 1. TREINAMENTO FISICO E FSICOLOGICO » "80 RESPIRACAO .. 51 AMUSCULAGAO .. TREINAMENTO CONCENTRAGAO ... DIEA.. [ASSEIO/MIGIENE PRINCIPIO DO TIRO COM ARCO 'AS PRIMEIRAS FLECHAS POSICAO... PREENSAO DA CORDA .. TENSAO E ANCORAGEM PONTARIA i RECAPITULAGAO DA SEQUENCIA DE TRO... PRINCIPAIS CAUSAS DO TIRO IRREGULAR... TALGUMAS FALHAS A SEEM EVITADAS ‘O8 ERROS DOS TIROS .. SRPRENDIZAGEM DO TIRO AO ALVO -- ‘OTIRO INSTINTIVO [APONTARIA E O DISPAR( TORNAR-SE CAMPEAO .. ESTILO - A CONCENTRAGAO EAVONTADE. ESTAR ALINHADO .. [ATUACAO PRECISA DA MAO DO ‘ARCO E DA CORDA... ‘UM METODO DE CONTROLE CCONSELHOS A SEGURR TREINAMENTO EM ALTO NIVEL (OS REFLEXOS : DEFICIENTES FISICOS E VSUAS [AS DISCIPUINAS CONTROLADAS PELA FEDERACAO INTERNACIONAL DE TIRO AO ARCO - FTA. OARCOFLIA. « Be ESTREUAS" FTA. € OS RECORDES . 102 ‘TRO INDOOR (SALA) 2106, TRO EM CAMPO [FIELD ARCHERY)... 107 VOCABULARIO 1 ‘O aUE ACONTECEU NA ARQUEIRIA DE SAO PAULO DE 1929 ATE 1979 swine 113 ABALESTRA REGULAMENTOS, INDOOR M6 120 INTRODUGAO E HISTORICO = Quem inventou 0 arco e fecha? * A invengdo do alco e fiecha tevolucionou a vida humana, tento para de sobrevivéncia como para o esporte em si. Sua origem aié hoje é um = Serd sua atigem entéo aticana? * A maior evidéncia da ciéncia de hoje. de um uso continuo do aco foi fadano subcontinente atticano, onde houve diferentes racas. Construfam ‘dispositivo que foi praticamente o mesmo, por um longo petiodo de tempo. ‘Acultura mateticina Attica pouco mudou em dez mil anos, dos vinte milde io arqueolégico. Os arqueclogista acteditam que © uso do arco precede a 0 da pintura rupestre, pois sem o arco, constantes lutas pela vide do pré-histérico tomariam todo este tempo. A Attica é proficua em exempios de atcos ¢ flechos em todas as faces da rupestre desses povos: mostiam arma, arcoe fecha. Os Bushman cobiram edes de granito de mihares de locais da Attica, com belas e enigméticas "ai c partir dai, sabemos que os Bushman carregaram em suas aljavas, um ‘sorimento de flechos para usos miitipos, a mithares de anos atras. ‘Aidade da tiadi¢éo da pintura rupestte, no subcontinente atticano fol um nistério até 1971, quando foi descoberto um local de exploracae pela Apolo Il, ob uma comada de depésito de carbone. Fotam encontiadas pedias com ppinturos de cnimois executadas em duas cores. Foi possivel daté-losem cerca de inte e sete mil e quinnentos anes, o mais velho na Attica e entre os mais velhos ‘do mundo. Se 0 homem pié-histérico apareceu a tanto tempo ossim, entéo teve o tempo ocioso que oarce Ine dau, De manetta pioxima é origem afficana do.arco ‘eflecha, uma escola de ficsofia acredita que a raga humana nasceu ne Attica '@ Ue 0 festo do mundo fo! habitade por povos que sairam dal Se assim foi, entéio podemes supor que © arco € flecha fol inventade al = O esporte do arco e flecha pratica desde 0 ano de 449 AC., pelos Egipcios, Asstios, Persas, Gregos, Romanos e Chineses. Aos vencedores, como piémio, thes exam outorgados: cnimais, alimentos, roupas, couro, barcos & residéncias: oté mesmo empregos ptiblices ou aito$ cargos a0 lado dos nobres. Pora os grandes aiqueitos chineses, os que se consagiavam campedes com mais de cinco anos, geraimente Ines eram outoigados como prérmio © cultive do bicho-da-seda, industria de cerérnica, plantagées ou altes graus militares. Doane 1000 D.C. até 1889, anagée que mais se destacou no esporte do ‘arco ¢ flecha, foi ados turcos, grandes campedes, Nao é de se estranhar que um Visitante ou tuista chegue 4 cidade de Istambul (Turquia] e se deparar com o 3 nome de um arqueifo numa rua ou praca piiblica (Okmeidan), como também nas Ardbias, Libano, Sia, ete. © arqueirfo mais famoso foi o tureo Toz Koparan iskender, homem de extracidindria forea fica. Numa competicge em Istambul, Toz venceu olto concortentes, a uma disténcia de 868,72 metros. Por aqueles anos as competi- géeseram realizadas auma disténcla de 900 mettos, Depols passou para 868,71 Mm, para 438, 62m, e para 337,65 1m. Nos clas atuais: 90 - 70 - 60- 50- 30 - Outdoor -FITA, apattirde 1918 em 1938 0 Indoor: 25 € 18mettos. Esta itimamodatidade veio o ser oficializada em 1944 em alguns paises, e postetioimente em outros. © Brasi 6, na América Latina, © pais onde se piatica este esporte a mais tempo. Em 1929 6 exsstiam tomeios a cada 30 dias, sendo que So Paulo, Minas Gerais e Ric de Janeita, foram os estados que mais tinham adeptos e praticantes. Bxstian vérlos clubes com departamentos de arco e fecha, mas _néo existiam Federagées © Contederagées. Duas das grandes figuras deste tempo, inda por varias décadas mais, foram os arqueitos Jaime Marcondes de Aravjo @ Antonio Domingos; postetiormente, nos anos 50 e 60, surge Leopoldo Avila, Estes dois confeccionavam o arco longbow, bem similar aos do fabricante Antonio Domingos. © arco de Leopoldo Avila era um auténtico longbow, com excelente rendimento e muito precurado, id 0 de Claudio de ltaquaquecetuba, mais anatémico, embora teto, ea muito bonito. © Brasi, ainda hoje, continua com 0 mais alto indice de arqueitos. Nés temos 169.000 arquieitos em todo otentitétio nacional. $6 em SGo Paulo, existem centoe vinte mil orqueires. £m 1971 foi fundada a Federacdo de Aicoe Flecha Paulista; 0s fundadores foram em niimero de oto, mas a mesma funcionaria sem tegistto alé 1973, por fazdes obviamente financeitas, via a set oficializado e registrado em 14 de novembio de 1973. Vocé leitor, adepto e praticante do arqueitismo, ou também "cutioso", poderé ler sobre 0 esporte a nivel intemacional e perceber que tudo gitaem tomo de uma linguagem e tecnologia préptia doarcoe fecha; e ainda se conscientizar que este esporte é para tods, fazendo parte de uma grande cigncia. Este livio fol elaborado e preparado durante trés anos, com pesquisas em toineios nacionais ¢ intemacionais, aprovado pelo Congresso Inteinacional de ‘Arqueirismo, e 45 cnos de expetiéncia mundial em arco e flecha. © Autor ARCO E FLECHA CUIDADOS PARA SUA SEGURANCA 1 -Carquettismo 6 um esporte mundial, que ndo deve ser prejudicado pelo desconhecimento de aiguns adeptos sobre as regras de seguianca. 2- Nunca apente um arco retesado para qualquer pessoa ou lugar. (Aqui tentra a regia: ‘Nunca oponte uma ama se nd tiver certeza que quer ator’. 3- Nunca atte, ou mesmo aime 0 arco, quando existir divida, 4- Atire sempre em um alve especifico, néo em locals a esmo. 5 - Nao permita que pessoas estranhas se interponham entre 0 alvo © 0 arqueiro. 6 - Nao dispare a arco sem flecha (em seco], pois a falta de cigo para dosorver a vioragdo pode desir 0 arco. 7 - Nunea aie flechas em locais onde néo ha seguranga. 8 - Nunca afire quando houver pessibiidades de a flecha ricocheteat no ‘vo ou em outro objeto quaiquer. 9. Nao ullize outra pessoa como aivo; nem permite que ela o use para tal. 10 Nunea atre uma flecha sem objetivo. 11 - Um disparo a 45 graus sem objetivo pode causar um grave acidente. 12. - Nao permita que adolescentes ou ctiangas user © alco sem a ‘observagéo de um adiulto experiente. 13-NGotome arces emprestadosenem empreste o seu, polséummaterial mutto pessoal. 14 - Cuide e conserve seu material: a duragdo do mesmo depende do proprio arqueito. 18- Nao fume quando tetesar seu arco; a brasado mesmo poderé destruit a coida e isto é tragico. 16- Nao bebabebides alcodlicasnos reinos ouncs competig6es, pois, por cousa disto poderd ter dissabores, € 0s regulamentos néo peimitem. 17 - Durante os treinos e competicdes, no converse ou faga barulhos que possom perturbar seus companheiros. 18 - Respelte © reguiamento da FITA; ele foi feito para ser respeitado e respeitar vocé e adleptos, amadores e profissionais do arco e flecha. 19 - Néo mutile, deturpe, ou modifique os regulamentos e tegias da FITA. 20 - Sea. um bom arqueiro. Dignidade aqui ndo é s6 para profissionais. ESPECIAIS HOMENAGENS! ‘hos meus amigas € ex-companhalros de foneios nacionais @ Intemacionais, pete, grande fescdla ave te atiavés deles durante varios anos: TERRY FOX - (EU) - IN MEMORAN HOWARD HIL «(EU)» IN MEMORIAN FRED BEAR - (E.UA) - IN MEMORAN J-THORNTON - (UA) - IN MEMORIAN - Primeiro campedo rmuncial dos Estados Unicos, que Gurante anos e infnigades de fomnelos, ensncurme e orienfou"me, até que eu chegasse Gade estou, Ele era um auténiice representante de seu pois, um indo ameticano, Disputou mihores de torneios mundo. LJAYME MARCONDE DE ARALLIO - (BRASIL - IN MEMCRIAN LAERCIO GAZNHATO - GRAS (OMTO A. REHDER (ALEMANHA-BRASK) LEOPOLDO AVIA - (BRASIL) IN MEMORIAN MARCOS GRILL - (TALIA-BRASIL) EUGENIO MACARIO - (2RASt) ‘ORLANDO G. LEITE - (RONDONOPOUS-(MI}-BRASL) ‘GEN, JOAO B, BICUDO - (BRASIL) « IN MEMORIAN ‘hos colabcradores deste livro, em forma técnica, capacidade, dedicagso, multo carinho, ‘arizade © muito amor ao esparte do aico e flecha. GAU GARCIA - (BRASIL) - DESENHO COMPOSCAO ARCO ETENNE S. WALENT - (PARIS-FRANCA] - TRADUGAO INIERNACIONAL E QUIROS REINHARD U, BRAUNER - (ALEMANHA) - PROJETO, DESENHO E TRADUGAO [ANGEUCA MARA CAMPANILE -(BRASL) - REDAGAD, CORREGAO E DATLOGRAFA RICHARD LEGRAND - (BRASIL - REVISAO FINAL, COMPOSIGAO DIAGRAMAGAO [ALICE MARLENE C. REGAZZO - (BRASL) - EDUCAGAO FISICA - INFORMAGAO EUGENIO MACARIO - [BRASL) - FOTOGRAFA EM GERAL MARCIO SALLOWICZ - (BRASL) - FOTOGRAFIA TECNICA FEUX MACARINL, FLA - (BRASL] ‘AAR ALVES - (BRASIL - LABORATORO EDUARDO KRASLCHIK (BRASIL) ~ ASSESSOR ISNARD BAZANA - (BRASL) - LABORATORIO FOTOGRAFICO DR. SLVIO KRASLCHIK - (BRASIL) - JURIOICO UBIRATAN CASTANHA - (BRASIL) - FOTOGRAFO. LUS HENRIGUE DE SOUZA RIBEIRO -{B9ASt) -COMPOSCAO Esta ecigdo teve 0 patiacinio de: JORGE A. CANALE LUIS HENRIQUE DE SOUZA RIBEIRO MARIO LUZ R. ARRUDA [CARIMPRESS VISUAL GRAFICO E EDATORA LIDA. - (BRASIL) - IMPRESSAO essespeseassuusdudaspeeesecoecsncenceeeoencncaeeoeeeeeee TODOS OF DIRETOS RESERVADOS. [Nonhuma parte desta obra pode ser reproduzida sem permsst0 por escito do autor DEDICATORIA ‘4¢ Em especial, para minha esposa NEUSA! ALEXANDER F. W. BAYER (ALEMANHA) MICHEL FRRK (ALEMANHA) ~ ETIENE $, WALENT (PARIS-FRANGA) = DOMINGO L. OLIVER (MEXICO) = HAMILTON GERONIMO (BRASIL) ~ SYA DUAL! (BRASIL) Pessoas que muito contibuitam, com dedicagdo total e esmero para o ‘esporte do arco e flecho. Piincipaimente Syivia Dualliti, que com todo © respeito, dedicagao, técnica, material e fnanceiramente se decicou ao esporte; igual- mente Hamilton Gerérimo, Jayme Marcondes de Araujo, que mesmo antes de ‘er arqueifo, deu tudo de si pelo arqueltsmo no Brasil e Ameética do Sul. Ele foi ‘Assistente Social dos orqueitos, dedicando sua vida inteita a este esporte. Hoje fazem parte das pessoas esquecidas, ndo tendo sequet uma homenagem como fecompensa em vitude de suas grandes Iulas e sactificios pelo esporte. ‘Agora, € a minha oportunidade, com este pequeno livfo, minha ob1a, dedicd-lo com gratidao, gratidGo esta em nome do Aico € Flecha. A vocés trés, pela grande contibuigco ao esporte. ‘Assim come também a Domingo L. Oliver, que durante anos Iutou pela fundagéo do Stand de Tro com Arco e Flecha no Citculo Militar de Campinas - SP, @ soube levar adiante, com muito esforgo @ trabalho, e por onde possoram inares de arqueifos durante anos ai fio, arquerros estes, de todas as idades, fogas e nagées. A vocés. oferge A. Canale O MATERIAL, OS ARCOS, AS FLECHAS, SEUS ACESSORIOS © tito com arco e flecha 6 um espotte técnico que necessita do emprego de matetial perfeitamente adaptado ao seu usudiio. A altura do arco, a largura ‘do punho, apoténciade trago, e comptimento e fiexiblidade da flocha..x todos ‘estes itens mucam para cada arquelto. Todos estes fatores explicam a grande Vatiedade de arcos, flechas e seus miitiplos acessérios colocados & disposicao dos aticadores, homens, mulheres criancas. Eu, aconselho ao arqueito debutante, que deseja comprar seu primeiro equipamento, que se diijaaum especialsta, ou se debe levarnasua escolha por um atirador expetimentaco, Durante estas titimas dezenas de anos, 0 matetial para © tio Go arco evoluiumuito, os fabricante procuram methorar cada vezmais a performance de 50s arcos. O emprego de materiais como 0 kevlar, flbra de carbone, cerémica, fe de novas tecnologias, como os sistemas de trace das léminas por cabos & polias, permiticam muitas inovagées. Na escotha de um arco entra também uma parte da motivacas iracional. arco deve agradar fiscarnente, pela sua forma, seu matetial, © succor. Porisso gama deve ser entéo entendida. A escolha do arco também depende do tipo de tio que se deseja praticar. O grou de conhecimento téenico do tito que fatemos intervem também. Para biincar entie amigos dentro de jarcins, nao temos necessidade de um arco fae preciso quanto para competicdo. Na caca utilzomos um outro tipo de arco. O material do tito ao arco € essenciaimente fabricado essenciaimentenos EUA, e dentro de uma escola menor, no JAPAO, na COREIA, na INGLATERRA, na ALEMANHA, nalITALIA, na BELGICA ena FRANGA, Em Certos paises, como a SUECIA, SLICA, BELGICA @ AUSTRIA, encontraremos olguns fébiicas étimas de ocessétios. Na FRANCA, um antigo arquelto, Lucien Cott, tundouno Departamento de aise, uma importante fabrica de fechas e alvos, Um industrial na regio de Lyon fabrica desde 1983, aicos de iniclacdo para clubes e centros de lazer, Proponho exeminar em detathestode omatetiainecessério co tio, coarco, e suc utllzacdo. Esta lista ndo € exaustiva, mas fentel juntor aqui 0s melhores exemplos de arcos, de fechas, e acessétios que © ciqueiio precisa para praticar © esporte, confoime expatiéncia de 40 anos no espotte OS ARCOS (© arco mudou muitos vezes de forma e de fabticagdo, dependence das Gpoces e dos regides. Mas durante todo 0 tempo, exslicam dois ipos de arcos: ‘08 arcos simples em uma peca de madeira, e os aicos compostos em madeira matetiais, reforgados com chiftes ou tendées, hoje com améigamas & sintéticas. arco primitive curto, de uma sé pecareta de madeira, é cinda fabricado povoados da Aftica, da Amazénia e da Oceania, onde serve para a caga. )JaD&O, 0s 1Cos dos Sarnurais sd feitos de bambu, de forma assimétrica. Na Egipciae Gregao arco de materiais composts apresentavam uma ja curvatura, como os arcos modeinos. Na Turquic, naChina ena Coréia, os cavaieiros usam arco curtos, também. dupla curvatura, e sao compostos de diversos materiais, notadamente de (0s Asstos utlizavam arcos de forma regular. Na Idade Média, os arcos de a em madeira de Teixo (Grvore venenosa do Mediterténeo}, eram retos © nalinglaterra, um pouco mais curtos e um pouco recurvades nas extrerni- , na Franca. Com as suas qualidiades © seus defeltos, é destatonga histéria que resuitam jarcos de hoje. OS ARCOS MODERNOS Oaacoresultanatradigéo dos orqueitos da idade Média. Uma Associagéo, 3 BRITISH LONGBOW SOCIETY’, que organiza os competicdes de tio com arco Jo, fxou as noimas deste arco no seu regulamento em 1973, Oarco teto € definido como 0 modelo tracicional (corpo [handle] volumo- pontas [notches] em chiftes, lGminas limbs] feitas unicamente em madeira}. ods as superficies devem ser convexas, respettando a tracicdo. O arco reto & jd mente um pouco diferente de seus ancestrais da Idade Média. Com efeito, fechas com preciséo © reguiatidade. € por isso que a forrna das laminas foram romente modificadas. O comprimento entie as extremidades, (evidente- Mente talhodas para poder olojar a corda quando 0 arco esté encorcoado} em $40 faC9 intema néo deverd tet menos de 1,50 m para flechas de 66 cm, enéo menos de 1,70 m para flechas com mais de 66 cm. Estas medidas so de 7 « 1 cmsinfetiores Gquelas antigamente utiizadas, ‘quando usavam-se a1cos tetos para fio a0 aivo, O comprimento das fechas determinado pelo tisico do arqueto, pela distancia existente entre a méo que seguia o.arco e aquela que retesa a Corda, uma vez que © aiqueito aprendeu a felesc-lacom certacomodidade, etegulatidade, asuaboa envergadura, Temos entGo uma relacGo direta entre o compimento da flecha e 0 do arco. O arco deverd sor bastante comprido para dobrar-se ser petigo, para peimitir que a flecha seja puxadc até a ponta: e parcimerimirpoténciae velocidade suticiente co tio. A larguia dos faces laterais das laminas, medida da curvatura interior do ‘arco relesado (Hrete para 0 arqueio) 1umo & curvattura exterior retesado (frente 8 conn} raceme Uf est {Pound Teast 0 Arco Moderno Composigao do Arco (Des. de Guari Garcia) © avo) no deverdé em nenhuma hipétese ser inferior a trés quartos de fa da lémina no mesmo ponto. O arco rete tradicional é uma mola espessa de madeira em forma de "D* nGo uma mola teta. E isto que entendemos por arco com corpo volumoso, ~_Nopontodorest (descanso dafechal,o.arconéo deve sermaisestreitoque ‘nas pontas das extremidades das léminas. Nenhuma concesséo foi acordada [para modificar ou retocar 0 desenho formado pelo ligeito estrettamento ao nivel do punho, € que nos arce modemnos e nos arcos antigos curtos, permitiam as fiechas voarem a partir do centio do plano vertical das laminas. Os rests no “devem ser talhados dentro do punho nem fixaidos sobre o aco. Ahaste da flecha “deve ser de madeira, as penas naturcis. Tais sco os reguiamentos transmitidos e feservados, digo, conservados pela B..B.S. @ GOs quais sdo submelidos os ‘exqueiros desta modlidade para competidores provenientes do exterior. Oaaco teto também tem uma outa histéria: aquela dos grandes cagado- es ometicanos. No inicio do século, ISH, 0 timo indio auténtico da Califémnia, éensinou aos antropdlogos KOEBER e WATERMAN, € comédico SAXON POPE, como ele e seus ancentrais, de sua tribo dizimada, fabricavam seus arces, suas fechas @s0Us crpées para caca e pesca. Estes arcos era confeccionados em fun¢o da pes:0c que tia usé-os, Tanto para os indios como pare infante medieval, os efitérios eram iguais. Hé, com efeito, uma certa proporgao a set respeitada entre a a altura do ‘@zquatro © 0 comprimento do arco de um lado, @ entie o tamanho da mao e a espessira do aico, por outo lado. Hoje, como antigamente, os fabticantes de arcos continuam a conteccio- rar arcos tiadicionais paratiio cocive e para acocanas EUA, ALEMANHA, INGLATERRA, TAUA e FRANCA. Estes arcos sd feitos sob medida pora seus interessados. Os comprimentos variam segundo os utiidades, entre 1,62 me 1,78m. $60 feitosem {iés partes: @ empunhadura, de oliveira, ébano, pereira, nogueita, ou jacorandé: {5|6minas sao feitas de bordo (maple) oubambu sonduichado, Estaskaminas 580 Gs veres recobertas com fibras sintéticas, gotan’nde o elas*cidade, ama proporedo de 75% de madeira e 25% de fibra, cuicdadosamente intercoladas. A lamina inferior é ligetamente mais curta que a superior, ea empunhadura deixa assar a flecha exatamente no centto vertical do arco. A poténcia das laminas pode ser escalonada de 35-45 libras até 80 libras (16.036 Kg), com 26° a 32" de comprimento (de acorde com o comprimento da flecha). Mas oarco podetiater apoténciadesejadapara calturarealdo arquelto, mesmo acima de 76 cm (30'). Esta relagGo serd fungdo da morfologia e da poténcia do tio do arqueio. O peso vatia em tal atco segundo a madeira empiegada, de 600 a 800 g. Este arco € estdvel, o que € 0 elemento mais importante para tal Ele pode impulsionat flechas pesadas mais longe que umarce curte, oque & necessério para a caca. Um arco deste tipo é uma bela pega de madera preciosa, As exttemnidades da laminas, os encaixes das cordas sGo em chiffes & em ébano, 1" Fles podem ser omamentados com esculfura ou com incrustacdes de nécar ou prata, Aempunhadura é recoberta de pele de cameiro para facitar a pega. As madelras para aicos sao selecionadas e escolhidas cuidadosomente, ‘Oromo ou tronco deve set liso sem defeitos. ‘Asecagem demorade fiés.c quatro anosne minimo, &s vezes até seis anos pora as madeias que retém mois Ggua. A corda tradicional ¢ de litho, mas podemes utiizar cordas de nylon, A corda comporta um certo numero de flarnentos, comrespondentes 4 poténcia do arco. ‘As flechas s60 de made'ra {tex}, empenadas com penas naturals. Um ‘excoduta todaavicaise tomaimosos devices cuidados. Dever ser encorcioacios Com um atmador {falsa cotda], 0 que evita torcer as laminas. Este tipo de arco & Gsado sem miraenenhum acessério, Nacaga, assim comone tiroao alo, utiliza go uma luva de cour para protecdo dos dedos sobie a cordae uma brocade Ge coulo para pioteger © brago do alco conta « passagem da corde, aco deve ser guardado dentro de um estojo especialmente constituico pac este fim e colocad co abtigo do sol, da umidade @ restiiarmentos bruscos Ele deve ser tratado com todo o tespelto. ARCO RECURVO (DUPLA CURVATURA) Os areos recurvos, onde as laminas desenham uma dupla curvatura, & © mais empregado ctuaimente, pois 6 o mais eficaz. A energia acumulada nas Jaminas ¢ maior e mais constant, o que ndo acontece no caso do arco eto. O ‘981010 da tensdio necessaiia parc etticar 0 arco é progressive e portanto menos ferigante, O arco recurvedé maispropulsde ue oreto; avelecidade é ransterida paid a flecha, no momento que esta deka 0 arco, ‘A eficdcia de um aico depende de dois fatores: o piimeiro 6 de adem eslética, © arqueiro procura aimazenar o méximo possivel de energia no arco, Gentto dos limites de sua forga e comprimento do seu brago. O segundo € a Gnamica do disparo, durante 0 qual o maximo possivel da energia estocada deve ser transferida para a flecha. Estas duas fases sac influenciadas pelos materiais empregados na fabiica- .¢0das lrrinas, mas eles es'60 intimamente igados, poisnatbase encontiarnos Stesmo meccnismo que Go mesmo tempe amazena a energic e a libera Nopptincipio de 1950, descolximos os materia plésticos e a fibia de vidio, Esles novos mateticis permititam entGo as inovagoes. ‘Oscmeticanos inicicram a fabiicago de arcos recurvos em ’compostes’ eonduiches) de madeira e de fibra de vidio estralificacos (acarnads), abyindo ‘ossim 0 caminho para os arcos modemnos. (05 primelles arcos tecurvos eram feitos de uma peca s6, corpo e laminas faxes, Estos oreos sao sempre fabxicados em sétie para criancase iniciantes. € um creo lave, pesando menos de um kilo. Alguns o1cos para caga so Iguaimente follos de uma s6 peca. Todovia, estes arcos apresentarn aiguns inconvenientes. Por exemplo: A forca das léminas no pode ser mocificada: se desejamos C0 mais forte ou mais fraco, precisamos trocar todo 0 arco. € incémodo, faclidade para quardé-1o, o que o deika winerdvel a. choques: suas laminas fem o tisco de torcetem, Mas as qualidades fundamentais cestes arcos sG0 Jqucis cos dos arcos desmontéveis. arco desmontavel [ou toke-down), 6 © mais utiizado hoje em dia por Jos 0s arqueiros, seja qual for o seu nivel. Comegou sua carrera em 1968 € patticipou nos Jogos Olimpicos de Munique em 1972, © Ecom um protétio deste arco que JOHN WILLIAMS dos EUA recebe 0 ppimeito titulo Olimpico deste esporte. © Oarco desmontavel é evidentemente mais fécil de guardar e de transpor- far, getcimente numa maleta feita para este fim, permitindo colocar vérias Jéminas com poténcias diferentes, ou trocé-las em caso de quebra acidental. 0 “arco desmontavel é mais pesado, entre 1,4 kg e 1.8 kg. arco compée-se de frés elementos essenciais: 0 corpo {empunhadura), '@ 0% duas laminas. O corpo ¢ a parte rigida, sobre a qual so fixadas as duos Iéminas flexiveis. € feito em madeira, metal, ou fibra de vidio, A empunhadura de madeira é fabicada com madeirasraras, como 0 sicémaro, acécia, amekxelra, ‘nico, I moeito, roselta, etc, laminadas @ coladas juntas, acrescentando-se a fidta de vicro para aumentar o peso e a tigidez, Esta empunhadura é uma bela pega acobada manuaimente, 0 que justice seu preco. O perfil do punho, parle da empunhadura que serve para segura 0 arco, é estucdado para a colocacde da mao do arquelto, largura da palma, compiimento e espessuta dos dedos, etc. Esta é a razdo pela qualtemios fontas variedades de formas: temas também empunhaduras para canhotos. Muitos arqueitos preferem a empunhaduia de metal (mais pesados, confiéveis e baratas). As empunhadura de metal, mistura de aluminio com magnésio ou tténio, extiemamente resistentes as aiferencas de temperatura, sG0 moldades sob alta press6o. Dentro da fabricagéo em série elas so rigorosanen- te iguais A altura da empunhadura, quer esta seja em madeira ou metal, so diferentes de um modelo para outro. Paraacagaescohemos uma empunhadura mais curta do que para competicoes de tro ao alvo, Cada extremidade da empunhadura € munida de um sistema de fixagéio para as laminas. Certas fixacdes tém uma inclinagée que peimite a modificacces de poténcia sem a necessidade de trocar as lémninas. A empunhadura compreende duos partes, Na parle supetior hd. um entalhe do lado, charnado de "anela' (sight window), que peimite a passagem da flecha pelo centro do arco. Ne parte inferior esta situado ‘© punho [gFip} para a mao. A altura vatia segundo cada modelo, Ela deve ter um espago suficiente para a colocagae do rest, do button de afastamento, © eventucimente, do controlador de aiongamento (clicker). As penas devem passar sem que toquem o controlador de puxada (clicker) do arco proptiomente dito, Na sua traseira (face para 0 avo}, é equipada com buchas desiinadas 4 fixagGo do estabiizador e da mira: uma outta bucha é prevista na 13 face oposta [face para 0 arcueiro) para receber um compensador de peso. ppunho [gfip] em si é colocado abaixo da jenela, que 6 um longo falho. Serve dt onto de apoio para a forquilha formada entre © polegar e 0 incicadior cla mex ‘Go arcuelio, Sobre certas empunhaduras em metal, os punhos de piéstico sar intercambiévels, o que facilia achar-se.0 modelo mais conveniente & morfologi anatémica da mae do atirador. Cada fabticante tem uma laminagao e perfil de identificagdo, Certo indiisttios inocuzram dentro da composicdo de suas éminas, a flora de carbe ho. Este material oferece uma resistencia muito elevada 4 trago em relagdo« sua densidad, muito mener. ‘Aqualidade e aespessura dalamelade madeira central determina afore: de propulsdo do arco. Chamnamo-la de "ALMA DO ARCO”, Uma madera mol Como o pinho resulta num arco fraco. O telxo, 0 scémaro, 0 jacarandé, o cect $c fala sG0 iqualmente empregados na fabricagGe dos arcos de competica fou de caca, mais duos, Da espessura desta lamela de madeiia Gepende poténciado ico, como 6 fol dito, de onde sua aptiddo para enviar fechas ma Jonge e com mais fora de penetracéo. Ontimero de lo melas acamadas e seus empenhos séo ciferentes relative mente & parle extema e intema da cima do arco. Com efeito, a face exteinac ‘arco frabolha com extensdo: ela deve resist aos esforcos de tensdo: ai lame! infetiot de madeira trabalha ao achatamento: ela softe os impulsos e deve s: flexivel. A face interior da Gmina trabciha na compressao e deve resist oc esforgos de flexao, ‘A lamina superior do arco ¢ ligetramente diferente da inferior. As tens6« exercidas sobte as laminas ndo so as mesmas; elas vatiam em fungao do loc ‘dos dedos sobre a corda. A lamina inferior é sempre teforcada. Portanto, néo: pode inverter a posigdo delas. ARCO COMPOSTO (COMPOUND BOW) Oarcocomposte (compound) é um arco equipado com cabesligados p Figura 1 ‘co compost para ie ao avo da P.S.E.USA. Este rco poeeui a pariculariade de ter Bminas cura. Eles eto de madeira e ira de vero famnados. As rldsnas sio de amino 2 fempunhadura & de tga de magnésio anodzado, Potincia de 25 a 75 Ibs (11.9 831.7 Ka) {com 50% de redueto da trapto. ‘tur: 1,20. “ roldonos colocadas nas extremidades das léminas. Estes cabos permite au- mentor a tensGo das laminas, de mane'ta a produzir mais energia. Figura 2 ‘Arco Samwina, Corea, para niciagso lazer. DDesmonvel, empunhadura em madeira laminada ‘colada. Laminas compostas de madeira efibra se vido, ‘Quatro comprimentos: 62, 68, 68 e 70 polegadas. Otte potencias: de 18 2 32 bs Emplnhadura para desios ecarhotos. A polavia ‘compounc’, em inglés, quer dizer "compor’, no sentido de combinar, Este aico petmite ao atirador compar com oesforgo adespender para ‘oretesor © © manter durante a pontatia, Folum americano, cagador do arco, H.W. ALLEN (Foto), que teve piimeira- mente, em 1961, a idéia de combinor sobre um arco, um sistema de cabos e roldanas, afim de multiplicar a poténcia de propulsdo de seu arco. Desde 1969, 08 arcos compound evoluiam e se refincram para chegar agora a uma qualidade muito apreciada. Allen comecou colocando roldanas concéntricas sobre arcos nos quais tinha cortado as curvatura das pontas das léminas, Em 1965 expetimentou com roldanas excéntiicas e obteve melhores resultados, Ele descobyiu que ao encurtar cinda mais os laminas, tinhamos que nos preocupar com a inéicia delas. Poderiamos assim obter a extensdo desejada liviando consideravelmente a fxagGo gracas co desenvolvimento dastoldanas ‘excéntricas, Por outro lado, uma vez que retemos uma forga infetior @quela do ‘arco em poléncia, podemos atirar com uma flecha mais leve em telagéo ao peso de tragGo a. uma dada puxada. Com efelto, ne arco compasto a fiecha incivetamente propulsionada desde o momento em que a poténcia extrema do arco 6 atingida, sem explosde repentina de energia, desenvolvida no momento do dispare da flecha, como no caso do arco normal ‘cacocompostopropusionaiaflechadeumaveze mutomeistapidamente que um arco de lérrines recuvas de igual poténcia. Alen demonstiou que a relagao de ppoténcia red 6 de 1 para 3, Assim, um arco composio necessitatia de uma ftagGo de $50 lias parc uma propulséo ted de 10 ota. EstaretagGo é Constante, qualquer que sejoapoiéncia do arco, As experiéncias sobre os relacGes mas elevadks, 1 para §, por ‘exemplo, néo deram nenhum resuitado, A corda néo feve tensco sufiiente. O peso _méximode trade é produzico aosccis tereas de tensao,Arecucao coesforcode ago 15 Figura 3 jngo Ambo Valet Indust, Frances. ‘arco para tazer, desmontavel, ambidest ‘tmpunhadura em iga de ui e Mimonéeie. € necessario apenas vida para ts efe ulizavel por canto e deste, Ae ‘Tiines edo compostas de tino, acarandé tu treno,recoberas com fbra de Vico luatr comprmertos cieponives: 62, 68, 68 170 polegadas. Daze potaneas, de 12.0 36 is. ete cores diferentes para empunhaduras Figure 4 ‘Rizo desmortavel para competia0 alemao Ciro em magnésio, com punho (9°) femoyvel laminas em madeira aminads com fra de wero CCompriment: 65, 98 « 70 polegad Potenea Ge 25 a 46 iba, pars purads Je Dg a 0 polegadas. Buchas para feslablizadores e mira \ctractor 6 da oxclem de 18 a 25% @ até 65% nos titimes modelos equipacies cam 2. comes excénttices. Figura 6 ‘arco Nihizava 2680 Carbon Empunhacura em Bga de rmagnési, iiminas com 11 fothas de noguaraejacaranda volidas com fibre de carbone e grate, assegurando- Ihe grande resisténcia3tens80, rigcez e easticdade. E um Figura 5 Hoyt Gold Medals. Arco de sta cempetigse, Empunhadrs igh de magne, petra atc de apes. tien em oro oem Peso ligida 24K ro cres araco. Punto Compemerta €2070 polegadas. Poléncia padrdo sobre uma puxada do 28 polegadae, do 28 2.48 tras, com uma iba de Interval, Corda de Kevlar, punho de brracha Stercambiavel Este arco equipade com ‘estabizader, Vba € uma mira avangada, ragvel remove, laminas erm ede laminas de jacarands fib de var tesa, teforgando a elasticidade Estes composite aurenta em 2 193 péslsegundo a velocidad 2 fecha, Comprimente: 64, 66 70 polegadas, Poténcia: 20 a 50 bras, Ente 08 times modelos de axcos compostos, alguns sd0 equipedos com quatto roldanas ou mais, fixadas nas extremidades das amines, duas roldanas ovalades (camnes} so colocadas no interior das duos partes da empunhadura. Blas acionam um cabo diretamente ligado é extrernidade das laminas, nas duas partes das polias (roldanas} de retrocesso da coda. Quando retesamis a corda, {sau0s foicdanas oscilam para a frente @ iracionam os dois caDosintetiores. Estes ‘cabos puxam as léminas independentemente da tragdo da corda, Nomomento fem que a fecha sai da corda, as energias acumiuladas pelos dois sistemas Conjugados adicionam-se e propulsionam a corda muito mais ropidamente do que em um aico normal de mesma poténcia, ‘Avelocidade de soicla da flecha pode ating 400 Kmyh, ou sela 6,66 Kmimin. (© emprego deste tipo de arco implica, da parte do atirador, uma grande preciséo da pontatia @ no dsparo. {As laminas do arco composto sd feitos de combinagdes de lamminado de modeita e fidra de vicro, como nos arcos recutvos. Elas so removivels e montadas nas extremidades da empunhadura, o que permite utilzar-se flechas mais curtas @ portanto mais leves e 1Gpidas. O arce composto mede geroimente 1,22 metros de compiimento, ds vezes até menos, o que deixa-o perfeliamente maledvel para a caca. A empunhadura da maicria dos compostos é de metal, de mistura de magnésio, muito leve e resistente. Algumas sae feltas de madeira, q com laminagées especiais para proporcionar resisténcia, € importante que o punho sejarevestido de vin ou algum outro material, paranée girar ou escortegar da mao. A regulagem do composto bastante delicada, E muito importante 7 colocat e equilorar bem as roldanas e os cams. aim de que elas orem & mnesmo tempo @ com a mesma velocidade. ‘© ponto de nock (panto onde a rabelra da flecha ¢ encadxada nai core deve ser extiemamente centiclizado. O rest é de preferéncia fexvel parc pert cone side apical ¢ faci da fiecha, Uma ver que 0 arco estejaregulade, ndoh Hacessidade de se retrar a corda, o que é uma grande ventagem, Figura? hizo EOLLA, Yamaha 6658/70" de competizso, Empunhadura em iga de magnésio, Ps Femoviels, de 30 246 bs. Limos (Léminas) de {fra de viro e madeia ou cerémica carbone, Figura 8 HAW. ALLEN, inventor do arco composto, feperimeniando um de seus modelos. ACESSORIOS DO ARCO Q.arco ¢ equipado com uma corda, um rest (descanso da flecha}, uma mia, e de um ou mais etabilzadores. Outros acessérios podem set actescenta- dos, como 0 buttcn de afastamento da flecha © um controlador de puxada (clicker, ACORDA {As cordas dos arcos modems so feltas em Dacron ou de outtas floras Sntéticas. O dacron é mais empregado. Existem dois tips, umamais forte para ‘aicos mais possantes. O Kevlar éuma fra mais fina, mas oferece maisresisténcia taco. Ele nao possui elasticidade, o que dé maisimpulso a flecha, oferecendo um precisGo maior no tio, Entretanto, ele dura bem menos que 0 dacron. ‘Com uma corda de dacron pedemes otirar 3,000 ou 6,000 flechas sem tisco, enquanto que uma corda de kevlar deve set frocada apés cerca de 1.000 tos. Acordadeve seflexvel,mpetnedvelendo deve se esticar exageradamente. Deve ser petiocicamente encerada com cera vitgem de abelha. Apés ter-se Glirodo ums cingllenia vezes ela estard amaciada, e ndo deverd se alterar em seu comprimento. ‘A corda & composta de varios fios, que variam em niimero segundo a polénciadoarco. Paraum arcode menosde 11.8Kg, osfabricantes aconselham uma corda de 8 flos: de 12 a 16 Kg, 10 fios: de 16 a 20 kg, 12 fios. (O.comprimento da corda é uma funcdo do "Band, espago que separa a ccorcia do fundo do punho ao centio do arco, quando a corda est em repouso esticada nommaimente. O band determina a velocidade de saida da flecha (200 300 Km/h), segundo a poténcia do arco, Se a corda for comprida demais, 0 band 6 fiaco, @ corda acompanha a flecha de muite longe, em dettimento da preciso, No caso contrario, um band muito forte, devido a uma corda curta, dminui a poténcia do arco. Os fobricantes indicam ara seus aicos © band aconsethado, seg. 700 @ aiit.1a do arco. ARCOS DE: 64 polegadas - Band de 20.a 21 cm 66 polegadas - Band de 21a 22 cm 68 polegadas - Band de 22.023 cm 70 polegadas - Band de 23 a 24. cm A parte mediana da corda é guainecida {teforgada} com um fio de nylon ‘enrolado sobre ela. Este reforgo evita que 0 attito. com os dedos ¢ a rabeira da flecha gaste prematuramente a corda, E neste reforco que sGo fixadas as marcas para o entalhe da rabelra da. fecha (nock point, que 6 ullizado para indicar exatamente © local de sua colocagGo. Para fazer esta marca, servimo-nos de um esquadro de arqueitia 19 {lller). Coloca-se © esquacto sobre o rest, a parte vertical encostada na cor Enguio do esquadto é 0 ponto zero. A base do nock point deverd ser de 3.a& cima do ponto zero. Com a ojuda de uma pinga ou aiicate especial, fixamos no determinado dois pequenos anéis metdlicos entre os quals colocams a ral da flecha. Estes onéis nunca devemn se mexer, com o isco de destegular « Veiificames a colocagde dos anéis atirando uma fiecha sem penas a distancia de 2 metios com 0 arco @ altura do ombro. Observamos aposigéo da flechane avo. Se apatte traseira da flecha ditigida pora baxo, os anéis estéo colocades muito bobo. Se ficar para cim ‘anéis estao muito aitos, Neste caso € preciso mover os anéis, de manera ¢ flecha chegue oo alve hiontaimente. ‘Acadaextremidade as cordasteminam com um lacoreforgado. Este ou elo é colocado dentro dos talhos de encaixe na extremidade das larr para armar 0 arco, Esta operacao ¢ faciitada pelo cimader (falsa cord), ¢ uma corda maior que o préprio arco, munida nas suas extremidades de b de couro, que colocamos nas exiremidades dos léminas, apés ter-se colox em parte a corda real. Agora prendemos 0 aimador com © pé no ch levantamos perpendicularmenteo arco até que se possa fixar acorda verda sem esfoigo na outta exttemiidde. Quando na hora das competicées, 0 arg eve dispar de vatios cordas, jé prontas, para poder trocar em caso de qu ‘acidental. Apés atircr 500 fiechas no tomeio, prefetivel guardar esta treinamentos @ colocar uma nova na préxima competicao. NUMERO DE FIOS A SE EMPREGAR NA COF SEGUNDO A POTENCIA DO ARCO 08 fios para arcos de menos de 25 libras 10 fios para arcos de 25 a 36 libras 12 flos para arcos de 36 a 45 libras 14 flos para arcs de 45 a $6 libros 16 flos para arcos de §5 a 70 lias 18 fios para arcs de 70 libras ou mais. COMO FAZER A CORDA Primeiramente, deve-se saber o ntimero de fios que sero utlizack corda. Nas embalagens de fios costuma vir uma tabela no rétulo relacionat numero de flos com a poténcia do arco, Toma-se'entéo © apareiho e regula-se o mesmo para a medida d coda, fxando-a com a borboleta. Fixa-se entdo a ponta inicial do fio na base do poste D, passa-se ele ‘ponta do poste C, retoinando para o poste De segue-se parc o poste A, volto-se para o poste De assim por dante, até que se chegue ao numero de voltas que 189 desoje, que serd.a metade do niimero de fios dado na tabela, ¢ entéo fixa-se ‘a ponta no fixacdor do poste C. Gito-se entGo a base de apoio dos postes até que fique em sentido ‘transversal (90 graus) er relagéio & base e aperta-se a borboleta, Faga seu gabarto para confeccionar a corda de seu proprio reo ‘Medie-se entéo a érea onde se enrolaré o monofilamento, comegando-se ‘aenroké+lo, fazendo-se com que a ponta do mesmo passe sobre a primeira volta: ‘© pura-se ela pora apertar o né formado. Continua-se enrolando alé que se ‘chegue co fim da marcagéo. Passa-se entéo a ponta final por boixo de 7.4 8 ‘espiias e puxa-se a mesma apertando bem. Gira-se novamnente a base dos Rostes até ficarem perpendiculares com a base e aperta-se a boiboleta. ‘Comega:se entéo a enrolar 0 flos da mesma forma que na érea anterior, & partir de cerca da metade da é1ea jd felta, até que se chegue a mais ou menos 5 olegadios @ fixa-se a ponta damesma forma que na érea antetior. Faz-se entGo Figura 13 ‘Ap6s ter fetoo arremate, junto uma linha de pesca O15 e enole mais om, Figura 15 Fraga de conta que esté dando acabamento om uma linha de arzol de ‘eeca (0 metodo 6 igual). Figure 12 Vireo brago do gabarto com nas Ihustrado e possiga com 0 ‘ematamerta por 15 om, “Sas Figura 14 Passe fo delta dentro do apo © pute 0 fe de nifon Figura 16 © acabamento da corda esd pronto Figura 17 (Corda Entrelagada Encontra-se entéo © centro da corda e mede-se a dtea na qual se deseja envolar o menotiiamento, metase para cada lado do centio. A forma de enrolar € a mesma que no item anterior, podendo-se, caso a corda seja muito fina, ‘entolar o mesmo duas vezes, uma para a frente e outta para tras. Nota: Nunca se deve dor nés cegos na corda, pois iso provoca pontos de ruptura na mesma Posse cera de beth na corda para protegéla contta descabelamento © umidode. ‘Outta opedo que © arqueito tem de confeccionar a corda de seu proprio arco, € a enfelacada (veja a ilustiagéo acima), bern mais simples, prética € t6pida de ser feta Uma vez que © arqueiro possua a medida exata da corda, entrelaca os fios da mesma, como mostra a llustiagdo; este entrelagamento é bem vidvel de se vontecionar, com um grampo de cabelo, ou também com uma agulha grande de sapateiro, com ponta arredondada, para néo danificar os fos. © entielagamento deve set longo, uns 15 a 16 cm, para evitar que esta desmanche e escape das extremidades das laminas do arco. O BEIJADOR (Kisser) Certos debutantes colocam sobre a corda um beljador, que é uma pequena pastiha feita de oss0 ou plistico, que é intocuzida na Corda e fixada @ altura do naviz ou des lébios. Quando atiraros, ficamos certos de encontrar sempre © mesmo ponto (comprimento) da puxada, Tociavia, a utiizag6e do beljador € olectéra, pois a posi¢Go dos ldbios varia ‘quando a atirador se consa, A linha da pontaria pode mudar e moditicar 0 tro. E preferivel ancorar bem a sud mo, sem a ajuda dos pastilhas. O REST O test 6 fixaco no centro do cco, acima do batente inferior da janela ck empunhaduura. € uma pequena lingueta flexivel que serve para gular a flecha, « @ pemnite ficar no exo de rotagGo. Ela assim serd menos sensivel aos dlsparo: efeituosos. Existem vérios modelos de rest, em pldstico, metal, couto, pele, feltro © escovas, Estes ltimos 860 uflizades principaimente para a caga, Fig. 18 Aigunstpos de rests utizados pelos arquetes. Poraio tito, 6 preciso escolher o rest em funcGo da guamigéo de penas. £ Necessério que o rest deixe passat as penas sem efeluar pressdo, o que desviaria @ trajet6ria da fecha © test em pldstico meio duro moldado € © que mais salisfaz e © mais facimente montaco nos arcos. Tedavia, se empregamos tlechas com penas naturais, escolhemos um rest igualmente munido de penas. O rest é colado na ated interior da face da empunhadura a 15 mm acima do batente da janela @ para as flechas guaecidas com penas pldsticas (vanes) fixamos o rest de ldstico meio duro ou metdlico a 17 mm. O button afastador em tefion é muitos eves incorporado ao rest, permitinco manter o tubo da flecha bem centralizado €m telacao & linha mediana vertical do arco. Um araueiro ameticano, VICTO BERGER, inventou o button munido de uma mola reguldvel, permitindo uma: iessGo vatiavel sobre a flecha, Este Gparelno age entéo como um amortecedor, que podemos endurecer ou amolecer 4 vontade. Este por sua vez é dificil de regular. Nao é aconselhado para piincipiantes, A regulagem 6 efetuada da seguinte manera: antes de centrar perteita- Mente a flecha agindo sobre a rosca, Atitar varias vezes com fechas sem pena uma disténciade 4.a Smetios de distancia do aivo, Se atraseirada flechaestiver cotlentada para c esquerda, € preciso endurecer a mola do button; se for para a dieita, amolecer esta, A presséo ideal é encontrada pelo tato. Verificados em seguida atirand de 15a20metros, flechasnormaimente guamnecicias de penas, {6 que os flechas cheguem ao aivo em éngulo reto., 4 so ee ese ee Y O CLICKER Ocontrolador de puxacia, apelidado de clicker, uma pequenaléminade flexivel, formanco uma mola fixada contra a parede interior da janela do fem frente co rest. Este oparelho serve para manter 9 tronco da fecha tado contra o button e impede a flecha de cai. tem sobretudoo objetivo de {9 atirador que ele atingju sua plena envergadura, Quando 0 arquelto jasua plena trade dacorda, alémina de acoliberaa flecha, fazendo um Ueno tudo metdiico (click), de onde seu nome: dai o atrador poderd entéo fener pontatia e aticr Fig. 10 Alguns modeice de Button. Na porda da mol, esta pode ser eubetuida por uma mola de iequeiro, ‘A densicace cesta gual & da orginal No casa de acicente com o nylon ov teflon ete pode eer subettuldo pela tampinna de una canela Be. Deverd solar a corda assim que ouvir 0 click, Para uma boa eficécia o Clicker deve set colocado em boa posigGo sobre ajanela da empunhadura, Este local é determinado pela envergaduta real do arqueiro. Para encontrar o local, ‘preciso armar com a flecha, conservar a tenséo durante ez segundos, anotat ‘local exato onde se encontraaponta da flecha sobre a face da empunhadura, ‘dminuir dois ou trés milmettos para prever uma pequena reserva e fixar o clicker. Fazer o primeiro ensaio cisparande quando ouvir o barulho do disparo do clicker. Fazer vatios ensaios sem desanimar, pois 0 local exato do clicker é dificil de ser deteiminado, Nao se esquecaque é nomomento exato da tragéo muscular final do dots que o clicker deve set disparado. Continuar varias vezes estes ensaios Para ter cetteza de que 0 local est correto. ‘Figura 20- Model de Esquacre Me \aviagdes de modelos de esquadros abaoe, CGipso lado, estes varam com 3 anatoria dda mao e Drago do cada Arquero Fig. 22 Algune modelos de clickers utiaados pelos arquors, ACESSORIOS O BUTTON {A fungéo do button é regular afastamento da flecha em relagGo & empunhadura, com a finalidade de centraizat a haste da flecha em relagéio & Corda, conforme a densidade da fecha, O button possuii de duas ars molas de ‘ago com diferentes densidades. Para cada tipo de flecha teremos que requir a piesséodamola, horasoltando-c, hore apertando-a. As pontos de nyion ou Teflon ‘do button podem ser substituidas, em caso de perda ou ccidente, pelatampinha traseita de uma caneta tipo Bie. Naperda da mola, esta pode ser substituida pela mola de um isqueiro descartdvel, A densidade desta 6 a mesma que a original de diémetro maior, 2 O ESQUADRO (TILLER) Q esquadro ¢ utlizado pelo arquero para medi 0 "Band, a distancia da “corda & aitura do rest ou também no melo da empunhadura do arco. AMIRA Amita de tio ao arco née comporta apenas um ponto de pontatia, guia, ‘e1uz ou gto de cevada, Ela 6 reguidvel na altura @ na largure em milésimo de: ilmetto (temos vérios modelos e marcas). Amita é fixaca & rente do arco, permitinds ao arqueito fazer a pontatia, A linha de vise do arqueito é uma linha absolutamente reta, quando a fiecha tem uma fiajetéria parabdlica para o mesmo percurso. O espago entre estes dois ppercursos é muito importante. Ele determina a exatidéo do tio. A fungéo da mira Sovalior aaltura desta parébola tragada pela trajetéria da flecha, Todas as mitas 48m a mesma finalidade. A mia é essencicimente formada por uma barra chata ou cilindtico, groduada ou nao. Escolha de preferéncia.as graduadas em milimettos, ao invés das graduadas em polegadas. Observe a foto e modelo, Figura 23- Meas para arcos, das mats simples as mais sofictcadas em tecnologia, Um bloco corredigo, reguldvel em altura e largura, ou seja, vertical e horizontaimente, no qual é fixado © pino de pontatia, que deixamos escottegar pela barra, determina a distancia entre 0 alvoe o arquelto. Uma ver definido © ponto desejado, fixamo-la com um parafuso. Nas miras simples © naquelas munidas de uma engrenagem com duas rodas denta- das, 05 parafusos normaimente sGo colocadas entre o bloco e a barra. O loco é regulével manuaimente. O pino da pontatia é livie ou colocado no centro de um anel, formando um tlnel de mais ou menos 7 a 9 mm de didmetro [variando contorme fabticante e modelo). A ponta do pino & munida de uma bolinha vermelha de 1 mm de diémetro. Certos anéis de mirada sao munidos de um nivel ou de uma lente de aumetno. Algumas pontas so iluminadas ou fluotescentes, mas tanto um como 0 outro sGo interditados nas competi¢es pelos fiscais ou juizes dos tomeios. 2 Figura 24 - Utilzagao da mica, ‘Vea posite do arquelro, dos bazar, homoplatas evisada, © pino ou anel que 0 envolve, é fixado ao bloce corredco, seja por uma mola que se acha no interior do bloco, permitindo ategulagem lateral & ponta do pino, seja por um paras. {As mitas mcis aperfeicoadas permiem uma regulagem tanto na altura ‘como na largura (vertical e horizontal), em milésimos de miimetio. Os crqueiros usa um extensor para a mira. Este 6 uma haste de uraluminio oucarbono, furadaa interva'osreguares para a fkagdoe reguiagem da distancia entre a mira e o otho. Com este distanciamento a viséo 6 mais nifida {muito piéxima a visa ficcria nublado}, Por outro lado, com o extensor, o campo de visdo 6 diminuido, aumentando assim as chances de centralzar perfeitamen- te 0 alvo melhoram as possibildades de um tio certelio, mas ele no é indlspensdivel.éfixado apenas para trazer um elemento suplemientar de contorto para a mirada. 2 O ESTABILIZADOR E OS COMPENSADORES Figura 25 ‘forma corata do esabilzaer, \Vebar e dos pequenos estabizacores cu ‘compensaseres, Estes dois elementos ojudam a manter 0 arco alinhado no momento do dsporo, quand ele sotre diversos movimentos vibratérios, originados em seu centro de gravidade. O arco gita da direita para aesquerdanum movimento de tolagao e oscila para cima e para baixo. Os estabilizadores tem por objetivo diminuir ou suprimir estes inconvenientes. Antigamente o estabilizador era incor- porado ao arco de uma s6 pega e era feita com o mesmo material que ele. Era udimentar e leve demais, Sua eficdcic era cumentada enchendo-se os mesmos ‘com mecurio cu chumbo, ou até mesmo areia, Foi somiente em 1959 que os fabyicantes fixaram elabbiizadores metdiicos independentes, formacios por uma haste de cluminio, munidos numa extiemidade com uma rosca para fixé-o ao Ico, 0 que é empregado até hoje. Figura 26 (© estabiizadorV-bar montado na frente do arco, euilbrando e compensande oefeto de cabeceer provocad pale claro da fecha 29 ifs Existom vétio tipos e modelos de estabiizadores, culos efettos Go peculia- tesacadaum. Eporisso que muitos arqueitos colocam dois outs tiposaiferentes juntamente com compensadores, afim de obter a maior establidade possivel para 0 ico, Os estabilizadores simples s60 fixadlos bem piéximo ao punho e seu peso @ comprimento séo calculados em funcGo da inércia. Esta 6 a resisténcia {fo:ca) que os corpos opdem ao movimento.€ definida mutipicando-se o peso pelo comprimento do estabilzador. Bem calculad, ele diminui quaisquermovimentos de rotagéie sobre 0 arco nomomento do dispare da flecha, permitindo a esta uma trajetétia mais correta. Oemprego deste estabilzador Unico pede uma concentragGe maior de arquel- fo, uma vez que todo o peso esté concentrado sobre um Unico ponto. © estabilizador duplo, ou V-bar, é constituido de dois pequenos establizadores, ds vezes chamados de compensadores; um compensador exterior baixo. Os dois s60 fixados a uma disténcia igual dopunho, geralmente na: saida lateral das lérminas do arco. Eles tm o mesmo peso e a mesma medida. Neste caso a forca de inéicia encontrada é dividida em duas partes em cada ‘compensador, O peso 6 assim melhor distibuido @ 0 arco fica menos cansativo para 0 arqueto, Portanto, © arco fica mais leve e mais facil para atirar. estabilzadortipioune aomesmo tempo o simples e oduplo. Estaféimula apresenta co mesmo tempo uma ventagem e um inconveniente. A vantagem: © peso dado aos tiés estabilzadores asseguia uma maior establidade. O inconveniente: 0 arco tem a tendéncia de se inciinar para a frente. © compensador interior baixo nunca é uutlizado sozinho, mas sempre com um dos trés establizadores desciitos acima. € colocado sobre a face inteina de 2c, logo cbbaixo do pune, permitindo 0 equilbvio do aco. Ele representa uma foica oposia aquela dos estabilzadiores fiontais. Evita entre outtos 0 movimento de cabecear. Seu peso deve ser bem caiculado, Se for mal calculado em relagéo aos estabilizadores frontais, produz um véo incerto da fecha, Figura 27 ‘guns Modelos de Establizadoces. Figura 28-Aguns Modelos de TFC. Os compensadoies duplos evitam 0 cabegeamento e os movimentos circulates do arco. $60 muito Utels para crqueitos que tenham aiguma aificulda- de em suportar arcos pesados.Os equilisradores em V (V-bar) opareceram em 1970, Sao iquamente compensadores trasetros duplos (Figuia 26). Suas fixagGes 260 feitos na frente ou na traseiia do arco, mas sempre ao mesmo nivel do establizador central. Seu objetivo é equilibrar 0 peso dos establizadores frontais @ evitar os movimentos de cabecear e de folagdo por a esquerda © para a Gieita, E a relagéo das massas e 0 Gngulo escolhido entre os V-bars @ 0 ‘estabilzadores trontais que determina toda a eficdcia, Esta regulagem ¢ delica- da, 6 conseguida com muita experimentacéo. O TORQUE FLIGHT COMPENSATOR OTFC [Figua 28}, 6um amortecedor colocado no pé do estabilizador para ‘camortecer 0 choque entre a fecha e 0 arco no momento do cisparo. £ confeecionado com diferentes pecas, em aluminio ou outro: metal, separados um dos outros, por um anel de borracha, afim de evitar que as pegas se choquem umas contia as outros com a vibragées. ” AS FLECHAS Uma flecha é composta de trés partes: uma haste (shat), terminando num extrem por uma ponta (head) © no outro por uma rabeira {Nock}, © © empenamento, que permite & flecha manter sua trajetoria reta. A qualidade da fiecha € extremamente importante, até mais que a do arco. Um bom arqueiro pode dar bons tiros com um arco mécio, mas com flechas excelentes. Nunca 0 conttétio. Existern cinco tipos de flechas: de madeira, de flora de vidro, de fibra de catbono, de metal e de cerémica, A FLECHA DE MADEIRA Antigamente a flecha era de madeita de tia, constituida por uma sé peca, feita manualmente. Talhando-c no sentido do compiimento, os artesdos chega- vam a arredondd-las com petfeicGo e dar-hes uma forma cénica. Em cada exitemidade faria-se um entaihe para acabar a fecha com uma madeira mais dura, maisdensa, geralmente de uma fruteita, parasuportarumapontametdiica, &s vezes de prata, bronze, fetfo, etc, E na outta ponta a rabeita, em chifte, oss ou marfim. As penas efam naturais, variando de dimensées, segundo a finalida: de, Para osiniciontes na arqueiria, os clubes colocam a sua disposicdo fechas em madeira, essenciclmente em razéo do prego, pouco oneroso. Os tipos de madeira mais comuns para a contecedo de flechas sdo: fieixo, pinho (quanto mais velho melhor, ou seja, de 15 a 20 anes}, perobinha do campo {também velha}, mogno (descansado}, louro (muito bem seco, com mais de trés anos de descanso). A FLECHA DE FIBRA DE VIDRO Asfiechas de filbra de vidio sGo constituidas de um tubo oco, com espessura da parede e didmetro varidveis. SGo muito resistentes & tor¢Go. Conservam boa trojetéria, mas se quebram facilmente com choques. Estas flechas, mais baratas, 500 geraimente empregadas nos clubes para arquelos iniciantes ou méclos, ‘Aflechas de fibra de vicro mais conhecidas sdo as americanas MICROFLIE Estaono mercado desde 1973, Seus tubos somarcadosem fungdodo diémetro © espessura do tubo, de 0.a 6, a ser escohido segundo a poténcia de seu arco, sobre uma envergadurc de 71 cm. Por exempio: 6 tubo nao é utiizade nos arcos de menos de 11 Kg de tragGo: 0 n.® 1 para os arcos de 11.4 12,7 Kg; on.° 2 de 12,7 até 14 Kg, e assim por diante, Estas flechas foram inventadas em 1970 no Brasi, por Jorge A. Canale e Roberto Azem. Posterioimente a patente ¢ a tecnologia foram vendidas para os Estados Unidos. 32 A FLECHA DE METAL As flechas de metal sao as mais usadas no munde inteiro, por arquelros de fodos os niveis, Suas hastes sao formadasportubos ocos, de ligas finas de aluminio. ‘ou composicSes de metais endurecidos e tempetados. Também de Zneral {zinco, cromo, cluminio, antdlia e aco). Esta mistura de metais forma a compo- Sigdo de uma haste de flecha. A firma americana EASTON, fundada em 1927, domina este mercado intemacional com uma grande produgdo constonte de fechas de alta performance. Figura 29-8 fecha de metal &consertadae endiretada com este apareo inventat por Easton, qual todos 08 clubes deveri ter 8 disposiso dos argues. (Os tubos metéicos respondem melhor que os de fibra de vidio ou de madeirads caracteristicas de uma boa flecha, Poder parecer contracitério, mas fesumimos assim: répidas, mas com grande establidacie no at, flexiveis, mas tigidas e constantes em sua trajetéria, Somente as de ligas de metais respondem_ estas exigéncios, AEASTON fabiica trés tipos de tubos, cujas propriedades diferem: 0 tubo 24 SRT, omais antigo, fabricedo por JAMES D. EASTON, o fundador da fima, 6 um tubo: de metal extrusado de boa qualidade, mas que se deforma um pouco com o uso, O tubo XX75, em liga de metais e com maior porcentagem de aluminio ‘anodzado, é mais tesistente. Este & 0 mais ullizado por todos os aliradores. Est nomercade desde 1960.0 tubo X7, maisrecente (esténomercado desde 1967), 6 uma liga ZINCRAL anodizado de alta qualidade. As flechas confeccionadas ‘com estes tubos sco mais sélidas, mais estdveis e muito resistentes a impacts. Elas tém um porém: pregos muito elevados, Apés anos de Pesquisas, a Easton colocou no mercado tubos de ligas de aluminio com fibre’ de cafoone, sao comercialzadas desde 1980, sob a teferéncia AIC (ALLOY/CARBON). Esta flecha possuia um niicleo constituido de aluminio fine reforgado com Vétias camadas de fibra de carbono, € mais igido que o aluminio, resistente a choques, com pouca elasticidade, permitindo o emprego de uma fecha mais fina que a normal de dureza conespondente. A velocidade é bem maior € a ftojetéria mais rela, Foram conseguidas economias de peso de até 16% e um. ‘aumento de velocidade de até 15% em relacdo as flechas noimais, Estas flechas 33 foram equipadas com pontas e rabeiras (necks) especiaimente estudadas para adaptarem-se a estes matericis. Figura 30-0 "PARADOXO DO ARQUEIRO”.A ampitude de choque sotido pela flecha ne momonto que eai do arco, Esta viraeao faz oscar a fecha da esquerda pataa dire, rodendo sobre si, antes de encontrar eva trajliria Gefintva, Figura 24 - A mec @ corte exatos da fecha Para cada tigo de tubo existem vats diémetios e expessuras de paredes, Suos eferéncias sGomarcadasna haste das flechas por doisnimeros, em fragGo de polegada, Um tubo marcado 1816, por exemplo, tem um dlametto exterior de 18/64 de polegada © a espessura da parede de 16/1000 de polegada Estas medidas sao importantes e mudam as propriedades das flechas, deixando-os mais ou menos flexiveis. As medidas numéricas varios de arqueito para arqueito. Outios fotores intervém: 0 peso da flecha toda montada, com ponta, rabeira © enas, de 12 a 25 gramas. Um outto dado de medida, muito importante, 6 a Tigdez (spine, em inglés) do tubo. Esta qualiciade determina a aptidéo da flecha fem achar sua trojetéria Figura 32- Esta pequena maquina serve para cot tubes 63s ‘lgenas, om rise de amassamento do meta ‘A cada poténcia de arco, por uma dada envergadura (quer dizer, © comprimento da fecha desde a borda extetior do arco até a cordano momento da tragéo méxima do atirador, cortesponde 3 ou 4 diémetros de flecha, modiicando opeso , e portanto aresisténcia.ao empuxo do cisparo, assim como ‘vento, (Veja a "Tabela de Medidas das Fiechos"), Uma flecha muito leve para uma determinada poténcia do arco, se enverga demais na saida e efetua um desvio exagerado para a diteita, Uma flecha muito pesada ndo se enverga 0 suficiente e se desvia pora a esquerda (considerando-se que © arqueio seja destio).. A flecha co scir do arco a uma velocidade de 60 mis, recebe um violento empuxo sobIe @ rabeirc, enquanto que a extremidade oposta opde uma forca inercial proporcional ao seu peso. © tubo entdo sofie uma defoimagGo, onde a ‘ampitude € fun¢éo da sua flexiblidade ou da sua rigider (spine), do peso da ponta.e da poténcia do arco. £0 que os Anglo-SaxGnicos chamam de ARCHERS PARADOX [vela a Figura 30), A flecha deve vergar-se hamoniosamente para conseguir © mais rapidamente possivel, devido a seu empenamento, sua fhojetéria idect. Ela mantém sua velocidade de sofda durante os 15 primeitos metros e a diminui progessivomente até 0 apogeu de sua pordbola para retomé-Ja em seguida, descendo para o alve, dentro do qual enterta-se perpendiculamente, se for bem disparada, 38 Para cumprir sua performance, a haste da flecha deve ser absolutamente rela e as paredes devern ter espessura perfetammente igual. A relagdo espessura das paredes/dimetro do tubo/compiimento da flecha deteimina a fiexibiidade desta, que deverd ser constante @ de mesmo valor em toda a flecha, afim de {garantir 0 seu véo {trajetérial, absolutarnente reta. Podemos medir a flexiblidade de uma flecha, colocando no centro do tubo um peso de ? libras (906 g}, enquanto a haste é sustentada pelos pontos. Para medi uma flecha empenada, 0 afastamento entre as pontas de sustentagéo seraide | polegaca (2,54 cm}, mais curloqueo comprimento efetivo ‘da flecha. Para controle de pesos e cimensdes meticulosos e constantes, S40 jolerados diferengas de 1 milésimo de polegada somente. As flechas que néo apresentam as mesmas medidas sobre diferentes pontos da circunferéncia do tubo desviam, seja para a direlta ou para a @squerda, no instante do tiro. Para conservat bem as flechas © suas penos, ‘acondicione-as cottetamente no transporte, seja para os tomeios, seja para freinos, num tubo de PVC ou estojo, ou ainda no estojo de seu arco, separadas com espuma. Altimanovidade nomercade intemacional, com oavange datecnologia, so 5 flechas BEMAN, fancesas, em dois modelos: DIVA, para tio a0 alvo € STEALTH, pata caca e field archery; sGo super leves @ estaveis © portanto muito cis velozes. O tubo BEMAN 6 fello de pura fibra de carbone ligacia com epex, ‘0 que Ihes dé uma allissima resisténcia a Impactos e choques. S40 também aitamente resistentes.a variagées de temperatura eumidade, Unica inconvenién- cia: prego. Figura 33- Vaios medelos #tipos diferentes de penas para lechas. Figura 34 ‘Aparelha utlizado para ‘colagem das penas. AS PENAS © empenamento (fetching) seve para estabilzar a flecha durante seu véo. & “constixidade 3 pencs, gercimente de piésico colorido, Estas pens s50 colocadas.em {yota da haste a 1,5 cm abaio da aber, formand entre s um éngulo de 120 graus. Umadiospenas é diferente em sua colorocéo. Eachornada PENA-GUIA, colocadaa90 ‘gous em relagd0 a0 ebo hansversal darabera. £ apenaque luda oarquere acdocar ‘fecha sobre a corda de manetia sempre Idéntica, A dlura eo compiimento destas Infuernnatrojetéria ca fecha, Ouseja, oempenamento dligebem affechamasatiea Igeliomente, trando velocidade, Um empenamento aito (penas largos}, passa com Maiscificuldade sobre reste o bution, Tockavia, um emmpenomento ato e curto permite Que a flecha atinja, dentto de boas concicdes cimitices, longas cisténcias, $60 as superfcies do empenamento que montém a flecha em v60, devido a0 efetlo de lonamiento, Um arqueo iniciante deverd escolher as penas mais aitas e mais longa. hoaqueio experiente utizaaspenasmeiscurtase boixos, com 2, 2,50u3 polegadas ‘decompimento, endomaisque 7 a 9mm de aftura. As penas notutais sso meindkoos, Uso-se cada vex menos. Os cttadores expetientes usam as de plastic, embora em ‘ciguns paises europeus e crientois cinda se use penas naturcis. As penas de pidstico semi-fiexiveis, fabricadas em série, tém a vantagem de serem todas idénticas. So facels de colar, sélidas e de facil manipulagao. Fgura 35 Rabeiras com gargalo arresendado, ue deoam ppassagem Inve para a corda (Desenhadas por Jorge A. Canale, “16, Blom. | Plastik A RABEIRA (Nock) Asrabeiras sao moldadas em plastico. As mais comuns sGo falbricadas na Suécia pela Bjorn e nos EUA pela Arizona (Plastinock, para flechas de aluminio, UUU UU ANY Figura 38 -Vaiostipos de pontas para to a0 abo e seus inserts para adeptae0 a08 tubos. 37 HT, porarflechas de carbone). © funde de rabeira ¢ antedondaco para debxar ¢ possagem da corde live, os bordas intetiores sGo ligetamente estteitadas Porc Faet com leve pressdo a corda, eimpedi que a fecha caia. Arabeira é colocade na extremidade da haste, exatamente sobie a linha do eixo, Umia tabelra corr esvio provoca desvio na tojetéria da fiecha. Existem varios modelos e dmen ‘500s de rabelras, cortespondentes a cada tipo e medida de flecha, AS PONTAS (Head) ‘As pontas montadas sobre flechas de tubo metdlico sao feltas de acc temperado lendurecido}, com divetsos formas. Estos sao fxadas diretamente ne haste da fecha com cola Araldite 24 horas ou Fer-L-Tite Cement (a quente} ubos Beman para sua medida exati “Tabola comparativa para suas flechas Easton © xx75 eT, “Trapio de rape de Fcorenare | eto angen cm meen cst. ch conse 20.2186 arse Sansa faanso% 2520 ibe 33-40 ianséia $S081'9 3038 bs “aoaT ie iene aig tere 3io 35-01 ‘a7s3ibe sate to 2132409 so. be 3.5016 ter20.bo 240272 8g 250 ibe O67 be 2042239 272004 ssh aia minaorg Ee 5045319 55-60lbs ER Taso} 249272 bo a 33.1083 ke TUBOS DIVA BEMAN Taam atmo Eases om Carbone oro ou 1614 15181719.1818 DAS 18 716 0017141819, z VAs 17 814.0 18151718 a DAs 18 1914 oy 18161915 1818.1919. owas 19 2014 04 2012:1997.1918 va+20 2018 0421141818. iva 21 2118 0221320182117 cwva+ 22 ‘Aiguns modelos s60 aparatusades sobre um tubo de aluminio (insert) colado ‘dentic do tubo da flecha, reforcando ainda sua extremicade,. © peso das pontas varia entre 2 e 7 giomas, Sao classificadas em tr6s grupos: leves, normals @ pesadas. Acada diémetro do tubo coiresponde umacuduaspontas de peso titi. Uma ponta muito leve montada numa haste leve, provoca flutuagéo ne flecha [planagem) ¢ esta demora um pouce mais para se estabilzar. Uma ponta muito pesada aumenta a inéicia da flecha, Seu vdo é mais estavel, mas c amplitude ‘dos encurvamentos (paradoxo) 6 maior. Um argueito que ata com um arco de 34 libras (15,4 Kg}, com uma envergadura de 66 polegadas, pode escolher per exempio: uma flecha XX75 1618 (didmetro do tubo 16/64 © espessura da parede de 0,018") ou entéo uma flecha X7 1714 (diémetro do tubo 17/64 @ espessura da parede de 0,014"). A fiecha X7 é mais rapida que a XX75, uma ver que sua parede é mais fina. Ela é mais leve @ pode voar mais lange, com trajetéria mais plana; em contrapartida, ‘ela seid mais sensivel & derivacdo causada pelo vento do que uma flecha pesadal Vela @ Tabela comparativa para suas Flechas). ACESSORIOS DE TIRO Figura 37 (Uma das tantas maneiras de @ullizar alguns modelos de pulseras. Osacessétios de tro com arco sdo numerosos. Alguns sGo mais Uteis, outros menos. Os descritos aqui sGo osindispensdveis para todos. Tér por objetivo tiazer ‘G0 arqueiro um maximo de conforto e seguranca no tiro. 39 Figura 98 ‘Varios modelos de pulseivas A PULSEIRA (Sling): Apuiseira, emnylon, tecido ou cour, é indispensdvel ao arqueiro de tic ‘alvo. E um corde! fixado ao punho do arqueiro, que envolve 0 corpo do arco. telém 0 arco ne forquilha da md e impede ue caia no momento do disp Apulseira ndo deverdser muito apertada para deixar oarco live naméo. Mas deve ser frouxa demais, pois 0 arqueito terd a tendéncia de segurar 0 fechando seus dedos, 0 que prejudicial ao tro. Entre os varios modelos existem, podemos escolher aquela que nos dé mais seguranga. Figura 39 Figura 40 Varios modelos de bracaderas, ‘Veja na arqueia 3 posipgo da bragadera. 40 A BRAGADEIRA (Armguard) Figura 41 - Modelos de Pott. A bacadeita (prctetor de biago) é uma peca feita de pléstico ou, de preferéncia, em couro, que recobre todo 0 interior do antebsraco, presado punho até 0 cotovelo. € incispensdvel para proteger o braco conta © chicotear da Coda, muito doloroso. Estes acidentessdo freqtientes nosiniciantes, 6 até mesmo nos mais expetientes. Existem bragadeltas de vérios tamanhos, de fécil adopia- 60 para cada arqueiro. A PEITEIRA (Breastguard) Apeiteica (piotetor parao peito] 6 um colete, feito de preferéncia em couro branco, é utlizado pora proteger contia um possivel estregamento da corda na hora do disparo. © choque doloreso. E particulamente recomendado para mulheres, € ndo raro vé-la em homens mais fortes. DEDEIRA (Fingertab) A dedeira 6 um pedago de coure colocado sobre os dedios para retesar a coida. Sem esta protegdio a pele setia atrancaca apée alguns cisparos. A dedelra protege 03 liés dedos que seguram a corda. € chanfrada para permitir a passagem da flecha, Um anel que intioduzimos no ded anular a retém naméo. Adedeira é munida em seu interior de um pequeno separador que impede que 8 dedos se opertem belscando a rabeira da flecha (pinch). Algumos tém tamém um disposttivo anatémico de metal ou pléstico que permite ao aliracior iniciante marear @ puxada da corde até © queixo. Achamos que, de todos os ‘modelos, amaisindicada é ade coure espesso, ndiomuitomaledvel, afimdendo enrolai-se na coida, nem tampouce muito rigida. Uma dedetra precisa ser bostante ullizada nos tretnamentos, até se conformar com os dedos do atirador.. " £ necesstiio possur varias delas prontas para © uso. Os cagadores com arco preferem utlizar c luva, ou dedais, ue asseguram maior conforto e seguranga, Figura 42- Alguns maselos de dedeiras A ALJAVA Adijava é necesséria [até mesmo indispensavel em compelic6es) Para se terasflechas co alcance das mdos. Existem muitos modelos, com varios Pregos feitos de simples pléslico até couro. A aljava 6 um tubo fixado & cintura ou G: coslas, que pode ser rettado com facilidade na hora de pousa. © DESCANSO DO ARCO (Tripé) Eum suportemetdiico que espetamosnateta, em seulugarnalinha de tite pemitinds descansar 0 af¢o durante as paradas. Um arco aimado é fail nce pode ser colocade ne chéo. A umidade do solo ou um tropiedo seria nefasic Sistem 08 trips Gesmonidveis, faceis Ge guardr em uma maieta de fiechas © de arco. Figura 43 - Alguns Modelos de Alpvas. Fig AS- Malet pra arcos desmontves, com todos os ‘igure 44. Descanso pare arco. abesubtos eGuae ins de iechas (20 96x 15 em. AMALETA (Estojo) Para a colocacae @ 0 transporte é indispensdivel ter-se um porta-arco, de ume sé paca, e uma maleta para flechas © acessétios. E indispensdvel que se fenha uma maleta que se adapte bem ao Ico para evitar torgées nas laminas @ nas fechas. BINOCULOS Desde que abordamos a compaticae eo tio & distancia, acima de 30m, ons binéculos, com aumento de 10.0u 12 vezes no minimosao necessGrios para se localizar 0s Impactos das flechas no avo, e permit a coregéo de tos com conhecimento de causa. Certos atizaclores de alto nivel usam telescépios, que s60 mais possantes que binéculos. O ANTEPARO E O ALVO Fig 6 Estes antopatos dette alos coloridos so fcels de mantor om adi, sobre cavalees braves “a3 Nos clubes @ no campo, atiramos sobre anteparos fikos ou movels. Este eantepares sco em sua maiotia, feltos de palha prensada. O alvo propriamente dito, chamado também cle FARDO ou CARTAO DE TIRO 6 desenhado sobre um folha de papel ou papeléio, que colocames sobre © anteparo com a ajuda de grampos. Os anteparos de boa qualidade devem receber as flechas sen dofoimé-las, Os buraces dos impactos devern se fechar quando retiromos a flechas. Os melhores anteparos S60 feitos de tabua {veja desenho). S60 placa fetangulares de paha piensada. Podem ser quactadas ou redonda. A paiha « orientada no mesmo sentidoe prensaca. Estas palhas néo comportam nenhum. cola que possa prejudicar ou Impedir a penetiagéo das flechas. Também 0 arqueito que deseja montar um stand provisério ou no se! uintal, pode confeccionar seu préprio cavalete e avo, Com 4 caibios madeira de 5x 5 @ 1,30m de comprimento 4 de 1 me 4 de 80.cm. Estes poden set encaixados, colados com cola de madeira (CASCOREZ EXTRA), ou tambén aporatusados. O anteparo pode ser feito em tabua, papito, junco, palha de madeirc espuma de alta densidade, ete. Amarre fime e fortemente as palhas com 7 8 cordas. 0 fardo ficaréredondo depoisde pronto. Ponha-o em cimadocavalet: de madeira. Este antepao 6 muito simples, de boixo custo € facil de se construido, A segunda opgaode anteparo é fazer um calxote de madeira, com 1,30 0,40 m x 0,40 m. Coloque por dentro dois arames rexistentes, encha o caixot de tabua, papiro, uno cupalha, soque a palha até que fique rente com a bord: do caixote, Uma vez que esteja bem prensado, amare fimemente os arame: retire ofardo docaixote. Se estenao sair, despregue os lados do calxole e ele sain facilmente, Confeccione 3 ou quatro farcios assim. Figwa 47 44 Monte no chao uma aimagéo_com dois caibros ou samrafos de 0,10 mx mx 2,5 m. Enterre estes no chao, deixando para fora dois mettos, com. “entie side 0,90. Coloque um caibrode | mdeitacdo nochéo, auma ja de 0,60 m dos dois caibios maiotes. Attavesse pot cima mais dois .de 0,60, uma das extremidades por cima do que esta deitado e aoutta }G0 chéo; isto formardé urna elevacéo. Finalmente, coloque uma téabua de ita do | rm x0,50 m @ espessura de 3 cm. Por cima desta coloque os fardos ppaiha e tera um excelente anteparo e alvo para a prética do tio. Ateicera opgdo } 6 um cavolete de sartafos de madeira de 0,10x 0,4 m, cavaiete é menor @ mais leve, usado para treinos em siios e fazendas. ‘com arcos de baixa llbragem (30 a 36 Ibs). © anteparo é de palha ou ‘rongada ou cmerrada, de pouca espessura. E facil de transportar e . 45 ‘A quarta op¢60, € 0 tradicional covalete, © mesmo confeccionadio segundo 9 reguarmento da FI.TA., © dasenho @ detathado o sufciente Pe Siesenscr explcac6es. Este tipo de anteparo 6 o mais ulizado; & adotaio erm todas as compeligdes internacionais. Fgura 49 -Acquata opto para oarquo ou ce, o wadconalcavaete, O mesma ¢conlecconado ia Pree Megulamanta da FITA, Sig @ desenho e nao haved ers. Encontiames também anteparos em fibra sintética, fordos de paiha, polstieno, espuma de alia densidade [Ethafoor), ou papetdo (aue s6o meres Peislentes, utilzados apenas Para lazei). Os supottes dos anteparos fos sO terres por um quadio de madeira forte, geralmente apoiado a uma parade. Girantepcros so colocados no interior deste quacro @ podem ser rocodes. Pare Gs compaligoes no campo, empregamos covaletes movels, sobre os quais $0 Seiocouos anteparos recdondos. Os pés dos cavaletes devem sar bom facies pore eviter que o vento o demube. A traseira dos coveletes ¢ provico de uma rode corm pedargo de tela de uta, destinad a parar as fechas que eventucimente fospossem © enteparo. O§ aos de iro, Goloiides @ groduados segundo as selpiinas, responder a noimas nacionais e internacionals precisos, A ROUPA (Uniforme) © atliador com arco deve ter liberdade em seus movimentos. Suas vestimentas dever ser maledvels e coladas ao corpo, de mode a evitar que a coda do arco roce nelas. As mangas néo devem ser largas, nem tampouco a camisa, Se fizet fio as roupas de bao dever ser finas e quentes, Sao prefetivels ‘G0 actimulo de varias pecas superpostas. As mulheres que tenham cabelos ‘compridos devem prendé ios em rabo de cavalo ou colocé+los sob um bon. Pode acontece! um acidente se uma mecha de cabelo se prendesse & corda. Dentto das competig6es inteinacionais de tio ao alvo, campeonatos nacionel, continentcis, mundias, Jogos Olimpicos, a roupagem ¢ inteiiomente bianca, exigéncia do regulamento. Calcas compridas para homens, saas pora {8 mulheres. O short 6 inferaitado, assim come calga compiida para mulheres. Um gorto branco com viselra néo muito comprida (bico de pato) € uti contia 0 sol @ no deve sair das normas (outras cores). Os calgados deve ser fexiveis, leves © confortaveis, 80% brances. Existem calgados especiais para ‘arcueites, projetados para as longas estadias em pé exigidas pelos campeona- tos. Estes calcados possuem solas espessas © sGo comppensados no inferior. Em {getal 0s ctiradiores usam ténis de couro de boa qualidade, prefetive's quando o terreno estd Umido. Para o tito em campo (field), a roupa deve sex antes de tudo confortdvel, bem isolada do trio e da umidade, Esta disciplina 6 geralmente praticada em florestas. As mulheres podem usar caleas compridas mesmo em campeonatos. As roupas de cagadores sdo na moioria das vezes melhor adaptadas, sobretucio no inverno. CO caqueito nunca deve usar roupabranca seguinde moda, e sim sempre ‘aquela que mantém sua estética, a do regulamento da F.TA., HG muitos ‘arqueiros indisciplinados que usam calcasou camisetaslargas, calgados ebonés escuros, que ndo se combinam e saem da estética dos atletas, AESCOLHA DO MATERIAL Pora cada atirader, um material coespondente, deferminado por suas proptiediades fisicas, Aeestrututa do arqueio, corpuléncia, comprimento des biagos, largura das palmas das méos, esoessura dos dedos, potencial muscular, sGo todos fatores que intervém na escolha do arco e da flecha. O primeiro elemento que deve ser conhecido 6 a envergadura (comptimento da puxada) do atirar. Existem varios métodos para se medir esta envergadura, que deter- mina 0 comprimento da fecha. O mais cerfo é pegar-se um arco de poténciae altura media e puxar a corda em posicde de tiro, da forma mais, correta possivel: ombros baixos, o cotovelo do braco do arco ligeiramente para fora, 0 punho e a mao relaxados, amo da corda bem ancorada sob ‘© queixo, a corda alinhada no meio do natiz ¢ do queixo, os dedos bem colados, a corda na dobra da primeira falange. Medimes entéo, seja com 47 a ajuda de uma'flecha graduada ou com uma régua rigida, a distancia que separa a borda extetior da janela do arco (onde passa a flecha] eo Gngulo da corda entte os dedos, onde se coloca a rabeira da flecha. Para os iniciantes 6 recomendado aumentar uma polegada e mela (3,81 cm). para se ter uma reserva. Com a pratica, a puxada do arqueiro em geral ‘aumenta ligeiramente. Quando ele acha sua posicdo, uma flecha curta poderia cair do rest devido & puxada mais longa, provocando sérios acidentes. AESCOLHA DO ARCO (Qs elementos que determinam a escola do arco sdo: a poténcia ea altura, calculadios em fungdo de envergadura do atirador. A poténcia do arco 6 {2 foica necessdtia exprimida em peso [libra inglesal, para se purar o arco. Para a molotia dos iniciantes, um arco de 15 a 25 lbs (6,8 a 11,32 Kg) & suficiente. Esta forgarazoavel permite aoiniciante concetiar-senosensinamentos do tio, Antes de escolher definiivarnente um arco, 6 preciso experimentar varios ‘de poténcias diferentes e ficar com 0 mais pesado, mas que se possa puxar sem, asforco excessive. A poténcia dos arcos é gerolmente indicada pelos fabricantes, sobie uma envergadura padiGo de 28 polegads (71 cm). Uma vez que a envergadura edi seja conhecida, podemos cumentar, «.grasso modo, 2 bs (912 @) para cada polegada (2,54 em} de extensdo a mals ou a menos. Assim, um ‘aiquoio que ulliza uma fiecha de 26" (66 cm), poderd ter uma tensGo de 26 Ibs (11,8 Kg}utllzando um arco de 30!bs (13,6 Kg). Do mesmo modo, um arqueito que Utila uma flecha de 29° (73,5 cm), poderla puxar 32 Ibs (14,5 Kg) com omesmo aco de 30 Ibs. ‘Aaltura do arco depende em parte da envergadura do arqueiio, Aqueles que tenham uma envergadura pequena obteriam melhores resullados com um aco cutto, Do mesmo mode, uma pesoa que tenha uma grande envergadura ‘obletia melhores resultados com um arco longo. Se 0 arco é curto demais, 0 €ngulo formado pela corda em piena trade setia fechado demais, o que dificultaria « pontatia, Osfabricantes padronizam seus arcos, recomendando as seguintes aituras: 60'- 64"(1,52 m- 1,57 m), paraos aiqueiros que fenham uma envergaduraiinfetior 24" (62. cm); 65"- 66" (1,55m- 1,67 m) para uma envergadura de 27" a 26" (68,5 cma71 cm); 69"- 70°(1,76m- 1,78 m) para uma envergadura de 29° (73,5 em) ‘ou mais. “8 TABELA DE CONVERSAO Tabelas de Arcos: ‘onto de Medigao de carga Para Escolha do Arco em Lbs. Giangas —_(@12an08) | 20 ‘Adolescents Fi 2 | 3 ‘Adclescentes Mase. 2 | a | 2 ‘duos 2» | a |» ‘dutos wo [| « copa ‘cia AESCOLHA DAS FLECHAS Uma vez que os comprimentos da puxada e da flecha foram determina- dos, escolhemes 0 tipo de flecha comespondente a poténcia do arco. Varios fatores intervém entGo: o diametio exterior da flecha, a espessura das paredes lnfenas do tubo, seu peso, G0 qual sornamos © peso das penas, 1abeiras € ppontas, Estes dados mudam segundo a escolha: se flechas de madeira, flbra de Yidro, carbono ou metal. As flechas de liga de metal leve s6o as mais confidvels, Tém uma flexibiidade constante e so padronizadas, Para faciltas esta escolha, @ Easton desenvolveu uma tabela comparativa de medidas que permite a cada um escolher suas flechas em fungéo de sua purada e da poténcia de seu arco. Exemplo Para um arco de 25 Ibs (11,32 Kg) ¢ uma puxada de 24" (61 cm), escolheremos as flechos Easton XX75 1416, que 16m 211 gidos de peso (13,7 g) © cua rigidez (spine), ou seja, a resisténcia & flexGo é 75. Para um arco de 30 Ibs (13,60 Kg) e a mesma envergadura, a flecha aconselhada é mais espessa e mais esada: tubo 1518, com 248 giGos (16,12 g) de peso e rigidez 58. Medidas: Pesos inch (Polegada) = 2,54 Cm 1grio = 0,065 grs 1 foot (Pé) = 30,48Cm ounce = 28,35 ars 4 Yard (Jarda) = 81,00 ¢m (libra = 453,00 ors TABELA DE CONVERSAO TREINAMENTO FISICO E PSICOLOGICO © tio com arco é uM esporte de gestos harmonioso, nao violento. Uma aprendizagem metédica permite dominar 0 aco, e apraticar oto sem estorcos ‘aparentes, ‘As ctiangas, meninos e meninas, iniciam-se brincande desde 0 08 ou 10.anos. Os adultos, homens e mulheres, desde quando encontram prazer, eas vezes, numa idade avancada. Um veterano que nunca abandonou seu arco pode atirar de moneita satistatéria. Também, muitos arqueiros Pensam que ohébito de atirarregularmente, umatarde por semanano seu clube 6 um treinamento suficiente, dispensando assim 0 exercicio fisico. Assim, este método nao é aceitavel por curtos perlodes, mesmo para ‘equeltos de alto nivel. A prdtica repetidae constante dos atiradores de alta competi¢ao, fortalecem os musculos no esforco. O dominio dos nervos é total. Suc motivagéo, ganhar sempre, é 0 cimento de sua vontade, & qual todo seu corpo esta submisso. Estes arqueitos sao uma excessao. Sao aaqueles que detém recordes, os titulos de campedes e as medalhas olimpicas. Antes de chegat a estes cumes, faziam como todos os outros ‘arqueltos: alleinavam as, suas atuagées no tito com treinamentos bem precisos, repassando trés fatores essenciais: 1 A Respitagdo 2-A Musculacdo 3-AConcentiagdo Oto. com arco é um esporte estatico, de resisténcia, O esforgo é repetido, qualquer que seja a cisciplina: tit ao alve em linha, fora ou dentro de uma sala ‘outio de campo field - tro de caca simulaxia}. Um tomneio duraum diainteio, és vezes mais dias consecutive, Um atiador adulto homem), que participa de competiges como amador, ullizaum arcode 40.245 Ibs de potencia, oque representa a cada disparo uma tragéo sustentada: ‘de 20 Kg. Um toineio de tro co civo homologado pela Fedetagéo Internacional 6 disputado em 144 flechas, mais 6 flechas de enscio, o que representa para o ‘atqueire no final do dia, um deslocamento de carga prdximo a 3 toneladas. Este ‘@esf01C0 sustentado pede uma grande resisténcia muscular e nervosa, Dentro do tio ern campo, 0s 28 alvos sao dispostos sobre um percurso de 5 a 6 Km, € sao disparadas 112 flechas. Ao esforco do tro somamos aquele da marcha sobre um terteno acidentado. Neste caso, a condicéo fisica é predominante. 50 Figura 50 ‘Auto LT. de Campos. Veja o retesamento do arco. O arquera faz reecaheamento ‘muscular compacto para atrar 1-RESPIRAGAO O dominio da respiragdo 6 a chave, entre outros, do tir. No momento da pontaria, 0 orqueiro deve prender a sua respiragao, sem ficar tenso. Ele obterd ent&o, um disparo perteito. Para se chegar até ai, o método Yoga da bons resultados, O ideal é aprender com um mestie yogue, e exercitor- se seguidamente de 10.a 15 minutos por dia. Eis aqui o principio: antes de judo € necessdrio relaxar todo 0 corpo, deitando-se sobre um tapete, completamente esticado, de costas para o chéo, palmas viradas para cima, comeca-se a gitar a cabeca lentamente da diteita para a esquerda sem prendé-la, umas duas vezes. Logo apés, cabeca imével, pensar no teloxamento. Comegar a esfiegar 0 coure cabeludo, massagecr a testa, com as pélpebras fechadas, esfregar as témporas, as orelnas, as boche chas, deixar livre os maxilares, concentrando-se em todas as expresses © vocé obtera uma sensacGo de abandono completo de todo 0 corpo, Chegando a esta vacuidade, vocé pode concentiat-se nos exercicios respiratérios, 51 — a cc 1.a - RESPIRAR ATE O FUNDO DO DIAFRAGMA Odiatagmaé a parede de fundo do apareino respiratério; acaixatordcica das viceras. Uma respiracGo profunda deve ir até 0 fundo do dlatragma, Estado sobre 0 solo, as mos ligeitamente afastadas do core, ispirar pelo nariz empur- rando 0 estémago para a frente, © que faz cairo Ventre, sem arquear os tins. Depoisdeie que 0 diattagmavvoltelentamente ao seu lugar, expirando pelo nar. Esta ida e volta deve ser felta sem tensdo, de maneirabem fiuida, Esta respiracdo pelo diaftagma traz ao organizmo colma, uma aida mecénica aprecidvel ao filmo cerdiace pela massagem do plexo solar que ele perfaz: esta respitacGo Contribui para relaxar o sistema nervoso. 4.b - BUSCA DA AMPLITUDE TORAXICA Quando tivermes obtide um dominio telaxado do clatiagma, pocemos comecart a segunda fase da tespitacao. Trabalhe a amplitude tordxica, delfado no solo, inspitando pelo naz, emputrando o diafragma antes, mas continuer inspirar até Gilatar o conjunto das costelas. Para expirar, o mesmo procedimento, Esvaxior antes ventre, depois caixa toréxica. No inicio pode parecerum pouco dificil 4.c - A RETENGAO DA RESPIRAGAO Sotia necessétio um aprendizado mais ou menos longo, dependendo da pessoa, para obter um relaxamento completo na tespiragdo profunda, Quando ‘a pessoa conseguir este dominio, passaré ai fazer a tetengao, muito ttl para o arqueito, Deitado sobie 0 solo, o dorso bem posicionado, isorar até o dlatragma, empurrando-o rapidamente, e continuando a ispitage alargando a coixa foréxica, Contar mentaimente até quato, depois baixar o estémago e as Costelas, expirando mais lentamente. Contar até otto. No forgarnem se apresscr, Contar sobre 0 tempo de um segundo, Se fiver a sensagao de esufocamento, yoltar ao tempomais culo. Evitar os efiexos cutomaticos. Controlar mentaimente cada respiracdo, Estes exercicios respirattios so aqueles que precedem todos (0s exercicios de yoga. Eles tem por objetivo melhorar a utiizacdo do oxigénio absorvido, aumentando a superficie da mucosa pulmonar, O bloqueamentodos pulmées veziosagindo sobre um planonervoso, compensandooque aoxigenacéo poderia ter de estimulante. © bem estar resultante é imediato: os misculos, desfazem-se de seus dejetos, dado 0 esforgo e a circulagéo sangtinea arasta rapidamente as toxinas. Apés alguns exercicios de respiiagéo, voce ficord descansado. 2 - A MUSCULAGAO ‘Observando os atitadores com arco que tenham grande pratica, notamos ‘que possuemn em geral os misculos longos e achatados. Esporte completo, otto com arco necessita de uma musculatura maledvel ao invés de forte e dura. As 22 Figura $1 Psigto ideal do atrador. 0 esforgo da corda a postura do arco durante a pontaia eo dispar ¢interamente suportado pelos miseulos doveas. Para atrar por mut tempo e sem cansaco, o arquero deve preparar seus misculos com exerelcios aproprados. Os méciens estudaram a anaiomia eos fendmenes psicoligcas que comandam os gestos do airedor. Podemos bier eter desis estudos as observagtes a segue: coxa, as nédegas e musculos abciomincis, permitem manter uma posicgo estéticano tio, Os musculos dorsais, dos ombros e dos bragos sao solicitadospara realizar o mesmo tio, = Quais os miisculos solicitados no tito com arco? * A manuten¢ao da atitude (posieao) G0 arco € obtida pelo conjunto dos misculos do ombbi6, brago, antebraco e mao, dentto de um trabalho estatico com carga, em contragdo sem movimento. Os musculos solicitaddos so: No ombro - os musculos delidides, trapézio, rombdide escapula baixo, subespinhal, dentados ¢, para a manutengéo da retagae inteina, © grande dorsal, 0 subespinhal @ o grande reciondo. No brace - o triceps mantém a extensdo em sinergia com o biceps. No antébraco - 08 musculos radias, cubital posterior, quadrado e redondo pronador acompanham © movimento sinérgico de rofacGo do ombo e 0 Acionamento do cotovelo. ‘Amado - O cubital antetior e 0 cubital postetior, mantém a inclinagde da Méo. A tracdo da corda e o dsparo sée obtidos por um movimento de ecuo do gemzo ne plane hottontal, desencadeta a aberture dos dedos @ os stem da cor A fungdes dos musculos solicitados agui so: no ombro, os peitorais, peimitindo pegar a corda;o detiéide, grande dorsal, grande redondo, fomecem @. acdo dindmica; o médio trapézio, tombéide angular, fixam a omoplata: no bxa¢o, 0 triceps fica em contracGo méxima, e o Broquial superior mantém 0 bbro¢o dobrado; no antebrago, o cubital antetior mantém a ereccao do punho: na Max, os fiexadores profundos, os superticiais, os inter-Gsseos & os palmares pemnitem a tragdo da Corda e depois 0 escape. Constatamos que os dois membros superiotes @ 0s ombros trabalham ciferentemente. De um lado 0 estorco é estatico © Unico, e do outro é dinémico @ estatico, Os sculosintervenientés so entao diferentes. Os pontos de apoio, ara se atirar bern com o arco, devern poder tepetir os mesmos gestos; 60 que 53 petmite repetir sempre a mesma boa posicéo. Os musculos dos membros infetiores e do trenco, triceps sural, quadriceps, grande gliteo, musculos paravertebiais e abdominais s60 particularmente solicitades para manter uma Atitude estética fuente © sem conttagées, Osmisculos de rotagéo s6 muito fortes e mantém a cabéca imével durante 0 tio, COMO AGEM OS MUSCULOS NA AGAO DO TIRO? © trabalho muscular divide-se em trés contlagées diferentes: = Isoténica - contiago com 0 encurtamento dos muscules. - Isométiica - contiages sem encurtamento, = Anxoténico - combinagao das duas foimas prececientes, Note que dentro da contagéo com encurtamento 0 movimento 6 mois rapido que a forca desenvolvida. As tiés formas de contragdo devem set ‘conhecidas e sobretudo reconhecidas mentalmente, pois 0 atiraior deve sem- pre ullizar 0 movimento dinémico (soténico}, respeltande © ténus muscular duronte toda a fase do tito. E por esta razGo que é preciso piaticar 0 tio initeruptamente. Se ao contrério Vocé marcar um tempo de porada durante a frag da coda (na passagem do clicker, por exempio}, voce transforma 0 movimento isoténico em contragéo isométtica. Este fenémedo produz um cansaco suplementar. O CANSAGO MUSCULAR TEM DUAS ORIGENS. 1 - Estdtica: ineémode circulatéxio e diminuigdona chegade do oxigénio. Este incémodo aumenta em caso de fadiga geral. Produz uma cifusGo das conttag6es musculares para outros muscu indteis dentro do to. 2.- Dinémica: esgotamento das reservas energéticas cos muiscules locais. A treaéncia dinamica aumenta a fadiga. Esta faciga é devida a uma elimina- ¢Go lenta dos dejetos do sangue, pois o sistema muscular esta quase parade. € preciso neste caso, prolongar as pausas entre o tito de cada flecha, para relaxcr- se co méximo. Otitocom arco farinterir mtisculos que habituaimente sd pouco utlizado: trapézio médio, espinhals, dorsais supetiores, fixadores da homopiata, A vontade intervém de maneira primordial na manutengdo da posigéo, O centio de gravidade oscilaimperceptivelmente. Esta oscilagGo diminui com oténus postural, Essosnogées de fsiologia permite dizer que areaiizagao do tio esta dretamen- te ligada a uma boa condi¢do fisica. Portanto, & preciso evitar-se 0 tio em petiodos de fadiga fisica e neuro-psiquica, Para ator lemibre-se que: ~ Avvontade é um fator muito importante, ~ a puxada deve ser muito rpida, = amanutencdo da posigéo deve ser breve, = 0 tempo de tepouso entre cada flecha é muito importante, - Geficdcia 6 ainda maior se 0 arco esté adaptado 4 forca de cada um e fica abaixo do limiar critic de fadiga. = oxigenacdo é uma contiibuic6e capital para a energia muscular. TREINAMENTO Como em todos os esportes, 0 treinamento deve ser de dois modos: de uma parte a manutengéo permanente de uma boa condi¢éo fisica; de outta o treinamento a set feito antes de uma sessdo de to. © treinamento deve ser permanente. pratique em sua casa, ou, melhor cinda, em uma salasob a ditegco de um professor de educacéo fisica, narazao ‘de duas tiés vezes por semana, baseado na gindstica de resisténcia. A titulo de exemplo, veja como se pode desenolar uma sesso de uma hora e mela. 9) Comecor pelo aquecimento na barra, saititarnento, dobromento, bater de pemas. O professor Ine dara um nUmero variado de exerciclos, que deve ser feitos em séries de vinte, b] Esticado de lado no cho, apoiado sobre um antebrage, levantar a pemana vertical e depois fazer citculos para fiente e paratias, terminandocom grandes tesouras das duas pemas. Trocar o lado € recomegar os mesmo exercicios, fazer uma séiie de vinte. c} Para flexibiizar a posturcie reforcar os misculos do tronco: com aspeinas abertaseesticadas, mantendo obusto eto e osbracos nahorizontal, fazer flexSes pata a citeita © para a esquerda alteinadamente por vinte vezes. ) Para os ombros © os braces: existem intimetos exercicios de balanceamento, de citculagéo e de atengao para setem feilos em pequenas séties de dez movimento para aquecer os misculos antes de se Passor para os exeicicios com pesos, que sGo necessétios ao atirador. €) Para uma boa manutencde do corpo todo, trabalhe os misculos para- vettabrais, Debrugado no chdo, maos atras da nuca, levante o quelxo vétias vezes, Telmine a sesso com uma grande série de exercicios dos musculos aibdominais. Depois de tudo isso, trabcine os membros superio‘es com pesos: halteresou estitador, Para 0 brcico que segura 0 arco, exeicicios com pesos na ponta do brago, movimentos de flexGo e extensdo do punho com peso dentio da méo, palma para baixo. 1) Para os membros supetiores de tragdo: tragdo eléstica com ojuda de extensor, entre 0s dois bracos, provocando a teapraxmacae dos homoplats. Deitado sobre 0 vente, braces abertos, coloque pesos nas pontas dos bragosna Gitecae traseira, trazer os bracos para reaproximar as homoplatas. Faga exer ios na barra fixa para desenvolver os musculos peltorais e os flexores. Veja. seguir um bom esquema de seis exercicios apropriados para fico do arqueito Outta excelente opgdo para o exercicio dos musculos do antebraco: 6 0 acessétio da Figuia 6. O arqueiro o improvisa com uma base de ventllador, um. 55 EEE EE IIE tubo ou tripé de madeira. Instole duas roldanas na extremidade, como mostra a figura, passe uma corda de 1,5m de comprimento, amarre um tubo de PVC de 12.cmnaponta desta e na outta ponta amarre um saco de areia, equivaiente a 3 kg, Flexione 0 brago com se estivesse retesando a coda de um arco. Va ‘qumentando o peso progressivamente. Na falta de arela, esta pode ser substtu- fda por tijolos ou biocos, Vela nas paginas seguintes, um bom esquema de gindstica para o arqueiro. GINASTICA ESPECIFICA PARA ARQUEIROS Para 0 aquecimento, cona lentamente, Use maga para exercitar os ‘ombros, antebragos e punhos. Pule corda. Exercite-se quando puder, més nao até estatar-se. Figura 52 1, OMBROS. Eleve aternadamete os bragos relos até a vertical Use no comego hateres de 3 Kg, pasando depois de uma ou duas semanas, para hakeres de 4 Kg 1 10 exerccios até 3X 10 exercicios. Figura 59 2, ELEVAGAO DOS BRAGOS ESTENDIDOS ATE [A HORIZONTAL, 8) de frente; b obiiqu;¢)lateraimente. Use no comego halieres de 2 Kg, passando depois de uma ‘ou dus semanas, para hateres de 3 Kg, 1X 10 exereicios até 3X 10 exercices Figura 54 3. AUTO-POSIGAO. Pura 0 brago da corda com abrazo do arco e vice-versa, ‘Exerctar-se quando puder, més nfo at estafa-se. Figura 55 4. FLEXAO DO ANTE-BRAGO SOBRE © BRAGO. “razero haltere em supinagSe aléo pao, os bragos em &ngul eto, Sem mexer os cotvels. Use hatres de 5 Ka, 1X 10 exerci, 2X 10 exerci. eS Figura 58 5. ANTE-BRAGO E MAOS: Flexo pateral. Exerctsr-seo quanto pude. Figura 87 (Outra excelente oppo para exereiclo muscuar do ante-brago.O arquero improvise 0 acesséro ‘com uma bara-base de ventlador, Um tubo ou tipé de madeta nstle duasroldanas na ‘etremidade superior, passe uma corda de 1,5 m de comprimento amare um tubo de PVC de "i2 om na pont Na eur ponta amare um saco de asia, equivalente a um peso de 3 Kg. Flexone obrago com se estvesseretesando a corda de um arco. Aumente progessivamente © ‘peso, Na fala de areia, esta pode eer substiulca por telos ou boces, ete. a TREINAMENTO ANTES DA SESSAO DE TIRO Consiste essenciaimente do cuecimento do corpo todo, seguindo os seguintes principios: oxigenacdo dos musculos por dinamismo sem resisténcia e- preparagce mental logo antes do tlio. Os exercicios devem ser praticados de referéncia ao ar live, Com as pemas abertas, fazer movimentos de elevacdo dos omibros em todos os planos. A elevagdo no plane horizontal é feita com balanceamento dos braces, Mantenha 0s braces em abducde a 90 graus, por vatios segundos, para frabalhar os musculos fixadores cas homoplatas Faca flexdio © extensdo de contovelo no plano hotizontal. Executar estos movimentos de 10 a 15 vezes, com flexiblidade, sem forcar o timo. respirando: bem, Ao final da sessdo fazer alguns movimentos desorclenados com os bragos @ pemas, pararelaxar os muisculos, A musculacéo propiiamente cita far-se-4 por si mesma, no momento do tie. A contiagdo estatica contra a resisténcia € a Melhor maneita de reforgar um misculo. A preparagéo mental antes do tio & baseada na confianca @ na vontade, confiaga no seu material e técnica, vontade de ganhar e de realizar-se. Duas ou trés respiragées profundas ajudatiam a conseguir a cama interior necesséria 4 concentragdo pare obte um relaxamento completo dos musculos, Faca o seguinte: De pé, os mUsculo de todo © corpo relaxados, deike cair 0s ombros. Descontraia 0 rosto segundo © método yoga. Massageie o couro cabeludo, a testa, as 1émporas © as oreihas. Concentie-se na distenséo de cada misculo, ‘depois alise as bochechas, esftegue o natiz, a boca, e relaxe os maxlares, Com, © rosto assim distendido, todo 0 corpo ficard em estado de relaxcmento. Neste momento, sattitar debxando os biacos se agitarem durante algum tempo, © ‘depois volte ao seu estado noimal. Osmtisculos cosbracose dos ombros estarao completamente descontraidos, prontos para o tire. A CONCENTRACAO Pora segura bem 0 arco, ndo é suficiente possuit uma boa técnica e um bom material. E necessétio, indispensdvel como nos outros esportes, estar mentaimente concentrado sobre 05 gestos © os objetives a serem cumpridos, Uma competicdo de tro, mesmo entre amigos, sen nenhuma impoxtén- cic, apenas para ser o melhor do dia, dura pelo menos trés horas. Antes da competicdo € preciso passar por um longo momento de concentiacde e Meditacde para procurar 0 funde do seu Eu e achat uma definicGo precisa do que recimente queremos, assim como os esforcos de que somos capazes © que queremos desenvoiver para atingir 0 objetivo. Ai temos oigumas regias a sere respeitadas, recomendadas por tieinadiores expetimentados, com um espiito de: 58 continuidade. Estas regros, em nimero de quatro, permite ao subconsciente: teagir de maneica postive: DESEJAR - DETERMINAGAO - CRER EM S| MESMO = (COMPREENDER, (© DESEJO. Antes de tudo, saiber o que quetemos, Um desejo ardente é a forca matriz que faz o sucesso. Este desejo deve ser entretido © alimentado no espitto, com um esforco consciente, constante e positive, NGo pode absoluta- mente deixar-se levor pela menor coisa negattiva; quanto maior o desejo, maiso atietausaré de determinacao. Colsasnegativasatrapalham obom desemipenho dos atietas, ADETERMINACAO. © yoga tem grande patticipacdonos esforcos, determi nacao para trabalhar muito, pera continuar a todo prego e transpor obstécules, parainformar enfim, consciente e constantemente, seus desejos para subcons- Ciente, ofim de que este trabalhe de maneita postiva. CRENDO PROFUNDAMENTE no seu desejo, na sua determinagdo e em si mesmo. Concentie entao no seu sulscosciente unicamente o que ¢ postive, © subcosciente registiard entéo unicamente aquilo que vooé tinha comandado. Por exemplo: andar, corret, conduzit. Tantas coisas que vocé pode fazer, falando ‘ou pensando postivamente. Voce det ao seu subconsciente um certo nimero de coisas para cistbuir, que saltan no momento do quereim num esforco consciente, onde vocé tem o controle. £ © que chamamos de hatbito, Quando concentar-se no tio, € evidente que um bombardeamento constantes de Informacées positivas 1umo ao subconsciente se formatia por si mesmo de uma séver, Como quaicuer outro esportista, 0 atiractor completo, tolaimente determi nado, cré profundamente nas suas possibilidades, Ele compreende realmente onde, quando, como, e porque faz o que faz. Tem uma compreensao pesitiva de todos 08 problemas do tito e sabe perfeltamente o que deve fazer para tesolvé- los. Todo 6 trabalho compreendido, desde suas bases, é mais facil de se praticar. Fig 58- Uma competicao de tra com arco dura um ci € @ agradavelmenteinterrompida por um pic-ie 59 DIETA A.dieta é a atte de se alimentar bem @ do seu equilibtio. Nao existe dieta specifica para © arquelro. O mesmo deve observa aigumas regiasse ele quiser desenvolver seu Corpo e sud psique, € para com isto conseguir uma boa performance. A energia gosta pora um atleta ative é calculaca em calorias. Por ‘exempla: um adulto gosta 65 calorios por hora durante o sono, 170 quando esta praticando ginéstica leve, 290 se faz uma ginastica pesada, O arqueiro, durante: & competicdo, gasta 300 calorias por hora, os esquicdores 600, Subir escada: aispende mais de 1100 calorias por hora. Assim, um desportista com uma aimentagao equilibrada poderé ter teservadio colotios suficientes para a prova e para depois dela. Para: coda: esportista temos que aistinguit és coisas: a racGo para o treinamento, para a competigdo e para a recuperacan. A racGo para o treinamento deve ser equilibtaca e voriaca, e ullizar harmoniosamente toda série de climentos que c natureza coloca & disposicéo. Essa 1a¢ao n6o comporta nada realmente proibido. Mas é recomendével eliminar-se alimentos gordurasos, emibutidos, apimentados, mothos, alguns legu- mes fortes e de fortes teores, Parc um esportsia médio, essa tagdo détia deve comportarem media 3.200 a3,600calorias, compostade 15% deproteinas, cuja metade deve ser buscada no reino animal: elte, quello, frango, cares, peixes ftutos do marr e & outa metade deve ser buscada nos vegetais, pdes, cerecis, legumes e futas secas. $0 necessdtios 30% de ipidios, dos quais 2.500 devem, set de ipidios vegerais: dleos diversos, de mitho, girassol, soja, palma, margarinas. Os outtos lipidios devern ser: manteiga, cremes frescos, € todas as gorduras animais: 55% de gicidios. Excluen-se as calotios de razées alcodticas. Encontia- mos estes glicidios em alimentos a base de amidos: pao, batata, massas e arroz; @ ainda em acuicares: cana, mel, chocolate, biscottos, etc. As vitaminas e scis minerais. numa alimentagéo equilibrada variada com © apoio correto de legumes e frutas verdes, cobte todas as necessidades do espottsta, Na mesma: Proporcde, quanto aos sais minerals, volto a insist na necessidade de uma alimentacdo rica em leite e derivads, como queijo, complementando com, cdicio, Apenas uma bebida é indispensdvel para 0 corpo: a agua. E preferivel beber entre as refeicdes, e muito: no minimo dois litros por fa. 0 esportista que nao babe o suficiente expée-se a acidentes como tenciites © coimbras. Os tendées ficam frdgeis em conseqiiéncia da falta de agua no corganismo. O vinho, necessatiamente, sé meio copo por refeigGo. Os sucos de {tutes frescas s60 vitois na prética de esportes. Bebidas gasosas e com acticar devem ser evitadas, jG que sG0 cousadoras de ciiatagao e acidezno estémago, ‘o mesmo que 0 fumo @ o café, Vamosentao estudiar aragao parauma competicdo:nodia queantecede a competicdo néo preciso mudar nada do que seja habitual, mas no dia da 60 competigdo ¢ pieciso limpar © organismo, cigum tempo antes da prova. Sanduiche de pao de centeio. com queijo bianco, cichocolatades, frutas secas, ‘égua mineral, doces, yogurtes, etc. As refeicdes devem ser feitas de duas a ts horas antes dostomeics, endo em cimada hora. Nosintervalos do eventoreforee ‘com pequenes refeicées (somente © necessatio). Enecessério tazormos umareteicdo verciadeira trés horas antes dotomeio? Aresposiaé afimativa, Astefeigdes s66 importantes para o tmoda prove. Nola do mesma nao é aconsethavel a ingestéo de muitas calotias, mas & cetto que © atitador mal nuitico @ com fome tem sua copacidade de atencdo e produgae fsica baixada, O ideal é acostumar-se unsquinze dias antes da compelicdo a acordar cedo, mais ou menos &s seis horas da manha. Assim, no dia da competicae nao modificaré brutaimente seus costumes, Evite canes, que ndo é sempre muito bem acelta, por cousa de sua digestGo lenta. Por esse molivo € necessétio substituir a crne por presunto Magio, presunto Gefumado, ‘bacon e/ou oves cazidos, etc. Devemos evitar modificagées brutaisnaalimenta- {G0 nos dios préximos cos dos fomeios, piincioalmente nos tomneios FITA, compe figdes de quatto distancias consecutivas com 1.44 flechas ou de tito de campo, ‘com seis Km de porcutse e §2 flechas cisparadas, competicao estareaiizadaem um 36 dia. € nesta competigde que vernos as bons arqueiies. As vezes vemos tesullades negatives por porte de ciguns atletas, devido & ma alimentagao, Causondo fadiga, tremedeitas, pressco baixa, etc. A mé dimentacGo para os Giasde FITA, causcracbsorgde do liquidos durante acompeticao. Poreste motivo, ‘FlAem alguns paises mudou oregulamento paras eventos aserem reaiizados ‘em dois dias, 0 que permitiG a peicia do excesso de caloyias © desidratagco. Durante as provas aconselha:se Ingetr bastante suco de fiutas, com pouco acuicar, bastante Ggua e cha suave. ASSEIO, BARBA, CABELO, HIGIENE, MANICURE, PEDICURE Ocselo 6 essencial para o arqueito. 0 unifoime para cada apresentagGo de eventos intemacionais, fais como 0 Tomelo das américas ou as Olimpiadas, dove ser impecdvel, bem limpo e pasado. O corte de cabelo de acorce com ‘seu perfil e bern barbeado, Nunca devernes nos trafar em manicures horas antes dos toineios, pois tra a cuticula, cotta ¢lixat as unhas nos fics sensibiidace nos dedeltas ou para retesar a corda do arco, © que provoca um deseculoio no ‘aco, € desreguia também a mirada, Manicure e pedicure deve ser felta com cinco dias antecedéncia, para que acostumemos os maos com as dedeiras © acorda, PRINCIPIOS DO TIRO COM ARCO Sobie a linha de tito, © arqueito se coloca de frente Go aivo, os pés solidamente ancorado, os Quadiis basculando para a frente, © vente reto, 05 ‘omibios abaixades ¢ colocados paratés, a cabeca eta, os ohos fxadosno avo. 61 = — "qi ‘Seus gestos devem set fuentes, lentos @ precisos. Inclina-se 0 arco, coloca-se a flecha, pega:-se a corda, levanta-se os dois bracos estendidos, estica-sea corda Gté 0 1osI0, para-se um tempo, laga-se a corda, e a fecha € disparada, cravando-se no alve, dentro do citculo amarelo, que chamamos "OURO". O ‘xqueito relaxa os braces e os omibIOs, coloca 6 arcoNo tips. pega os bindculos vatifica © Impacto da sua flecha, 0 ponte realizado, Entao, recomeca tudo de ovo, Visto de longe, nalbsira do estdcio, 0s gestos do arqueiro parecem simples e faceie. Com efeito, eles 0 560. 0 que é mais dificil é atingjr a perfeicdo e tepelir @ cada flecha disparada, os mesmos gestos de forma idéntica. A andliso da exailiddo de uma seqliénciade tomostiaos vérios detaines que escapam vista ‘do nedtito, mas que o atiacor deve aprender ¢ imprimir no seu subconsciente [parc reproduz-os instinvarnente de maneira idéntica a cada tro. AS PRIMEIRAS FLECHAS Uma vez que 0 tro com arco ¢ baseado na pontatia, 0 iniciante devera saber antes de tudo qual 6 0 seu olho dominante, afm de determina se & canhoto ou destio. O destto segura seu arco coma méo esquerda, o canhoto faz O inveiso, Um métod facil de controle para se conhecer 6 olho dominante consiste ‘em formar um cltculo com a cijuda do polegar e do ingicador de uma méo, esticar 0 bracgo na ditecGo do abjeto com os dois olhos aberios e visar 0 objeto através do ciiculo formade pelos dedos, Sem mover a cabeca desta posicdo, fechar um olho mantendo 0 outro aberto. Fazer o mesmo exercicio com o outro olho fechado e 0 primeiro aberto. O oho dominante & aquele que vé © objeto claramente attavés do citculo. © conjunto das indicacées técnicas dadas s40 estabelecidas para destios, Para canhotos é 0 inverso, PosIGAO Bxistem duos maneitas de se posicionar na frente do alvo: uma reta ou fechada, e outta em Gngulo ou aberta. Na posicéo reta, a ponta dos pés sao colocadas contra alinha imagindria perpendicular ao aivo, © centio de gravido- de do corpe desoprumado desta linha, © peso do compo distiibuido igualmente sobre os quadtis, 0s joelhos bloqueados, os musculos das coxas firmes, os dedos ‘dos pés devem sentir 0 chéo, o que peimite controlar 0 equiliorio do corpo. Na posigdo em Gngulo, os pés s60 colocados dos dis lados da linha imagindiia perpendicular ae.alvo, O cento de gravidade do corpo desaprumade desta linha, 0 peso do corpe aividido iguaimente sobre os quaxtis. Esta posicGo petmite uma melhor establidade geral e umamenor fadiga dobrage que segura © cic, 0 que é importante na competicdo, Nao hé tisco da corda retesada: egar 0 peito do atiracor como na posicGo reta, As mulheres adotam preferivel- Mente esta posi¢do perpendicular ao civo, com a cabeca de frente para ele. 62 Figura 59 POSIGAO ABERTA gure 60 SYLVIA DUAILIBL Recoralsta pauista © basa, camped com mais de 1200 pontos. Tem Vatlostomeioe nteracio- ais, Demenstra que otro ‘com areofeminina junta 28 gfagaa potncia. © arco ‘aqu esté completamente eruipace 63 Fig, 63- Proe COLOCAGAO DA FLECHA Segurende © aico frmemente em posicée inctinada, pegue a flecha na dijova, coloque-a sobie 0 rest e sob 0 clicker, Segure a rabeita entre o polegare oindicar e encaixe-cina coda, veriique a posicao da pena guia. POSICAO DA MAO DO ARCO ‘A empunhadura do arco deve encontrar seu assento natural e confortével na palma da mao. Segundo a anatomia da mao e a resisténcia do punho, ‘aiquelro fem escolha entre dois tipos de preensdo do arco: A alta e a baixa, Na preenséo alta, a méo @ 0 polegar so colocados ao longo do antebraco. O arco repousa no alto da forquilha fomada entre o polegar eo Indicader. A parte intema do polegar ndo toca a empunhadura do arco. Esta posicdo seria ideal se a empunhadura nao tivesse a tendéncia de mexer-se ou quetiar-se sob ai pressao na hora do tio, A pieensGo baixa, mas segura é a mais utiizada pelos arqueitos. A ‘empunhadura do aico fica em contato com o interior da paima da mao e do polegar, mas sem exagero. O punho fica ligeltamente dobrado. Um exo imagi- Natio passando pelo centro do punho deve coincidit com 0 centro de uma linha ‘que partia da base do polegar, ao lado da empunhadura, e iia acima da forquilha formada pela primeira atticulagdo do incicador. Emuitoimportante que se tome consciéncia da posi¢de de empunhadura do aco dentro da méo, @ conservé+-la durante todo 0 tempe do to. © minimo esvio ter uma conseqliéncia desastrosa sobre a precistio do to, Uma tiltima recomendacdo: nunca aperte os dedos sobre a empunhadura, Isto impediria 0 ‘aco de feagit noimaimente no momento do disparo da fecha. A PREENSAO DA CORDA Séoutlizados és dedospararetesar aco1da: oindicador, colocadoacima da fecha, 0 médio € 0 anular, colocades um centimetto abaixo da fiecha. A coidase apoia no centto da primeira falange. O polegat fica dentro dointeriorda palma, © dotso da méo deve permanecer achatado, assim como a segunda e terceita folanges. Isto & muito importante para se abter um bom cispato. Se o Ginhamento for pertelto os dedos se "desentolom* da cords, livetande a fecha de forma absoluiamente rela, Sendo, « corda é ‘arrancada’ dos dedos, dando uma sacudida lateral na sada da flecha (Fig, 65). € recomendado ultilzar-se um protetor para os dedos em couro parc evitara friccGo da corda sobre a pele. Esta ‘dedeita’ 6 munida de um espagador para manter os dedos entieabertos. Os dedos nunca dever tocar a rabeira da flecha. POSICIONAMENTO PARA O TIRO Parase colocar em uma boa posigdo de fit, 0 arqueiro deve olhar para 0 avo, cabeca reta e levantar os biagos ao mesmo tempo; um traz 0 arco para 0 65 plano vertica, com 0 ombro baixo € 0 cotovelo para fora: 0 outto, dobras cotovelo altura do ombbro; os decos seguiam a corda e trazem esta ao 10: Galtura do queixo, sem ultrapassar a cabeca. Este movimento deve tazer a cima do centro do alvo, A pontatia sera feita mais facilmente baixando ligetamente 0 arco. TENSAO E ANCORAGEM No momento da ancoragem, a segunda falange do indicador que pt @ corda opoia-se debaixo do queixo; a Corda fica apoiada sobre a naz © centto do queixo; a cabega deve ficar sempre reta, © arquetto deve entéo montet suc posigGo: tensionar os mUsculos, perny bacia, dorso.@ ombtos, afim de achar a boa posigéo para mirar. Neste momen, @ linha que reine 0 cotovelo do braco da tragéo & mao do arco deve i estitamente paralela com 0 chdo. Quer dizer, icar em linha (Fig. 67). Fgura 64 Poscionamento pari oti. 66 PONTARIA Em plena tensdo, 0 arqueito mantém sua posicdo gragas a forga dos musculos do dorso e dos ombros; néo faz nenhum esforco em particular com os biceps, nem com os antebracos. Sua respiracdo controlada é retida, Concentia- s@ na pontatia. Seu olho dominate deve ver 0 ponto de mita do seu visor sobreposto ao centro do avo, nunca deve clhar paraa ponta da flecha. A corda: deve ester bem aiinhada sobre a empunhadura do arco. Se a tegulagem da mira para a aisténcia definida foi bem feita, e 0 posicionameno bom, o tempo de pontaria é muito curto: entre 6 10 segundos. Retenha a respiracéo até o cisparo. O DISPARO © disparo 6 a liberagéo da flecha, no momento exato da pontatia, Os miisculos dorscis continuam sem tragGo, por fiés dando da corda, obrigando os dedos a iberar a coidae a cordariola conta 0s dedos (Fig. 68). Neste momento, quatio condicées devern reunir-se: a pontatia deve ser precisa, exatamente sobre 0 Cento do alvo, a.puxada total, c.corda ficar alinhada ac longe dajanela do arco. A posic&o perteita e a tespiracd retida, O clicker permite encontrar a cada cisporo a mesma envergaduc. No momento da extensao completa dos ombios, 0 cickerlibera a flecha eno mesmo instante os dedos deixam a cord. © clicker néo deve entretanto ser um sinal do aisparo da fiecha, O geste da Iibcracéo da corda projeta a mac para tds, ats do pescoco, num movimento ineotolével. O processo do dlspato desenvolve-se em duas fases: 6} Controle da Posig&o do Corpo (Os ombios baixades no mesmo plano Biago do arco entesado no avo e no mesmo plano dos ombros = Anlebrago colovelo da corda sobre 0 exo da flecha [As maos @ os dedos so descontrcidos - Os misculos posteriores dorsais e dos ombros continuarn contaicos. Fla. 65 Ancoragem do tro sem mia ov instintvo, Aq e camped do munde Berpgren(Suscia) puna a coda, Ties dedos abeho da rabeira Ee ves ponta da aca, Annoragem sobre © pemo pemite era a Macha tielamente ao elo a uta Satie, Aancoragem no canto do abl 6 wizada para at longa cstincis, 67 Quando « corda debia os dedos, a mao, 0 antebiage 0 biago da cord ‘sd0 projetades para tds pela tensdo continua dos musculos do doxso © par baixo, para a descontiagdo do dettdide supetior. A mao do arco sempr descontiaida, é anastada para a frente pelo arco, 0 brago fica na mesm diego frente ao aivo pela manutenedo dos musculos e des ombros. Fig 65 -Ancorageme posiconamerto, Fig. 67-Ainhamento da corda na pontara Pip. 69 A pertain, instars decishos anes do dpa. Qulgur que ooo esi do argue: os dls ohos abet, ‘su somante um a eaboca rola au Egerarent nto, © argue fea em nha A cxquera, Sor Losorman (USA) eampeto do room campo. A drata, Jan Witan (USA), eampebo olin Figura 70 © seguimento do disparo (flow through) 69 SEGUIMENTO DO DISPARO (Follow Through) Aflecha salu, eo aiqueiiomantém aposicéo até que esta chegue no alvo. A posigdo do corpo, assim como da cabeca, deve ser conservada apés 0 isparo. Nao se deve abaixé-ios e nem aos ombroslogo apes disparo da fecha, Isto teria. um efeito prejudicial ao tro, Outrafinaliciade do seguimento é aproveltar- se da memeérta muscular para a corregdo dos préximos tito. Figura 71-0 arquere pura a corda, omeros em Inka eos ohes nde devam 0 abo Figura 72- El az acorda para ado do rost, 70 Figura 79 Ele ancora sua ma contra 0 maxlar. Fi, 74-Ele ain a coca, rando-a contra seu queio ea extremidade do nai, mas igeremente do ado, n Figura 75 Ele visa (mia) « dispara, Figura 76 - Sua cabega, ombros ebragosfearam em posi¢do apéso dsparo. Seu clhar ndo salu do avo nr dhe Fig 77-Cualquer que sea forma do punho do arco e a posi¢do escohida da mo, alts ou baba, os dedos fleam relaxados e nunca devem apertar 0 arco. Figura 78 ‘A dedetra com afastador de dedos juca «pura a corda sem tocar arabeia da flecha. Os dedos so achatados no prelongamento da mao. CONTROLE DA RESPIRAGAO A seqliéncia dos tires, cimar, apontar, disparar, deve set efetuada seguin- do-se um ite tespiratério controlado. Este contiole permite manter-se mais tempo com 0 arco aimado e evita ai fadiga fisica © mental. © arquero que domina sua respirago adquite maior regularidade durante os tros prolongados fe recuperacao mais rGpida, O tempo da respiracdo € assim reparido: 73 eer eee ee eee oe eee - Colocande-se aiflecha, inspirar profundamente tanto como vente con com 0 peito. = Espirar - Inspirar de novo Expitar colocando as maos no arco e na corda, + Inspirar armando © arco - Expirar metade da capacidade pulmonar, ajustando © visor no centro « alvo = Bloquear a respiiagGo durante todo o tempo do disparo: devemos n sentir bem, fer a sengao de forca @ conforto = Apés a chegada ca flecha ao aivo, inspitar profundamente. RECAPITULAGAO DA SEQUENCIA DE TIRO 1, POSIGAO DO CORPO 1.1 Vetiicar a posigée dos pés em relagdo co alve 1.2 Canregar peso igelramente pora a frente 1.3 Fimor os atticulagdes dos joethos 1.4 Manter-se erecto 1.5 Respicar profundamente, 2. COLOCAGAO DA FLECHA 2.1 Colocar a fiecha sobre a corda 2.2 Colocar os dedos sobre a corda. 2.3 Sentir a corda nos dedos 2.4 Respirar lenta e profundamente. 3. POSIGAO DO BRAGO E DA MAO DO ARCO 3.1 Sensagao da posigéo 3,2 Arco na transverséo do polegar, palma parcialmente aberta 3.3 Baixar 0 ombro 3.4 Pivolar 0 cotovelo e fimé-lo 3.5 Inspirar @ expirar lentamente. 4, PREENSAO DA CORDA 4,1 Retesar a corda num movimento continuo, ™ 5, COLOCAGAO EM POSIGAO DE TIRO 5.1 Ancorar a méo sobre 0 queixo 6.2 Manter-se reto, ndo se inctinar para tras 5.3 Segurar a tespitagdo. 6. TENSAO E ANCORAGEM 6.1 Alinnor a corda sobre a empunhadura do arco 6.2 Descontrair a mao da cord 6.3 Fimar os miisculos dorsais 6.4 Fitmar os musculos dos ombros, 7. PONTARIA 7.1 Pontaria intensa 7.2 Retet a respiragéo 7.3 Quando pronto... 8. DISPARO 8.1 Explosdo para o disparo, 9. SEGUIMENTO DO TIRO 9.1 Vetificar a mao da corda 9.2 Vetificar a mao do arco 9.3 Verificar 0 brago do arco 9.4 Controle da visada 9.5 Descontiacde completa do corpo AS PRINCIPAIS CAUSAS DO TIRO IRREGULAR Inumeros fotores intervém na realzagéo do tro: fsicas, psicolégicas € técnicas, Também néo ¢ rare que apés um petiodo de constante progresso o ‘arqueiio se ache face a dificuldades que estragam totalmente seu tio. Deve fentdo, ojudado por um cutto arqueito mais experiente (melhor que seja um monitor competente}, analisar as cousas destas pertulbagées. Uma das principais causas do tio mal dado € multas vezes © "TRAC". Isto ‘acontece o todos, mesmo aos campedes. O trac ¢ a manifestagdo de uma perda de autoconfianca, que se traduz por uma incopacidade em coleoar e mantera mira sobre 0 centro do alvo e depos cisparar sem alterar 0 alinhamento ‘da pontatia, Esta perda de confianga em si, é devida muitos vezes a uma condicdo psiquica precariae umarespiracao descontrolada, o que trazfaciga, 8 © olho nao chega a fixar © visor da mira @ visa 0 alvo, Pra remediar tal trac, & pieciso methorar sua condicGe fisica e reaprender a controlar sua respiracao, piaticando 0 yoga por exempio e rever a técnica de tio sob a vigincia de um monitor. Uma outa forma do Trac consiste no bioqueamento sobre um ponto qualquer fora do centro do avo, O atitadot cima, por exemplo, por cima do avo @ bloqueia-se nesta posicéo. £ entdo incapaz de deslocar a mirada, Ele faz um grande esforco para descer para 0 centro do alvo, cansa-se muito mental fisicamente, @ desencadeia uma acdo feflexa incotroldvel, que © obiiga a dispara prematuramente, ‘Quando catirador ficacompletamenteincapaz de descer apontoriapora ‘-centio do aivo, ele a mantém acima. Este procedimento é eficaz por apenas pouco tempo. Portanto, toda a sua técnica se aitera rapidamente. Para resolver ste problema, o arqueiro deve tomar consciéncia da sua gravidade @ saber se foi provocado por uM reflex mal condicionado € © que perturba a sua utoconfianga. Tudo que podetia rencier confianea no que conceme & postura, € visada e © disparo, cjudaria o arqueiro a encontia um tiro normal. Um exercicio para ojudar a remediar este defeito 6 utlizar um aico grande e leve e um avo grande, e afirar de bem perio, Durante 0 posicionamiento, colocar a mira no Cento do avo, Chegar 4 tensdo total mantendo a pontaria no mesmo local. Se visor desiocat-se, recomecar, Nunca desioque o visor da mirc do alvo. Quando (© .aIco for puxado, exercitar-se mantendo a visada durante 7 a 10 segundos. Se © visor desiocar-se, ecomecar. Manter a mira no Cento, conttait os musculos dorsais, experimentar unir as homopictas, concentiar seu espiito sobre isto: disparar conscientemente € com total lucide2. ALGUMAS FALHAS A SEREM EVITADAS (Os maus habitos sao adauitidos'com muita facilidade. O arquelto deve evité-los e ser vigilante. - A falta de pontatia pode ser atribuida a um relaxamento ou a falta de: compreensdo em perceber a importancia do ainhamento da corda e da mira sobre © alvo, -Disparar sabendoperteitamente que o alnhamentoestéruim pode ser um habito nefasto, - Um controle incorreto da respiragae nao permite ao atirador monte a Viscida por bastante tempo, O atirador aispara insatisfeito © ao final da expiragéo. Atitar no alvo sem concentiar-se sobre © ponto preciso, aisparando prematuramente. - Visa com os dois olhos abertos, quando é pieterivel visar com o oho predominante, = Attar deslocando-se. A flecha 6 laigada automaticamente quando percebemos 0 alvo ou passames por cima, vatrendo, - Nao ter uma posicao sdlida de ancoragem ou sem possibilidade de contiole: ndo se esqueca que a ancoragem fern o mesmo efelto que uma elevacdo, “ Durante a mirada, 0 othe deixa o visor pararcihar para uma outra parte do equioamento, OS ERROS DOS TIROS TIROS AGRUPADOS A ESQUERDA * Etros Provenientes De Uma Ma Regulagem Do Material = Aco mal regulado. - Flechas muito rigidos, Rest muito afastado ou recuado. - Mola do button de presséo apertada demas. = Penas muito pequenas. = Pontas da fiecha muito leves. = Cursor do visor da mira muito adentrado, - Dedeita muito espessa. * Etros Relevados Da Técnica = 0 punho esta muito & ditelta sobre 0 ponte de pressdo da empunhadura do aico, 0 que provoca uma torgdo {no sentido horGtio) sobre © punho no momento do dispar, deslocando 6 corda em diego 4 bragadeira. ~ Disparar passando frente a0 aivo da dleita para a esquerda, Este disparo 6 muito nervoso, © acompanhamento do braco € muito exagerado. = A mao da corda muito contraida afasta-se do roste durante a largada ~ Os dedos sdo cispades demais sobre a corda, o que impede a descontragao no dispar. - Puxada insuficiente. - Nahora damirada, relaxamentodatensdo, o que encurlac envergadura. - O arco pende para a direita. -Acoida bate nabragadeira na passagem, 0 cotovelo do biago da corda € virado. - A coida bate (esttegal no pelo em sua passagem. = Mao do arco muito contraida, - Durante a aco © ponto de pressdio do arco se desloca para baixo e para adireita =O corpo pendente para tds proveca um encurtamento de envergadura. - Mirada intermitente com 0 olho esquerdo. - Kancoragem esta muito & esquerda. - Acabeca pendente para a esquerda, 0 que destiéi o bom alinhamento da coda, TIRO AGRUPADO A DIREITA * Eros Provenientes De Uma Mé Reguiagem Do Material - 0 caco mal reguiado. -Flecha muito flexivel. - Rest muito para dentro. ~ Button de presséio muito fraco. - Rest muito avangado. - Penas muito pesadas. = Ponta da flecha muito pesado: = Cursor do visor da mira muito para fora. * Ettos Relevados Da Técnica - O punho muito para a esquera sobre © ponto de pressdo do punho do ‘cxc0, © que proveca uma pressdo por a esquerda sobre o mesmo. - Disporar passando frente ao aivo da esquerda para a direita, O disparo 6 arroncado para trés, © que teduz a tigider da flecha. O movimento do biago do arco pata c esquerd e para boixo é exagerado. - Amo da corda nao esté no seu lugar, muito préxima do resto durante a largada, -Osdedos colocades muito profundamente nacorda, oque provocauma puxada maior e um alspore muito arrancado. = Alinhamento da corda muito & esquerda. Puxaca muito grande. - Nervosismo na hora de mira, A corda é puxada por goipes. = O arco pende para a esquerda, - Acabeca pende para a dieitc, TIRO AGRUPADO ACIMA * frtos Provenientes De Uma Mé Reguiagem do Materia - Cursor mol tegulado. + Rest muito duro no sentido vertical. = Ponto de neck (nock point} muito Baixo. - Emprege de flechas mais leves que 0 normal. * Eiros Relevaddos Da Técnica - A empunhaduta pressiona para baixo, o que desioca o ponto de pressGo do empunhadura neste sentido. i - Aimande © arco acima do alvo, Disparo premature antes de chegar centro do aive. - Améo da corda esta muito boixa em 1elagGo co oho. = Acabega esté muito elevada, © natiz no toca a coda. = Armando com os ombros conticides altos, © que faz elevar o quelxo. = O dedo acima da rabeira esta muito atastado, resultando um encaixe muito baixo, = Durante a agdo © ponte de presséio da empunhadura do arco desloca- se para baixo. = Pegada do arco com 0 brago muito contraido, 0 que oroveca no momento dalargada, umareacao paraia frente, e para baixe, como se fossoum 8000. TIROS AGRUPADOS PARA BAIXO * Eitos Provenientes De Uma Ma Regulagem do Material = Ma tegulagem do cursor da mira, - Rest muito mole no sentido vertical. = Ponto do neck {neck point) muito alto na corde. - Emprego de tlechas mais pesadas que © normal. * Entos Relevados da Técnica = Empunhadura muito elevada, ponto de pressdo da mesma deslocado para cima. = Aimando © arco absixo do alvo. Dispare premature. = Bago do arco elevado de forma insuficiente. Os dois ombros, 0 brago e ‘a m@o do arce devem ficar no mesme plano horizontal. = Amdo da corda acima da bochecha. = O naiiz achatado demais pela corda, = Durante a cco © ponto de pressao desioca-se para o alto. = Disparo pouce dinémico e em socos para o alt. = Ombio do arco muito ato. ——— ES APRENDIZAGEM DO TIRO AO ALVO E diffcl aprender a atirar com arco sozinho no seu jardim. Isto € explicado pela complexidade dos gestos a serem cumpridos, seu ‘encaminhamento e controle. E no inicio que nos arriscamos mais a aciouirir aus hndotos, notadamente os posicGes do corpo, dacaibeca, dos bragose das mos. Portanto, é preterivel aprender sob a conducdo de um insitutor quaiicado, que soberd observar e retficar 0s ertos. Este ciprencizado leva no minimo tiés meses, narazdo de trés culos de uma hora por semana, Estas assiduaidade necessatia para que os muisculos se ‘adantem aos esforcos a serem feltos sem tuptura, e voltern aos seus lugares de um lugar paral o outto sem dotes. No podemos nos esquecer que no tito com arco, muitos misculos que normaimente nao trabalham s6o muito solicitades aqui ‘Amedida em que ossimila 0 método, 0 arqueita inicionte comega utilizar arcos mois pesados. Também é maistacional aprender num clube que disponha normalmente de séries completas de aicos, com poténcias progressivas: 16, 20, 25, 30.6 34 Ibs, e jogos de flechas de comprimento © peso Goroptiados. O iniciante deve ser instruido sempre pelo mesmo insttutor; uma grande conflanca deve ser estabelecida entre os dois. As ttés primelias aulas so ‘desenvolvidasnum fardo de titoem palhaou espuma sintética, semalvo, eauma disténcia de 3 metros. Oiniciante aprende a colocar-se em relacdo ao fardo ¢ fomilariza-se com todos os gestos do tiro, dentro de uma ordem metédica: presscio do arco e da Corda, posico do ombro e da cabeca, utilzar um arco de pouca poténcia (16 libs sG0 suficientes), e que comporte alguns acessétios (test e uma mira simples) No final de cada aula, ele atira clgumas flechas no fardo de palha, Na segunda, terceira © quarta semanas, o iniciante coloca-se a cinco metios do fardo sem alvo. Utiizando um arco de 20!bs, no caso de homens, © 16 Ils, no caso de mulhetes, ele repete suas instrucdes de base, flecha por flecha. Se sua assimilagGo dos gestos for boa, sua flechas deverdo chegar agrupadas no mesmo local no far, No segundo més, aumentamos a poténcia para 26 Ibs, no caso de homens, © 20 lbs, no caso de mulheres. O iniciante toma consciéncia da sua envergadura e escolhe dez flechas. Atira no alvo @ 10m, Sem contar pontos, ele rocura antes de tudo agrupar seus tfos © mais proximo possivel do centro. No terceiro més, a mesma piogressGo da poténcia: 36 lbs para homens e 25 bs para mulheres. O duno atirano aivo a 20m e em seguidac 25m. Oinstrutor Conta os pontos, numa seqiiéncia de 36 flechas, em glupes de trés. 20 Quand 0 iniciante fiver atingicio 250 pontos (sobre 360 em 36 flechas), Poderd atirar & distancia de 30m. No quarto més, ele se desenvolve com o mesmo material, ctirando de 20, 2650m, Quando a.cada uma destas distancia, fizer uma mécia de 250 pontos (Sobre 360 em 36 flechas), poderé cumentar a disténcia de cinco em cinco Metios, até 50 m, nunca acima cisto, Nos meses seguintes o arqueto atta de 30 a 50m, e poderé comegar a Patticipar de fomneios intetclubes. Mas deve sempre ficar sob 0 controle do instrutor. Durante todo este piimeito ano de iniciacdo, recomenda-se exercitar sua MusculagGo com exercicios especificos, Assim, uma boa preparacao fisica e uma aprendizagem aprofundada da técnica peimitem ao arquelio abordar tos longa distancia a partir de dois anos de prdttica, O TIRO INSTINTIVO O iinstintive € a forma mais ant 1 de iro, E praticade com @igumas variantes na caga © também no alvo. O que o caracteriza 6.0 emptego de um arconu, equipade unicamente com acordae, és vezes, um rest, Eoarco ‘ancestral, dos in ueiros da Idade Media. Neste tro utilzamnos os arcos grandes e retos racicionais longbow), mas também arcos madernos, desde que Sejarn pesados, geralmente acima de 45 Ibs. O arqueiro deve entéo possui boa Figura 79 Arco Sagitarius (mglatera), Combinago de angbow" tradicional ingles com o aco reto os Indios Americance. A alma das Wminas & uma mistura de madeias ou bambu, com prefeia Howard Hil para a cara, O punho em madera dura fexéticarecoberta de cour, Um euro corte acima do unho permite a passagem da lacha no centro do arco. Enstem via poténcias a escaher, de 20 a 150 bbs. (968 Kg). A aljva é de cour, replica de de Howard Hil. Pode conter ats dzias de fechas © 6 carregada nas cosias, com ajuda de uma core As fechas sdo de madeiae a8 penas so natura. at musculaturae uma candigéio fsica capaz de aimar talarce sem grande esforge ‘Anecessidade de tanto pesono cico é explicada por duasraz6es: primeramen te, obter uma trojetéria o mais reta possivel afim de diminuir o éngulo de visGo « @ pardibolajestes arcos impulsionam uma flecha muito mais perio, devido & laminas serem retos, sem ganho nenhum de poténcia e velocidade, o que na acontace com Um alco fecuNo ou de roldanas,| A segunda 6 propulsionar a pesadas flechas (6 a 8 gramas). Estas s4o empenadas com penas longas (3.0! polegados}, 0 assegurar uma melhor estabiiciade, mas com oinconveniente dk ter muito mais arrasto. TECNICAS DO TIRO INSTINTIVO Temes duas posigées possiveis de tro: aloarcoé mentide depé, oarqueiro alinna aponta de suaiflecha com set ‘olho dominante sobre 0 avo, mas dobrai 0 brago do arco. 'b] O arco ¢ inclinado pora um lado afim de que 0 argue possa ver ben cabo. POSICAO DO CORPO © arqueito coloca os quactis perpendicuiaimente ao aivo, os pés ligeita mente aertos, mais oumrenos 60 cm entesi. 0 peso do corpo ficasobreapern que fica de trente pare o.alvo, Segura-se 0 aco reto hatizontalmente, com ama esquerda {no caso de destfo|, pega sua flecha com o polegador e 0 indicade na base da rabeia. ARMAMENTO DO ARCO © arqueiro mantém os dois olhos abertos durante todas as fases do tre Coloca a fecha sobie 0 aco, chaste acima do rest, encaixa arabelra na corde Amado que seguiao arco fica abaixe do rest, O arqueiro colocaio arconavertica PREENSAO DA CORDA Neste estilo teros dois métodos para a prensGo da corda: Q) 05 ttés dedios colocadios sob a flecha, 0 indicador, o médio € o anulc pegam a corda na primeira falange; bb] os trés decios so colocados sobre a corda, 0 indicador acimadarabeire da flecha, 0 mécio e o anular abaixo dela, £ a pegada "mediterranea", A cord ¢retida na 1 — falange e o polegar € 0 indicador tocam-se no interior da mao. necessario que se preste atencdo para no beliscar a rabeira da fecha. PARA ARMAR Puxe a corde com um movimento seco, rapido e preciso: mantenha o ‘omibros e 0 antebraco da corda ben alinhados. No final da tensdo, a fecha e« 82 colovelo do brace da corda ficam no mesmo alinhamento. As homoplatas 560. unidas uma conta a outta. Os do's olhos abertos fixam sempre o alve durante 0 movimento. Executando este ovimento © mais naturalmente possivel temos a. sensagdo de que 0 braco esquerdo empuita o arco para a frente e para baixo, ‘enquanto que a mao dieita puxando a corda leva 0 arco para cima. Quando a méo da coda se junta com 0 rosto, 0 aco esta reto, A ANCORAGEM fella co longo da bechecha, entre © olho © masilar, segundo a distancia do alvo. E nessc apreclagGe que reside toda a aificuldade. A corda e ponte da flecha server simultaneamente como ponto de mira. E essencial que a.citura da ancoragem seja absolutamente precisa. Esta técnica é utllizada por \étios arqueitos, com excelentes resutados em competicées, Uma outa técnica consiste em escolher um ponto de ancoragem fixaino canto do ldbio. Trata-se entao de avatar a distncia do tir a ser feito, Para um tito a longa distancia, acima de 30m. o arco 6 mantido num piano vertical. Pora curtas disténcias, abaixo de 15-20 m o arco é inclinado a cerca de 45 graus, Para ‘as médios disténcias, ente 20 © 25 m deve-se escolner uma posicGo intermeci- Gila. Em todos os catos a Cabeca segue a incinagGo a arco © os alhos fica abettos. = O ferceito método consiste em ullizar o alvo e a zona imediatamente ‘docixo cu acima do ponto de mira pare alinhar @ ponta da flecha. © ponto de encoiagem deve ficarsituado sob 0 oIho, para que © arqueiio possa seguir a flecha, Esle ponto de ancoragem deve set exttemamente fime e constante, Indmetos arqueiros atitam com os ltés dedos abaixo da flecha, pois assim seu aihar pode sergir a flecha, e elevando a méo eles a podem fimar bem sob a bochecha. Certos arqueiros estimam que o estilo 3 dedos abaixo permite um disparo mais fécil¢ eficaz que o estilo Meaiienaneo, A RESPIRAGAO Figura 60- Uma pont pela segue Figura 61 - Apso depo os hagas 08 ‘cha lea pot para rent do ao, a8 ‘anbiospermancam re aiharente. © linea maa do 18m, ‘haemo daa @ 0 23 Duronte toda a fase do armament, a tlagéio da corda e a ancoragem, a respiraigao deve ser contiolada, A inspitacde deve ser calma e profunda, até o vente, € relicla durante c pontaria, A expitagae interver no momento do disparo. Figura 82 DOMINGO L. OLIVER, arqueie queintioduzivo tro instinvo © sagitara no Brasil e América do Sul, no ccomago da década de 50, infnidace de vezes camped e recoreista destas modabdades. Uma pontaiapereta segue @ fecha até a porta e para a frente do avo, 0s ros ‘bem alnhados| A PONTARIA E O DISPARO E quando a ancoragem 6 assegurada, os dois olhos abertos fixando © alvo, sentimos © arco mais leve, © que chamamos de dupla visdo ou visGo secundiria, que permite o alinnamento instintivo do corpo da fecha ne exio do centro do alvo ue podernes disparar abrindo prontamente os trés dedios juntos. Em uma fragdo de segundo a flecha cispara no seu véo, 0 arqueite fica em posigdo, a cabeca, Comibros, brages e médo alinhados; os olhos fam ainda © alvo a ser atingido. Enfatizamios que neste método, a cutta cisténcia, a mao do arco € vista em vis00 secuncitria, abaixo do avo, Nas longas aisténcias, a méo do arco ser6 vista assim também, mas ccima do aivo, Nas médias dlsténcias, ela serd vista G0 nivel do centro do aivo. Levendo em conta a poténcia do arco, devernos acher ropidamente a cortege da trojetéria a ser aplicada dentio de cada mirada em fungdo da distancia. Nunca se esquega que o ponto de mira € © centio do alvo, e ndo a ponta da flecha. © aiinhamento é instintivo. Este tro pede uma grande concen- jragéo e uma técnica acurade, pois 6 0 subconsciente que age instintivamente, @ que 0 atqueito recebe © sinal do disparo fomnecide num dado momento da tragdo da corda, sem conhecer conscientemente a dsténcia que © separa do avo. EFICACIA DO TIRO INSTINTIVO Temes uma distancia limite para un bom fire instintivo. Para a mioria dos atiradores esta stua-se entre 45 e 50m. Mas alguns chegam aatirarbema 75m. (© brago da corda eequo ana tragada pea Mecha. A anceragem # ata sobre o passo para otro &cistin- ‘la. Pontaria na ponta da fecha 85 fe TORNAR-SE CAMPEAO REFLEXAO SOBRE O APERFEIGCOAMENTO DO TIRO Apésum ano de aprencizagem e uma patticipagdo regular em tomeios de tio Indoor (18 @ 25 m), e depois tro ao ar livre (curtas cisténcias, de 30a 60m e longas, de 60.4 90 m), um arqueiio apicade poderd ating até 1.100 pontos ou ‘mais dentro de um FITA, cuja escoe méximo 6 de 1.440 pontos. Em soguida, os piogressos so mais lentos, mis dfceis, Gs vezes desencorajadores. Varios folores entram entéo. O candidato és alas performances deve medias. De minha parte, eu cistinguo trés essencicis: ESTILO - A CONCENTRAGAO E A VONTADE O que ¢ estilo? E a prte mais patticular do arqueito. O estilo nao é técnica, © to com arco tem seus grandes estilstas, que so campedes mundiais e Olimpicos, cu com grande potencial para o serem. Examinando a sétie de fatos tomados pelas cémaras, distinguimos os estlos de cada um na sua preciso de gostos. Como os adauiten? Somente eles tém a resposta. Alguns attra: uma centena de flechas todos 0s dias, outros ndo fizeram ete estorco. Alguns prepa: ram-se muito tempo antes, outros na. (© que 6 concentracdo? E 0 poder de se fechar, De se achat face aos problemas a resolver e encontrar somente as sollucdes, Como adauitir este poder ‘que para alguns é um mito? Ainda néo existe nenhuma solugao universa. Alguns gostam de colocar-se em posicGode agtedido, quer dizer, cteem voluntariamen- te nas fontes de distracéo, para obtigarem-se a se recolher, a se concentar fazendo 0 caminho inverso. Alguns precisam de siéncio e de isolamento. Temos aguns aiqueitos de alto nivel, que treinam dentio de uma cacofonia, temas aguns que colocam uma protecao de ouvido, peimitide pelo regulamento, assim como tapa-chho. O que é vontade? £ o que nos permite ser um outro maior quenés mesmos. Nao & necessétio neste esporte que esta viride sela capital, Ela esté sempre lento do tio a0 arco. Ela é exercida em varios niveis, Colocamos em primeira lugar a vontade da tesisténcia, Para ser alguém em aigum lugar, € preciso ser yoo mesmo na sua tora iaace: *Jorna-fe.0 Que tu és; parasto € preciso assimi ar que vem do extetior, sem estar encetado dentro de sua natureza profunca. E necessdrio resistir. Depois vem a forca de vontade: em terceiro lugar a nogdo do tempo. Forea e tesisténcia nao estdo juntos. Com efeilo, 8 preciso querer muito temo, diariamente, para se cheger a set maior que si mesmo. Encontamios estas nocdeseem todos os grandes airaciores,Dising.imos que um eterminacer cornum, que é mutoimporante, é oconhecimento do material. O maior ‘campedo, qucicuer cue seja, estdi em eprteita.adouacce com seu materi, sabe que ‘estes belos objetos de vida, que sao 0 aco e as fechas, sdoteribém perceptivels, ee tnaz e cispensa tad sua atencdo e sucimaginacéo. 86 ESTAR ALINHADO" - UMA NECESSIDADE PARA UM BOM TIRO Na andlise das sequéncias de tito, vimo que no momento onde o arqueiro sedecide a disparar, ele deve estar alinhado [in ine, como dizem os americanes). Isto que dizer: a ponta do cotovelo do biago que puxa a corda deve estar colocada dentro do alinhamento; isto é realmente desejével, porém, temos pouces atiradores que chegam a esta perfeicao, Aqueles que se aproximam dela tm uma vantagem muito clara dentro as varlacées provocadas pelo disparo, pois setiam menos "severos' que pora ‘cqueles que © tenham; podem set as mesmas vatiagdes, mas nao estariam linnados, Asrazées destas vantagens sao simples: como ebragodacordaé langado para tras no momento do disparo, a energia liberada € aplicada na fecha, ‘Quand a energia 6 aplicada em um ponte preciso, ela se projeta em linhareta, isto se as duas extremidades da flecha e do cotovelo estao 6 total alinhamento. Se 0 compiimento do brago é muito grande em relagao ac antebraco, o cotovelondo consegue ficar alinhacio com a flecha. £ preciso entéo parara mao num ponto de ancoragem sobre 0 rosto ou queixo, antes que 0 cotovelo se enconire nolocal real. A mudanga da ancoragem parao lado ajudaria.a alinhor Figura 84 AURIO T. CAMPOS (Bras), Campete brasieo, vice-campedo, tito vezes campedo paulsia, Records - 1233 patos. Patcipou do Murcia de Los Angeles, Panamercano de Caracas @ ‘Campeonato das Américas, [Apos a saida da fecha, seus embros ‘ream alihados, 0 arco repousa levemente sobre a mio, © brago fica ime. Tudo ¢ simples ¢ natura. 87 melhor 0 cotovelo, mas temos outros problemas a considerar se adotamos est gesto. Esticar demcis para chegar a um melhor alinhamento poderd ser prejuc Cial. Estretanto, 0 atirador deverd sempre se estender até ao exiremo. Mult interferéncia da coca na tegiGo do busto pode fiustrar a vontade de fic: alinhado. As pesicSes da cabega, pesco¢o, rast, queixo, ombI0s, efc., sGotodk fatores implicados no esforco de ficar clinhado. Nem todos os bons atiradores ficam sempre alinhados, mas poder dominar esta dificuldade até certo grau, para adaptar-se ao seu estilo; podetiar ganhar aiguns pontos. Figura 85 -Posicdo certa em linha, O equipamento do seu arco ¢ reduzido: um Gnicoestabiizadr longo & Trene, a mara apenas avangando 8 frente da jane, 88 ATUAGAO PRECISA DA MAO DO ARCO E DA CORDA Um arco atira num plano definido pela corda e pelo rest. E dentro deste plano que a fecha joga. O aiqueiro procura com o gesto preciso nao frazer qualquer perturbacéo; paraiso é preciso examinar separadamente @ atuagde da mao do alco e da méo da corda. Améo do arco ndo deverd provocarrotagées durante 0 tiro. Ele deve ficar bem apoiada sobre toda a base do polegar, solto. Esta mao tem a envergadura diminuida para se obter esta neutralidade, Deve-se absoluta- mente preparar a m&o no momento em que pegamos o arco, antes de o ‘elevarmos, pols um contato ligelramente abaixo do ponto de empunhadura se destegulatia elevando 0 arco. £ preciso pegar a empunhadura com mo fiime e elevar 0 arco, dat uma pequena puxada na corda para que se tenha um apoio sensivel e fazer uma pequena rotagdo do braco em pronagGo, quer dizer, como se fosse virar a palma para baixo. Isto posiciona automaticamente nao somente a mao, mas também 0 cotovelo e o ombro, 160 cificeis de controlar separadamente, Em um gesto apenas todo © brago do arco esté pronto. Os problemas da mao da corda so mais complexos, earrastam uma participagao do corpo todo, onde o objetivo seré a passagem cémoda da flecha pelo clicker Comegamos pela posicao. © pleno perfil € desaconselhado. Ele atasta a mao da corda @ na pegada o estorco aumenta a instabilidade quando venta. E a imobilidade do tronco provocam muitas vezes deploré- Yels contatos Corda/peito. E mais légico © mais simples, sem nunca olhar para os pés, colocar-se face-a-face com oalvo, a 30 graus da linna de tro, uma postura natural. O armamente ajudaria naturaimente na rotagao do fronco e dos ombras que fosse necessaria. © armamento pée em agGo os misculos dorsais, que puxam para tas as homoplatas. A quantidade de miisculos solicitados depende da ancoragem. Os campedes aimam muito alto, trazem a mao da corda bem alto para o resto, ¢ finalmente ancoram baixando a mao sob o lado do queixo, baixando 0 cotovelo ao mesmo nivel. Eneste abaixamento final que reside em parte 0 segredo da boa colocagde "em linha’, parase fazer joda a cortina muscular das homoplatas entiarem em acao, Esta cortina é Um vasto avental entre as homoplatas e toda « coluna vertebral, até mais abaixo, A vantagem de se ancorar pata 0 alto © na vertical sobre 0 oho, 6 que Petmite puxar a mao da corda mais em linha, E preciso puxar em linha como Vimos, para populsionar a corda centro de seu pulso. UM METODO DE CONTROLE Figura 86 © conte dos impacts das fechas no avo, Agu com a ajuda de ‘uma luna, incispensdve! para cog 0 to Para cortigir seu método, come¢e por dlizias de pontos de controle, Uma vez que foram praticadosincosncientemente ac ponte de serem automaticos ou mecénicos, saem de uma lista de controle e delxam o seu suconsciente tomar conta, Ter alguns pequenos detalhes de gestos @ cumprir, nos quais precisa pensar durante uma competicdo apresenta aigumas vantagens. No existe ada pior que o espitito vazlo, ‘A Unica maneira de impedir que © espitto seja invadide de influéncias Perturbadoras durante 0 tomeio é substitu-los por pensamentos positives construtivos concementes & sua acéo. A lista dos pontos de conttole ajudaré: Gurante 0 treinamento fisico. Treine igualmente a seguir o modo de pensar; este deve seguir uma cotrente de pensamentos que devern chegar quase junto com, @ flecha, Cada argusiro deve desenvolver seu proptio método, porque ele conhece as mesmo, 90 TEMPO DE VOO DE UMA SERIE F.I.T.A. (Quatro arqueiros por alvo) Arqueiros Ae 8 Arqueiros Ce Tempo, tapas Tempo | Etapas Tempo era Teac em pogo aa08 | Repoue aase | Ome Preaagem Visas, Tre 21s 288 Vota ra inna de Expora one | Teac em Posie oz0e | ase Repose Base _| Aneoragem, vend, Tro aise | S08 area do pont a longae Distancias-9 46 Minton Tera om Posie a20e | Votaratnradetepoa | 070s | 5308 rcaragem Vda, Tho 26 | Descanso aise | Tae Vota na ina de Espara 0208 _| Terada en Posie eae | 8058 Deca Bibs Ancarager, Viena, Tro aise | 10208 TEMPO DE VOO DE UMA SERIE (Trés arqueiros por alvo) Arqueiro & Arqueiro 8 Arqueiro C emma Erapas Tempo | Elapas Tempo | Elapae Tempo Posse (0208 | Descanso 7358 | Descanso 5198 | O20s Tio 2156 2355 Vota 0208 | Posi Ons 2856. Deseanee 4206 | Tre 2158 5108 Vota 0.208 | Pesiae 00s | 5308 Descanso 4508 | Tro 2156 | 7455 Tarca dos Pontos ae Curtas Distancias -3 a4 Minutos Posigao Dads Vat wae] 805s Te 215s Descanso, 450s] 10208 Vota (0.208 | Posie oa08 10.40 Descanso 4508 | Tro 2158 12558 Vor D208 | Poste as | Tes88 Descanso, 258] Tre 216s] 15308 area dos Pontos a5 Curtas Distincias 6 a6 Minutos S62 15s as Cures Disténcias 1 ee SABER UTILIZAR O TEMPO DO TIRO Nas piimeiras vezes em que assistsse © participasse de uma competicGo de tro numa saic ou campo, vocé teria a supresa de ver que certos arqueitos ‘alta suas flechas muito ropidamente, @ outros, co contétio, precisam de todo fo tempo regulamentar, que € de dois minutos e trinta por rodada de trés flechos. ‘titar rpido ou gastar seu tempo? A bem dizer, este ndo & 0 cilema. A verdadeira questéo @ saber dividir 0s 2:30 minutos, em dois periodos de ado € de descanso, e tepetir de maneira idéntica a cada rodada de és flechos, Notamos que esta divisdo é diferente segundo o numero de arqueiros atirando no mesmo avo. AS tabelas da pagina antetior demonstram, TEMPO PARA UMA RODADA SERIE FITA, QUATRO ARQUEIROS POR ALVO Das seqtiéncias detaihadas na tabela acima, podemos constatar que os | titmos de fio © de repouxo estdo por si mesmo longe de serem simples, Sua tegulatidade pode ser ufizada astuciosamente atm Ge dominar curtas tensbes, que se acumulam crane © temelo. O tempo que é utilizado para calcular seu escore e recuperar Os flechas & dodo « tito de exemplo. Teoticamente € necessatio © mesmo tempo a todos Ss pattcipantes para fazer isto, Na prética parece que aiguns so mals répides Gus of culos, Dastonte absorvides nas més conversocoes que devetlam set reptmics pelo dtetor Ge ro. Geralmente os tempos marcados dos escores € de 5 a 6 minuios por 1odada de 6 flechos para curtas dstéxcias. Os dois e meio minutos passodos sobre « linha de fro & um tempo representative pod 0 tho cronometrado de ttés flechas. Este prazo é fundado pela experiéncia de varios fomnelos FIA. Os descartes dependeriam essenciaimente de dos fatores: as Condigses cimostéricas © os temperomentos lferentes dos participants. Pora (0s arquelto desejoso de atirar nas manitestagdes amigaveis, a tabela | fomece um bom guia que deveria ajudé-lo a erganizar uma roting | pessoal afm de reduzir tensdo, Entiefarto, quando almeja os competicdes intemacionais, néo devers Imitaree a este timo, mas precisatia estabelecer os foinos fundadas na tabela II No decorrer Go seu tleinamento @ bem provavel que achord esta toca de silo if, Pare a meiotia dos craueitos que tlequentam fomneies, 0 tempo de tio de ima flecha, @ parlr do momento em que o ctor tra esta da java, até © Tmomenfo ém Que tfa a segunda, @ de 30 a 40 segundos. Em condices ‘aimostéticas normais, sera de Um minuto e meio a dois para as 3 flechos. ‘sto deica entte 30 segundos e um minuto para casos de Imprevstos, antes que o tempo ofcial se esgole. Por exernpio, c necessidade de se equilbrar bem uma mudanea de vento quando nos dames conte ja em plena tragGo de que ‘290 Ndo voi bem e somos obiigados « "volar, retomar a tespitagGo, se acclrmar, meciter, © tecomacar 10d0 0 piocesso do tio, Tals necessidades s60 previstos | | = 2 [ek are 2 + Genito cos 2/30" prescitios pelo requlamento FITA e ttalam-se cle um tempo meximo, e nde norma de tro. CONSELHOS A SEGUIR 1-APROVEITAMENTO DO TEMPO DURANTE ODES. CANSO 'sto 6 importante, pois trata-se de encontrar a ocasido para se descontrair © diminuir a tensdo da competicao, que se acumulam mesmo que se deve assegura sual Marca. O arquelro deverd completor e verificar seus totais durante seus momentos lives ao invés de faz6-Io no uitimo instante. Quando atira, se Rouverem regulagens essenciais ou consertos a serem feltos no seu material, deverd organizar-se fazendo-o trangtilamente durante este tempo. 2 -O ARQUEIRO DEVERA VIGIAR A CADENCIA DE TIRO, AFIM DE DISPOR DE TEMPO PARA FAZER FACE A UMA SITUACAO IMPREVISTA Otro exige que o arqueito se dominee que domine seucrco, afm de poder Vatiar suas ages em funcao de seus arredores. O timo deverd ser fiexivel poisnao se tata de uma repeticGo mecénica © monétona, 3 - O ARQUEIRO DEVE VISUALIZAR SUA PERFORMANCE DE FORMA CRITICA Fle deverd observar conscientemente o tempo médio dlspendido para Gtitar uma flecha, Isto a titulo de barémetro apenas, Se a sua média esta bem bake de 25 segundos, € quase certo que esté temando atalhos em lugar do Gesenvolvimentos dos atos apropriados a0 tito. se ele usa notavelmente os 45. segundos, ele se permite apenas uma pequena matgem de eros, Se é forte: ‘assim, orovavelmente nao precisa destes conselhos, 4 - O ARQUEIRO DEVERA TER CONSCIENCIA DO DESENVOLVIEMNTO DOS SEUS ATOS E DA CADENCIA EM RELACAO AO CONTEXTO, NOTADAMENTE 0 TIPO DE COMPETICAO EM QUE SE ACHA Se 0 atitader 6 capa de adaptar-se naturaimente 4 competigéo, 6 evident que domino estasituacdo, €, por conseguints, teforeasua autocontianga ‘Gumentando suas chances de tealizacdo. Se ele persiste em ter necessidade de dois minutos e melo, nahorade um tomnelo de tio em campo, onde quase todos titam cipenaspara se civertir, se fosse cnotar, deixaria os outros asimesmocom 93 mal esicr, ficondo frusrado, Por outto lado, se apressar inutimente onde deter Tree margem mais que suficiente, desperccaria inutimente clgumas flechos venti consderavelmente suas chances ce ganhar um prémio, ou de voltor ppare casa com asotistacéo de ter arado bem. Votes oo ritmo de tenement fo aaui 0 arqueto deve desenvolver seu sentido de tempo ut © eolocar ern onto um timo fundamental pessoal, gragas ao qual poderia acapior se cMorentes crcunstancias no que concemne & competigao sétia de tro ao avo 2 Seite ITA, after 2X2, tal como 0 define a tabela acima, formeceria melhor bose de trabalho. TREINAMENTO EM ALTO NIVEL Desde que © atizador ambiciona recebe’ titulos, deve encarar um ein mento especifico, acima da técnica de base que alé entao assimilou, precisa Gneontor seu timo, seu método @ seu estilo. Para chegar a isto deve: CANALIZAR O PENSAMENTO | medica em que da seaiiéncia do tito se desenvolve, pensor em ume cosa vo cada vez @ fundamental, A disperséo dos pensamentos levorn @ SResrsae dos flechas. € preciso escolher: Cu pensa no pontatia, ou pense NS pontaria, Nunca os dois juntos. E prefetivel colocar e manter ponto de mira & center somenie isto, O dsparo se seguité naturamante, Podemos prtices re aoa emia somenie na pontatia durante as competicoes. E preciso acertor SB ea or uma agéo inconsciente durante esta concentragao @ isto até cus & Hare: jenna scido, O gosto deve ser natural, quase automatico. © bor Wo SKopende da exatidao e da regucridade des gestos. Para se chegar a/st@ eve Seo eee sobre um alvo de paha sem avo. © importante & agrupar as flechas Seis ponto. 0 liabalho num alvo ni permite c.concentrexGo rmarima core 08 gestos. TEMPO DA EXECUGAO DO TIRO CO aiqueito de competigéo deve cistingtir as quatro fases do tro: A ORGANIZAGAO _NorganieagGo 6 a piimeiia fase que condiciona e conjuntos armament encoragem e dinhanento, Todos os gestos dever ser precisos. ‘Aondlise leva de 3.0.4 segundos em média, Mentcimente vericaria que todos os gestos precodentes estao certos, Conserve esta aauisi¢60) “Aaceltagdo decorte daandlse. Vocé decide continuaraagaoecomess, «@ pontonar (vsedle) seu pensomento 6 postive, So ha divide, voos vole, AS GiBrengos de comportemento neste estégio do to marcam muitas e708 & Giterenga de um ctrecior de allo nivel que nde duvide, e um atirador mecio ave hesta. - Na execucdo voce se concentia sobre a pontaria e seu pensamento ontecipa a continuagéo do geste que chega ao disparo. OS REFLEXOS (5 reflexos podem ser expenténeos, dado a surpresa, Por exemple: o barulho de uma busina, os reagées do prdpiio aico @ um golpe de corda provocam num arquei'a iniciante um reflexo néo concicionado, nefasto ao tio. Emconsequiéncia, este deve exercitar-senocontrole destesrefiexose condiciona- los para melhor utli-los, © bom aprendizadi dos atitudes, posi¢Go do corpo, colocagéio das maos, dos omibtos e movimento do armamento pelo alto, & capital, pois uma vez registtado, cada um destes gestos tona os reflexos mais dificeis de modificar. Um dos mais importantes reflexos condicionados do tito ¢ aquele que comanda a soltura da corda. Esta néo deve deixar os dedos sequindo um ato Yoluntatio e independente, Ela deve escapar no final da sequéncia do tro, “quando os milscties dotsais atiraram 0 braco to para tids que os dedos néo podem mais reter estat Entretanto, a largada da coda responde a tiés tipos de teflexos cendicionades. O arqueito deve escolher. O mais comumente adotado & © de ofigem sonora. Quando ele ouve 0 barulho de seu controlador de enveigadura (clicker), ele abre os dedos,liberando a corda, Quando a ponta da flecha trespassa © clicker, 0 atirador esté efetivamente em sua méxime enveigadura, Esta seguranca 6 suficiente para disparar. Um outro Teflexo que leva ao disparo é de origem visual. A imagem da visada que ciemos perfeita dispara a soltura da corda. Este tefiexo raramente é certo. © reflexo de origem muscular é certamente melhor, mas € dificil de condicionar. Quando os muisculos dorsais chegam a um certo pento de contracdo, ele provocam a necessidade de abiir 0s dedos. A dificuldade reside no condicionamento deste reflexo inten de maneira a produzit-se no momento opottuno na plena envergadura e da pontaria perfeita, Experimente um treinamento sobre um alvo em fardo de palha nu. Voce chegaré Id, mas em competicéo precisaria de tempo para chegar a fazé- lo. Se vocé pode dominar este reflexo, voce fard progresso considerdvels. REFLEXAO SOBRE A COMPETIGAO A competicgo 6 getadora de condicées particulares que os atiradores devem obtigatoriamiente sobrepor. Neste ambiente o arquelto deve obter um méximo de concentiagdoe esquecer asagressoes que podetia talver ser objeto. Para poder chegar é muito importante respeitar a ordem de ciferentes agoes, nas duaspartes do tiro: crmamentofpontatia- contragGo muscular/disparo, Uma vez que o process seja entabulado, nao hé mais retoino possivel, a fecha espararé 95 yaaa Ocampedoé seguro de si, confiante eagressivo, sabe concentrar-se sobre ‘cospontosessenciais, seu Cnicoinimigo€ atorgado vento, imprevisivel,incontolével Nao se deve pensar nisto, © Unico pensamento ative deve ser sempre manter visor da mira sobre o centto amarelo do alvo, a cada fecha, até a tlfima do concutso. Figura 87 timo conselho: para cada flecha, pensar em executar um tro perfeito, sem se pleocupar com 0 resultado precedente. Quaiquerqueseja o numero de Todadas, diga a si mesmo que cada flecha atirada é « ‘nica. Ela merece entéo toda a sua decicacao. DEFICIENTES FiSICOS © tito a0 arco esportive & muitisimo praticado por deficientes fisicos, seja, amputades de memibtos supetiores ou inferiores. Estes poderGo foze ndoptagoesmecénicasno seu material paraapidtica, masndo épeimilido faze adaptagées do tipo robdtices. ‘As competigées, eventos ou olimpladas de deficientes fisicos sao realiza das com os mesmos tegulamentos da FITA, e também algum deficiente fisco ¢ peimitido patticipar em eventos de atletas normais, mas a pontuagao de cade Heficiente fisico vale pot dois, ou seja, se um arqueito deficiente atinge o alve niimero 1, este valerd 2 pontos, e assim por diante até o ntimero 8 do avo. O nuimeros 9 € 10 so do mesmo valor que para os atletas nomais. 96 DEFICIENTES VISUAIS Como os deficientes ffsicos, estes atletas com deficiéncia visual (cegos), s60 tamisém permitidos junto com atletas normals. Nao 6 permitido fazerer adapiagées mecénicas ou robéticas, pois estes attetas utiizam material de arcueitsme normal, c ndo ser que este atieta seja portador de aiguma amputa- ¢G0 de membros. O deficiente visual que pratica arco e flecha deve ter um materiol completo, ou seja: arco com mira, estabilzador, clicker, se for ocaso, V- bats, eic. No tomeio, quade de sua apresentagao, © juiz ou capitée do evento escolhera um arqueto expetiente para oentar no tito, 0 deficiente visual. O instrutor do deficiente tera que ficar atras deste uns 3m a 3,80m e 3 a 4 graus, sejq para a direita ou para a esquerda, e mirando pela mira do deficiente, dé os sinais de tiro, ou seja, a soltura da corda para que a flecha atinja © alvo. A pontucedo deste deticiente visual vale por és, Quer ckzer, sea flecha atinglu o numero trés, valerd 6 pontos, Isto do | até 0 8. O apontador deste deficiente sera ‘omesmo que aponta para os oulttos arquetios AS DISCIPLINAS CONTROLADAS PELA FEDERAGAO, INTERNACIONAL DE TIRO AO ARCO(FITA) Figura 88 - Campeonato Brasilia - Outdoor (F ITA.) 97 Figura 89 ‘Sema B, Vianna, Vice-camped Paulst (1.078 pontos) Figura 80 - Um tormelo mundial de arco e fecha - Outer (F.LT.A) ARCO (FITA) O TIRO FITA O tito a quatio distancias, ou tio FITA 6 a disciplina Olimpica, praticada no mundo inteiro, por membros de setenta Federagées Nacionais fliacas, Esta disciplina faz 0 objeto de Campeonatos Mundiais, a cada ano, Continentais c cada dois anos, assim compo Mundiais Oimpicos a cada quatro anos. Os recordes sao homolagados, para cada distancia e pelo total. DISPOSICAO DO TIRO DE CAMPO (Field) Para os maiores toineios, Jogos Olimpicos, Campeonatos Munciais © Continentais, 0 terreno de tio deve ser exoressamente em grama, de vastas dimensées e retangular, Os outtos tomeics se desenvolvem geraimente em estdcios. As bases podem rodear 0 campo, desde que fiquem bastante longe pata néo titar a atencGo do atirador, 0 terteno deve ser absolutamente piano, (08 divos sGo colocades de maneira que em nenhum memento do dia os atiradores tecebam a luz do sol diretamente nos olhos ou a 3/4 dos rosto. Os aves sobre cavaletes 580 colocador dois a dois num cortedot de cinco metros de largura, tracado com cal ou por fitas braneas plasticas. A linha de tiro 6 iguaimente demarcada, O terreno é munido de sinais incicando a colocagao de cada disténcia. Os cavaletes portadores de aves sao adiantados « cada distancia. apés 0 tio de cada série. Um local de estacionamento para atradctes é delimitado pot Um fecinto bastante largo, que os separa do publico. Nos grandes tomeios os arqueitos dispde de quarda-sois e cadeiras e um local grande o suficiente para que ele coloque seu material. Num tomeio olimpico, dois atiradores no maximo podem atirar alternadamente no mesmo aivo, és nos campecnatos mundiais & continentais, 4 no méximo dentro de todos os outtos concursos. REGULAMENTOS DO TIRO FITA O tomneto FITA consiste em uma sétie de tiros sobre 4 distincias: 90, 70, 50 © 30metros parahomens, ¢ 70, 60, 50 30metros paramulheres. O arqueito atira uma sétie de 3¢ flechas em rodadas de 3 a cada distancia, ou seja, 144 flechas ara as 4 disténcias. O escore méximo possivel 6 de 360 pontos por disténcia, 1440 pontos no total. Comegamos sempre pela maior distancia (90 m para homens e 70 para mulheres), € cotinuamos em ordem dectescente até ultima Gisténcia (30 metros}. Nas longas disténcias 90, 70 e 60 metros), afiramos duas todadas de trés flechas. Os atiradores voltam para « faixa de tito, recomegando até o final da sétie, Para as disténcias curtas (50 © 30 metros), vamos até os alvos marcar e retiiar as flechas cpés cada rodada de tiés flechas. Pora cada rodada de trés flechas 6 atirador aisp6e de 2,30 minutos. O tempo é ctonometrado pelo 99 ibItio © anunciado por sinais luminosos e sonoros pelo diretor de tio. Nas competioses importantes, temos vérics erbittos que controlam a regularidade ‘ostlios © amorea dos escores, ma competicGo de tro FITA pode se desenvolver emum dia. As iongas distancios sao atiracias pela manhé e as duas outtas curtas naparle datarde. Ou em dois clas, é razdo de uma disténclapara cada metade do dia. Noiiniclo de cada dia de tio, os concortentes ajustam seus atcos com 6 flechds de ensaio que ndo so contabilizacias, Os tomelos do Jogos Olmpicos e ‘Campeonato Mundi, sco disputacios sobre uma dupia série FITA, ou seja, 288 flechas|escoreméximo possivel, 2.880 pontos). O tomelose desenvolve entacem, ‘quatro dias, narazdo de uma distancia acacametade do dia, Emcampeonatos ‘continentais ou regionals, o tomeio se desenvolve sobre uma série FITA simples (144 flechas), otiiacias em dois dias. © aivo Fifa, chamado de ‘blasdo", 6 citcular € dividido em 10 zonas ‘eoncénticas. Conta-se do exterior. 1, oté ocento, 10. AszonassGo coloricas duas das, em cinco cores, assim repartidas: | @ 2, branco; 3 © 4, prefo; 4 6 6, azul 78, vermelho; 9 © 10, amarelo, chamado Ouro, MATERIAL PARA O TIRO FITA Afirn de conservar 0 tira ao arco d imagem de um esporte amador, dando @ cada atiracor as mesmas possiblidades, a Federacao Internacional regula- mentou severamente o equipamento do arquelro. Todos os aces-sétios que. pemitem faciltar a pontaria, que so empregados pelos atiradores profissionais @ por cacadotes so. prcibidos. proibidos, \Veja a definicdo do material, ecitada pela FITA: ‘Figura 91- Tb flecheeidbmtica no conto do avo is una bela rad de um acquire ao vel, um camnpeonlaFITA 100 Os arcos compostos s6o aceitosnos campeonatos, ou para ahomologa- Go de recordes. Veja a definigdo do material, editada pela FTA Um arco de qualquer tipo pode ser ullizado, sob a condigéo de que responda aos principios e idéias que fazemos de um arco. A corda pode ser feita de qualquer material, naoimportao numero de fios; n@o deverd ter nenhum aaitive (peep sight) insericio na corda ou qualquer outro snail. Orestreguidvel ou fixo e outros componentes desde que néosejam alétricos ‘ou eletténicos. Figura 92 ALVO FTA 122X122, Figura 89-Torneio Nacional de Arco e Flecha- Outdoor FITA (1978) 404 Uma mira ou uma marcagéo no arce ¢ autorizada, mas uma s6 de cada ‘vez, que néo deverd ter prisrna, lente, ou outtos sistemas de oproximacao, nem um nivel. Os estabilzadores, no méximo quatto, poderao ser montacis sobre o aco desde que ndo sivam de guia 4 corda, e que ndo apiesentem obstéculos para outros arqueiios. Flechas de todos os tinos podem ser utlizadas, menos aquelas com pontas que possam destiuil 0 blasGo ou alvo, Cada flecha deverd ser arcada com seu nome, suasiniciais, ousuatinsignia, Todas deverdo ser damesmacor, assim como © empenamento e decoracdes. Entre os acessérios, oatiracdor em competicGopoderd utlizarumaluvapara ‘amo do arco, uma dedelia (mesmo com separador de dedios) par amao da corda, 0 beijador (kisser), a bracadeita, a peltelra, a aljava, o descanso para o ‘alco @ os demarcadores para os pés séio autorizacos. Os bindculos, telescdpios (luneta) e outros instrumentos éticos podem ser utilados para a localzagao das flechas. Os éculos ordinatios ou de tito podem ser ullizedos desde que nao sejam equipados com lentes de aproximagéo, AS "ESTRELAS" F.I.T.A. EOS RECORDES Cada Federacao pode organizar a cada ano uns 15 tomneios de tito a 4 disténcias, homologatlas pela FITA. Estes tomeios se desenvolvemn segundo 0s regulamentos estioulados pela FITA, controlaidos pelos Grbitros teconhecidos por esta entidade. Eles permite a homologacd individual e de equipes © « atibuicdo das "ESTRELAS FITA". Estas extielas sGo as giaduacées atibuidas cos atiradores que conseguem pela primeira vez ullrapassar 0 escore de 1.000 pontos. Depois, 1.100, 1.200, 1.300e 1.400 pontos. Estas qualificagées s60 matetialzadas pot uma insignia, como se segue: RESULTADOS DE MAIS DE 1,000 PONTOS .... Simples Estrela FITA RESULTADOS DE MAIS DE 1.100 PONTCS.....Estola FTAcom onumero 1.100 sobre fundo preto RESULTADOS DE MAIS DE 1.200 PONTOS.... Esttela FITA como numero 1.200 sobre fundo azul RESULTADOS DE MAIS DE 1.300 PONTOS.....Estela FITACom o numero 1.300 sobre fundo vermetno RESULTADOS DE MAIS DE 1.400 PONTIOS..... Estiela FITAcom o numero 1.400 sobre fundo amarelo. Estes emblemas sdo procurados e fazem parte do estimullo dos atiradores. Se a estrela FITA 1.000 é 0 valor monetaio, a esrela 1.100 indica um arqueiro confimado e a estrela de 1,200, um arcueiro de alto nivel. Nao Europa ternos menos de 100 arqueiros com ela. A estrela de 1.200 aquela para os grandes campeses, no mundo hé apenas uns 60. Os arqueiros que os delém sdo aqueles que colhem geraimente as medaihas de campeonatos Continentals, Munaiais © Olimpicos. Os Campedes Mundi atuaimente s60: Masculino, 1.352 pontos pot VLADIMIR YESHEYEV (RUSSIA) @ Feminino, 1.370 pontos por LEE EUN-KYUNG (COREIA DO SUL. Os tecordes ™undiais ctuaimente so: para homens, 1.289 pontos por JOHN WILLIAMS (EUA), 402 1.341 pontos for DARREL PACE (EUA}, 1.300 pontos por TOMI POUKOLAINEN. (FINLANDIA), 1.289 pontos por RICK MC KINNEY (EUA), 1.280 pontos por TIM STRICKLAND (EVA), 1.261, pontos por FERRARI TALIA], 1.270 pontos por JORGE A. CCANALE (ORIENTE/ASIA}-1973/74, Para mulheres, 1.242 pontos por DORREN WILBER {EUA), 1.299 pontos por LUANN RYON (EUA\, 1.291 pontos por KETO LOANBERIDZE {RUSSIA), 1.268 pontos por HYANG-SOON SEO (COREIA DO SUL], 1.170 pontos por ERIKA WOELFLE (ALEMANHA), 1.166 pontos por NATALIA BUTUZOVA (RUSSIA), 1.325 ppontos por LUDMILA ARZHANIKOVA (RUSSIA}-RECORDE MUNDIAL, 1.290 pontos por LUANN RYON (EUA), 1.325 pontos por VLADEMIR YESHEYEV (RUSSIA)-RECORDE MUNDIAL, 1.279 pontos por RUTH ROWE (EVA). OS RECORDES BRASILEIROS E SUL AMERICANOS DESDE 1974: MASCULINO 1.285 pontos por MARCOS GRILL! (BRASIL) - 1978 1.283 pontos por RENATO DUTRA EMILIO (BRASIL) 1.256 pontos por VICTOR KRIEGER (BRASIL) 1.200 pontos por DOUGLAS G. BENEGAS (BRASIL) 1.185 pontos por JORGE AZEVEDO (BRASIL) 1.136 pontos por CARLOS A. SEGAL (BRASIL) 1.187 pontos por BRUNO GONCALVES DA SILVA (BRASIL) 1.189 pontos por HAMILTON GERONIMO {BRASIL} 1.179 pontos por PAULINO B. RICCI (BRASIL) 1.190 pontos por WLADEMIR BRAULIO JUNIOR (BRASIL) 1.233 pontos por AURIO LUIZ T. DE CAMPOS (BRASIL) 1.192 pontos por LUZ CARLOS NUNES (BRASIL) 1,116 pontos pot OTTO A. REHDER (BRASIL) ARCO RECURVO INSTINTIVO 1.071 pontos por UBIRATAN CASTANHAN (BRASIL) FEMININO 1.199 pontos jpor ARCIZ. MENSCH KEMPNER (BRASIL) 1.169 pontos por MARTHA DUTRA M. EMILIO (BRASIL 1.169 pontos pox CLAUDIA NUNES VASQUEZ (BRASIL) 1,161 pontos por ADA LL. NUNES (BRASIL) 1,079 ponios por SELMA B. VIANNA (BRASIL) 1.198 pontos por PATRICIA MINGZC (BRASIL) 1.200 pontos por SYLVIA DUAL (BRASIL) 1.202 pontos por DONNA W. DORFFP (BRASIL) 103 ARCO RECURVO INSTINTIVO. .660 pontos por INGRID M.FRIEDRICH (BRASIL) 508 pontos por MARIA DE FATIMA RIBEIRO (BRASIL) ARCO COMPOSTO RECORDES BRASILEIROS E SUL AMERICANOS MASCULINO 1.292 pontos por TASHIRO THAOKA (BRASIL) 1.288 pontos por IVAN LIEB (BRASIL) 1,282 pontos por RODOLFO RAIA (BRASIL) 1.244 pontos por LUIZ PANIZO (BRASIL) 1.172 pontos por NAPOLEAO RAPOSO (BRASIL) Figura 94 Entre as quase mil“ESTRELAS" Mundial, mos 08 ifento-juvenis come Luiz Felipe T. Campos, com ‘04 10 anos, com recerdes de 1.248 pontas (segundo no Ranking Mundial) ¢ Luz Femando T. Campos, [hwenl (Recotdes Su-Americanos e Americano), com 1246 pontos.Até 1998, era primey no Ranking, 104 FEMININO 1.293 pontos por KARINA STOLOFF (BRASIL) 1.199 pontos por PATRICIA PONS (BRASIL) 1.191 pontos por ELIZABETH ANDERSEN (BRASIL) 1.189 pontos por NANCY SIMANIVICK (BRASIL) (Obs.: Ninguém até hoje ultrapassou os 1.400 pontos. INFANTIL CCRISTHIAN C. MELIOS - (ARACATUBA-SP) - 400 pontos (088: Até 0 encerramento desta EdicGo, nenhuma Federagde e Clube se manifestou para confizmar a pontuacdo dos atletas. Figura 95 TORNEIO INDOOR (25 ¢ 18m) ‘Vea oposicionamento e val do evento ¢ ao lado o Recorasta| Marcio C, Deigado dei instnive 870 pontos, Indoor Tomes Independencia 1983 105 1h ‘Figura 96 - TORNEIO INDOOR. - Veja a pontuaggo dos arqueros. TIRO INDOOR (Salo) 0 tiro de salde se fez objeto de um regulamento internacional em 1969. Desde entao « FITA registra os recordes mundicis. Uma competicgio de saléo & fécil de manter dentro de qualquer gindsio, bem entencide que 0 espago seja suficiente entre os alvos, sobre a linha de fifo e por rds dos atiradores, das precaugdes de seguianca por trGs dos aivos @ nos lados deve ser observadios com toda a atencGo pelos organizadores da prova. As fontes de luz, seja natural ouatficial, em uma grande influéncia sobre a pontatiae devem serlevadosem, consideragao, O tiro de soldo 6 praticado sobre duas cistancias: 25 e 18 m Obrasdo paras tito de 25m é um FITA, com dezzonase cinco cores, mede 60.em de diémetto, o centio 6 cm e cada zona 3 cm de laigura. O brasdo para 18m, mede 40 cm, o cent 4 cm @ cada zona 2 em de larguia, Um tomnelo de saldo 6 disputade em duas série de 30 flechas cada, em rodadas de 3 flechas, Nas duas cistncias 0 escore maximo € de 300 pontos, ou seja, 600 pontos para: asétie dupla, O recorde mundial masculine a25metros é deticio por DARREL PACE (EU), com 89 pontos, a 18 m por FERRAR! (ITALIA), com 588 pontos. O feminino 6 detido por ERICA WOELFLE ALEMANHA), com 585 pontos a 25 metros © por NATALIA BUTUZOVA (RUSSIA), com 583 pontos a 18 metros. O conjunto do reguia- mento FITA 6 aplicado notadamente no matetial de tito. Faculta-se as 6 flechas de ensaiio antes do comeco do toinelo, a cronometiagem de 2,30 minutos por .da de trés flechas, anuncladas por sinais, sonoros ou luminosos. O centro do vo de 60 cm para tio a 25 m deverd achar-se a 120 cm acima do solo. Para ganhar espaco, 0 blasdo de 40 cm para 0 tito a 18 meros pode ser sobreposte sobre duos linha, O centro do blasae mais alto esta a 160 cm do solo, ¢ 0 mois baixo a 100. cm, O novo regulamnento da FITA desde 1989, ciz que nos 25 metro: © aivo 6 de 40 X 40 cm, @ nos 18 metios, é de 30 X 30 cm. Alguns paise: sulamericanos aindanao os implantaram, e isto desnorteia e confunde os alletas quando estGo perante um mundial 108 jo tc. . TIRO EM CAMPO (Field Archery) Figura UBIRATAN CASTANHA Destaque do tro em campo (Field ‘Segundo colocado na Torelo de Fils do Mate Grosso em janeiro de © tito em campe € uma discipina muito esportiva e opreciada pelos atiradores. Esta modilidade de tro consiste em efetuar a pé uM percursos de 3 5 Km, onde sdo colocads alvos de manelra a opresentar ao atirador certas dificuldaces, lembrando assim as condig6es do tiro de caca. Esta disciplina 6 reconhecida pela FITA, com seus reguiamentos desde 1960, nos campeonates mundiais. continentais e regionais. NGo ha homologa cao de recordes. Esta modalidade jd era bem desenvolvida antes da Il Guerra Mundial, quando contavamas varias centenas de milhares de membros flados @ National Field Archery Association (NFAA), sediada n 1cos Uniclos| Todos os anos estes arqueiros praticam esta forma de fro como um treinamento completo para a caca. Na Europa fol inttoduzido apés os anos 50.¢ dai para a Asia, Perfo de dois mil arqueites licenciados pela Federacdo Italiana praticam o tiro. em campo. Uns 30 camps estdo especialmente ao dispor desta pratica, REGULAMENTO Uma parte do tiro se desenvolve sobre um perculso simples de 14 alvos, ou sobre um percuiso completo com 28 alves. O aiqueire ata 14 rodadas de 4 107 flechos a cada distancia, ou seja, um total de 56 flechas para percurso simples, 112 flechas para © percurso completo, ‘tipo ge Percurso simples. {iksedetse coins). a'56 fechas, Figura 98 Circuito dotipe Simple (Disténcias Comuns) ‘4 postos- 86 fechas, ‘Agora que voce ji ¢arqueioe esta apto para usar eatrar com arco ¢fleca, com seu material siga toda esta sequéncia. Foto 004 Fato 005 Foto 006 : CCologue a corda ma Limina supe- Na Limina inferior, coloque A corda ni Lmina inferior rior(Lago maior del) ‘olago menor. sdevera estar correta 2 Pp Foto 009 Fixe 0 pé esquerdo ma i Fowo 007 Foto 008 corda do armadore segure ‘Agora cologue oarmador naex- Na Limina inferior Tamibém fie o aco. lwemidade Foto 010 Foto O11 Foto 012 Pure a empunhadura do arco ‘Fixe oajusteo V-Barembaixo do Rosquei eine o estat plcimae cologue a corda na exte- grip como indica a foto. zador na rosca do V-Bar ‘midade da Lmina Fowo 013, Foto O14 Coloquee ajuste amira no ico, Deixe setarco no tripe emt Coloque sua bragadeir pent $60 necessrio, escans, até coretamente, ® Foto 016 Foto 017 Foto 018 Coloque sua dedcira_Ponha no seuccinto aaljava com as Cologue a pulscira para que ‘coretamente fechas. aco nfo caia E 110 Fo1o 019 Foto 020 Fowo 021, [Examine e egulea sua Coloque a flecha na corda, sob 0 Segure firme o gripe a mira, examine 0 arco, rest, penas sobajanela ea 3a ‘echa na cond | para fora, (pena guia) Foto 022 Foto 023 Fowo 024 gio brago esquerdo e Retese a cords, ancore esa ale ime a mio 1a bochecha ccomece a retesar encosiar na boca, fixe 0 beiiador entre 05 labios. Foto 025 Foto 026 Foto 027 ‘Aponte parao alvo, firme 0 Solte acorda sem tirar mira do Luiz FT. de Campos Infano -ju- pulso, contenha arespiredo, alo, a flecka foi disparadae veja_venil Campedo Brasileiro e Sul- © feito do aco. ‘Americano m4 10: VOCABULARIO -CHOR: Anccroger/ArCoIL ARCHERY ARCHEREIATQUERVARQUERRSMO Tudo ve ‘compreende aco e ana e baa, [AREAUIEJHERALD - Avouto: Arque¥o mensagelo, Ccomunicadcr, Yanamiscr de mensogens do ju para os ‘ieas ou dese por autos acs. [ARMUARD- Bagodeta: protect do brago do aco. [AROWFLECHEFLEXNFLECHA » Com &sobrenome 6 eso, REHCERS ‘Sscbreromedecigemtiténica RechacemCHéoreme odo 9 pal uae de tia 90 a9. AMMBIDEXTER = AmDcexto: dio e carrcto ao meano tempo. ABDUCTION - Abaugde: movment para erge da na mia, BAND: Meddacacittrcinentoaccriseaempurinadue ‘9 cco na oa doe AREEOW Modo de to quero nc mi BONCASE Eto cumoléta para tonspotaro ao, 80W- co AORSTRING - Case do aco BONSTRINGER Arad do atc; fa Corda com dot ‘lias de Sate ras ectemidodes zoda pardFstex ca1e2 d0 aco. BUTTON E0100 amorecedo abex6t0 ulead par ne {e reguogem da laectgnde oa fecha: omesno evs Impacts nas psmetcs 3 cm da fecha ena sa sot, ‘CACOFONIA :Paqueo eo dezgrocavel eniao pox ‘un stumento iouvares otos. ‘CAM: Come: Rotsona: ovaedosuleados ns emerrida desde alguns cos compost, ‘COMPOSITE - Cempesie: Sorchiche de madeia com tras srtétcos ja, hte de caone o4 came) (COMPOUND BOM Aco cempaso (de ektanas) CCUCKER - Inacader de Emvegoduc: Paquend tte de meta, morfoda ra nels do vsoda do orca 6 Nee do Fes. que da uma Fxdcoedo precsa de quando se cing foun cemetgaduaascesapareatiecra provecardoun sam ude DDECOCHE -Dipo0 aa fecha, sida a fca, soar tcha, LWVERGATURE;DRAW LENGHT. Ervegnaura, Media do compimento da tet, ENCETATO - Nats: comogara execu, quote apo- recerontes das ours. que! ak que scutes aqueos SCORE Fortvagoo ENTESADO - Quem pc uno cota tomando um angle la, no casa de quem pratea oon. ENTESAR- Ress 20 eo. No cai, ndo code, sega: tna, 900 sort, FSCUDER. Uma eqipede asitertes decjudotespara monlr 0 sora det, ESCUDEIO - Ateneo un mast, apna do queso 18, aprend do aque, BEXCENIRIC WHEEL -oldora exércs [aco capodo, FEATHER - Pena nota ora techa, 112 FLEICHER- Apaieho ieado para iol os pon echo. TLERBOW SQUNRE - Esquodo utad pad Mme ‘bore do acoetombémparomedtachuadoncct nacooa, SSERSUCETE -Sojada: psa cdcada na cox mado aatingi csi cu certs co atiade quand ‘trge toa su env LASSTUDE- Lomo, estado de gre facia MARE - too: Nogeta cine utltoda para o corte Se ocas INATETE-Posno colocada na coxa 8 aa done INOCK: Reba daecra: cocca'oebeea da fect cao. HOCK FONT - Ane de metal cu ote mate fa 0190 pare matea a poagao exata donock. [NEOFIO-Pesoa queacolou uma doutnatecenten {9picadotambin & rave ASIRONBREAST GUARD Faia otegd0 pao ‘doarquero. FOMO - A pate mal solete da bochecha, PRONAGAO- Movmenio doartabiagopar0 eeecuD, reagan QUVER/CARUOIS Ao, ccd, pota tchas QUADRADO - Agus miscs do expe, em 2d ‘ome, REFEREE - Aono, REST - Pojgdo na janet do arco sabe « qual af repose dante oo, REDONDO = ona, musc\dos do anfabrag RETESAR-fonar tesa, mater esicado, martes bem ‘SANT HUBER Sori Humbe: Pacooio dos ace SUNG - Puss: anasto que prenda arcoambo ‘que ete nao cae ao ser sparedo. ROWSIGHT Wo do a. SINERGY «shetglr fs=cI4gdo Ge wHies pars UT uncon. TRVPALETEDedoia,pottordedecosconta aoe TALONADO -Realeas TALONAR. Patera: potonzad,podinnoque id congue. TARMELANE TIA NK (1335- 1405) Funded ‘ia mergolna nda, gonde guoTero e arqueto, gc ‘muios tones Hoj2. quem gorba mutas ones ‘mado de TAMELANE. TKO - Noda venenosa do Medtesdneo, mut ut a certecgao de ocos TRAC - Medo do aveto de acasarterte oo pio ToNts-Contogao permanente dos miscuos YVACUDADE - qucode. mpressbo de medo, mp cequee vere, VANE Fero oe. SADA Poot, WNNERIVANQUELR -Vercedt O QUE ACONTECEU NA ARQUEIRIA DE SAO PAULO DESDE 1929 ATE 1979 LOCAIS ONDE SE PRATICAVA ARCO E FLECHA - OS MAIO- RES CENTRO DE CONCENTRAGAO, PRINCIPALMENTE INFANTO- JUVENIS (Quase que Diariamente) E POR ADULTOS (Apés as 20:00 horas e Finais de Semana). CENTROS, CONCENTRAGOES E COMPETICOES Parque bapuere Cento Esportive do lblapuere Parque da Agua Branca = Cento Esporiive Francisco Matarazzo Area Esportiva Agua Rasa. - CEE do IbiapueK Centio Municipal de Esporte (Rua Pedio de Toledo} Praia do Boqueliéo - Santos * Nos locals abaixo os participantes eram ‘alunos de colégios ou insttulgces fllantépl ‘Colégio Humbolat = Colégio Jardim Sa Paulo ‘Colégio Nossa Senhora do Rosario = Colégio Giémio Santo Américo Giémio Cultural Esportve Assuneao ‘Colégio Nossa Senhora de Sion. CLUBES - 1950 a 1981 taquaquecetuba de Arquetismo (Clube SantaCectia De Arquetiemo |(Arqueti. Coletva - Bar) Clube vitéria de Arquetismo (Bar - Clube Coletivo) Clube de Arquetros de Sa0 Paulo (Bar-Clube Coletivo) Clube de Arquetios de S60 Paulo = Clube de arqueios de Ro Claro - Clube de Aiquettimo de Avaré- Clube de Aiquerismo de Sorocaba Clube de Arqueiismo de Sao Roque Sao Carlos Arco e Fecha CLUBES - + Clube Paulista de Arco @ Flecha - SP ACM - Depto, de Arco @ Fecha - $P Tetras Altas de Arco © Flecha - SP 8. Palmela - Depto, de Aicoe Flecha - SP Ford - Depto. de Aco e Flecha - SP Assoclacao de Aiquetismo de Braganga Paulista -$P - Fedetactio de Tro com Balesta -$P Clube de Arco ¢ Flecha - Taubaté - SP = Clube de Aiquetiismo de Araraquara = Circulo Miitar -Arco e Flecha- 1970.0 1994 (Permanente) - Campinas - SP Paimelas - Aico e Flecha - 1976 a 1982 - Santos - SP Piel Depto. de Arquetisme - 1970 1982 - Clube-Bar de Arco e Fiecha Sta, Cecila - Clube Bar Brookin de Aico e Flecha « Clube-Bar Santo Amaro de Aico e Flecha Clube Bar Represa de Arco e Flecha Snooker-Bar Arco e Flecha (Clube de Arco Flecha Large do Arouche Victoria Arco e Flecha 1981 a 1994 ~ Assis Clube de Arco @ Flecha - Asti - SP -Aragatuba Arco e Flecha - $P = Country Club de Campos de Jordéo - SP ~ Lausane Club Arquetismo- SP Helvetia Clube de Arquoitia - SP Clube Baitinico - SP - Golfe Club de $0 Paulo - SP ~Andradina Atco e Flecha - SP Amparo Aico @ Flecha - SP 113 , 10 Citeulo M.D. Prudente - SP Eletopaulo Arco © Flecha - Jundtai - $P (Outinhos Aico e Flecha - SP Paiol Aco @ Flecha - Campos de Jordao - SP Pindamonhangaba de Arco @ Flecha - SP Pedheita Arco e Fecha - SP Jundial Arco @ Flecha - SP ‘Arco e Flecha ttapeve - SP Wail Arquetta - SP (Arquettia Coletiva Bax) - SP “Pecleaba Arco € Flecha - SP - Bomberdo Arquetia - (Arquetia Coietiva = Baa} - SP Uniao Sé0 Jodo de Araras -Arcoe Fecha Ed Escolade ArcoeFlecha (DE F)-Ginasiodo loropuera - SP Clube de Aico @ Flecha do Parana - PR “Clube de Arcoe Flechade Campo Grande Ms Clube de Arquetismo de Dourados - MS -#ico @ Flecha Rondonépols -MI Sr. Orlando Graga Lette) 114 Aico e Fecha de Cuiabé - MT ~ Associagao AVF - Brasila - DF “Arco e Flecha - Montes Claros - MS “Arco @ Flecha - Coronel Fabriciano - MG = Arquetiismo Vitra = ES “Clube de Arco e Flecha Belo Hotizonte - Mc = Clube de Arqueirismo Belém - PA “PATIRE' Associagéo de Todo Recife -Deptc de Aiquetrsmo * PE -Associacéo de Arqueiismo do Ro Grand do Sul - RS -AssociagGo de Aquetismo Vitéria da Cor ‘quiste- BA = Vasco Arco e Flecha - RJ “= Municipal de Aico e Flecha - RJ Flamengo Arco e Flecha - RJ = Aiqueitismo Particular (NA) - RJ = Associagao de Arquetcs Teresina - Pt = Associagao de Arque'ios - Oficina Velha Barra do Fal - Rd Associagao de Argues - S40 José de ‘Compos - $? ~Associagao de Aiquetos Platé = BA = Veterans Club Archery Chaties Miller - SP BALESTRA OU BESTA TIRO COM BESTA LL ANA (949 PONTOS) Bia RECORDISTA SULAME + - Para se dominar este esporte com perfeigao, é preciso que se gaste muitas horas em treinos persistentes. 720 mm (max) Sigh extension 30 mm (ax) (i araan aL) aa eae OS os 7 eomm (mace Front Santgove SS Measuring point Artigo A.A 15 © BALESTRA Balestia cu besta tém o mesmo significado. Nas competicées intemacio- nais com balestia sGo usados os mesmos regulamentos da FITA @ existe as mesmas modalidades: Masculine, Ferninino, Juvenil, Deficientes Fisicos @ Defic!- entes Visuais. * Veja matéria na Seco |, o reguiamento para deficientes fsicos e visucis. BALESTRA Abolestra ou besta 6 onome dado auma ama que tem acoronha de um fife @ uma arco "deitado" na sua ponta, Mais comumente conhecida como "Aga de Guilherme Tel", Suainvencdo é crecitada aos chineses e tetia ocorido entre 12.000 e 4.000 A. Os piimeitos relates a respeito das bestas catam de 6.000 A.C.., e s0 do estrategia militar chinés Sun-Tau. ‘Abesta, além de arma de guetta, fol aperteigoada parc civersos tins de Utlidades, até mesmo para os bombeiros em salvamentos de pessoas e animais. Existern milhares de modelos o tipos no mundo inteiro, © modelo de competicgo 6 feito de acordo com o atieta, O REGULAMENTO PARA TORNEIOS E OLIMPIADAS Attigo 226, Especificagées dos Bestas de Tio ao Alvo (Field) 226.1 -Tipos de Bestas: Qualquerbestaé permitida, ciesde que cicance asseguintesespecticacées: 4G] todas as bestas devem ser amadas com a mao, sem 0 uso de dispositives mecénicos, excetone caso de competidores genuinamente incapa- citados fisica ou visualmente. 'b) bestas-pistolas ndo sd petmitidas. 226.2 -O Encaixe do Aico [Suporte do Aico} Pode ser feito de qualquer materia seguro, Pode também ser feitos tanto ‘com uma, como com duas pecas [Take-Down} ‘desmontave". No caso de ligas especiais (Prods Alloy), tois aminas devern ser devidamente revestidas ora provenir a fragmentagéo no caso de faiha do material 226.3 - As placas de caractetisicas deve ser clara e petmanentemente morcades para mostrar 0 peso e © compiimento da puxade (ou seja, omeximo peso designado). A ‘placa é obrigatétia no corpo da belestra, 226.4 - A Corda do Arco: Deve ser feita de matetiais néo metalices, 226.4.2 - Disposttives para gular a corda ac longo da coinha-canaleta, ou seja, qualquer forma de trend (sled), sé0 proibidos 1226.4.2 - Os pontos de rabeiras de flechas (nock point) do tipo de arqueitia sao parmitidos desde que née ultiapassem os Regulamentos Internacionais. 116

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